Ir para conteúdo
  • Cadastre-se

Posts Recomendados

Publicidade

Postado

PROF DA UNIV. FEDERAL DA BAHIA NO FACEBOOK

Rodrigo Constantino, o novo prodígio intelectual da direita, que se gaba de ser "liberal sem medo da polêmica", provou mais uma vez que é simplesmente um conservador clássico que busca a polêmica como meio de vida. Letícia Spiller foi assaltada em casa, foi feita refém, com a filha dormindo ao lado, um horror. Mas como parece que Letícia tem posições à esquerda, Constantino, o pregador, resolveu aproveitar o caso para dar-lhe uma descompostura e mostrar que a violência sofrida foi, afinal, plantada pela própria vítima. E lhe ensina que deveria aproveitar a lição e mudar de vida. Mudar, quer dizer, passar para o lado dele ("Te espero do lado de cá, o lado daqueles que não desejam apenas posar como 'altruístas' com base em discurso hipócrita e sensacionalista (...), xaveca Constantino, o irresistível).

Destaco duas frases da "Carta aberta a Letícia Spiller" do apóstolo Constantino:

1) "(...) para o bem ou para o mal (quase sempre para o mal), atores e atrizes são formadores de opinião por aqui";

2) "Quando vocês tratam bandidos como vítimas da sociedade(...) vocês incentivam o crime!

Essas são as razões porque Letícia Spiller não deve ser acolhida nem consolada depois de ser vítima de violência, mas antes, ofendida e humilhada para servir de exemplo para os demais, segundo o profeta Constantino. A primeira premissa constantina é que atores têm enorme influência na posição ideológica das pessoas; atores que assumem posições políticas públicas de esquerda geram multidões de esquerdistas. Imagino que Constantino, o apologeta, tenha conhecido legiões de convertidos à esquerda por obra e graça de algumas declarações de Letícia. O fenômeno da "conversão ideológica", ainda mais à esquerda, por influência direta de atrizes não é ainda reconhecido pela literatura especializada de política, mas quem sou eu para desafiar Constantino, o sábio?

A segunda premissa constantina é um silogismo: como a esquerda trata bandidos como vítimas, a esquerda causa os bandidos que causam o crime. Sentiram a força do encaixe entre antecedente e consequente lógicos? Demais disso, no caso de Letícia Spiller é mais grave: ela não apenas causa a bandidagem em geral, mas causou o crime de que foi vítima. Razão pela qual Constantino, o pio, deve emendá-la publicamente e publicamente solicitar que ela se arrependa do crime cometido, no final das contas, por ela mesma. O próprio Constantino, o cátaro, admitiu ter sido vítima de uma arma prateada apontada para o seu enorme cérebro. Naturalmente, isso há de ser creditado na conta de Letícia Spiller, que faz pessoas virarem socialistas e incentiva o crime apenas porque teria declarado que gostaria de vestir uma camisa com a foto de Che Guevara. Tivesse havido sangue, estupro, morte, talvez não houvesse a Carta Aberta, mas o princípio teria que ser o mesmo.

Liberal soy yo! Constantino é apenas um black bloc de direita, que se autoenganou convencendo-se de que a sua missão na vida é queimar os símbolos do socialismo, atacar os comunistas e defender "as pessoas de bem" contra "establishment" da esquerda. É só mais um fanático que virou blogueiro, que virou colunista, que foi parar na Veja.

Postado

PROF DA UNIV. FEDERAL DA BAHIA NO FACEBOOK

Rodrigo Constantino, o novo prodígio intelectual da direita, que se gaba de ser "liberal sem medo da polêmica", provou mais uma vez que é simplesmente um conservador clássico que busca a polêmica como meio de vida. Letícia Spiller foi assaltada em casa, foi feita refém, com a filha dormindo ao lado, um horror. Mas como parece que Letícia tem posições à esquerda, Constantino, o pregador, resolveu aproveitar o caso para dar-lhe uma descompostura e mostrar que a violência sofrida foi, afinal, plantada pela própria vítima. E lhe ensina que deveria aproveitar a lição e mudar de vida. Mudar, quer dizer, passar para o lado dele ("Te espero do lado de cá, o lado daqueles que não desejam apenas posar como 'altruístas' com base em discurso hipócrita e sensacionalista (...), xaveca Constantino, o irresistível).

