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Dando uma olhada nas notícias vi que certas marcas andam alterando o Azeite de Oliva Extra Virgem, e sei que muita gente aqui do fórum usa pra ajudar na bater as macros na dieta e por seus benefícios como antioxidante e aumento colesterol bom e diminuição do colesterol ruim.

Fiz uma intercambio ao Uruguay onde fiquei por 1 mês, aqui curso ADM mas estava fazendo uma cadeira vinculada a turismo, e la conheci uma moça que trabalhava na empresa Agroland-Colinas de Garzón, conversa vem conversa vai, acabei sendo convidado pra conhecer a fabrica.

La conheci o que é realmente é o azeite extra virgem, e porque certas marcas de azeite são caras.

Primeiramente são necessários cerca de 10 a 13 kilos do fruto para fazer 100ml do azeite de oliva extra virgem, por isso é bom ficar atento ao preços.A embalagem correta para o azeite deve ser em vidro, outros materiais como plástico que é por não ser muito térmico, e o metal que pode oxidar prejudicando a qualidade do azeite.

O azeite deixa de ser extra virgem quando:

* ser adicionado qualquer outro tipo de substancia alem de azeitonas;

* em seu armazenamento fabril entrar em contato com o ar ou exposto ao Sol( muito parecido com vinhos).

Mito:Azeite só a que é mais clarinho é bom! Nãoooo, o azeite pode ser escuro, alguns são escuros apenas porque foram a mistura de duas azeitonas diferentes ou porcausa a maturação da azeitona(Azeitona preta é a mesma que a verde só que com a maturação mais avançada).

O azeite extra virgem deve ter 3 características:

-ser frutado

- ser amargo

- de levemente picante a realmente picante.

Agora um método pra saber se o seu azeite é extra virgem:

1- coloque cerca de 2 colheres ou mais em um copo pequeno, tape o bocal deixando apenas um pequeno espaço para sentir o seu aroma frutado , cheiro pode variar um poco de pessoa pra pessoa mas geralmente é da azeitona ou até ficando parecido com uva meio azeda.

2- Sugiro secar um poco a boca, pra saliva não se misturar, coloque o azeite na boca e o mecha dentro da boca vc vai sentir o amargo. Ainda não engula.

3- Com o azeite ainda na boca tente puxar o ar com a boca(não vai enche a boca de azeite pra se babar todo), após isso engula, vc vai sentir descer pela garganta picante.

Lembrando que se o azeite de oliva não for extra virgem, não trará os mesmo benefícios, dependendo até mesmo prejudicando pois não terá o fator "gordura boa".

E isso é tudo pessoal( desculpem qualquer erro gramatical :worried: ).

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Teste de azeite de oliva: pior resultado entre os quatro já realizados pela Proteste

qui, 07/11/2013 - 10:09

PROTESTE Associação de Consumidores

A Proteste Associação de Consumidores testou 19 marcas de azeite extravirgem e constatou que quatro têm indícios de fraude contra o consumidor. Na análise sensorial, apenas oito delas apresentam qualidade de extravirgem. Sete são virgens. Uma das marcas avaliadas, Borges, cujo azeite era virgem, em lugar de extra virgem, como indicado na rotulagem, tentou obter censura prévia na justiça antes mesmo da divulgação dos resultados. O juiz Gustavo Coube de Carvalho, da Nona Vara do Fórum Central de São Paulo contudo, negou a liminar.

O juiz disse na sentença que não há previsão de censura prévia no ordenamento jurídico brasileiro, cabendo ao ofendido "o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem", nos termos do art. 5º, incisos IV e V, da Constituição Federal.

De quatro testes que a Proteste já realizou com esse produto, este foi o que teve pior resultado, com o maior número de fraudes contra o consumidor. Foram detectados indícios de fraude nas marcas de azeite de oliva extravirgem: Figueira da Foz, Tradição, Quinta d’Aldeia e Vila Real. Os quatro produtos foram desclassificados do teste, pois não poder sequer ser considerados azeites. As propriedades antioxidantes do azeite de oliva são os grandes atrativos desse produto, devido ao seu efeito benéfico à saúde. Mas para que o azeite mantenha suas características, é importante que ele não seja misturado a outras substâncias. Assim, as fraudes, além de serem um abuso contra o consumidor, podem reduzir ou até eliminar as qualidades benéficas para a saúde.

