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Como Ser Alpha?


Samuelfaj

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Tem que ter o meio termo, o balanço, pô. Futebol do ponto de vista racional não acrescenta em nada na minha vida, eu sei disso, mas é prazer pessoal assistir. Eu gosto. Me faz bem ao espírito.

Abraço

Eu também gasto horas de entretenimento inútil, mas eh que futebol na minha opinião se supera. Por exemplo, eu assisto MMA, mas somente eventos bons, na minha cabeça de minhoca eu penso que apesar de inútil, eu posso aprender uma posição legal pra aplicar no Jiu Jitsu (que eh um esporte que praticarei a vida toda) e futebol voce aprenderia o que? A se jogar ao ser encostado? A ficar reclamando com o juiz? Não consigo achar nada de bom que venha do futebol.

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Amanhã vou extrair dois sisos, depois ainda vai ter que extrair os outros dois. Além da dor e do desconforto, não vou poder comer direito nem vou poder treinar por um tempo... Depois disso ainda vai vir 3 anos de aparelho ortodôntico, incluindo o tracionamento de caninos inclusos. Vai ser foda. Não tenho nenhum tipo de dor ou desconforto, vou fazer isso só por estética. Às vezes dá vontade de cancelar isso tudo e ficar de boa sem me incomodar, mas depois penso que esses 3 anos vão passar de qualquer jeito, e se eu não fizer isso agora, daqui 3 anos ainda vou estar com os dentes tortos e sem pegar mulher e vou ficar culpando a mim mesmo por não ter feito isso...

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Como quem estudou comunicação social na faculdade, posso dizer com conhecimento detido de causa. A audiência da TV é majoritariamente feminina. De dia, são as donas de casa. De noite, a mulherada se junta pra ver novela. Enfim, o número de mulheres na frente da TV é maior que o número de homens.

Isso tem uma implicação mercadológica. A programação da TV é voltada para as mulheres.

Mas tem um truque. Você tem um programa totalmente feminino e emaculador, a nível João Kleber, daí o diretor joga umas bundas ali e pronto, tu resolveu o problema daquilo não ser para o público masculino.

Aí vem o problema, nego assiste e gosta. Eu já assisti e gostei. É feito pra gente gosta. Aquilo vai nos emasculando e nem percebemos. Quando vemos estamos gostando de um programa feito para mulher, com fofoquinhas e mimimis.

Eu não gosto de futebol. Mas pelo menos é viril, envolve competição e aumenta a testo. É algo que um homem pode ver na TV sem grandes danos para sua masculinidade.

2 horas na tv por dia = 350 páginas de um livro.

Dá pra ler um livro por dia. Eu já tentei e consegui manter esse hobby por alguns meses.

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Não me atribuam um crédito maior do que eu tenho.

Sou um bosta, ainda estou engatinhando nessa merda toda.

Mas, pelo menos, já comecei a melhorar, já entendi que o sucesso é uma construção de longo prazo, gradativa e demorada, que não vou conquistar meus objetivos da noite para o dia. Estou me estipulando metas, só que condizentes com a minha realidade.

Uma das metas que me estipulei foi não assistir televisão durante a semana.

Agora só vejo tv fds e com objetivos muito específicos, como ver um filme ou seriado (como o GoT que a nova temporada começará no próximo domingo).

Para me manter atualizado com relação às notícias, uso a internet.

E o meu tempo está sendo investido em estudos, leituras, exercícios de disciplina, de atenção, de concentração, de foco, enfim, em coisas que serão úteis para meu crescimento.

Chega de ficar perdendo tempo com coisas inúteis.

É como li recentemente:

Pra que perder tempo aprendendo como reagir ao ataque de um leão africano ou sobreviver no Alasca, se as chances de vc ser atacado por um leão ou ir parar no Alasca são, na prática, inexistentes? É muito melhor aprender coisas mais úteis e aplicáveis ao seu dia a dia.

Depois que li isso, parei de assistir Nat Geo.

A maior virtude é descobrir que tem defeitos, só assim se pode evoluir, isso é o que eu penso.

Fiquei interessado nos exercícios de disciplina, de atenção, de concentração e de foco, como você os faz? Tem algum material interessante sobre o tema?

Noto que a minha concentração diminuiu na medida que os meu dias ficaram mais corridos, preciso resolver isso...

Editado por Biker
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TV eliminei faz tempo, tenho uma no quarto que não lembro a última vez que liguei. Futebol eu era fanático até uns 4 anos atrás, não perdia um jogo do meu time e acompanhava todas as notícias na internet que saiam sobre contratações e especulações. Depois vi que aquilo só me fazia mal, me deixava nervoso, me fazia perder tempo e me irritava, então aboli completamente. O que ajudou foi que parei de conversar sobre isso, pois antes estava na graduação e nos intervalos o povo todo só falava de futebol, e depois que me formei perdi contato com os colegas. Hoje só meu pai que ainda comenta comigo porque ele não perde um jogo também. Enfim, sinto falta de alguns momentos, aquela emoção, do ato de torcer, mas os benefícios foram muito maiores. Meu raciocínio foi: se o time ganhar ou perder, o que isso efetivamente vai influenciar na minha vida?
Na mesma época voltei a pedalar (mountain bike) e comecei a focar somente em assistir e aprender sobre esportes que eu pratico, e não nos que sou mero espectador, no caso ciclismo e powerlifting.
O único vício que preciso eliminar ou pelo menos controlar é o da internet. O que dificulta isso é que sou extremamente curioso e até obsessivo e tenho interesses em assuntos que não me agregam nada em termos práticos. Têm pelo menos uns 15 temas em que me interesso e meu interesse neles varia ciclicamente. Por exemplo, gosto muito de militarismo, tanto história militar, como geopolítica e equipamentos bélicos. Às vezes basta eu ler alguma notícia aleatória sobre o tema que meu interesse retorna quase que automaticamente, aí volto a frequentar foruns militares que sou membro e começar a ler notícias do tema sem parar. Fico algumas semanas nisso até o interesse mudar sobre outro assunto completamente diferente (fauna pre histórica, ou hidrologia, ou astronomia, ou instrumentos ópticos, etc.). Já cheguei a me questionar se não seria uma espécia de transtorno obsessivo, já que sou assim desde criança. O lado positivo é que isso me agrega conhecimento e cultura, dependendo do tema, apesar de não trazer benefícios práticos tanto na minha área de formação como de trabalho.

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