Este é um post popular. Orphee13 504 Postado Abril 10, 2014 às 23:04 Este é um post popular. Postado Abril 10, 2014 às 23:04 Salve reaças, se liguem no vídeo abaixo. De sonso só tem cara rs https://www.youtube.com/watch?v=_YEnzoVfMF4&feature=youtu.be bigolo, FrangoEctomorfo, Johnn e 2 outros reagiu a isso 5
Wallking 261 Postado Abril 11, 2014 às 17:08 Postado Abril 11, 2014 às 17:08 (editado) Entrevista do Roger pra Folha. Muito boa por sinal. Roger, do Ultraje: “a gente não saiu da ditadura” Com mais de meio milhão de seguidores no twitter e protagonizando o programa “The Noite”, no SBT, ao lado de Danilo Gentili, Roger Moreira, 57, está revivendo o sucesso. Conhecido pelo deboche e pela verve iconoclasta, ganhou fama nos anos 80 à frente da banda de rock Ultraje a Rigor, emplacando hits como “Inútil”, “Mim quer tocar” ou “Nós vamos invadir sua praia”. Depois Roger andou meio esquecido, com aparições pontuais nos holofotes como por exemplo em 99, por conta da edição da G Magazine que o trazia nu. O programa “The Noite” estreou há um mês e vem ganhando uma boa audiência. Atingiu 5,5 pontos no ibope, quando a média no horário anterior a sua estreia era de 4. Já venceu Jô Soares por três vezes. Para muitos, a parceria de Roger com Gentili, selada em 2010, quando este apresentava um talk show na Band, antes de levá-lo ao SBT, simbolizava a decadência do Ultraje. Mas Roger nunca considerou que a banda fosse mero apoio ao programa, como acontece com os músicos de Jô. São várias suas intervenções durante as entrevistas. Há um mês a apresentadora Rachel Sheherazade cantou em duo com ele “Nós vamos invadir sua praia”, em um dos pontos altos do “The Noite”. Fui entrevistá-lo no camarim do estúdio do programa, no SBT. A ideia era desfiar seu pensamento político, revisitando as letras de suas canções, que tanto sucesso fizeram em outro tempo. Eis a conversa: *Você ainda acha que “a gente somos inútil”? Eu acho. Quando fiz essa música estava voltando dos Estados Unidos, onde fui morar em 79. Tomei um baque grande de ver o que era a democracia de verdade. A gente ainda estava no finzinho da ditadura, a maioria não fazia ideia e nem hoje faz do que seja realmente uma democracia. Tudo aqui é uma merda. Quando vamos mudar o padrão de uma tomada, ao invés de adotar o padrão internacional, inventamos um padrão esdrúxulo. E o que é uma democracia? Um governo orientado para satisfazer o povo, por exemplo. Não como aqui onde predomina o favor e o paternalismo. Lá, quando a população tem necessidade, ela exige que seja atendida. É o lance do capitalismo funcionando direito, todos têm chance. Cheguei como estrangeiro, só pegava empregos que ninguém queria como garçom, lavador de prato, diarista. Ganhava bem, levava uma vida boa. É o que acontece com qualquer brasileiro que vai para lá, ele aprende rapidamente porque é um passo pra cima. Lá ninguém joga lixo no chão. O problema é que quando o brasileiro volta pra cá, ele esquece disso. Estamos numa democracia? Estamos em uma democracia fingida como na Venezuela. Não é só porque tem votação que tem democracia. Não é porque a maioria quer que isso é democracia. A democracia prevê um embate das forças e alternância de poder. E aqui há diversos subterfúgios, inclusive de dar dinheiro pro povo, espécie de coronelismo que sempre existiu. Então nos Estados Unidos a vida é melhor? Morei lá com minha irmã, que tinha bronquite. Quantas vezes não fomos atendidos gratuitamente no hospital. Aqui não, se você vai ao hospital público vê todo mundo morrendo, deitado no chão. Eu não, claro, graças a Deus, porque tive estudos. Não por isso sou menos brasileiro, a esquerda está sempre tentando jogar uns contra os outros. E por que você voltou, então? Saí