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Postado
4 horas atrás, A_Almeida disse:

Acho que matei a charada do feminismo/marcha das vadias, acompanhem meu raciocínio:

 

1 - Nada dá mais prazer à mulher do que sentir-se desejada pelos homens, e quanto mais ousadas elas se vestem, mais atenção e desejos masculinos elas atraem.

2 - O problema é que vestindo-se provocativamente, ela pode ficar com a fama de "vagabunda".

3 - No entanto, a marcha das vadias diz que a mulher pode andar até pelada e mesmo assim ela não é uma vagabunda (pois a roupa, ou a falta dela, não definiria caráter).

 

Conclusão: Assim, o feminismo/marcha das vadias, ao permitir que a mulher ande pela rua igual uma puta, satisfaz o mais profundo desejo das mulheres, que é gerar ampla e profunda atração nos homens, ao mesmo tempo em que retira os efeitos colaterais negativos dessa atitude, que é ter má reputação.

 

Tô certo ou tô errado?

Almeida fica se contradizendo o tempo toda, uma hora fala que mulher caga e anda pra homem, noutra fala que "o mais profundo desejo das mulheres é gerar ampla e profunda atração nos homens", WTF???

Postado

BREVE HISTÓRIA DO MACHISMO



Nosso relato começa na aurora dos tempos, em algum momento impreciso entre Neanderthal e Cro-Magnon. Nessas eras sombrias, começou a exploração da mulher. Eram tempos duros. Vivendo em tocas, as comunidades humanas eram constantemente assoladas pelos ataques das feras. Os machos, aproveitando-se de suas prerrogativas de classe dominante, logo trataram de assegurar para si os lugares mais confortáveis e seguros da ordem social: ficavam no interior das cavernas, os safados, fazendo comida para os bebês e penteando os cabelos, enquanto as pobres fêmeas, armadas tão-somente de porretes, saíam para enfrentar leões e ursos.

Quando a economia de coleta foi substituída pela agricultura e pela pecuária, novamente os homens deram uma de espertinhos, atribuindo às mulheres as tarefas mais pesadas, como a de carregar as pedras, domar os cavalos, abrir sulcos na terra com o arado, enquanto eles, os folgadinhos, ficavam em casa pintando potes e brincando de tecelagem. Coisa revoltante.

Quando os grandes impérios da antiguidade se dissolveram, cedendo lugar aos feudos perpetuamente em guerra uns com os outros, estes logo constituíram seus exércitos particulares, formados inteiramente de mulheres, enquanto os homens se abrigavam nos castelos e ali ficavam no bem-bom, curtindo os poemas que as guerreiras, nos intervalos dos combates, compunham em louvor de seus encantos varonis.

Quando alguém teve a extravagante idéia de cristianizar o mundo, tornando-se necessário para tanto enviar missionários a toda parte, onde arriscavam ser empalados pelos infiéis, esfaqueados pelos salteadores de estradas ou trucidados pelo auditório entediado com os seus sermões, foi novamente sobre as mulheres que recaiu o pesado encargo, enquanto os machos ficavam maquiavelicamente fazendo novenas ante os altares domésticos.

Idêntica exploração sofreram as infelizes por ocasião das cruzadas, onde, armadas de pesadíssimas armaduras, atravessaram os desertos para ser passadas a fio d'espada pelos mouros (ou antes, pelas mouras, já que o machismo dos sequazes de Maomé não era menor que o nosso). E as grandes navegações, então! Em demanda de ouro e diamantes para adornar os ociosos machos, bravas navegantes atravessavam os sete mares e davam combate a ferozes indígenas que, quando as comiam, – era porca miséria! – no sentido estritamente gastronômico da palavra.

Finalmente, quando o Estado moderno instituiu o recrutamento militar obrigatório, foi de mulheres que se formaram os exércitos estatais, com pena de guilhotina para as fujonas e recalcitrantes, tudo para que os homens pudessem ficar em casa lendo A Princesa de Clèves.

Há milênios, em suma, as mulheres morrem nos campos de batalha, carregam pedras, erguem edifícios, lutam com as feras, atravessam desertos, mares e florestas, sacrificando tudo por nós, os ociosos machos, aos quais não sobra nenhum desafio mais perigoso que o de sujar nossas mãozinhas nas fraldas dos nossos bebês.

Em troca do sacrifício de suas vidas, nossas heróicas defensoras não têm exigido de nós senão o direito de falar grosso em casa, de furar umas toalhas de mesa com pontas de cigarros e, eventualmente, de largar um par de meias no meio da sala para a gente catar.

Postado (editado)
1 hora atrás, DaniSchulz disse:

As mulheres têm em média mais anos de estudo e começam a trabalhar mais tarde. No entanto, interrompem a carreira com mais frequência, têm uma jornada um pouco menor que a dos homens e tendem a se concentrar em ocupações que remuneram menos.

Dos 20% de diferença salarial, 13 são explicados por essas razões. Ou seja: se homens e mulheres trabalhassem as mesmas horas e tivessem o mesmo perfil, ainda assim as mulheres ganhariam 7% menos.

Foi o link mais atual que consegui achar rapidinho assim

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2093

 

E nunca vi o primeiro medo de um homem ao ser abordado ser estupro, esse sempre é o nosso, mas também não to dizendo que ser homem é fácil, não interprete mal o que eu coloquei, só disse que ser mulher não é tão fácil como o Almeida diz. É óbvio que muitas coisas são ''pressupostas'' como obrigação dos homens, e que há muita cobrança em relação ao sustento da casa, a segurança da família, etc. Mas isso tem diminuído com a maior valorização da mulher no meio de trabalho.

 

Não ache que eu sou feminista, eu só acho que igualdade de gênero é a chave, nem mulher nem homem ser superior, mas sermos tratados como iguais onde isso é viável e ser respeitada as diferenças que o sexo impõem.

 

Eu concordo contigo. É que o jeito que tu falaste pareceu que a maioria das mulheres recebe, injustamente, um menor salário, quando na realidade não é bem assim, há motivos para a maioria receber menos.

 

Está ruim para ambos sexos saíram na rua com segurança, independente do receio que seja. Eu citei aquilo pq tem mulheres que dão a entender que só elas estão vulneráveis quando estão na rua, e que os homens são muralhas impenetráveis e nada os preocupa.

 

Uma imagem para descontrair kkkkk

Spoiler

BfjyxwC.jpg

 

Editado por Zanfran
Postado

Por falar nisso fiz um vestibular, onde a redação era sobre Relacionamentos atuais.

Coloquei bastante referências aos ensinamentos do Almeida.

 

Estou confiante, vamos ver qual é.

Postado
2 horas atrás, DaniSchulz disse:

As mulheres têm em média mais anos de estudo e começam a trabalhar mais tarde. No entanto, interrompem a carreira com mais frequência, têm uma jornada um pouco menor que a dos homens e tendem a se concentrar em ocupações que remuneram menos.

Dos 20% de diferença salarial, 13 são explicados por essas razões. Ou seja: se homens e mulheres trabalhassem as mesmas horas e tivessem o mesmo perfil, ainda assim as mulheres ganhariam 7% menos.

Foi o link mais atual que consegui achar rapidinho assim

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2093

 

Ou seja, um número irrisório. Muitas mulheres fazem uma tempestade em um copo da água com relação a isso. E de qualquer forma é praticamente impossível comparar os salários de homens e mulheres, pois existem centenas de variantes. Ex: formação, horas extras, estado civil, tempo na empresa, comprometimento, competência, disponibilidade, carisma, etc.

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