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Como Ser Alpha?


Samuelfaj

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1 hora atrás, danilorf disse:

 

Você não sacou a mensagem desse trecho. O personagem era sereno e satisfeito, mas com o quê? Com um castelo de cartas que ele construiu pra ele mesmo e que só na velhice percebeu a sua mediocridade. O resto está no texto e você arranhou a questão bem por cima. Mas enfim, a literatura não serve somente pra agradar um determinado pré-conceito do que as pessoas acham que deve ser o modelo ideal de homem ou ser humano, e sim passar as mais variadas experiências da vida, boas ou ruins. De resto você não entendeu nada do que eu disse, e não me leve a mal, o meu intuito não foi vir aqui discutir essa questão específica.

 

Não entendi sua última questão. Mas sugiro que você leia um pouco da literatura russa pra sair um pouco dessa visão ideal-racionalista a lá revolução francesa. que parece que tem. Sugiro ler "Notas do subsolo" do Dostoiévisk. Se você já ficou meio mordido com esse trechinho de um autor mais tranquilo como o Tchekhov, já imagino como vai ficar depois da leitura desse livro.

 

Abraços.

 

Ao meu ver, sereno em viver de acordo com a Natureza, mas aí já entram questões de ponto de vista. Concordo com seu ponto sobre literatura, só realmente não vejo o ponto de postar algo por "curiosidade" aqui nesse tópico, havendo tantos outros textos que contribuiriam muito mais para o progresso de cada um, mas novamente é questão de ponto de vista e fica o valor pela curiosidade.

 

Já ouvi falar dos Irmãos Karamazov e do Dostoiévski, mas literatura "niilista", se é que podemos chamá-lo assim, simplesmente não me interessa. Não vejo como acrescentaria mais do quê algo "progressista".

 

Quem sabe um dia não venha a ler.

 

De qualquer forma agradeço a sugestão.

 

 

 

Abraços.

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10 horas atrás, Brachio disse:

@Gekko @danilorf Me recomendaram dar prioridade à Crime e Castigo e Irmãos Karamazov, n sei se é pq são livros mais abrangentes do autor ou pq são melhores como introdução à essa literatura. Oq vcs opinam?

 

Vlw

 

Cara, é porque, no meu ponto de vista, junto com 'Os demônios', são as melhores obras dele. Eu indiquei o 'notas do subsolo' porque é relativamente curto e que mexe muito com o psicológico com o sujeito que lê. Mas Dostoiévski não tem erro, qualquer coisa que você pegar pra ler vai ser interessante.

 

8 horas atrás, Aroma disse:

 

Ao meu ver, sereno em viver de acordo com a Natureza, mas aí já entram questões de ponto de vista. Concordo com seu ponto sobre literatura, só realmente não vejo o ponto de postar algo por "curiosidade" aqui nesse tópico, havendo tantos outros textos que contribuiriam muito mais para o progresso de cada um, mas novamente é questão de ponto de vista e fica o valor pela curiosidade.

 

Já ouvi falar dos Irmãos Karamazov e do Dostoiévski, mas literatura "niilista", se é que podemos chamá-lo assim, simplesmente não me interessa. Não vejo como acrescentaria mais do quê algo "progressista".

 

Quem sabe um dia não venha a ler.

 

De qualquer forma agradeço a sugestão.

 

 

 

Abraços.

 

Pô, você realmente não sacou a mensagem mais profunda do texto. Se o tópico também fala de felicidade não vejo isso como mera curiosidade. Viver sereno de acordo com a natureza? Com 'N' maiúsculo? Virou culto a gaia agora? Enfim, ele levava uma vida medíocre, chegou a velhice e viu que as relações com a família dele se tornaram artificiais; a mulher dele só se preocupa com dinheiro e em manter uma pose burguesa de ostentar um estilo de vida abundante pra sociedade em torno; a filha cresceu e se tornou um pouco igual a mãe, cheia de camuflagens interiores e muito suscetível à opinião dos outros; as relações dele no trabalho são enfadonhas, apesar de ele ter um posto elevado e ser famoso na Europa inteira; a única coisa que dava felicidade verdadeira pra ele era dar aula, mas agora ele não consegue ficar muito tempo em pé e nem falar durante muito tempo, e nem isso traz alívio pra opressão moral dele. Ele descreve a vida dele como enfadonha, superficial, mesquinha. Talvez não ficou isso nítido pra você por não ter lido o conto inteiro e não ter esse quadro geral de como ele pinta sua vida. 

 

Outro livro que aborda bastante o ponto que interessa no trecho que eu postei é o do Tolstói: "a morte de Ivan Ilitch". O sujeito levava uma vidazinha de acordo com a "Natureza", tinha uma esposa mas não casou por amor e sim por vaidade própria (prestem atenção nessa palavra: vaidade); tinha um cargo decente na sociedade, tinha poder; e etc. Por ironia do destino, numa reforma de uma casa que ele havia comprado, ele bate a lateral da barriga na maçaneta de uma porta e aquilo vai evoluindo de tal modo que ele percebe que vai morrer. E aí que todo esse modo de viver 'Naturalmente' mostra a verdadeira face, e ele enxerga "a vida inteira que não foi mas poderia ter sido" (pus isso em aspas porque não lembro quem fala).