de lá sinceramente porque não queria essa vida pra sempre, não usava minha cabeça pro trabalho, era só o braçal. Também senti falta de minha cultura, mas na volta senti esse baque e comecei a notar que o Brasil não funciona por causa do brasileiro. Há um vício de colocar a culpa em alguém, de esperar que o governo resolva, de não assumir. Na letra de “Inútil” usamos o português errado, porque aqui não tem educação direito. “A gente não sabemos escolher presidente”, ainda? Ainda não. Praticamente todos os partidos estão do mesmo lado pra começo de conversa. Os políticos prometem de tudo e o povo brasileiro meio que aceita. A gente tem essa mania histórica de corrupção e preguiça, uma série de más qualidades que fingimos que não vemos. Em português claro, o brasileiro merece tomar uns pitos de correção e não tem quem vá fazer isso porque político só rouba e promete, e trata o povo como se fosse coitado. A segunda frase desta música é “a gente não sabemos tomar conta da gente”. A gente não sabe se administrar. O que precisa ser feito? A gente tem que tomar as rédeas do sistema. Mas está tão corrompido que a gente nem sabe qual é esse caminho. O país melhorou? Melhorou. A gente saiu de uma ditadura e passou a fazer eleição direta. Mas agora estamos regredindo rapidamente sem perceber, pro ponto que a gente estava. Como assim? Entrei na escola em 64, naquele tempo a aula de história era muito orientada, só os melhores momentos eram apresentados e ainda assim de forma deturpada. Hoje é assim só que ao contrário. Continua a deturpação, só que por outro lado. Dê um exemplo. O caso da Raquel Sheherazade, que foi afastada, em férias compulsórias durante um tempo por conta de uma ação movida pela deputada Jandira Feghali (PC do B. Então é censura, só que por outro lado. Parece que desde os anos 30 mudamos de uma ditadura para outra, sempre disfarçando de democracia. Mas a Sheherazade pisou na bola? Ela não falou nada de mais. Ela disse que era compreensível quando amarraram um ladrão no poste. Compreensível significa que eu entendo a revolta da população que não agüenta mais ser roubada. Não quer dizer que eu ache que todo ladrão deva ser amarrado, mas interpretaram dessa maneira. Você acompanhou os protestos de junho? Não tenho mais idade para isso. Mas apoiei, achei legal. Pena que esvaziaram de maneira brilhante colocando black blocs na rua e com os políticos convocando reuniões, como sempre fazem. Vamos mudar de assunto, nada aconteceu, agora tem Copa e carnaval, tem sido assim de ditadura em ditadura. O governo Lula foi bom para o Brasil? Sinceramente acho que foi ruim, o que ele fez foi manter a inflação estabilizada com um programa que vinha do governo anterior. O que ele mais fez foi demagogia o tempo inteiro. Dizem que elevou a classe c mas pra falar a verdade não sei se isso não aconteceria naturalmente com o dinheiro estabilizado. A ascensão da classe c não é um avanço? Sem dúvida. Mas o pessoal acha que isso aconteceu porque o governo foi bonzinho com a gente. E pensam assim, “agora não sou mais miserável, porque posso comprar TV”. Errado, o contrário da miséria é o conhecimento, não é só comer e tal. Lula botou na cabeça do brasileiro essa luta de classes que não era pra existir. Fez o povo acreditar que quem tem dinheiro é contra os pobres. E Dilma? Se o país estivesse progredindo ok, mas não está. Estamos parados. E o Bolsa Família, que era para ser um analgésico, vai continuar para sempre, para garantir os 40% de votos que ela necessita para ser reeleita. Como você se define politicamente? Voto normalmente pra coisa ficar equilibrada. Esse é o segredo da democracia, se o poder está pendendo muito pra direita, é bom calibrar um pouco pra esquerda, e