skinnychicken 110 Postado Março 16, 2014 às 01:49 Postado Março 16, 2014 às 01:49 PROF DA UNIV. FEDERAL DA BAHIA NO FACEBOOK Rodrigo Constantino, o novo prodígio intelectual da direita, que se gaba de ser "liberal sem medo da polêmica", provou mais uma vez que é simplesmente um conservador clássico que busca a polêmica como meio de vida. Letícia Spiller foi assaltada em casa, foi feita refém, com a filha dormindo ao lado, um horror. Mas como parece que Letícia tem posições à esquerda, Constantino, o pregador, resolveu aproveitar o caso para dar-lhe uma descompostura e mostrar que a violência sofrida foi, afinal, plantada pela própria vítima. E lhe ensina que deveria aproveitar a lição e mudar de vida. Mudar, quer dizer, passar para o lado dele ("Te espero do lado de cá, o lado daqueles que não desejam apenas posar como 'altruístas' com base em discurso hipócrita e sensacionalista (...), xaveca Constantino, o irresistível). Destaco duas frases da "Carta aberta a Letícia Spiller" do apóstolo Constantino: 1) "(...) para o bem ou para o mal (quase sempre para o mal), atores e atrizes são formadores de opinião por aqui"; 2) "Quando vocês tratam bandidos como vítimas da sociedade(...) vocês incentivam o crime! Essas são as razões porque Letícia Spiller não deve ser acolhida nem consolada depois de ser vítima de violência, mas antes, ofendida e humilhada para servir de exemplo para os demais, segundo o profeta Constantino. A primeira premissa constantina é que atores têm enorme influência na posição ideológica das pessoas; atores que assumem posições políticas públicas de esquerda geram multidões de esquerdistas. Imagino que Constantino, o apologeta, tenha conhecido legiões de convertidos à esquerda por obra e graça de algumas declarações de Letícia. O fenômeno da "conversão ideológica", ainda mais à esquerda, por influência direta de atrizes não é ainda reconhecido pela literatura especializada de política, mas quem sou eu para desafiar Constantino, o sábio? A segunda premissa constantina é um silogismo: como a esquerda trata bandidos como vítimas, a esquerda causa os bandidos que causam o crime. Sentiram a força do encaixe entre antecedente e consequente lógicos? Demais disso, no caso de Letícia Spiller é mais grave: ela não apenas causa a bandidagem em geral, mas causou o crime de que foi vítima. Razão pela qual Constantino, o pio, deve emendá-la publicamente e publicamente solicitar que ela se arrependa do crime cometido, no final das contas, por ela mesma. O próprio Constantino, o cátaro, admitiu ter sido vítima de uma arma prateada apontada para o seu enorme cérebro. Naturalmente, isso há de ser creditado na conta de Letícia Spiller, que faz pessoas virarem socialistas e incentiva o crime apenas porque teria declarado que gostaria de vestir uma camisa com a foto de Che Guevara. Tivesse havido sangue, estupro, morte, talvez não houvesse a Carta Aberta, mas o princípio teria que ser o mesmo. Liberal soy yo! Constantino é apenas um black bloc de direita, que se autoenganou convencendo-se de que a sua missão na vida é queimar os símbolos do socialismo, atacar os comunistas e defender "as pessoas de bem" contra "establishment" da esquerda. É só mais um fanático que virou blogueiro, que virou colunista, que foi parar na Veja. Hunther reagiu a isso 1
