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Visitante Víkingr
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Como já dizia o poeta: preconceito contra nordestino, há preconceito com o homem negro, há preconceito com analfabeto, mas não há preconceito se um dos três for rico.

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Baita post:

10 Truques científicos para o homem ficar mais atraente

Algumas coisas previsíveis, outras nem tanto.

Essa lista tá tipo assim:

Suplemento > Whey > Creatina > Vit D

ou

Azul Piscina > Girafa > Camelo > Zebra

Nós somos tão ruins em comparar coisas que não percebemos nem se estamos comparando espécies com o nome do gênero ou então espécies de gêneros diferentes.

Mas ai, ia ficar muito distinto a comparação, por exemplo vc tá em uma praia, o que vai valer mais? O shape, ngm vai reparar na marca do seu short ou da sua sunga.

Postado

@Frango

Olha o que achei, passando as páginas das obras do Alberto Caeiro:

CREIO

Creio que irei morrer.
Mas o sentido de morrer não me move,
Lembro-me que morrer não deve ter sentido.
Isto de viver e morrer são classificações como as das plantas.
Que folhas ou que flores têm uma classificação?
Que vida tem a vida ou que morte a morte?
Tudo são termos onde se define.
Um verso ilegível e incompleto.

Postado (editado)

@Frango

Olha o que achei, passando as páginas das obras do Alberto Caeiro:

CREIO

Creio que irei morrer.

Mas o sentido de morrer não me move,

Lembro-me que morrer não deve ter sentido.

Isto de viver e morrer são classificações como as das plantas.

Que folhas ou que flores têm uma classificação?

Que vida tem a vida ou que morte a morte?

Tudo são termos onde se define.

Um verso ilegível e incompleto.

Vou por em quote pq acho que só tu vai se interessar por ler e ficou meio prolixo:

Olha que coincidência, eu estava lendo um poeta que trocava cartas com Alberto Caeiro (Fernando Pessoa), Sá-Carneiro:

"Passei pela minha vida

Um astro doido a sonhar.

Na ânsia de ultrapassar,

Nem dei pela minha vida..."

E

"Perdi a morte e a vida,

E, louco, não enlouqueço...

A hora foge vivida,

Eu sigo-a, mas permaneço..."

Estes dois últimos versinhos travaram minha mente. Quantas vezes senti isso e nunca exprimiria em melhores palavras. E a primeira estrofe lembra um excerto de um outro poeta, o velho buk,:

"Não há nada a lamentar sobre a morte, assim como não há nada a lamentar sobre o crescimento de uma flor. O que é terrível não é a morte, mas as vidas que as pessoas levam ou não levam até a sua morte. Não reverenciam suas próprias vidas, mijam em suas vidas. As pessoas as cagam. Idiotas fodidos."

O link pro poema completo: http://www.citador.pt/poemas/dispersao-mario-de-sacarneiro

Você pode passar semanas lendo este poema e descobrindo coisas novas nele. São todas descrições psicológicas, portanto para interpretá-lo você tem de lê-lo pensando em eventos reais da sua vida concreta. Seu esforço é de imaginação e não só de leitura e decodificação.

A morte do cristão é a morte feliz, de quem aceitou a cruz. A morte do niilista é como diz Cioran: "De tanto acumular mistérios nulos e monopolizar o sem-sentido, a vida inspira mais pavor do que a morte: é ela a grande Desconhecida." A vida do niilista é dúvida, pavor e angústia. A vida do cristão é certeza, verdade e fé (fé entendida como "a certeza das coisas que se esperam" (hebreus), ou seja, a confiança que temos na pessoa de Jesus Cristo. Pois a existência de Deus é um dado autoevidente dada a ontologia do mundo (temos consciência, se temos consciência, há consciência no mundo, se a consciência pode conceber o ser mais perfeito e, por conseguinte, tal ser deve necessariamente coexistir tanto no plano das ideias perfeitas quanto no plano da realidade perfeita, donde concluímos que tal ser necessariamente existe dada a natureza da consciência. ou você afirma Deus ou você nega a consciência, no fim das contas).

Ah, lembrei de um poeminha erótico que o Drummond compara a letargia dos sentidos com a morte:

"Quantas vezes morremos um no outro,

no úmido subterrâneo da vagina,

nessa morte mais suave do que o sono:

a pausa dos sentidos, satisfeita."

Faz sentido: satisfação dos impulsos reprimidos = morte. Cada vez que você experimenta um pós-orgasmo (letargia), você experimenta a morte.

Eu acho que todas nossas abstrações sobre a morte é medo de morrer. Temos que falar sobre a morte para domesticá-la com nossos aparatos simbólicos e assim fingir que a entendemos, quando ela um grande mistério. A única certeza que temos é que vamos morrer.

Pra finalizar com mais um silogismo do Cioran daquele livrinho que li estes dias e já te recomendei: "Ter dedicado à idéia da morte todas as horas que uma profissão teria exigido… Os extravasamentos metafísicos são próprios dos monges, dos libertinos e dos mendigos. Um emprego teria feito do próprio Buda um simples descontente."

Edit.: + anotações de leituras que achei aqui

"linguagem ganha vida na morte" (Blanchot)

"A morte é “a musa da filosofia" (Schopenhauer)

"filosofar é aprender a morrer" (Montaigne)

Pra completar o look e bombar nas festinhas..

Esse aí é patrão.

Sugiro um outro.

Tu engravida as mina e ainda ostenta com os pentelho:

oakleystroller.jpg

Os caras tem até um Coliseu bolado onde eles reúnem todos os alphas que governam o mundo para tomar decisões governamentais:

Oakley+Image+HQ.jpg

Só tem 1 explicação:

dollar-eye.jpg

Editado por FrangoEctomorfo
Postado (editado)

as frases são na maioria ccriadas baseadas em emoções

um contexto criou uma emoção, e essa emoção usou a linguagem e vocabulário daquela pessoa para criar uma frase

então as frases foram criadas em contextos diferentes, por pessoas de sensibilidade emocional diferentes, por pessoas de linguagem e vocabulário diferetes do nosso.

então muitas vezes, o sentido dado por quem escreve nã é exatamente o de quem lê

Editado por planeta

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