vice-versa. De todo jeito, sou mais pelo indivíduo do que pelos grupos – na coletividade, sempre tem a desculpa de que “a culpa não é minha, é do grupo”. O que você defende? Como força política acredito no liberalismo capitalista. Vivi isso, sei que funciona e não é só nos Estados Unidos. Na China, que é comunista, investiram pesado e estão na liderança do mundo. Gosto da ideia de que quanto menos interferência do Estado, melhor. Ele tem que regular, fiscalizar, mas não gosto da burocracia. Que reflexão faz sobre os 50 anos do golpe militar? Após tantos anos de ditadura criou-se a ideia de que a esquerda é tudo de bom, de que é boazinha e tal. Não vejo assim. Qualquer esquerda, não só a brasileira, é uma merda falida, com uns exemplos como Fidel Castro que socializou a miséria. Todo mundo quer é igualdade na riqueza. Isso não é fútil, as pessoas querem conforto e serviços. Agora aqui todo mundo só quer o direito, não quer os deveres. E o que dizer sobre a direita? A direita aqui é inexistente. A esquerda gosta de associar a direita a torturadores militares ou a Hitler, como se eles fossem o único tipo. Mas veja não sou de direita, tenho valores da direita e da esquerda, por incrível que pareça. Exemplos. Por exemplo cultivo um valor de direita que é a honestidade. A esquerda acha que tudo bem você ser desonesto, pra fazer supostamente um bem maior. A meritocracia por exemplo também é uma coisa mais à direita e acho que está certo. Agora, quando você não tem as mesmas chances, aí estou mais pra esquerda. Outra posição de esquerda: hoje em dia acho que deveria liberar a maconha porque não vejo muita diferença entre ela e o álcool. Não uso mais, nenhum dos dois. Como viveu o período da ditadura? Olha eu cresci durante a ditadura, mas não via nada disso. Tive uma infância super tranquila. Já na adolescência comecei a saber sobre bombas e atentados, mas não tinha conhecimento político, pois não se falava a respeito na escola e meus pais não eram tão ligados. Eu ouvia falar em terrorismo, comunismo e subversivos, pra mim era tudo mais ou menos a mesma coisa. Mas quando comecei a prestar atenção, percebi que havia receita de bolo nos jornais ou um filme que demorava muito para chegar. Agora, naquele tempo a gente falava a mesma coisa que hoje em dia: não há interesse em dar educação ao povo porque quanto mais burro, mais fácil de controlar. Então vou dizer que era muito mais seguro nas ruas naquele tempo. Meus pais não sofreram perseguição e nem seus amigos. A gente só sabia que estavam censurando. Só fui conhecer mesmo a realidade no colegial, e depois na faculdade. Não estou elogiando a ditadura. Já era ruim só que hoje é a mesma coisa. A mesma coisa? Hoje em dia me parece que piorou até, porque tem censura também, e antes não tinha o brasileiro contra o brasileiro como tem hoje em tudo que é lugar. O deputado Jean Willys por exemplo, talvez tenha boas intenções mas acho ele uma besta, sinceramente. Isso que ele faz é incitação de classes, não sei se conscientemente ou não, de gay contra hétero, de homem contra mulher, de pobre contra rico. Será? Você parece muito desiludido. A gente achava por exemplo que não ia mais ter “Hora do Brasil”, e continuou. Por que? Assim como o horário gratuito eleitoral. A geração de 80 foi muito feliz porque todo mundo achava que ia sair da idade das trevas, que haveria um progresso, lutando pela democracia. Mas a gente não saiu da ditadura e agora estamos vivendo um período de ditadura do proletariado. Estão aparelhando tudo, roubando paca. Tanto tempo no poder é perigoso. Pra mim tanto faz porque estou com a vida ganha de certa forma, tenho uma vida de classe média alta porque graças a Deus trabalhei por 30 anos e soube economizar. Você