Joao Souza 316 Postado Março 16, 2014 às 02:15 Postado Março 16, 2014 às 02:15 PROF DA UNIV. FEDERAL DA BAHIA NO FACEBOOK Rodrigo Constantino, o novo prodígio intelectual da direita, que se gaba de ser "liberal sem medo da polêmica", provou mais uma vez que é simplesmente um conservador clássico que busca a polêmica como meio de vida. Letícia Spiller foi assaltada em casa, foi feita refém, com a filha dormindo ao lado, um horror. Mas como parece que Letícia tem posições à esquerda, Constantino, o pregador, resolveu aproveitar o caso para dar-lhe uma descompostura e mostrar que a violência sofrida foi, afinal, plantada pela própria vítima. E lhe ensina que deveria aproveitar a lição e mudar de vida. Mudar, quer dizer, passar para o lado dele ("Te espero do lado de cá, o lado daqueles que não desejam apenas posar como 'altruístas' com base em discurso hipócrita e sensacionalista (...), xaveca Constantino, o irresistível). Destaco duas frases da "Carta aberta a Letícia Spiller" do apóstolo Constantino: 1) "(...) para o bem ou para o mal (quase sempre para o mal), atores e atrizes são formadores de opinião por aqui"; 2) "Quando vocês tratam bandidos como vítimas da sociedade(...) vocês incentivam o crime! Essas são as razões porque Letícia Spiller não deve ser acolhida nem consolada depois de ser vítima de violência, mas antes, ofendida e humilhada para servir de exemplo para os demais, segundo o profeta Constantino. A primeira premissa constantina é que atores têm enorme influência na posição ideológica das pessoas; atores que assumem posições políticas públicas de esquerda geram multidões de esquerdistas. Imagino que Constantino, o apologeta, tenha conhecido legiões de convertidos à esquerda por obra e graça de algumas declarações de Letícia. O fenômeno da "conversão ideológica", ainda mais à esquerda, por influência direta de atrizes não é ainda reconhecido pela literatura especializada de política, mas quem sou eu para desafiar Constantino, o sábio? A segunda premissa constantina é um silogismo: como a esquerda trata bandidos como vítimas, a esquerda causa os bandidos que causam o crime. Sentiram a força do encaixe entre antecedente e consequente lógicos? Demais disso, no caso de Letícia Spiller é mais grave: ela não apenas causa a bandidagem em geral, mas causou o crime de que foi vítima. Razão pela qual Constantino, o pio, deve emendá-la publicamente e publicamente solicitar que ela se arrependa do crime cometido, no final das contas, por ela mesma. O próprio Constantino, o cátaro, admitiu ter sido vítima de uma arma prateada apontada para o seu enorme cérebro. Naturalmente, isso há de ser creditado na conta de Letícia Spiller, que faz pessoas virarem socialistas e incentiva o crime apenas porque teria declarado que gostaria de vestir uma camisa com a foto de Che Guevara. Tivesse havido sangue, estupro, morte, talvez não houvesse a Carta Aberta, mas o princípio teria que ser o mesmo. Liberal soy yo! Constantino é apenas um black bloc de direita, que se autoenganou convencendo-se de que a sua missão na vida é queimar os símbolos do socialismo, atacar os comunistas e defender "as pessoas de bem" contra "establishment" da esquerda. É só mais um fanático que virou blogueiro, que virou colunista, que foi parar na Veja. podem me crucificar, but meudeusquantabosta.jpg
Francisco Wendemberg 679 Postado Março 16, 2014 às 02:25 Postado Março 16, 2014 às 02:25 Sobre um ponto de vista lógico, ele tem razão sim, o Constantino exagerou sim em seu discurso! Basicamente ele usou aquela mesma premissa q os esquerdistas usam, de sistema injusto ou, de que o dono do Iphone ou, o dono do carro, são culpados de terem sido assaltados por simplesmente estarem andando com o seu bem na rau! Sem contar que, com a ignorância política da maioria da população do povo brasileiro, fica difícil dizer q ladrão X ou, Y, roubaram pq é de direita ou, de esquerda!
