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Postado

Vejo que você não ficou satisfeito com a troca de PM's. Sugiro que analise o rigor metodológico destes estudos.

Um estudo feito com CRIANÇAS.

Um feito por um PSICÓLOGO (psicologia é protociencia) e feito em LABORATÓRIO.

Um de 1993 (deve ser de muito antes, pois em 93 que virou livro).

O outro foi feito com encontros públicos.

Esse é de 2013 e não é baseado em pesquisas quantitativas e/ou qualitativas, mas sim fisiológicas:

"A pesquisa partiu para os humanos e observações feitas em pessoas que faleceram há menos de 24 horas do teste mostraram que a mesma proteína FOXP2 está presente no nosso cérebro, só que as mulheres têm cerca de 30% a mais do que os homens. Essa porcentagem resulta em um placar de 20 mil palavras ditas diariamente pelas mulheres contra apenas 7 mil dos homens, uma boa diferença, e que justifica, e muito, a fama que a mulherada tem."

http://www.dicasdemulher.com.br/noticias/estudos-comprovam-que-as-mulheres-falam-mais-que-os-homens/

Sobre FOXP2: http://pt.wikipedia.org/wiki/FOXP2

---

Por fim, quem convive com mulheres percebe que elas falam mais, mesmo que exista 800 estudos que digam o contrário. Ou há algum fenômeno despercebido que cria a ilusão do falatório feminino ser maior e o masculino ser lacônico.

Bela aula. Embora goste dos desdobramentos teóricos do darwinismo, este imenso tempo que a composição genética demora para se adaptar me deixa com um pé atrás. Toda teoria que surge por indução tende a não ser 100% confiável.

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Visitante usuario_deletado2323312
Postado (editado)

Funkeiros pegam mulher porque são "estilosos" e "malandros"

Ou seja, tem um estilo diferente que algumas mulheres gostam e falam, andam e se portam como malandros e isso por incrível que pareça agrada algumas girls!

Editado por jubassanelli
Visitante usuario_deletado2334455
Postado

Bela aula. Embora goste dos desdobramentos teóricos do darwinismo, este imenso tempo que a composição genética demora para se adaptar me deixa com um pé atrás. Toda teoria que surge por indução tende a não ser 100% confiável.

Concordo.

A ciência vive de lápis e borracha. Afirma pra depois negar e impor uma outra verdade. No entanto, das propostas que temos hoje, essa é uma das que mais me atrai nesse assunto.

Postado

Flavio, obrigado pela explicação.

Tá certo que eu não deveria ter citado que o homem e a mulher não faziam nada e, em algum momento, resolveram caçar e coletar. Ora, se eles não caçavam e/ou coletavam, como é que eles se alimentavam? Sei que errei ao dar esse exemplo.

Você demonstrar e muito conhecimento sobre biologia evolutiva e veja se você não concorda comigo sobre o que vou explicar.

O Frango disse:

Pq as mulheres gostam de conversar muito?

A biologia evolutiva vai falar que elas eram, primitivamente, coletoras (e podiam conversar enquanto coletavam) e os homens eram caçadores (tinham que manter o silêncio e a vigia ao risco iminente).

Bom, pela reportagem que postei, por enquanto é considerado mito que as mulheres falam mais que homens, mas não vamos entrar nesse mérito e vamos considerar que elas gostam muito de conversar...

Veja que a forma que o Frango deu a explicação dá a entender de forma lamarckista. Se elas eram coletoras e podiam conversar, não quer dizer que por conversar por gerações elas meio que criaram uma genética de ser conversadeiras. A mesma coisa para o homem, por ele se manter vigilante durante a caça (de gerações em gerações), não quer dizer que isso passou geneticamente aos descendentes.