sofre preconceito na classe artística por conta de suas opiniões? Não, pra minha surpresa a maioria está do meu lado. Tem um ou outro enganado que foi pro outro lado. Naturalmente estou mais próximo dos artistas de minha geração, como a turma do Casseta, o Lobão, Paralamas. Entre a velha guarda a convivência é pacífica. Como era nos anos 80? Naquele tempo estávamos todos do mesmo lado contra a ditadura. Hoje em dia ganhei consciência da ditadura quando comecei a dar minhas opiniões no twitter. De repente apareceu uma patrulha ideológica de esquerda, cheia de militante virtual, que eu não sabia que existia. Sempre falei mal do governo mas agora estão me xingando. É ridículo. Você lê muito? Como se informa? Já li muito. Andersen, Grimm, quando criança. Muito gibi. No colegial li coleções inteiras sobre filósofos, muita ficção científica e muitas crônicas. Hoje em dia quase não consigo ler pois tenho déficit de atenção. Começo vários livros mas não termino nenhum. Mas leio jornais e fico na internet vendo links e blogs. Como você e Danilo Gentili se conheceram? Quando o Danilo me convidou, em 2010, para seu programa na Band, a gente só se conhecia de twitter. E eu lhe disse, ‘estou quase que me aposentando, já estou brecando na vida, enquanto você está acelerando’. Qual seu papel no programa? É servir de contraponto pro Danilo, fazer umas piadas, e basicamente apresentar convidados com a parte musical. Estou adorando pois era fã do ‘The Late Show’ do David Letterman e já sabia o que tinha que fazer no ar. O Ultraje já vivia tirando sarro com um espírito de fundão de escola no ginásio. Encontramos o ambiente propício para fazer a mesma coisa na TV. É bem menos tedioso que fazer show. Que acha do programa do Jô? Assistia bastante. Ele aumentou a parte de entrevistas e tal, com relação ao formato do ‘Late Show’. Já o Danilo está chegando mais perto do formato original. Nossa função no programa é muito maior. Embora o programa seja do Danilo, ele funciona justamente porque tem uma turma de pessoas que se identifica com o ambiente. Temos afinidade nas ideias. E não é tudo centralizado no Danilo, nem é objetivo dele, eu por exemplo tenho liberdade de falar o que quiser a qualquer hora. Se a entrevista não está indo bem por exemplo, se o entrevistado é tímido ou só responde monossílabo, a gente interfere. Editado Abril 11, 2014 às 17:12 por Wallking manel007 e Joao Souza reagiu a isso 2
Johnn 5835 Postado Abril 11, 2014 às 22:01 Postado Abril 11, 2014 às 22:01 (editado) O PCC tá atacando até canil da polícia.. Descobriram plano de atentado contra uma ponte em Curitiba durante a Copa. Vê se estão dando atenção à isso na Tv .. Mataram um ladrão esses dias e saiu em tudo que é lugar. E ainda dizem que não vivemos em época de censura e manipulação.. Walk : Vai ter jogo do Cavaliers @ Heat aqui no Brasil Editado Abril 11, 2014 às 22:21 por Johnn
Joao Souza 316 Postado Abril 12, 2014 às 04:38 Postado Abril 12, 2014 às 04:38 Por acaso, estava vendo a entrevista do bolsonaro ao programa do rafinha bastos, o agora é tarde. Quanta desonestidade intelectual, gente do céu.
Wallking 261 Postado Abril 12, 2014 às 16:48 Postado Abril 12, 2014 às 16:48 Por acaso, estava vendo a entrevista do bolsonaro ao programa do rafinha bastos, o agora é tarde. Quanta desonestidade intelectual, gente do céu. Dos 2, né? O PCC tá atacando até canil da polícia.. Descobriram plano de atentado contra uma ponte em Curitiba durante a Copa. Walk : Vai ter jogo do Cavaliers @ Heat aqui no Brasil Serio? Mas nem é bom se animar... Vai ser no RJ mesmo aueuhae. Por acaso, até conversei com o Bronco sobre a liberação do tópico da NBA/NFL, ele disse que iria realocar em outra área, mas acho que acabou esquecendo...