Joao Souza 316 Postado Março 16, 2014 às 02:33 Postado Março 16, 2014 às 02:33 (editado) Ótimo texto, recomendo a todos. Me esclareceu muitas dúvidas(afinal, não passo de um leigo mesmo com tanta leitura sobre o assunto) sobre o que se passa na Venezuela atualmente. 1. A Lógica Básica do Intervencionismo Uma anedota do jornal Valor Econômico do dia 14/03/2014 nos chama a atenção[1]: “Motociclistas compram cerca de 30 hambúrgueres no lado venezuelano por cerca de 60 bolívares cada um e revendem do lado colombiano”, revelou o ministro, em San Cristóbal. O contrabando fronteiriço agrava a escassez porque, em busca da vantagem econômica da diferença cambial, produtos que deveriam ser consumidos na Venezuela são transportados para Cúcuta.” Fica a questão: como explicar uma bizarrice dessas? Atualmente, a Venezuela vive uma crise terminal, uma espécie de metástase de todas as políticas econômicas socialistas implementadas pela revolução Bolivariana desde 1999. No entanto, desde as primeiras intervenções, a sequência lógica já poderia ser prevista por aqueles que possuem um ferramental teórico adequado. Em seu curto e clássico livro “Intervencionismo”[2], Ludwig von Mises descreve as consequências básicas de um processo típico. Esse processo começa com governos tentando burlar a dura realidade da escassez em busca de conceder benesses para seu “público alvo”. Para tanto, passam a incorrer em emissão de dívida pública e impressão de moeda para apossarem mais recursos. Obtendo esses recursos, que na prática são recursos drenados do setor privado, os políticos e burocratas podem conceder benefícios de toda a sorte aos seus aliados, seja na forma de empréstimos a juros baixos, anúncios de obras públicas, programas assistencialistas e tudo o mais que mais possa render apoio de curto prazo. Devido ao fato de nenhuma riqueza adicional ter sido produzida nesse processo de emissão de dívida e impressão de moeda, a dura realidade da escassez começa a se fazer sentir com o passar do tempo. Inflação de preços e maus investimentos começam a fazer o setor empresarial e os consumidores a sofrerem com preços altos e gargalos produtivos. Nesse ponto inicia-se a próxima rodada de intervenções. As coisas estão caras após a moeda impressa se espalhar na economia? Vamos fazer controles de preços! Vamos emitir mais dívida para cobrir o desfalque no orçamento e conceder mais benefícios! Faltam verbas para finalizar os investimentos infundados e obras públicas sem sentido econômico? Vamos imprimir mais dinheiro, emitir mais dívida, conceder mais subsídios, praticar protecionismo até que as obras e os investimentos vinguem! 2. A Marcha Rumo Ao Planejamento Central Na Venezuela A situação venezuelana seguiu em boa parte o script acima. O chavismo, numa caricatura tosca do regime cubano, porém com esteroides de plataformas de petróleo, ampliou gastos ligados a assistencialismo ao passo que solapava a economia de mercado. A gastança foi financiada em parte por emissão de dívida pública e inflação. Abaixo temos a evolução da oferta monetária básica venezuelana desde 1998. Vemos que depois de 2007 as impressoras venezuelanas saíram do controle. Abaixo temos a evolução da dívida pública em relação ao PIB. O período de queda pós 2004 até 2008 pode ser correlacionado ao take-off do preço do petróleo, no gráfico seguinte. Assim como uma doença vai se apoderando de seu hospedeiro, o sistema socialista, baseado na agressão institucionalizada, foi canibalizando o setor produtivo venezuelano para sua própria expansão. De 2002 a 2011 o governo roubou (literalmente tomou para si próprio) nada menos que 988 empresas[3]. Somente em 2007, o chavismo roubou da Exxon e ConocoPhillips ativos estimados em US$30bi[4]! Poderíamos passar horas discutindo sobre a escalada nos gastos com o exército, criação de milícias paramilitares, controle governamental da mídia, propaganda ao estilo soviético, subjugação do Judiciário e Legislativo ao Executivo, etc. Mas ainda queremos explicar porque há venezuelanos tirando seu ganha-pão contrabandeando marmita para a Colômbia, correto? Voltando, toda aquela moeda impressa para sustentar o teatro chavista começou impactar a inflação de preços (gráfico abaixo). Se