Destaco duas frases da "Carta aberta a Letícia Spiller" do apóstolo Constantino:

1) "(...) para o bem ou para o mal (quase sempre para o mal), atores e atrizes são formadores de opinião por aqui";

2) "Quando vocês tratam bandidos como vítimas da sociedade(...) vocês incentivam o crime!

Essas são as razões porque Letícia Spiller não deve ser acolhida nem consolada depois de ser vítima de violência, mas antes, ofendida e humilhada para servir de exemplo para os demais, segundo o profeta Constantino. A primeira premissa constantina é que atores têm enorme influência na posição ideológica das pessoas; atores que assumem posições políticas públicas de esquerda geram multidões de esquerdistas. Imagino que Constantino, o apologeta, tenha conhecido legiões de convertidos à esquerda por obra e graça de algumas declarações de Letícia. O fenômeno da "conversão ideológica", ainda mais à esquerda, por influência direta de atrizes não é ainda reconhecido pela literatura especializada de política, mas quem sou eu para desafiar Constantino, o sábio?

A segunda premissa constantina é um silogismo: como a esquerda trata bandidos como vítimas, a esquerda causa os bandidos que causam o crime. Sentiram a força do encaixe entre antecedente e consequente lógicos? Demais disso, no caso de Letícia Spiller é mais grave: ela não apenas causa a bandidagem em geral, mas causou o crime de que foi vítima. Razão pela qual Constantino, o pio, deve emendá-la publicamente e publicamente solicitar que ela se arrependa do crime cometido, no final das contas, por ela mesma. O próprio Constantino, o cátaro, admitiu ter sido vítima de uma arma prateada apontada para o seu enorme cérebro. Naturalmente, isso há de ser creditado na conta de Letícia Spiller, que faz pessoas virarem socialistas e incentiva o crime apenas porque teria declarado que gostaria de vestir uma camisa com a foto de Che Guevara. Tivesse havido sangue, estupro, morte, talvez não houvesse a Carta Aberta, mas o princípio teria que ser o mesmo.

Liberal soy yo! Constantino é apenas um black bloc de direita, que se autoenganou convencendo-se de que a sua missão na vida é queimar os símbolos do socialismo, atacar os comunistas e defender "as pessoas de bem" contra "establishment" da esquerda. É só mais um fanático que virou blogueiro, que virou colunista, que foi parar na Veja.

podem me crucificar, but

meudeusquantabosta.jpg

Postado

Sobre um ponto de vista lógico, ele tem razão sim, o Constantino exagerou sim em seu discurso!

Basicamente ele usou aquela mesma premissa q os esquerdistas usam, de sistema injusto ou, de que o dono do Iphone ou, o dono do carro, são culpados de terem sido assaltados por simplesmente estarem andando com o seu bem na rau!

Sem contar que, com a ignorância política da maioria da população do povo brasileiro, fica difícil dizer q ladrão X ou, Y, roubaram pq é de direita ou, de esquerda!

Postado (editado)

Ótimo texto, recomendo a todos. Me esclareceu muitas dúvidas(afinal, não passo de um leigo mesmo com tanta leitura sobre o assunto) sobre o que se passa na Venezuela atualmente.

1. A Lógica Básica do Intervencionismo

Uma anedota do jornal Valor Econômico do dia 14/03/2014 nos chama a atenção[1]:

“Motociclistas compram cerca de 30 hambúrgueres no lado venezuelano por cerca de 60 bolívares cada um e revendem do lado colombiano”, revelou o ministro, em San Cristóbal. O contrabando fronteiriço agrava a escassez porque, em busca da vantagem econômica da diferença cambial, produtos que deveriam ser consumidos na Venezuela são transportados para Cúcuta.”

Fica a questão: como explicar uma bizarrice dessas?

8649418545_c74d46237d_z.jpg

Atualmente, a Venezuela vive uma crise terminal, uma espécie de metástase de todas as políticas econômicas socialistas implementadas pela revolução Bolivariana desde 1999.

No entanto, desde as primeiras intervenções, a sequência lógica já poderia ser prevista por aqueles que possuem um ferramental teórico adequado. Em seu curto e clássico livro “Intervencionismo”[2], Ludwig von Mises descreve as consequências básicas de um processo típico.