Muitos confundem lamarckismo com darwinismo por não entenderem o conceito de adaptação: acreditam que o indivíduo se adapta ao meio; não entendem que o meio é que seleciona os mais aptos. Tem até aquele exemplo clássico das girafas:

- Lamarck achava que as girafas tinham pescoço pequeno e foram estimuladas a crescer o pescoço para alcançar o alimento na parte mais alta;

- Darwin demonstra (ou exemplifica) que existiam girafas com pescoço pequeno e outras com pescoço grande e que a de pescoço pequeno foi extinta porque não conseguia alcançar o alimento e a grande sobreviveu porque alcançava. Ocorreu ai a seleção natural em que a mais apta sobreviveu.

Conforme a humanidade tem se desenvolvido através da história, a força física tem se tornado menos crítica para nossa existência diária, mas não menos importante para nossas vidas. De acordo com a cultura, nosso relacionamento com a atividade física tem sido alterado. Antes, éramos fisicamente fortes como função de nossa existência continuada em um simples mundo físico. Fomos adaptados para essa existência, uma vez que não tivemos outra escolha. Aqueles cuja força era adequada para a tarefa de permanecer vivo, continuaram fazendo assim. Isto moldou nossa fisiologia básica, e tudo aquilo que nossas vértebras associam. Isso permanece conosco hoje. A recente inovação conhecida como divisão do trabalho não é tão remota de modo que nossa composição genética tenha tido tempo de se adaptar novamente. Uma vez que a maioria de nós tem sido liberto da necessidade de obter pessoalmente sua subsistência, a atividade física é opcional. Do ponto de vista de uma necessidade imediata, milhões de anos de adaptação física não vão simplesmente embora porque mesas e cadeiras foram inventadas. Queira ou não, nós continuamos com posse de músculos, ossos e nervos potencialmente fortes e esses ganhos árduos demandam nossa atenção.

Eu não sei se deu a entender ao contrário, mas eu sei disso, Flavio.

As pessoas que não conhecem os conceitos básicos de evolução acabam os misturando.

É claro que a nossa carga genética que é fruto da evolução de milhões de anos: mutações, seleção natural, perpetuação do que seria mais benéfico geneticamente etc. não vai sumir porque não a utilizamos.

Essas pessoas acham que se não estimulamos determinados comportamentos, órgãos etc. acham que eles perdem a função e acabam deixando de fazer parte do corpo: dente do siso, pelos etc.

Eu acredito que o homem moderno “brecou” a evolução, afinal, não existe mais seleção natural. Não sei se existe algum estudo sobre isso.

Bom, eu sou leigo no assunto. Qualquer coisa errada dá um toque aí. rsrsrsrs Acho que consegui passar a minha idéia.

Abraços.

Postado (editado)

Vejo que você não ficou satisfeito com a troca de PM's. Sugiro que analise o rigor metodológico destes estudos.

Bom, nós dois postamos notícias que citavam estudos. Não sabemos se os repórteres souberam interpretar os estudos e, portanto, não temos como analisar o rigor metodológico deles.

Um estudo feito com CRIANÇAS.

Um feito por um PSICÓLOGO (psicologia é protociencia) e feito em LABORATÓRIO.

Um de 1993 (deve ser de muito antes, pois em 93 que virou livro).

O outro foi feito com encontros públicos.

Vamos lá...

Esse é de 2013 e não é baseado em pesquisas quantitativas e/ou qualitativas, mas sim fisiológicas:

"A pesquisa partiu para os humanos e observações feitas em pessoas que faleceram há menos de 24 horas do teste mostraram que a mesma proteína FOXP2 está presente no nosso cérebro, só que as mulheres têm cerca de 30% a mais do que os homens. Essa porcentagem resulta em um placar de 20 mil palavras ditas diariamente pelas mulheres contra apenas 7 mil dos homens, uma boa diferença, e que justifica, e muito, a fama que a mulherada tem."

http://www.dicasdemulher.com.br/noticias/estudos-comprovam-que-as-mulheres-falam-mais-que-os-homens/

Essa reportagem de Dicas de Mulher é praticamente a mesma coisa que esta:

http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/mulheres-realmente-falam-mais-do-que-os-homens/

Só que a da Superinteressante afirma que o teste foi feito em crianças de 4 a 5 anos e na do primeiro afirma que foi feito em homens e mulheres (que suponho que seja em adultos). Não sei se ocorre mudanças fisiológicas a ponto do indivíduo adulto tem mudanças no FOXP2 em relação a quando era criança (quem sabe?). Aí fica confuso uma fonte citar adultos e outra crianças, sabendo que estão falando do mesmo estudo.

