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Entendo sua colocação e digo que aprendi isso com uma máxima do mundo corporativo:

 

"Não basta ser competente, além disso tem que parecer competente".

 

O mesmo é verdade em se tratando da discussão ora travada, porque é contraditório ser alpha e não ser dominante.

Se bem entendi seu questionamento, entendo que a resposta é buscar o equilíbrio, se vc só fala de você, fica se mostrando o tempo todo, ninguém o enxergará como um alpha, mas sim como um arrogante metido a besta que gosta de ficar se promovendo.

Acho que o ideal é ir sutilmente conduzindo a conversa até o ponto em que caiba uma colocação sua, de maneira que consiga fazer seu marketing pessoal sem parecer que está se promovendo, entende?

Sutileza e equilíbrio são as palavras de ordem.

 

E outra coisa, fazer marketing pessoal nada tem a ver com humildade.

Ora, o sujeito pode ser deveras humilde e mesmo assim fazer sua propaganda, afinal de contas, a propaganda é a alma do negócio e quem não é visto, não é lembrado.

 

O que adianta vc ser extremamente competente em determinado assunto, se ninguém sabe?

Fazendo uma analogia, é como se fossemos um produto no mercado.

Dentre inúmeros outros produtos, precisamos nos destacar e apresentar nossas qualidades.

Como faremos isso sem usar a propaganda?

Se não propagarmos nossas qualidades, jamais as pessoas irão percebê-la, é um erro pensar que apenas a virtude e o trabalho duro farão a mágica.

A Coca-Cola, por exemplo, é uma empresa multinacional, fatura bilhões por ano e é uma das que mais gasta com marketing e propaganda no mundo, podem reparar que nunca falta propaganda e promoção da Coca-Cola na televisão.

 

Isso vale tanto na vida profissional quanto na vida pessoal.

Se vc faz algo que é digno de mérito no seu trabalho, é importante dar a conhecer que vc foi o responsável por tal sucesso.

Se vc faz algo que é digno de mérito na sua vida pessoal, é importante dar a conhecer que vc tem tal talento.

Só não concordo com a leitura, pelo menos não na nossa cultura, ser leitor não é um hábito que seja valorizado pelos brasileiros.

 

 

 

Ah vá, um macaco velho como você ainda está nessa de acreditar no que uma mulher diz?

 

Eu concordo com isto.

Entendo que existem pessoas humildes e pessoas que se dizem humildes apenas para se sentirem bem consigo mesmas.

As pessoas verdadeiramente humildes não ficam presas a tais estereótipos, porque sabem que humildade não tem nada a ver com isto.

As que se dizem humildes, na maioria das vezes, são aquelas que se escondem atrás de alguns problemas/limitações sociais e se justificam para si mesmas dizendo que são humildes.

 

Humildade não tem nada a ver com ficar escondendo o leite. O que mais tem no mundo é falsa humildade.

Essa questao me remete a uma propria reportagem do hipertrofia.org e alguns livros sobre pua que citam que "nao se deve contar seus planos e sua rotina para os outros para evitar inveja e criticismo dos outros". Entao, qnd se faz esse marketing proprio nao iamos estar de encontro a esse pensamento?

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Postado

Não sei se vocês concordam: quando você elogia uma pessoa, ela sente uma predileção maior em te admirar. O elogio autoriza a arrogância (Frango Lispector).

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Cachorro que late, não morde. O esquema é não contar vantagem e sim mostrar vantagem.

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O planeta é old school que nem eu: linguagem corporal é (quase) tudo.

Visitante usuario_deletado2334455
Postado (editado)

Isso é uma questão mais psicológica do que certo ou errado. Não sei se você está totalmente certo, mas mesmo estando, isso não impede das pessoas se sentirem bem monopolizando o seu conhecimento.

Ou talvez até mesmo uma questão prática. Não mostrando nenhum conhecimento ou qualidade, evitam alguns possíveis problemas. E também tem o ponto que é possível selecionar o seu público né? Tem cara que é muito introspectivo socialmente, mas no trabalho arrasa e tem o contrário também.

Se não me engano, o F. Nietzsche diz exatamente isso sobre o monopólio do conhecimento e concordo Shapudo!

O que instiguei a discutir foi exatamente o que você aborda no primeiro período do primeiro parágrafo e no segundo parágrafo completo do seu texto. Creio que o destino do conhecimento seja inevitavelmente a transmissão ao próximo, até porque os conhecimentos e técnicas são a base das forças produtivas de nossa sociedade. Elas têm de ser transmitidas e lapidadas, senão o mundo não progride. Os conhecimentos e as técnicas são passados de geração para geração a fim de serem desenvolvidos.

Não sei se vocês concordam: quando você elogia uma pessoa, ela sente uma predileção maior em te admirar. O elogio autoriza a arrogância (Frango Lispector).

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Cachorro que late, não morde. O esquema é não contar vantagem e sim mostrar vantagem.

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O planeta é old school que nem eu: linguagem corporal é (quase) tudo.

Não sei se pode aplicar isto em todos os casos, apesar de concordar FrangoEctomorfo.

