Estética Mutante

[maesdol 0]

http://www.revistas.usp.br/psicousp/article/view/41969

"Assim, não somos um corpo, tampouco o possuímos, mas estamos envoltos num movimento intensivo e sutil de viver a sua experimentação e o seu desdobramento. Ao invés de conservação, ele luta para tornar-se digno daquilo que é, ou que pode se tornar, com o intuito de saborear os seus limites e os modos de ultrapassagem da atual composição"

"o corpo encontra a sua potência, quando se permite escorrer dos seus limites e se jogar num turbilhão de novas acessibilidades.

(...)

O corpo não suporta mais seu próprio contorno, pois já está pedindo passagem para uma nova resolução, com novas forças e outras intensidades. O corpo atlético, à procura de Apolo, não aguenta mais desejar apenas o músculo e a repetição, mas ele também quer algo mais, quer ultrapassar a si mesmo"

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Eu tomaria mais cuidado, as autoras invocaram nomes como nietzsche e deleuze e permaneceram em analogias frouxas e abertas, que transitam por falta de critérios. Pra estes dois é molinho revidarem um soco no nariz, principalmente contra psicólogas. Se está com preguiça de ler, vá só até a parte sobre giro das bailarinas e suas cabeças rapidinhas.

Quando li a introdução lembrei da cena de pump iron que falam que o fisiculturista é um escultor se modelando como uma peça de arte. Há alguns flertes, mas o bodybuilding não é tratado diretamente, as semelhanças ficam nas imagens abertas e genéricas. Só que, se a gente forçar um pouco a barra, vemos os mesmos dilemas, a busca por diferenciação e superação, um grito de sobrevivência contra todo o resto, híbridos esquizóides e monstruososamente belos.

http://www.youtube.com/watch?v=LBov4t644JU

Contra ponto:

http://letras.mus.br/iron-maiden/79653/traducao.html

Editado Setembro 15, 2013 às 18:06 por maesdol