 

Sobre o Dostoiévisk, ele não era niilista e nem progressista - muito pelo contrário. 

 

Vaidade...

 

Abraços.

 

Editado por danilorf
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5 minutos atrás, danilorf disse:

 

Cara, é porque, no meu ponto de vista, junto com 'Os demônios', são as melhores obras dele. Eu indiquei o 'notas do subsolo' porque é relativamente curto e que mexe muito com o psicológico com o sujeito que lê. Mas Dostoiévski não tem erro, qualquer coisa que você pegar pra ler vai ser interessante.

 

 

Pô, você realmente não sacou a mensagem mais profunda do texto. Se o tópico também fala de felicidade não vejo isso como mera curiosidade. Viver sereno de acordo com a natureza? Com 'N' maiúsculo? Virou culto a gaia agora? Enfim, ele levava uma vida medíocre, chegou a velhice e viu que as relações com a família dele se tornaram artificiais; a mulher dele só se preocupa com dinheiro e em manter uma pose burguesa de ostentar um estilo de vida abundante pra sociedade em torno; a filha cresceu e se tornou um pouco igual a mãe, cheia de camuflagens interiores e muito suscetível à opinião dos outros; as relações dele no trabalho são enfadonhas, apesar de ele ter um posto elevado e ser famoso na Europa inteira; a única coisa que dava felicidade verdadeira pra ele era dar aula, mas agora ele não consegue ficar muito tempo em pé e nem falar durante muito tempo, e nem isso traz alívio pra opressão moral dele. Ele descreve a vida dele como enfadonha, superficial, mesquinha. Talvez não ficou isso nítido pra você por não ter lido o conto inteiro e não ter esse quadro geral de como ele pinta sua vida. 

 

Outro livro que aborda bastante o ponto que interessa no trecho que eu postei é o do Tolstói: "a morte de Ivan Ilitch". O sujeito levava uma vidazinha de acordo com a "Natureza", tinha uma esposa mas não casou por amor e sim por vaidade própria (prestem atenção nessa palavra: vaidade); tinha um cargo decente na sociedade, tinha poder; e etc. Por ironia do destino, numa reforma de uma casa que ele havia comprado, ele bate a lateral da barriga na maçaneta de uma porta e aquilo vai evoluindo de tal modo que ele percebe que vai morrer. E aí que todo esse modo de viver 'Naturalmente' mostra a verdadeira face, e ele enxerga "a vida inteira que não foi mas poderia ter sido" (puis isso em aspas porque não lembro quem fala).

 

Sobre o Dostoiévisk, ele não era niilista e nem progressista - muito pelo contrário. 

 

Vaidade...

 

Abraços.

 

 

 

 

A mensagem do texto, se existe uma, é a seguinte: escolha viver uma vida mesquinha valorizando vaidades e vai chegar ao fim dela se culpando. Por que é uma escolha. Escolha por outro lado uma excelente mulher, dê o máximo por si, pela educação de seus filhos e etc e os resultados são importantes, mas a consciência de que se tomou o melhor curso de ação que poderia ter sido tomado é muito mais. Relacionamentos não estão escritos nas estrelas, assim como nada nessa vida. Pelo contrário, tudo precisa ser conquistado, constantemente lapidado, do contrário o homem, sua existência e por fim sua consciência estão ameaçados e no fim da vida não teria mesmo como haver qualquer sentimento de real felicidade, serenidade ou mínima satisfação.

 

Você comete o maior dos desenganos ao achar que viver de acordo com a Natureza (em maiúsculo justamente para diferenciar a real Natureza (Divina) e a natureza humana mundana) é casar por vaidade e ter cargos por poder. Se ele tivesse vivido realmente de acordo com as leis naturais sua vida teria sido como poderia ter sido, não a que foi (ou ao menos sua consciência estaria limpa). É exatamente isso que fica claro n'A Nascente. Um homem que em suas ações valoriza a si e que portanto racionalmente escolhe fazer somente aquilo que de fato lhe favorece, outro que valoriza todo tipo de vaidade e chega ao fim de sua vida com "tudo o que um homem poderia desejar"; aquele constante e completamente satisfeito, apesar dos trancos, esse progressivamente infeliz, antes do fim do livro até sem se dar conta do por quê.

 

Fica claro seu total desconhecimento do Objetivismo ou da obra da Ayn Rand, uma vez que julgou seus conceitos como idiotices filosóficas sendo que ela foi a primeira filósofa a definir o porque é necessário ao ser humano viver de acordo com a Natureza, o que isso significa e em consequência o porque ter sua moralidade, sua ética ou seu código de valores bem definidos.

 

Sugiro ler o texto The Objectivist Ethics.

 

 


Abraços.