a inflação venezuelana oficial sempre esteve acima de 10%, sabe se lá em que patamares esteve a inflação real. Com uma crescente cesta de produtos venezuelanos mais caros em bolívares do que a mesma cesta de produtos com seus preços no exterior já convertidos, os dólares do petróleo passaram a ser cada vez mais procurados para financiar importações. Aí a lógica do intervencionismo, já explicada por Mises, volta a agir. Conforme os bens vão sendo importados, isso deveria levar a uma depreciação do bolívar frente ao dólar e as demais moedas. Afinal de contas, há cada vez mais bolívares sendo ofertados em troca de uma dada quantidade de produtos estrangeiros. Ou seja, o sistema de preços estaria sinalizando que a orgia de gastos do chavismo teria chegado a seu limite, dada a restrição do mundo real – a escassez de produtos que a Venezuela produz e é capaz de oferecer em troca de divisas (dólar, euro, reais, etc.). Entretanto, uma nova intervenção foi utilizada – congelar a taxa de câmbio. Mas as intervenções não param por aí. Isso porque o congelamento do cambio permite aos venezuelanos continuarem demandando dólares artificialmente baratos para importar produtos. Ou seja, a Venezuela chavista passou a consumir as reservas de dólares advindas do petróleo, ampliando seus gastos acima de sua produção. Em suma, o sistema econômico foi se descapitalizando, incentivando cada vez mais o consumo e cada vez menos a produção. Conforme o consumo aumenta, ou, em outras palavras, conforme cai a poupança, menos recursos reais podem ser destinados aos investimentos. O parque produtivo se deteriora, ficando obsoleto e com métodos produtivos cada vez menos eficientes e competitivos. Qualquer semelhança com o Brasil de hoje não é mera coincidência! A essa altura, o problema vem de todos os lados. O governo continua imprimindo moeda, passou a sustentar uma taxa de cambio artificialmente alta e seu parque produtivo vai se tornando cada vez mais débil. Hora de arrumar a casa? Nada! Hora de mais intervenções! Seguindo o receituário já previsto por Mises, a próxima intervenção é dupla. O governo resolve controlar o problema do consumo via controle de capitais. Ou seja, ele passa a determinar de forma arbitrária quem consegue ou não os dólares, as taxas, e que produtos vão ser importados[5]. A segunda intervenção é impor controles de preços, algo que equivale a tentar reduzir o calor alterando a escala do termômetro[6]. Essas duas intervenções representam o último passo antes da catástrofe hiperinflacionária. Representam também a implantação concreta de uma economia centralmente planificada. ´ Na ausência de mercados genuínos, com empreendedores comprando e vendendo bens de consumo e bens de capital, a produção perde qualquer guia racional. Não há mais um sistema de preços capaz de guiar o próprio planejador central. Produzem-se coisas para a quais não necessariamente há demanda. E não se produz coisas para as quais há demanda. O horizonte temporal do planejamento é impossibilitado ir além de alguns meses, tornando qualquer empreendimento mais complexo inviável. O parque produtivo se torna cada vez mais primitivo. Isso nada mais é do que o clássico argumento de Ludwig von Mises para a impossibilidade do socialismo – a ausência de cálculo econômico racional[7]. 3. Afinal, Por Que Temos Contrabandistas de Marmita na Venezuela? A Venezuela chavista seguiu à risca este mapa do intervencionismo. Sua particularidade é ser mais aberta politica e economicamente, por exemplo, do que foram Cuba, Coréia do Norte, URSS, Leste Europeu e China Maoísta. Ao invés de eliminar totalmente e logo de cara o setor privado, o mesmo passou a ser eliminado e regulamentado gradativamente. Apesar dos controles de capitais, as fronteiras ainda são relativamente abertas – basta subornar alguns soldados e seu problema será resolvido. O estágio de escassez crônica, inflação, intervencionismo, violência urbana e ausência de instituições sólidas gerou uma situação semelhante ao do Brasil dos anos 80. Nas palavras de Mises, a Venezuela hoje se encontra num crack-up boom, ou seja, uma corrida para a hiperinflação. Nesse ponto, a queda na demanda pela moeda nacional passa a ser tão relevante para a