Esse processo começa com governos tentando burlar a dura realidade da escassez em busca de conceder benesses para seu “público alvo”. Para tanto, passam a incorrer em emissão de dívida pública e impressão de moeda para apossarem mais recursos.

Obtendo esses recursos, que na prática são recursos drenados do setor privado, os políticos e burocratas podem conceder benefícios de toda a sorte aos seus aliados, seja na forma de empréstimos a juros baixos, anúncios de obras públicas, programas assistencialistas e tudo o mais que mais possa render apoio de curto prazo.

Devido ao fato de nenhuma riqueza adicional ter sido produzida nesse processo de emissão de dívida e impressão de moeda, a dura realidade da escassez começa a se fazer sentir com o passar do tempo. Inflação de preços e maus investimentos começam a fazer o setor empresarial e os consumidores a sofrerem com preços altos e gargalos produtivos.

Nesse ponto inicia-se a próxima rodada de intervenções. As coisas estão caras após a moeda impressa se espalhar na economia? Vamos fazer controles de preços! Vamos emitir mais dívida para cobrir o desfalque no orçamento e conceder mais benefícios!

Faltam verbas para finalizar os investimentos infundados e obras públicas sem sentido econômico? Vamos imprimir mais dinheiro, emitir mais dívida, conceder mais subsídios, praticar protecionismo até que as obras e os investimentos vinguem!

2. A Marcha Rumo Ao Planejamento Central Na Venezuela

A situação venezuelana seguiu em boa parte o script acima. O chavismo, numa caricatura tosca do regime cubano, porém com esteroides de plataformas de petróleo, ampliou gastos ligados a assistencialismo ao passo que solapava a economia de mercado.

A gastança foi financiada em parte por emissão de dívida pública e inflação. Abaixo temos a evolução da oferta monetária básica venezuelana desde 1998. Vemos que depois de 2007 as impressoras venezuelanas saíram do controle.

money-supply.png

Abaixo temos a evolução da dívida pública em relação ao PIB. O período de queda pós 2004 até 2008 pode ser correlacionado ao take-off do preço do petróleo, no gráfico seguinte.

government-debt.png

crude-oil.png

Assim como uma doença vai se apoderando de seu hospedeiro, o sistema socialista, baseado na agressão institucionalizada, foi canibalizando o setor produtivo venezuelano para sua própria expansão.

De 2002 a 2011 o governo roubou (literalmente tomou para si próprio) nada menos que 988 empresas[3]. Somente em 2007, o chavismo roubou da Exxon e ConocoPhillips ativos estimados em US$30bi[4]!

Poderíamos passar horas discutindo sobre a escalada nos gastos com o exército, criação de milícias paramilitares, controle governamental da mídia, propaganda ao estilo soviético, subjugação do Judiciário e Legislativo ao Executivo, etc.

Mas ainda queremos explicar porque há venezuelanos tirando seu ganha-pão contrabandeando marmita para a Colômbia, correto?

Voltando, toda aquela moeda impressa para sustentar o teatro chavista começou impactar a inflação de preços (gráfico abaixo). Se a inflação venezuelana oficial sempre esteve acima de 10%, sabe se lá em que patamares esteve a inflação real.

infla%C3%A7%C3%A3o-real.png

Com uma crescente cesta de produtos venezuelanos mais caros em bolívares do que a mesma cesta de produtos com seus preços no exterior já convertidos, os dólares do petróleo passaram a ser cada vez mais procurados para financiar importações.

Aí a lógica do intervencionismo, já explicada por Mises, volta a agir.

Conforme os bens vão sendo importados, isso deveria levar a uma depreciação do bolívar frente ao dólar e as demais moedas. Afinal de contas, há cada vez mais bolívares sendo ofertados em troca de uma dada quantidade de produtos estrangeiros.

Ou seja, o sistema de preços estaria sinalizando que a orgia de gastos do chavismo teria chegado a seu limite, dada a restrição do mundo real – a escassez de produtos que a Venezuela produz e é capaz de oferecer em troca de divisas (dólar, euro, reais, etc.).

Entretanto, uma nova intervenção foi utilizada – congelar a taxa de câmbio. Mas as intervenções não param por aí. Isso porque o congelamento do cambio permite aos venezuelanos continuarem demandando dólares artificialmente baratos para importar produtos.