E vou responder a mesma coisa da MP (levando em consideração o link a Superinteressante):

No segundo (link) explicou que as meninas de 4 a 5 anos tem 30% a mais FOXP2 e provavelmente é uma explicação do porquê elas começarem a falar mais cedo, mas não é uma explicação de que as mulheres falam mais que os homens.

Inclusive a reportagem disse:

Dizem os pesquisadores que uma mulher fala, em média, 20 mil palavras por dia, enquanto os homens se contentam com apenas 7 mil palavrinhas.

Mas a reportagem da BBC explicou:

Mas, então, de onde vem a ideia de que os homens pronunciam 7 mil palavras por dia, em comparação com as 20 mil das mulheres?

A afirmação apareceu pela primeira vez na capa do livro O Cérebro Feminino, escrito em 2006 por Louann Brizendine, neuropsiquiatra da Universidade da Califórnia em San Francisco, e vem desde então sendo amplamente citada.

Quando Mark Lieberman, professor de linguística da Universidade da Pensilvânia, questionou os dados, que pareciam vagamente baseados em números que aparecem em um livro de autoajuda, Brizendine concordou com ele e prometeu retirá-los de futuras edições.

Lieberman tentou rastrear a origem das estatísticas, mas teve pouca sorte: só encontrou uma declaração semelhante em um folheto de 1993 de aconselhamento matrimonial, que está longe de servir como base científica.

Veja que a suposta afirmação oficial de que as mulheres falam 13 mil palavras a mais que os homens partiu do livro de Brizendine e o mesmo concordou em retirar essa informação porque ela não é científica.

E no link de Dicas de Mulher também tem esta informação:

Essa porcentagem resulta em um placar de 20 mil palavras ditas diariamente pelas mulheres contra apenas 7 mil dos homens, uma boa diferença, e que justifica, e muito, a fama que a mulherada tem."

Parece que bebeu na mesma fonte que a da Superinteressante, ou melhor, tirou essa informação do site da Superinteressante.

Li o link e não vi nada que indique que quanto mais FOXP2 mais tagarela é o sujeito. Sim, esse gene está ligado com a linguagem, mas indicou outras coisas e não a tagarelice.

Por fim, quem convive com mulheres percebe que elas falam mais, mesmo que exista 800 estudos que digam o contrário. Ou há algum fenômeno despercebido que cria a ilusão do falatório feminino ser maior e o masculino ser lacônico.

Repito o que eu disse na MP:

Isso tá me cheirando a uma espécie de broscience... Em que o óbvio não é tão óbvio assim.

Editado por Citizen
Postado (editado)

Você tá reproduzindo exatamente a conversa que tivemos por MP. Eu vou falar que é psicologia evolutiva, que bebe tanto da biologia evolutiva quanto da antropologia. Daí você vai falar que psicologia evolutiva não é biologia evolutiva. Daí vamos começar a discutir sobre epistemologia e etc. Você tá transcrevendo a discussão da MP. Qual utilidade disso?

O FOXP2 foi descoberto em 2001, bem depois de todos esses estudos. Qualquer método quantitativo ou qualitativo empíricos vão ter inúmeras variáveis descontroladas. É por isso que temos artigos no blog do hipertrofia de 3 anos atrás sendo refutados em novos artigos.

E o FOXP2 foi descoberto pela neurociência que, de fato, é ciência e não protociência como os estudos psicológicos que você mandou.

"the higher levels of Foxp2 expression are found in the more communicative sex in each species"

Clica ai e se divirta.