inflação do que o próprio aumento de sua oferta. O desespero para proteger seu patrimônio do imposto inflacionário e dos controles governamentais levam as pessoas a estocar bens reais que possam servir como reserva de valor, tais como carros, moeda estrangeira e até mesmo ações de empresas! As pessoas recebem seus salários e correm para os supermercados, na esperança de encontrar algo! Abaixo temos a taxa de câmbio do dólar no mercado negro Venezuelano (em azul), comparada à taxa oficial. Interessante notar sua correlação com a disparada da inflação no gráfico acima. Gráfico do mercado acionário de Caracas, com o crack-up boom: Com os controles de preços, muitos produtos na Venezuela, quando disponíveis, são bem mais baratos do que na vizinha (pró-mercado) Colômbia. O caso da gasolina é emblemático, uma vez que a Venezuela é grande produtora e o governo subsidia os preços – segundo a reportagem do Valor, um tanque de 60 litros custa apenas 5,8 bolívares. O que fazer então? Encher tanques de gasolina, preparar umas quentinhas e levar tudo para a fronteira da Colômbia em busca de dólares. Será mais fácil achar compradores do lado colombiano, já que o peso colombiano possui um poder de compra em dólares muito maior do que o bolívar[8]! Na cotação oficial, um dólar turismo custa 12 bolívares[9], quando disponível. Já o dólar do mercado paralelo vale ao menos 60 bolívares[10]. Obviamente nosso trader terá que dividir os lucros com os soldados da fronteira (propina), mas ainda sim valerá a pena! O site Zero Hedge veiculou matéria mostrando que toda a estupidez econômica do chavismo pode fazer um dólar virar US$174.000[11], explorando os diversos loopholes! Ou seja, na Venezuela, para conseguir comprar algo sem ser marcado como gado numa fila[12], é necessário antes levar produtos para a Colômbia, vender e trazer dólares de volta, com o intuito de comprar no mercado negro. Esse é o socialismo do século XXI! Cozinhar quase que de graça para um colombiano em troca de uns míseros dólares para conseguir comprar algo no mercado negro venezuelano! Esse processo é doloroso e corresponde à dolarização da economia por forças espontâneas de mercado. Aqueles que são incapazes de contrabandear bens ou de obter dólares legalmente serão forçados a ver seu poder de compra em bolívares se esfacelar cada vez mais rápido. 4. Conclusão – Protestos de Elite? Sob a luz desses fatos, podemos compreender porque há uma série de levantes ocorrendo na Venezuela. O socialismo chavista, enquanto sistema econômico, morreu. Contudo, o chavismo fez o que todos os sistemas socialistas fizeram ao longo do tempo: construiu um sólido poder político, institucional e militar. E é contra esse aparato que o povo terá que lutar daqui em diante. Por hora há estudantes e pessoas mais conscientizadas dos fatos reais nas ruas lutando contra o governo. O tabuleiro irá de fato mudar apenas quando a população cliente do assistencialismo chavista perceber que foi ludibriada em direção a um beco sem saída. A revolução bolivariana, estampada nos Bolívares Fuertes emitidos pelo Banco Central Venezuelano, já não vale mais nada. [1] http://www.valor.com.br/internacional/3479986/produtos-essenciais-na-venezuela-sao-contrabandeados-para-colombia [2] http://mises.org.br/Ebook.aspx?id=32 [3] http://www.eluniversal.com/2011/08/29/venezuelan-govt-has-seized-988-companies [4] http://www.reuters.com/article/2011/12/01/venezuela-nationalizations-idUSN1E79I0Z520111201 [5] http://www.infolatam.com.br/2013/06/19/corrupcao-e-desgaste-carcomem-controle-de-cambio-na-venezuela/ [6] http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/02/maduro-ameaca-expropriar-empresa-que-burlar-lei-de-precos-na-venezuela.html [7] http://mises.org.br/Ebook.aspx?id=66 [8] Está ocorrendo um ajuste econômico. Bens artificialmente baratos estão fluindo do país mais pobre e com menor poder de compra (Venezuela) para o país com maior poder de compra e preços naturais (Colômbia). No contexto, é a única forma do bolívar reduzir sua depreciação frente ao dólar, mas às custas de uma maior escassez de produtos do lado venezuelano (e maior abundância do lado colombiano). [9] http://www.infobae.com/2013/12/24/1533014-venezuela-tendra-un-dolar-turista-80-mas-caro-que-el-oficial [10] https://dolartoday.com/ [11] http://www.zerohedge.com/news/2014-03-06/venezuela-how-you-convert-1-175000 [12] http://www.businessinsider.com/venezuelans-marked-with-numbers-for-food-2014-3 retirado de: http://liberzone.com.br/traficantes-venezuelanos-de-marmita-testando-os-limites-da-estupidez-economica/ Editado Março 16, 2014 às 02:34 por Joao Souza Aless reagiu a isso 1