Johnn 5835 Postado Abril 12, 2014 às 17:32 Postado Abril 12, 2014 às 17:32 Dos 2, né? Serio? Mas nem é bom se animar... Vai ser no RJ mesmo aueuhae. Por acaso, até conversei com o Bronco sobre a liberação do tópico da NBA/NFL, ele disse que iria realocar em outra área, mas acho que acabou esquecendo... Pois é,também obtive essa resposta. Sempre é no RJ
Este é um post popular. FrangoEctomorfo 7251 Postado Abril 12, 2014 às 20:57 Este é um post popular. Postado Abril 12, 2014 às 20:57 (editado) Lembram do Luciano Ayan? Ex-esquerdista, ateu e liberal. Especialista em desmontar discursos de esquerda. Ele fez um post sobre a entrevista: Diante desse paradigma, vamos analisar como ocorreu a batalha política entre o esquerdista Rafinha Bastos e o conservador de centro Jair Bolsonaro no programa do primeiro. (O vídeo está no final desta mensagem) 00:10 – Marcelo Mansfield, ao apresentar a entrevista de Bolsonaro, disse que nem sabia o entrevistado, pois “não tinha lido o texto”. Mensagem sub-comunicada: “Bolsonaro é desprezível”. É preciso de muita habilidade para rebater esse tipo de ataque, portanto neste caso vamos deixar pra lá. 00:24 – A banda começa a tocar a música tema de Darth Vader na série Star Wars. Mensagem sub-comunicada: “Bolsonaro é uma pessoa má”. Novamente, aqui temos uma técnica de ridicularização, que normalmente não deve ser rebatida diretamente. Não há boas respostas para o ridículo. 1:00 – Rafinha tenta um frame que repetirá várias outras vezes na entrevista. Dizer que “Bolsonaro está preocupado com o rabo dos outros”. É um truque que os gayzistas dizem para dizer que o oponente é hipócrita, além de rotulá-lo como homossexual, o que possui efeitos negativos em termos de dinâmica social. Todas essas mensagens poderiam ser retrucadas com a técnica da ridicularização, fazendo uso de várias comparações como: “Se for assim na sua lógica retardada, todos os que são contra alguma coisa, são essa coisa. Por exemplo, sua mania de me criticar mostra que você quer ser eu, lá no fundo. Essa técnica tua só engana crianças.” Enfim, o truque freudianista pode ser submetido a várias formas de ridicularização. 2:15 – Quando Rafinha Bastos perguntou “Quando você vê essa imagem, não dá um pouco de vergonha?”, a mensagem sub-comunicada é a de que o oponente diz e age de forma vergonhosa. Bolsonaro deveria ter rebatido da seguinte forma: “Quando você disse que queria estuprar o bebê da Wanessa, ficou com vergonha? Isso sim deveria ser motivo de vergonha. Já chamar uma idiota pelo que ela realmente é não deveria envergonhar ninguém”. Rafinha não teria como revidar isso adequadamente. Mas se Rafinha tentasse, cada vez mais poderia ser humilhado. Assim como no caso anterior, uma oportunidade de ouro não aproveitada por Bolsonaro. 2:57 – Rafinha até aqui usou várias instâncias de encenações dizendo coisas como “convenhamos”, que é a tentativa de sub-comunicar para a plateia a ideia de que ele pensa e julga a questão com sobriedade, enquanto o oponente não. Para neutralizar essa sub-comunicação, Bolsonaro deveria ter feito exatamente o mesmo: “Convenhamos, você sabe que ficar fingindo espanto diante de algo que não foi ofensivo é algo que não engana mais ninguém, certo?”. 3:09 – Veja quando Rafinha diz: “Chamar um ser humano de idiota não é demais?”. Novamente, Rafinha tenta sub-comunicar que o oponente “não é razoável e desrespeitoso com o ser humano”. Aqui, novamente Bolsonaro poderia ter jogado na cara de Rafinha aquilo que ele falou do filho de Wanessa Camargo. Ou mesmo quando ele disse que Roberto Carlos tinha “cara de cu”. Eis uma frase de retaliação que colocaria Rafinha em seu devido lugar: “Olha que no seu DVD de stand-up eu posso achar coisas muito mais fortes do que ‘idiota’. Ficar fingindo que chamar alguém de ‘idiota’ é exagero é no mínimo ridículo para alguém com sua carreira…” 5:35 – Até aqui Bolsonaro se defendeu muito da questão “da ditadura”. Deveria ter gastado um tempo denunciando os genocídios no Cambodja, Rússia e China e desafiar Rafinha Bastos para que ele apresentasse provas de que criticou estes regimes de forma tão dura quanto atacou o regime militar brasileiro. Nisso, ele poderia ter sub-comunicado que Rafinha é praticamente um monstro moral, além de alguém desprovido de qualquer senso de proporções. 