Editado por FrangoEctomorfo
Postado (editado)

O FOXP2 foi descoberto em 2001, bem depois de todos esses estudos. Qualquer método quantitativo ou qualitativo empíricos vão ter inúmeras variáveis descontroladas. É por isso que temos artigos no blog do hipertrofia de 3 anos atrás sendo refutados em novos artigos.

Concordo, ainda mais quando se trata de comportamento humano.

E o FOXP2 foi descoberto pela neurociência que, de fato, é ciência e não protociência como os estudos psicológicos que você mandou.

Eu também sou muito mais neurociência do que psicologia.

A neurociência estuda coisas "palpáveis" que podem ser analisadas de forma muito precisa, enquanto muito da psicologia parece até filosofia, ideologia etc. que tá mais pra opinião de um determinado autor do que para ciência.

"the higher levels of Foxp2 expression are found in the more communicative sex in each species"

Clica ai e se divirta.

Eu não sei inglês (rsrsrs), talvez o tradutor não traduziu direito quando li:

“At first glance, one might conclude that the findings in rats don’t generalize to humans, but the higher levels of Foxp2 expression are found in the more communicative sex in each species,” noted Cheryl Sisk, who studies sex differences at Michigan State University and was not involved with the study.

Cita que não deve-se, à primeira vista, generalizar o resultados aos humanos.

Eu disse anteriormente que quando adulto (o teste foi feito em crianças e em ratos bebês) essa proteína no indivíduo poderia mudar, mas não vi nada em relação a isso. Pode ser que sim, pode ser que não...

Eu não duvido que essa proteína tenha mais em mulheres adultas do que em homens, de que ela seja responsável pela mulher falar mais que o homem, mas pela reportagem do Jornal de Neurociência essas coisas não são demonstradas.

Editado por Citizen
Postado

Eu também não sei inglês.

Acho essa discussão inútil, já que não somos biólogos e nem neurocientistas. As mulheres falando mais ou falando menos, não faz nenhuma diferença prática. O mundo continua o mesmo. O maneiro do FOXP2 é que pode ter sido o que nos 'deu' a linguagem e não 'deu' aos macacos.

(cuidado em dizer que a ciência é maior que a filosofia. a base da ciência são operadores lógicos e matemáticos que só são possíveis por inferências metafísicas. 1+1=2 é a coisa menos palpável do mundo, embora nos pareça uma irrefutável obviedade. fora que qualquer coisa pode ser objeto de filosofia enquanto uma porção de coisas não são cientificamente prováveis e/ou testáveis)

Postado

Eu também não sei inglês.

Acho essa discussão inútil, já que não somos biólogos e nem neurocientistas. As mulheres falando mais ou falando menos, não faz nenhuma diferença prática. O mundo continua o mesmo. O maneiro do FOXP2 é que pode ter sido o que nos 'deu' a linguagem e não 'deu' aos macacos.

(cuidado em dizer que a ciência é maior que a filosofia. a base da ciência são operadores lógicos e matemáticos que só são possíveis por inferências metafísicas. 1+1=2 é a coisa menos palpável do mundo, embora nos pareça uma irrefutável obviedade. fora que qualquer coisa pode ser objeto de filosofia enquanto uma porção de coisas não são cientificamente prováveis e/ou testáveis)

Beleza, eu também acho a discussão inútil.

É que quando eu citei a filosofia, dizendo que tem momento em que a psicologia está mais pra isso (filosofia) do que pra ciência, foi no sentido de que a psicologia (principalmente a psicanálise) está fundamentada em opiniões e ideologias de seus autores do que em alguma coisa científica.

Tipo assim, o autor tal (psicólogo/psicanalista) disse tal coisa do comportamento humano, mas ele disse isso simplesmente baseado num achismo. Não tenho conhecimento para demonstrar e muito menos debater, mas Freud era mais ou menos assim, pelo que já vi uns entendidos falarem. Mas nem vou entrar num debate sobre isso.

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