Ou seja, a Venezuela chavista passou a consumir as reservas de dólares advindas do petróleo, ampliando seus gastos acima de sua produção. Em suma, o sistema econômico foi se descapitalizando, incentivando cada vez mais o consumo e cada vez menos a produção.

Conforme o consumo aumenta, ou, em outras palavras, conforme cai a poupança, menos recursos reais podem ser destinados aos investimentos. O parque produtivo se deteriora, ficando obsoleto e com métodos produtivos cada vez menos eficientes e competitivos. Qualquer semelhança com o Brasil de hoje não é mera coincidência!

A essa altura, o problema vem de todos os lados. O governo continua imprimindo moeda, passou a sustentar uma taxa de cambio artificialmente alta e seu parque produtivo vai se tornando cada vez mais débil.

Hora de arrumar a casa? Nada! Hora de mais intervenções!

Seguindo o receituário já previsto por Mises, a próxima intervenção é dupla. O governo resolve controlar o problema do consumo via controle de capitais. Ou seja, ele passa a determinar de forma arbitrária quem consegue ou não os dólares, as taxas, e que produtos vão ser importados[5].

A segunda intervenção é impor controles de preços, algo que equivale a tentar reduzir o calor alterando a escala do termômetro[6].

Essas duas intervenções representam o último passo antes da catástrofe hiperinflacionária. Representam também a implantação concreta de uma economia centralmente planificada. ´

Na ausência de mercados genuínos, com empreendedores comprando e vendendo bens de consumo e bens de capital, a produção perde qualquer guia racional. Não há mais um sistema de preços capaz de guiar o próprio planejador central.

Produzem-se coisas para a quais não necessariamente há demanda. E não se produz coisas para as quais há demanda. O horizonte temporal do planejamento é impossibilitado ir além de alguns meses, tornando qualquer empreendimento mais complexo inviável. O parque produtivo se torna cada vez mais primitivo.

Isso nada mais é do que o clássico argumento de Ludwig von Mises para a impossibilidade do socialismo – a ausência de cálculo econômico racional[7].

3. Afinal, Por Que Temos Contrabandistas de Marmita na Venezuela?

A Venezuela chavista seguiu à risca este mapa do intervencionismo. Sua particularidade é ser mais aberta politica e economicamente, por exemplo, do que foram Cuba, Coréia do Norte, URSS, Leste Europeu e China Maoísta. Ao invés de eliminar totalmente e logo de cara o setor privado, o mesmo passou a ser eliminado e regulamentado gradativamente.

Apesar dos controles de capitais, as fronteiras ainda são relativamente abertas – basta subornar alguns soldados e seu problema será resolvido.

O estágio de escassez crônica, inflação, intervencionismo, violência urbana e ausência de instituições sólidas gerou uma situação semelhante ao do Brasil dos anos 80. Nas palavras de Mises, a Venezuela hoje se encontra num crack-up boom, ou seja, uma corrida para a hiperinflação.

Nesse ponto, a queda na demanda pela moeda nacional passa a ser tão relevante para a inflação do que o próprio aumento de sua oferta.

O desespero para proteger seu patrimônio do imposto inflacionário e dos controles governamentais levam as pessoas a estocar bens reais que possam servir como reserva de valor, tais como carros, moeda estrangeira e até mesmo ações de empresas! As pessoas recebem seus salários e correm para os supermercados, na esperança de encontrar algo!

supermercado.png

Abaixo temos a taxa de câmbio do dólar no mercado negro Venezuelano (em azul), comparada à taxa oficial. Interessante notar sua correlação com a disparada da inflação no gráfico acima.

the-fall-in-the-value.png

Gráfico do mercado acionário de Caracas, com o crack-up boom:

crack-up-boom.png

Com os controles de preços, muitos produtos na Venezuela, quando disponíveis, são bem mais baratos do que na vizinha (pró-mercado) Colômbia. O caso da gasolina é emblemático, uma vez que a Venezuela é grande produtora e o governo subsidia os preços – segundo a reportagem do Valor, um tanque de 60 litros custa apenas 5,8 bolívares.

O que fazer então? Encher tanques de gasolina, preparar umas quentinhas e levar tudo para a fronteira da Colômbia em busca de dólares. Será mais fácil achar compradores do lado colombiano, já que o peso colombiano possui um poder de compra em dólares muito maior do que o bolívar[8]!

