tópico do desafio

[Pantomen 172]

 dia 2, gente eu já pratiquei algumas vezes o nofap e foram as melhores fases da minha vida, mas eu sentia que com o tempo minha vitalidade do nofap ficava ainda pior do que na época do fafap, lá pelo dia 100, 100 e pouco, eu não tenho namorada nem nada, será que ficar tanto tempo sem ejacular prejudica o ser humano? 

 Outra coisa, eu quando fico sem ejacular eu fico muito mais forte, criativo, etc, e não sei se é egoísmo da minha parte, mas por exemplo eu deixo de ter relação sexual voluntariamente justamente  por causa disso, mas uma pergunta que eu mesmo faço, isso não é racional demais?! Tipo até onde a racionalidade vai me levar? Eu mesmo tenho buscado me envolver o mínimo possível com mulheres, pelo menos agora, pois namorar agora vai totalmente contra meus objetivos pessoais, mas será que é o correto sucumbir a minha parte animalesca, ou até mesmo meus instintos para fazer algo racional? Eu sei que o certo é achar o equilíbrio, mas até hoje eu nunca conheci uma mulher/namorada que não quisesse ter relação sexual durante 20 dias que seja, quem dirá 100, e eu não tenho tempo nem o dinheiro suficiente (que eu considero claro) para casar ou namorar

 será que alguém pode me responder ou dissertar sobre?

 

[Jackson Dexter 1323]

Tive uma recaída semana passada.

Encontro-me agora no dia 04.

 

Aos poucos estou mudando a mentalidade de não levar o nofap como desafio, mas sim estilo/filosofia de vida.

Isso certamente ajuda.

[Visitante]

dia seis

[Grave 83]

154

[Charles Xavier 3]

Tenho um problema sério com no fap. Quando estou há alguns dias e vou transar, gozo bem mais rápido do que eu queria. Alguém já teve esse tipo de problema?

[Visitante]

Terminei de ler Autopiedade Neurótica e Terapia Antiqueixa de Gerard Van Aardweg. Como prometi, vou comentar um pouco do livro. Link da minha pasta do drive lá no final.

 

 

Então, por que achei esse livro tão genial? Acho que o PHD holandês é o psicólogo que mais perto passou de achar o fundamento das neuroses. O livro foi escrito, ao que parece, numa época em que o comportamentalismo estava em alta e a psicanálise começa a mostrar suas fraquezas. A primeira parte do livro é teórica e Aardweg começa por afastar a hipótese que a neurose pode ser reduzida à parte animal. Ele cita inúmeras pesquisas e mostra que não há nenhuma correlação provada entre neurose e fenômeno físico. A melhor hipótese, então, é a de que a neurose é "um distúrbio da consciência". Afasta o freudismo mostrando que não podemos demonstrar a influência sexual de tudo, trata-se de um dogma indemonstrável.

 

Contudo, o que seria mais especificamente esse "distúrbio de consciência"? É ai que entra a autopiedade neurótica. O ser humano é capaz de sentir compaixão pelo outro, por isso tem a piedade. Mas também possui a capacidade de ter piedade de si mesmo. A princípio, parece estranho, mas existem algumas ocasiões em que é justo. Uma criança, por exemplo, ela sente algo, passa a ter piedade de si mesma,então começa a chorar. Com isso, consegue a atenção dos pais. Tendo autopiedade, pedimos mais facilmente ajuda aos outros. 

 

Porém, a autopiedade pode ser neurótica. A pessoa começa a reclamar obstinadamente, mesmo que não leve a nada. É uma compulsão de se queixar que escraviza a pessoa.

 

E quais são os mecanismos psicológicos por trás desse transtorno? Em primeiro lugar, o complexo de inferioridade. Subjetivamente, mesmo que objetivamente seja muito superior ao que imagina, a pessoa se sente inferior no seu meio. Inferior ao irmão, aos colegas da mesma idade, aos colegas de classe, etc. Em segundo lugar, o masoquismo psíquico. A autopiedade ordenada induz a pessoa a ganhar um bem, mas a autopiedade neurótica é o sofrimento pelo sofrimento. O sujeito provoca dor psicológica em si mesmo apenas para acariciar o seu ego. Em terceiro lugar, o infantilismo. Quem tem compulsão de se queixar, possui uma segunda personalidade dentro de si, a de uma criança birrenta. O desenvolvimento emocional dessa pessoa parou na infância.

 

A segunda parte consiste em mostrar algumas espécies de autopiedade neurótica. Temos as fobias, TOC e vários transtornos sexuais. Entre um deles, a polêmica homossexualidade. Como eu disse, conheci esse autor graças ao seu trabalho de combate à homossexualidade. Alias, na verdade, esse psicólogo possui uma terapia de reparação da homossexualidade. Segundo ele, aproximadamente 30% dos seus pacientes foram curados totalmente da gayzice. Isso significa que se casaram, tiveram filhos e não tinham mais nenhuma atração por pessoas do mesmo sexo. Também há os casos de boa melhora moderada, em que a pessoa é capaz se relacionar com pessoas do mesmo sexo, mas que ainda tem alguma atração pelo sexo alheio. O homossexual é uma criança queixosa. Podem reparar que todos são assim.