 

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58 minutos atrás, Aroma disse:

 

 

 

A mensagem do texto, se existe uma, é a seguinte: escolha viver uma vida mesquinha valorizando vaidades e vai chegar ao fim dela se culpando. Por que é uma escolha. Escolha por outro lado uma excelente mulher, dê o máximo por si, pela educação de seus filhos e etc e os resultados são importantes, mas a consciência de que se tomou o melhor curso de ação que poderia ter sido tomado é muito mais. Relacionamentos não estão escritos nas estrelas, assim como nada nessa vida. Pelo contrário, tudo precisa ser conquistado, constantemente lapidado, do contrário o homem, sua existência e por fim sua consciência estão ameaçados e no fim da vida não teria mesmo como haver qualquer sentimento de real felicidade, serenidade ou mínima satisfação.

 

Você comete o maior dos desenganos ao achar que viver de acordo com a Natureza (em maiúsculo justamente para diferenciar a real Natureza (Divina) e a natureza humana mundana) é casar por vaidade e ter cargos por poder. Se ele tivesse vivido realmente de acordo com as leis naturais sua vida teria sido como poderia ter sido, não a que foi (ou ao menos sua consciência estaria limpa). É exatamente isso que fica claro n'A Nascente. Um homem que em suas ações valoriza a si e que portanto racionalmente escolhe fazer somente aquilo que de fato lhe favorece, outro que valoriza todo tipo de vaidade e chega ao fim de sua vida com "tudo o que um homem poderia desejar"; aquele constante e completamente satisfeito, apesar dos trancos, esse progressivamente infeliz, antes do fim do livro até sem se dar conta do por quê.

 

Fica claro seu total desconhecimento do Objetivismo ou da obra da Ayn Rand, uma vez que julgou seus conceitos como idiotices filosóficas sendo que ela foi a primeira filósofa a definir o porque é necessário ao ser humano viver de acordo com a Natureza, o que isso significa e em consequência o porque ter sua moralidade, sua ética ou seu código de valores bem definidos.

 

Sugiro ler o texto The Objectivist Ethics.

 

 


Abraços.

 

 

Vou responder por parágrafos:

 

1 - A mensagem do texto não é essa, esse é apenas o contexto. Você já arranhou a coisa na sua primeira resposta. De resto, só vi clichês e lugares comuns na sua resposta. Desculpe a sinceridade mas isso tudo aí é muito fácil de falar, que nem dizer 'melhor a saúde que a doença', 'melhor a riqueza que a pobreza', 'melhor ser inteligente do que burro', etc.

 

2 - Eu não disse nada do que você disse que eu disse. Você disse que:

 

Citar

A questão é evidente, o cara até determinado momento era sereno e satisfeito, e diante de adversidades se deixa cair.

 

Depois eu perguntei:

 

Citar

Você não sacou a mensagem desse trecho. O personagem era sereno e satisfeito, mas com o quê?

 

Você respondeu:

 

Citar

Ao meu ver, sereno em viver de acordo com a Natureza, mas aí já entram questões de ponto de vista.

 

Eu não achei coisa nenhuma que viver de acordo com a natureza divina do homem é casar por vaidade ou ter poder na sociedade. Parece que num primeiro momento você que achou isso quanto à citação que eu fiz do conto do Tchekhov. Só depois que eu falei sobre o Tolstói que você explicou um pouco mais o que seria viver de acordo com a 'natureza'.

 

3 - Meu filho, hahahaha. Você acha mesmo que eu nunca li Ayn Rand? Mesmo? A Rand é uma boa romancista, mas, como filósofa, ela peca muito - e mesmo como romancista, nem de longe ela chega perto de um dos autores clássicos da literatura russa. Se você acha que ela foi a primeira a tentar fazer isso que você disse que ela fez, só mostra que não conhece nada de filosofia (não que eu seja grande conhecedor também). 

 

-

 

Pelo menos no meu entender, isso aqui debaixo tem muito a ver com o que eu postei.

 

 

 

Abraços.

Editado por danilorf
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7 horas atrás, Brachio disse:

@Gekko @danilorf Me recomendaram dar prioridade à Crime e Castigo e Irmãos Karamazov, n sei se é pq são livros mais abrangentes do autor ou pq são melhores como introdução à essa literatura. Oq vcs opinam?

 

Vlw

 

Só li Crime e Castigo do Dostoiévski até agora, então não posso comparar com outras obras dele. Mas vou te dizer cara, foi um dos melhores livros que li na vida, sem sombra de dúvidas.

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11 horas atrás, danilorf disse:

 

- Anton Tchekhov, 'Uma história enfadonha: Das memórias de um homem idoso', trecho do cap. VII.

 

reflitao.jpg

 

Danilorf!

 

Pelo que entendi, da pra resumir esse texto com a frase: Sem Deus, tudo está destinado a morte e ao finito!

 

Vou começar a ler Dostoiévski na próxima semana!

 

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14 horas atrás, concurseirofiscal disse:

Voltando ao tópico...vejam o que a europa está passando:

 

 

 

As mulheres (e toda a sociedade) europeias estão precisando de alphas!

Ah! Agora que o bicho pega que esses imbecis vem querer que o "homem seja homem", né? Foda-se se os últimos 50 anos foram de demonização pura contra o homem e praticamente tudo o que representa o sexo masculino.

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