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O papel da Rússia nesse cenário e a de mandante de tudo. É aquele velho ditado, manda quem pode....

Só haverá retaliação por parte dos EUA com a mudança de presidente, até lá a Rússia vai nadar a braçada.

Espero que o Putin não se torne o próximo Hitler, até pq ele tem bem mais recursos e mais inteligência também.

Vamos esperar os acontecimentos...

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No artigo do Reinaldo, um comentário genial:

1) esse referendo na Criméia só tem um nome possível: farsa. Se v. quiser, também pode dizer embuste, lorota, piada, fraude. Também pode dizer: violação da soberania ucraniana. A Rússia primeiro entope a península com gente recrutada em outras regiões (mais ou menos como faz o MST aqui no Brasil) e essa gente logo se torna “eleitores da criméia”. Depois, despacha para a mesma península uma renca de soldados armados até os dentes, carros de combate, tanques, etc., e toma posição justamente na fronteira com a Ucrânia e nas poucas bases militares que aquele país mantém na SUA região autônoma. Aí, para completar o circo, um “parlamento regional” totalmente cooptado por Moscou declara solenemente que deseja se “unir” à Federação Russa, no que é refendado pelo “povo local”, numa votação que daria inveja a Saddan Hussein. Ora, só otário cai nessa balela! Se o povo da Criméia era assim tão apaixonado pela Santa Mãe Rússia, por que então não buscou antes a mudança de status político? Por que os seus representantes legais não buscaram uma solução jurídica diretamente com Kiev? A Criméia foi na verdade DOMINADA E INCORPORADA pelo regime de Putin, como retaliação pela ação dos patriotas ucranianos que defenestraram um seu boneco de ventríloquo (Viktor Yanukovich). Mas não só retaliação, também estratégia. Putin percebe que o sistema de segurança internacional, fundado na ONU e na OTAN, está completamente falido. Percebe que na Casa Branca está sentado um imbecil, farsante, desqualificado, despreparado e que não sabe operar em situação de crise. Percebe que a União Européia é uma união de papel, comandada ou por líderes fracos (casos de França, Espanha, Portugal e Itália) ou por líderes que só miram os interesses nacionais, embora mantenham o discurso referente a União (casos de Alemanha, Áutria e Holanda). Percebe, ainda, que não haverá retaliação econômica, pois os europeus temem as contra-retaliações Russas, especialmente no que diz com o fornecimento de gás, e não irão se sacrificar por “povos de quem nunca ninguém ouviu falar”, para relembrar Chamberlain em 1938. Ou seja, Putin, secundado por seus teóricos e estragistas (leiam, por favor, o debate Olavo de Carvalho X Alexandre Duguin), acredita realmente que a balança de poder mundial está mudando e que possui força suficiente para agir de modo imperialista no Leste Europeu;

2) Putin deseja toda a Ucrânia, para ter em mãos um celeiro de recursos naturais, como, aliás, a Ucrânia sempre foi encarada pelos anteriores impérios czarista e soviético. E não vai parar. Está abocanhando agora a Criméia, obtendo um acesso livre ao Mar Negro, ante o olhar impotente da aliança euro-atlântica, e logo terá condições de cercar o leste da Ucrânia por terra e por mar. Bulgária, Romênia e Polônia estão em desespero e já começam a mobilizar suas forças militares. Essa estória de “maioria de cidadãos russos na Criméia” é conversa fiada. Em 1938, também Hitler afirmava que sua ação sobre os Sudetos visava atender à maioria de origem germânica. Balela! Deu no que deu, sob o igualmente olhar cúmplice do Ocidente;

3) abaixo, segue um artigo do analista americano Jeffrey Nyquist publicado no site Midia Sem Máscara, que me parece tocar o centro da questão. Se nos próximos meses viermos a assistir um aumento da agressividade chinesa no Pacífico, saberemos com certeza que a coisa ficará feia…

Enfim, ao contrário de v. não penso que Putin tenha perdido coisa alguma. Até o momento ele só ganhou. A fraqueza ocidental de 2014 muito se parece com a fraqueza de 1938. Peço a Deus para que não permita que essa inundação de burrice e de covardia que ora assistimos não termine no horror que se assistiu em 1945. E dessa vez, vale lembrar, não temos Sir Winston…

Um sic para o trecho: "Essa estória de “maioria de cidadãos russos na Criméia” é conversa fiada. Em 1938, também Hitler afirmava que sua ação sobre os Sudetos visava atender à maioria de origem germânica. Balela! Deu no que deu, sob o igualmente olhar cúmplice do Ocidente;"

Não tô conspirando nem nada. Só estou dando o contraditório, que ajuda a pensar melhor na complexa questão um tanto embromada.

Caralho, esse texto me assustou, faz muito sentido. :o

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