Os quatro, na verdade, são uma mistura de óleos refinados, com adição de outros óleos e gorduras. Em diversos parâmetros de análise, essas marcas apresentaram valores que não estão de acordo com a legislação vigente. Os testes realizados indicaram que os produtos não só apresentam falta de qualidade, como também apontaram a adição de óleos de sementes de oleaginosas, o que caracteriza a fraude.

Outros sete não chegam a cometer fraude como esses, mas também não podem ser vendidos como extravirgens. O consumidor paga mais caro acreditando estar comprando o melhor tipo de azeite e leva para casa um produto de qualidade inferior.

Não é a primeira vez que a Proteste detectou fraude nesse tipo de alimento e, novamente, vai notificar o Ministério Público, a Anvisa e o Ministério da Agricultura, exigindo fiscalização mais eficiente. Nos três testes anteriores, foram detectados problemas. Em 2002, foram avaliados os virgens tradicionais e foi encontrado fraude. Em 2007, a situação se repetiu com os extravirgens. Em 2009, uma marca se dizia ser extravirgem e não era. Isso demonstra que os fabricantes ainda não recebem a fiscalização necessária.

É considerado fraude quando o produto é comercializado fora das especificações estabelecidas por lei. Para as análises, foram considerados diversos parâmetros físico-químicos para detectar possíveis fraudes: espectrofotometria (presença de óleos refinados); quantidade de ceras, estigmastadieno, eritrodiol e uvaol (adição de óleos obtidos por extração com solventes); composição em ácidos graxos e esteróis (adição e identificação de outros óleos e gorduras); isômeros transoleicos, translinoleicos, translinolênicos e ECN42 (adição de outras gorduras vegetais).

Na análise sensorial, defeitos ficam óbvios

Para a análise sensorial, convidamos especialistas para avaliar a qualidade das amostras quanto ao aroma, à textura e ao sabor de acordo com parâmetros técnicos. Segundo a legislação, em azeites extravirgens não podem ser encontrados defeitos na análise sensorial. Nessa avaliação, apenas oito marcas tinham qualidade de azeite extravirgem de acordo com os especialistas. Entre as outras, sete tinham defeitos que, pela legislação, os caracterizavam como azeites virgens. São elas: Borges, Carbonell, Beirão, Gallo, La Espanhola, Pramesa e Serrata. As quatro marcas com problemas de fraude foram consideradas, pela análise sensorial, como azeites lampantes.

Para os especialistas, o produto mais apreciado foi o Olivas do Sul. Outros bem avaliados foram os azeites Cocinero e Carrefour.

Todas as marcas testadas foram: Olivas do Sul; Carrefour; Cardeal; Cocinero; Andorinha; La Violetera; Vila Flor; La Espanhola; Carbonell; Serrata; Beirão; Qualitá; Gallo; Pramesa; Borges; Tradição; Quinta da Aldeia; Figueira da Foz e Vila Real.

Entre as marcas testadas podem ser considerados extravirgem: (Olivas do Sul; Carrefour; Cardeal; Cocinero; Andorinha; La Violetera; Vila Flor; Qualitá); são virgens: (La Espanhola; Carbonell; Serrata; Beirão; Gallo; Pramesa; Borges); e são mistura de óleos refinados: (Tradição; Quinta da Aldeia; Figueira da Foz e Vila Real).

A Proteste também verificou que nem sempre vale a pena optar pelo mais caro. Preço e renome nem sempre são sinônimos de maior qualidade. O melhor do teste foi, de fato, o que custa mais caro entre os testados. Porém, a avaliação mostra que há outros produtos de boa qualidade que custam bem menos.

Data de validade difícil de ler

A maioria das marcas traz na rotulagem a data de fabricação, com exceção da Cocinero e La Violetera. Essa informação não é exigida por lei, mas a Proteste considera importante para que se possa optar pelo produto mais fresco. No caso da Cocinero, há o agravante de a data de validade não ser muito fácil de ler, assim como na do Borges.

Além disso, nenhum azeite testado informa o prazo de validade depois de aberto. E o Serrata é o único que não traz um telefone ou outra forma de contato com o serviço de atendimento ao consumidor (SAC) do fabricante.

Na avaliação do estado de conservação dos produtos, nenhum deles teve um mau desempenho, mas Figueira da Foz, Tradição, Quinta d’Aldeia e Vila Real tiveram resultado apenas “aceitável” nessa avaliação. E os mesmos, com exceção do Tradição, apresentaram problemas também nas medições que se referem à qualidade.

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