6:27 – Aqui Rafinha pergunta: “Você acha que a presidenta está mentindo?”, fazendo o tradicional truque da simulação de falso espanto. Com a mesma sensação de espanto, Bolsonaro deveria ter respondido: “E você acha que a presidente está falando a verdade?”. 7:18 – Quando Rafinha disse “Já sei que o senhor apoia a ditadura” quis sub-comunicar que ele representa a democracia e seu oponente a ditadura. Bolsonaro poderia ter retrucado dizendo: “Exatamente por ser contra ditaduras, que mataram milhões (como os socialistas), eu apoiei o regime militar, que foi uma ditadura muito mais branda dos que a dos socialistas”. 8:04 – Quando Rafinha pegou a imagem de Bolsonaro sozinho soltando fogos pela ditadura militar, fingiu ter pena do inimigo, perguntando: “Você não se sente sozinho?”. Um bom revide seria: “Eu fui sozinho e não buscava plateia. É diferente do teu caso, que busca audiência mas deve se sentir sozinho com menos audiência que os outros talk shows? Por exemplo, você teve que comer baratas em troca de audiência. Como você se sente?”. 9:16 – Rafinha diz que se Bolsonaro conseguir convencer mais pessoas poderá transformar o Brasil quase “numa Alemanha Nazista”. A resposta de Bolsonaro não foi ruim, mas poderia ser complementada citando a Lei de Godwin, dizendo que normalmente quem cita o nazismo de forma descabida, com fez Rafinha, é por que já está sem argumentos. Comparações do nazismo com o marxismo também seriam muito bem-vindas. 11:00 – Quando Rafinha disse “Fumei [maconha] antes de entrevistar o senhor”, poderia ter sido retrucado com: “Agora entende-se por que você está tão histérico para defender a escória do PT. Droga por droga…”. 12:00 – Aqui é uma série de tweets de baixo nível que Rafinha usou para ofender Bolsonaro. A melhor resposta, nesse caso, seria dizer: “Esse é o nível da argumentação que o Rafinha endossa. Há alguns minutos ele dizia que chamar alguém de ‘idiota’ era muito forte. Agora parte para isso. [Para a platéia] Entendem o que é hipocrisia de esquerdista?” 14:00 – A partir daqui, momentos dantescos onde Bolsonaro tem um péssimo desempenho. Rafinha aqui usou aquele tal comediante afrescalhado que imita a Dilma para ofender Bolsonaro, que ficou sem reação. Esse tipo de bloqueio ocorre quando alguém não está preparado para o pior. Esse é o problema de grande parte da direita: não entende o quanto o adversário é vil e baixo. Por isso, ele ficou sem resposta. Mas se estivesse ciente de que se defrontava com pessoas do nível da psicopatia, poderia ter rebatido os frames do imitador de Dilma. Por exemplo, quando o comediante disse que “Bolsonaro era cruel com os gays”, devia ter rebatido mostrando que “Dilma é cruel com os heterossexuais, pois quer forçar os pais de alunos que não são gays a financiarem uma educação com Kit Gay”. 17:12 – Nesta parte do programa, Rafinha tenta mostrar Bolsonaro como um “antiquado”, dizendo que em um mundo “cabeça aberta” as pessoas já aceitam a homossexualidade como normal. Para rebater este frame, a melhor coisa seria falar da psicologia evolutiva e mostrar que biologicamente todas as espécies (incluindo a humana) são programadas para transferir seus genes para frente. Ele poderia concluir dizendo: “Antiquado é quem se recusa a estudar cientificamente o assunto, pois pessoas de cabeça aberta saberiam que é previsível que nossa espécie prefira ter filhos heterossexuais, para aumentar a chance de transferência dos genes para frente. Dica: estudar!”