 

Entretanto, não é privilégio dos gays. O autor cita vários transtornos que também são de pessoas heterossexuais como fetichismo, sadomasoquismo e... masturbação!

Ele não comenta muito detalhadamente esse caso, mas não é difícil inferir as consequências com a teoria geral e tendo passado pelo problema.

 

Reflitam sobre o primeiro mecanismo. Com certeza o fap aumente em períodos em que você se sente fraco. Trata-se sem dúvida de alguma variante do complexo de inferioridade. Aardweg destaca muito a formação paterna e a reação com os colegas nesse caso. Se você tiver uma mãe superprotetora, pode se sentir inseguro no mundo masculino. O complexo de inferioridade gera um desejo de compensação. E você vai compensar onde? Na punheta.

 

O segundo mecanismo é o de masoquismo psíquico. De certa maneira, é uma das marcas mais próprias da autopiedade. A pessoa quer encontrar meios para justificar suas queixas. Então é preciso levar em conta esta pequena sutileza psicológica: o punheteiro sabe que vai se sentir fraco após a punheta e isso o agradará, porque quer encontrar razões para se queixar e continuar passando a mão no ego. Não se trata só do prazer da punheta, há um prazer psicológico fundado nesse transtorno.

 

 

Por fim, o punheteiro tem o desenvolvimento emocional de criança. É curioso que fetiches como sexo anal, segundos alguns psicólogos, está ligado a um desenvolvimento estagnado na infância. A criança teria certa fixação em fazer cocô, o que é um instinto natural para desenvolver os hábitos saudáveis quanto a isso, contudo, na adolescência o sujeito em vez de se desenvolver naturalmente e passar a sexualizar órgãos sexuais, sexualiza antes o aparelho excretor. Fetiches também podem indicar essa estagnação infantil. No meu caso, por exemplo, eu era fascinado por professoras e por mães de amigos. Eram minhas referências femininas. Como eu era incapaz de contato com as meninas de minha idade, sexualizei essas mulheres com as quais tinha bons laços emocionais.

 

Chega por hora, aos poucos vou desenvolvendo aqui no tópico.

 

 

 

 

 

https://drive.google.com/drive/folders/1r5zX8JjB2zTreOIa52H55kTa23KCD7v1

[Visitante]

dia 09

[Jackson Dexter 1323]

Dia 08 hoje.

Estou muito feliz.

Embora hoje tenha sido um dia ruim no meu novo projeto, estou satisfeito com o todo. Desde o dia 14, que foi quando iniciei essa nova empreitada (e o nofap também, diga-se de pssagem), domingo passado, tenho aprendido muita coisa, ao passo que tive muito mais êxito do que erros. 

 

É uma satisfação enorme planejar algo e colocar em prática. Não serei hipócrita ao ponto de dizer que "o importante é competir", pois quem é que não se alegra com resultados positivos? Mas também não podemos afastar a outra ponta da corda: o simples fato de colocar em prática, o famoso meter a cara, já é recompensador, ainda mais numa sociedade em que fazem de tudo para te colocar para baixo. Se você permitir, jamais sairá do fundo do poço, pois NINGUÉM quer te ver bem!

 

No mais, essa semana agora passarei por uma das piores fases, que é algo dentre os dias 11 e 12, momento em que ocorre um outro pico de testosterona.

 

Quero fazer algumas considerações sobre a excelente postagem do Shapudo. 

Assim o farei no próximo comentário.

[Jackson Dexter 1323]

Nesse primeiro momento, deixo minhas congratulações ao Shapudo pela excelente postagem, demonstrando um verdadeiro conhecimento profundo no que diz respeito a temática abordada aqui nesse tópico. Aliás, provavelmente o tópico com maior número de postagens de todo o fórum deve ser esse. 

 

O ciclo PMO é imensamente prejudicial ao homem, muito mais do que todos nós achamos.

Não se trata APENAS de pornografia e/ou punheta.

Essa simplificação errônea, barata e ignorante, geralmente é feita pelos engraçadões de plantão, que vira e mexe aparecem por aqui fazendo balbúrdias. 

 

É esse tipo de conhecimento que nós, que adotamos esse tipo de filosofia em nossa vida, precisamos ter. 

 

Para não me estender, quero expor aqui uma reflexão que já li e ouvi em vários artigos, vídeos e podcasts, me levando a crer que há embasamento sim na tese: a pornografia faz com que o sujeito tenha inclinações homossexuais. 

Se eu achar esses artigos e podcasts novamente, prometo trazê-los para cá.

 

E tudo isso foi de encontro com o comentário do Shapudo sobre o livro, sobre essa coisa de masturbação, homossexualismo e afins.

[Visitante]

dia 10

 

ansiedade, falta de energia, foco e disposição, preguiça, procrastinação e problemas de ereção são apenas a ponta do iceberg, podendo o pmo levar também ao divórcio, ao fim de relacionamentos e vida social, bem como conduzir à homossexualidade