Na cotação oficial, um dólar turismo custa 12 bolívares[9], quando disponível. Já o dólar do mercado paralelo vale ao menos 60 bolívares[10]. Obviamente nosso trader terá que dividir os lucros com os soldados da fronteira (propina), mas ainda sim valerá a pena!

O site Zero Hedge veiculou matéria mostrando que toda a estupidez econômica do chavismo pode fazer um dólar virar US$174.000[11], explorando os diversos loopholes!

Ou seja, na Venezuela, para conseguir comprar algo sem ser marcado como gado numa fila[12], é necessário antes levar produtos para a Colômbia, vender e trazer dólares de volta, com o intuito de comprar no mercado negro.

Esse é o socialismo do século XXI! Cozinhar quase que de graça para um colombiano em troca de uns míseros dólares para conseguir comprar algo no mercado negro venezuelano!

Esse processo é doloroso e corresponde à dolarização da economia por forças espontâneas de mercado. Aqueles que são incapazes de contrabandear bens ou de obter dólares legalmente serão forçados a ver seu poder de compra em bolívares se esfacelar cada vez mais rápido.

4. Conclusão – Protestos de Elite?

Sob a luz desses fatos, podemos compreender porque há uma série de levantes ocorrendo na Venezuela.

O socialismo chavista, enquanto sistema econômico, morreu. Contudo, o chavismo fez o que todos os sistemas socialistas fizeram ao longo do tempo: construiu um sólido poder político, institucional e militar. E é contra esse aparato que o povo terá que lutar daqui em diante.

Por hora há estudantes e pessoas mais conscientizadas dos fatos reais nas ruas lutando contra o governo. O tabuleiro irá de fato mudar apenas quando a população cliente do assistencialismo chavista perceber que foi ludibriada em direção a um beco sem saída.

A revolução bolivariana, estampada nos Bolívares Fuertes emitidos pelo Banco Central Venezuelano, já não vale mais nada.

[8] Está ocorrendo um ajuste econômico. Bens artificialmente baratos estão fluindo do país mais pobre e com menor poder de compra (Venezuela) para o país com maior poder de compra e preços naturais (Colômbia). No contexto, é a única forma do bolívar reduzir sua depreciação frente ao dólar, mas às custas de uma maior escassez de produtos do lado venezuelano (e maior abundância do lado colombiano).

retirado de: http://liberzone.com.br/traficantes-venezuelanos-de-marmita-testando-os-limites-da-estupidez-economica/

Editado por Joao Souza
Postado

Isso é a qualidade do professor universitário brasileiro. Por isso o Brasil tá nos últimos em rank de exportar conhecimento. Eu só vi ad hominem e falácia do espantalho ae. Professor daria uma aula boa de retórica. Ele pegou duas frases do Constantino e não entendeu nenhuma. Porra, duas frases só...

podem me crucificar, but

meudeusquantabosta.jpg

Nossa broder, tu resumiu o que eu quis falar. kkkkkkkkk

Sobre um ponto de vista lógico, ele tem razão sim, o Constantino exagerou sim em seu discurso!

Basicamente ele usou aquela mesma premissa q os esquerdistas usam, de sistema injusto ou, de que o dono do Iphone ou, o dono do carro, são culpados de terem sido assaltados por simplesmente estarem andando com o seu bem na rau!

O contrário. Tu deve ler lido ligeiramente. Leia novamente. A tese é:

1. Atores formam opinião. (correto)

2. Atores tratam bandidos como vítimas da sociedade. (correto)

3. Por tratarem bandidos como vítimas, isso aumenta o crime. (correto).

Da 2 pra 3, o professor não entendeu e escreveu isso: "A segunda premissa constantina é um silogismo: como a esquerda trata bandidos como vítimas, a esquerda causa os bandidos que causam o crime. Sentiram a força do encaixe entre antecedente e consequente lógicos?"

O certo da 2 para 3 é que se o criminoso é vítima, ele não é culpado (lógico, vítima não é culpado). Se ele não é culpado, não podemos punir e nem responsabilizar = redução da pena, bolsa presidiário, não redução da maioridade penal para crimes hediondos, projetos de cela única que transitam na câmara, glamourização da bandidagem, etc.

A carta do Constantino é: você foi assaltada e tem culpa de glamourizar esses canalhas que são bandidos por não ter caráter e não por serem pobres.

