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Samuelfaj

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Visitante Víkingr
DEUS – SEGUNDO SPINOZA

Para pensar e refletir…

Einstein quando perguntado se acreditava em Deus, respondeu: “Acredito no Deus de Spinoza, que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe, e não no Deus que se interessa pela sorte e pelas ações dos homens”.

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DEUS SEGUNDO SPINOZA

“Pára de ficar rezando e batendo o peito! O que eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida.

Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.

Pára de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa.

Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias. Aí é onde Eu vivo e aí expresso meu amor por ti.

Pára de me culpar da tua vida miserável: Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau. O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria.

Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.

Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho… Não me encontrarás em nenhum livro! Confia em mim e deixa de me pedir. Tu vais me dizer como fazer meu trabalho?

Pára de ter tanto medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor.

Pára de me pedir perdão. Não há nada a perdoar. Se Eu te fiz… Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio.

Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti?

Como posso te castigar por seres como és, se Eu sou quem te fez?

Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade?

Que tipo de Deus pode fazer isso?

Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti.

Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti.

A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia.

Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso.

Esta vida é o único que há aqui e agora, e o único que precisas.

Eu te fiz absolutamente livre.

Não há prêmios nem castigos. Não há pecados nem virtudes. Ninguém leva um placar. Ninguém leva um registro. Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.

Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho.

Vive como se não o houvesse.

Como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir.

Assim, se não há nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei. E se houver, tem certeza que Eu não vou te perguntar se foste comportado ou não.

Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste… Do que mais gostaste? O que aprendeste?

Pára de crer em mim – crer é supor, adivinhar, imaginar.

Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti.

Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.

Pára de louvar-me!

Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja? Me aborrece que me louvem. Me cansa que agradeçam.

Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo.

Te sentes olhado, surpreendido?… Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.

Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim.

A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas.

Para que precisas de mais milagres?

Para que tantas explicações?

Não me procures fora!

Não me acharás.

Procura-me dentro… aí é que estou, batendo em ti.

Baruch Spinoza.

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Vou por em quote pq acho que só tu vai se interessar por ler e ficou meio prolixo:

Olha que coincidência, eu estava lendo um poeta que trocava cartas com Alberto Caeiro (Fernando Pessoa), Sá-Carneiro:

"Passei pela minha vida

Um astro doido a sonhar.

Na ânsia de ultrapassar,

Nem dei pela minha vida..."

E

"Perdi a morte e a vida,

E, louco, não enlouqueço...

A hora foge vivida,

Eu sigo-a, mas permaneço..."

Estes dois últimos versinhos travaram minha mente. Quantas vezes senti isso e nunca exprimiria em melhores palavras. E a primeira estrofe lembra um excerto de um outro poeta, o velho buk,:

"Não há nada a lamentar sobre a morte, assim como não há nada a lamentar sobre o crescimento de uma flor. O que é terrível não é a morte, mas as vidas que as pessoas levam ou não levam até a sua morte. Não reverenciam suas próprias vidas, mijam em suas vidas. As pessoas as cagam. Idiotas fodidos."

O link pro poema completo: http://www.citador.pt/poemas/dispersao-mario-de-sacarneiro

Você pode passar semanas lendo este poema e descobrindo coisas novas nele. São todas descrições psicológicas, portanto para interpretá-lo você tem de lê-lo pensando em eventos reais da sua vida concreta. Seu esforço é de imaginação e não só de leitura e decodificação.

A morte do cristão é a morte feliz, de quem aceitou a cruz. A morte do niilista é como diz Cioran: "De tanto acumular mistérios nulos e monopolizar o sem-sentido, a vida inspira mais pavor do que a morte: é ela a grande Desconhecida." A vida do niilista é dúvida, pavor e angústia. A vida do cristão é certeza, verdade e fé (fé entendida como "a certeza das coisas que se esperam" (hebreus), ou seja, a confiança que temos na pessoa de Jesus Cristo. Pois a existência de Deus é um dado autoevidente dada a ontologia do mundo (temos consciência, se temos consciência, há consciência no mundo, se a consciência pode conceber o ser mais perfeito e, por conseguinte, tal ser deve necessariamente coexistir tanto no plano das ideias perfeitas quanto no plano da realidade perfeita, donde concluímos que tal ser necessariamente existe dada a natureza da consciência. ou você afirma Deus ou você nega a consciência, no fim das contas).

Ah, lembrei de um poeminha erótico que o Drummond compara a letargia dos sentidos com a morte:

"Quantas vezes morremos um no outro,

no úmido subterrâneo da vagina,

nessa morte mais suave do que o sono:

a pausa dos sentidos, satisfeita."

Faz sentido: satisfação dos impulsos reprimidos = morte. Cada vez que você experimenta um pós-orgasmo (letargia), você experimenta a morte.

Eu acho que todas nossas abstrações sobre a morte é medo de morrer. Temos que falar sobre a morte para domesticá-la com nossos aparatos simbólicos e assim fingir que a entendemos, quando ela um grande mistério. A única certeza que temos é que vamos morrer.

Pra finalizar com mais um silogismo do Cioran daquele livrinho que li estes dias e já te recomendei: "Ter dedicado à idéia da morte todas as horas que uma profissão teria exigido… Os extravasamentos metafísicos são próprios dos monges, dos libertinos e dos mendigos. Um emprego teria feito do próprio Buda um simples descontente."

Edit.: + anotações de leituras que achei aqui

"linguagem ganha vida na morte" (Blanchot)

"A morte é “a musa da filosofia" (Schopenhauer)

"filosofar é aprender a morrer" (Montaigne)

"O homem começa a morrer na sua primeira experiência sexual." Nelson Rodrigues

"A cama é um móvel metafísico." Nelson Rodrigues

“Enquanto tiveres um desejo, terás uma razão para viver. A satisfação é a morte.” George Bernard Shaw

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Sobre o vídeo: Triste retrato da "educação" brasileira

Agora vejam isso:

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Editado por A_Almeida
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Isso sempre acontece quando o cara é um mangina friendzone amigay.

Eu falei no tópico de imagens engraçadas que ele mereceu justamente por isso. E nego veio me repreender. Homem que sente dó de banana só pode ser banana.

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