. Com isso, Bolsonaro teria sub-comunicado a mensagem de que o frame “antiquado” é mais digno de Rafinha do que dele. 17:25 – Rafinha diz que os gays “são os mais bem educados do mundo”. Aqui, o ceticismo puro já resolveria para neutralizá-lo: “Tem como provar?”. 17:50 – Quando Rafinha diz que “afirmar que um pai heterossexual não quer que o filho seja gay é uma ignorância”, o revide deveria ser mostrando que é uma “ignorância não saber o básico de Biologia para entender por que os animais humanos preferem ter filhos heterossexuais”. 18:20 – Rafinha aqui tenta o truque coringa dos gayzistas: chamar o oponente de homofóbico. A regra para o revide aqui é clara: (1) ridicularizar a tentativa, (2) dizer o quanto é imoral banalizar o termo homofobia para fazer política rasteira. 18:24 – Logo em seguida, Rafinha diz que “preferir filhos heterossexuais gera violência contra o homossexual”, em um dos truques mais sujos inventados pelos gayzistas. Aí é que Bolsonaro deveria soltar a voz e falar algo do tipo: “É muito ridículo ver alguém tentar fazer um truque desse tipo. Principalmente se considerarmos um comediante que foi importunado pela turma do politicamente correto fazer isso é vergonhoso demais. Você não é capaz de provar que é esse tipo de crítica que causa a violência contra os homossexuais. Alias, grande parte da violência contra os homossexuais é causada por parceiros gays deles. Seu argumento é mais furado que peneira. Você também acha que piadas contra gays causam violência contra eles?”. Dependendo da resposta de Rafinha, ele poderia ser demonstrado ao público como hipócrita e contraditório, dentre outras coisas. 20:30 – A intervenção do sujeito da banda (ao que parece é filho do Antonio Abujamra) tentou colocar Bolsonaro em xeque dizendo que o pai dele foi torturado e era apenas ator. Mas veja a evidência do filho de Abujamra: “ele é meu pai e me contou”. Bolsonaro poderia ter rebatido dizendo: “Os pais também contam aos filhos que Papai Noel existe. Você não precisa acreditar em tudo que seu pai diz, especialmente quando não tem provas do que fala”. Ou seja, o ceticismo seria uma ótima neutralização. http://lucianoayan.com/2014/04/11/como-um-entrevistado-de-direita-poderia-vencer-a-mendacidade-doentia-de-rafinha-bastos/ Editado Abril 12, 2014 às 20:57 por FrangoEctomorfo Jackson Dexter, manel007, vhsarmento e 4 outros reagiu a isso 7
Orphee13 504 Postado Abril 12, 2014 às 21:35 Postado Abril 12, 2014 às 21:35 Meio fora de assunto, vocês viram isso? http://noticias.r7.com/distrito-federal/faxineiro-e-morto-com-tiro-na-cabeca-enquanto-trabalhava-12042014 Qualquer um se revolta, se você é meio sensível, nem veja, é muita crueldade pra pouca gente.
HEAVY DUCCI 990 Postado Abril 12, 2014 às 22:47 Postado Abril 12, 2014 às 22:47 Meio fora de assunto, vocês viram isso? http://noticias.r7.com/distrito-federal/faxineiro-e-morto-com-tiro-na-cabeca-enquanto-trabalhava-12042014 Qualquer um se revolta, se você é meio sensível, nem veja, é muita crueldade pra pouca gente. Nossa cara... que raiva!!! Esses dois vagabundos deviam ficar presos pro resto da vida e dar um jeito de bancar a familia do cara... Só que o pior se os dois assassinos forem presos, vao ganhar auxilio-assassino e a familia do cara vai ficar na merda revoltante isso ai
Orphee13 504 Postado Abril 13, 2014 às 05:33 Postado Abril 13, 2014 às 05:33 Nossa cara... que raiva!!! Esses dois vagabundos deviam ficar presos pro resto da vida e dar um jeito de bancar a familia do cara... Só que o pior se os dois assassinos forem presos, vao ganhar auxilio-assassino e a familia do cara vai ficar na merda revoltante isso ai Né? ô vontade de quebrar no meio, os 2, pior que se brincar os vagabundos vão ficar foragidos um bom tempo, ai vai preso, dá nem tempo já tá na rua, pode apostar. Nada justifica o crime,mas convenhamos, se a vitima tivesse reagido, era outra situação, mas o cara não fez absolutamente nada, foi por maldade mesmo.
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