Se pobreza gerasse bandidagem, o Brasil já estava pior que o inferno.

Postado

sobre aquela lista de criações da ditadura, acho que tem bastante coisa errada, mas so dei uma olhada rapida e n verifiquei

sobre o texto do professor, eu só postei pra ver o que achavam...a primeira vez q li tb concordei c o texto, mas pq n tinha lido a carta aberta... professor c pessima interpretação, tirou a frase e jogou do jeito que quis

Postado

Isso é a qualidade do professor universitário brasileiro. Por isso o Brasil tá nos últimos em rank de exportar conhecimento. Eu só vi ad hominem e falácia do espantalho ae. Professor daria uma aula boa de retórica. Ele pegou duas frases do Constantino e não entendeu nenhuma. Porra, duas frases só...

Nossa broder, tu resumiu o que eu quis falar. kkkkkkkkk

O contrário. Tu deve ler lido ligeiramente. Leia novamente. A tese é:

1. Atores formam opinião. (correto)

2. Atores tratam bandidos como vítimas da sociedade. (correto)

3. Por tratarem bandidos como vítimas, isso aumenta o crime. (correto).

Da 2 pra 3, o professor não entendeu e escreveu isso: "A segunda premissa constantina é um silogismo: como a esquerda trata bandidos como vítimas, a esquerda causa os bandidos que causam o crime. Sentiram a força do encaixe entre antecedente e consequente lógicos?"

O certo da 2 para 3 é que se o criminoso é vítima, ele não é culpado (lógico, vítima não é culpado). Se ele não é culpado, não podemos punir e nem responsabilizar = redução da pena, bolsa presidiário, não redução da maioridade penal para crimes hediondos, projetos de cela única que transitam na câmara, glamourização da bandidagem, etc.

A carta do Constantino é: você foi assaltada e tem culpa de glamourizar esses canalhas que são bandidos por não ter caráter e não por serem pobres.

Se pobreza gerasse bandidagem, o Brasil já estava pior que o inferno.

Repare! Eu não disse q o Constantino estava errado! Disse q ele exagerou!

É óbvio q o professor paspalhão, usou de esperteza e de um certo entrelace de palavras, apenas para evidenciar o argumento do Constantino, de q se ela apóia a esquerda, logo ela é culpada por ter sido assaltada, para depois tentar refutá-lo!

É basicamente é o mesmo tipo de argumento q as feministas usam, ao dizer q um estupro só ocorreu por causa do homem!

É como eu disse, um assalto não ocorre apenas, por um cara ser de direita ou esquerda!

Postado

Repare! Eu não disse q o Constantino estava errado! Disse q ele exagerou!

É óbvio q o professor paspalhão, usou de esperteza e de um certo entrelace de palavras, apenas para evidenciar o argumento do Constantino, de q se ela apóia a esquerda, logo ela é culpada por ter sido assaltada, para depois tentar refutá-lo!

É basicamente é o mesmo tipo de argumento q as feministas usam, ao dizer q um estupro só ocorreu por causa do homem!

É como eu disse, um assalto não ocorre apenas, por um cara ser de direita ou esquerda!

kkkk sou seu fã cara, o filósofo do nada.

Postado

Os esquerdistas afirmam: a culpa da criminalidade é do sistema capitalista! Isso o professor concorda.

O constantino escreve: pela letícia ser esquerdista, a ideia dela logicamente incentiva o crime! Mas aí ele discorda.

Ou concorda com tudo ou discorda de tudo. Caso contrário ele está sendo ilógico.


No mais, acho que essa atitude é perfeitamente justificável pelas condições subumanas que o sistema capitalista cruel e opressor oferece.

O pobre bandido, vítima do sistema e da sociedade burguesa, apenas fez prevalecer o seu direito de oprimido, e como bom revolucionário que é, ajudou a exercer a justiça social e também fez valer a sua liberdade de expressão.

Mais uma vez esse pobre rapaz ajudou a diminuir a concentração de renda e a desigualdade social em nosso país.

Crie uma conta ou entre para comentar

Você precisar ser um membro para fazer um comentário

Criar uma conta

Crie uma nova conta em nossa comunidade. É fácil!

Crie uma nova conta

Entrar

Já tem uma conta? Faça o login.

Entrar Agora
×
×
  • Criar Novo...