No caso da mulher, se ela for muito bonita e bajulada por vários caras, com certeza ao ouvir mais um elogio vai pensar consigo "mais um que faz o mesmo". A menos que você seja um cara desejado, um verdadeiro alpha. Nesse caso o valor do elogio é altamente maior. No entanto, se ela não for uma mulher muito desejada e elogiada, vai ficar muito feliz com seu elogio, pois seria algo incomum e refletiria "ninguém me elogia, ele é diferente."

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Pelo que nós somos julgados?

Se for pelo que nós fazemos (profissão), devemos ter um script pronto a fim de agregar valor? Por exemplo, se perguntar a um pedreiro o que ele faz e ele responder que é pedreiro e coloca tijolo sobre tijolo é uma coisa. Se ele disser que esta construindo o estádio do maracanã tem um outro impacto.

Se for pela aparência? Há diferença entre estar bem vestido e adequadamente vestido? Você pode estar com um relógio e correntes de ouro, terno elegante e sapato brilhando. Isso é estar bem vestido. No entanto, se você chegar em uma reunião para discutir com os funcionários sem terno, relógio e correntes de ouro, apenas com uma camisa desabotoada nos pulsos e puxada para trás, faria com que eles pensassem: "esse é mais um dos nossos". Isso é estar adequadamente vestido. Vestir-se conforme um determinado grupo aumentaria sua aceitação?

Se for pelo que nós dizemos e da forma como dizemos? "Você nunca terá uma segunda chance de causar uma primeira boa impressão."

Editado por Flavio Gomes
Postado

é... o mystery fala uma coisa...

que percebi ultimamente... fiz sem querer e é verdade...

vc tem que contar histórias do seu passado..... nessas histórias vc vai mostrar suas qualidades e as coisas que vc fez... mas cuidado pra não contar vantagem, ngm gosta...

tem que ser bem natural... pinta um assunto, então vc conta uma história relacionada

Postado

Não sei se vocês concordam: quando você elogia uma pessoa, ela sente uma predileção maior em te admirar. O elogio autoriza a arrogância (Frango Lispector).

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Cachorro que late, não morde. O esquema é não contar vantagem e sim mostrar vantagem.

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O planeta é old school que nem eu: linguagem corporal é (quase) tudo.

Vou além e vou expandir a questão da linguagem corporal para linguagem no geral.

Eu já participei de muitos debates fervorosos, como aqui, orkut, facebook e em outros fóruns... O que eu percebi, é que sempre que eu vinha de cabeça-baixa para uma treta e vinha dizendo algumas palavras "essa é só minha opinião", "eu não me baseei em ninguém, não é certeza", recebi respostas ríspidas e pesadas, vieram dizendo que estava me vitimizando. Já quando eu fui filho da puta, falei como um estúpido, ainda recebi elogios de quem me apoiava, a outra pessoa é que pedia desculpas na discussão. Claro que esses foram alguns casos, não é sempre que acontece isso(e exagerei para ilustrar). As vezes alguém discute numa boa em um momento que não estou "tão afim de discutir", ou aparece algum bigode grosso para tentar discutir quando fico mais confiante.

Enfim, o que quero dizer, até nessas pequenas coisas a linguagem influencia. Uma pessoa ao se diminuir pela linguagem, pode dar margem ao aproveitamento de outra.

Postado

Vi um vídeo interessante agora.

O Iceman comentou de casos em que a mulher provocava o homem, a ponto de agredi-lo, só para se fazer de vítima.

Nesse vídeo, que me parece uma briga em algum estacionamento, uma baranga enche o saco de um cara até levar um pêia arrumada.

http://www.youtube.com/watch?v=FtXK3XdluQs

Levando em conta as leis brasileiras, no que daria isso? Visto que eles parecem estranhos um ao outro, então não se enquadraria na questão da união estável...

Postado

Vi um vídeo interessante agora.

O Iceman comentou de casos em que a mulher provocava o homem, a ponto de agredi-lo, só para se fazer de vítima.

Nesse vídeo, que me parece uma briga em algum estacionamento, uma baranga enche o saco de um cara até levar um pêia arrumada.

http://www.youtube.com/watch?v=FtXK3XdluQs

Levando em conta as leis brasileiras, no que daria isso? Visto que eles parecem estranhos um ao outro, então não se enquadraria na questão da união estável...

selok, se fosse eu, descia a mão tb

Postado

@topic

Uma coisa que vinha fazendo, nos últimos tempos, e nem percebia era "contar vantagem" sempre que falava com alguma menina que eu estava interessado.

Com amigas (muita gente aqui não concorda mas tenho amizades verdadeiras com mulheres) eu era totalmente diferente. Brincava de todas as formas, me fazia de piada (com um acerta moderação), assim como também as zoava sempre que podia. Mas com as pretendentes não.

Contava vantagens, me exaltava pelas minhas vitórias, desde as mais bestas até as mais relevantes. Ou seja, me vendia como um produto sem ser tão explícito na minha "arrogância".

Interessante saber que não estive errado nesse meio tempo.

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