FrangoEctomorfo 7251 Postado Março 16, 2014 às 03:12 Postado Março 16, 2014 às 03:12 Isso é a qualidade do professor universitário brasileiro. Por isso o Brasil tá nos últimos em rank de exportar conhecimento. Eu só vi ad hominem e falácia do espantalho ae. Professor daria uma aula boa de retórica. Ele pegou duas frases do Constantino e não entendeu nenhuma. Porra, duas frases só... podem me crucificar, but meudeusquantabosta.jpg Nossa broder, tu resumiu o que eu quis falar. kkkkkkkkk Sobre um ponto de vista lógico, ele tem razão sim, o Constantino exagerou sim em seu discurso! Basicamente ele usou aquela mesma premissa q os esquerdistas usam, de sistema injusto ou, de que o dono do Iphone ou, o dono do carro, são culpados de terem sido assaltados por simplesmente estarem andando com o seu bem na rau! O contrário. Tu deve ler lido ligeiramente. Leia novamente. A tese é: 1. Atores formam opinião. (correto) 2. Atores tratam bandidos como vítimas da sociedade. (correto) 3. Por tratarem bandidos como vítimas, isso aumenta o crime. (correto). Da 2 pra 3, o professor não entendeu e escreveu isso: "A segunda premissa constantina é um silogismo: como a esquerda trata bandidos como vítimas, a esquerda causa os bandidos que causam o crime. Sentiram a força do encaixe entre antecedente e consequente lógicos?" O certo da 2 para 3 é que se o criminoso é vítima, ele não é culpado (lógico, vítima não é culpado). Se ele não é culpado, não podemos punir e nem responsabilizar = redução da pena, bolsa presidiário, não redução da maioridade penal para crimes hediondos, projetos de cela única que transitam na câmara, glamourização da bandidagem, etc. A carta do Constantino é: você foi assaltada e tem culpa de glamourizar esses canalhas que são bandidos por não ter caráter e não por serem pobres. Se pobreza gerasse bandidagem, o Brasil já estava pior que o inferno. Charlie Francis Harper e bigolo reagiu a isso 2
skinnychicken 110 Postado Março 16, 2014 às 03:27 Postado Março 16, 2014 às 03:27 sobre aquela lista de criações da ditadura, acho que tem bastante coisa errada, mas so dei uma olhada rapida e n verifiquei sobre o texto do professor, eu só postei pra ver o que achavam...a primeira vez q li tb concordei c o texto, mas pq n tinha lido a carta aberta... professor c pessima interpretação, tirou a frase e jogou do jeito que quis
Francisco Wendemberg 679 Postado Março 16, 2014 às 03:33 Postado Março 16, 2014 às 03:33 Isso é a qualidade do professor universitário brasileiro. Por isso o Brasil tá nos últimos em rank de exportar conhecimento. Eu só vi ad hominem e falácia do espantalho ae. Professor daria uma aula boa de retórica. Ele pegou duas frases do Constantino e não entendeu nenhuma. Porra, duas frases só... Nossa broder, tu resumiu o que eu quis falar. kkkkkkkkk O contrário. Tu deve ler lido ligeiramente. Leia novamente. A tese é: 1. Atores formam opinião. (correto) 2. Atores tratam bandidos como vítimas da sociedade. (correto) 3. Por tratarem bandidos como vítimas, isso aumenta o crime. (correto). Da 2 pra 3, o professor não entendeu e escreveu isso: "A segunda premissa constantina é um silogismo: como a esquerda trata bandidos como vítimas, a esquerda causa os bandidos que causam o crime. Sentiram a força do encaixe entre antecedente e consequente lógicos?" O certo da 2 para 3 é que se o criminoso é vítima, ele não é culpado (lógico, vítima não é culpado). Se ele não é culpado, não podemos punir e nem responsabilizar = redução da pena, bolsa presidiário, não redução da maioridade penal para crimes hediondos, projetos de cela única que transitam na câmara, glamourização da bandidagem, etc. A carta do Constantino é: você foi assaltada e tem culpa de glamourizar esses canalhas que são bandidos por não ter caráter e não por serem pobres. Se pobreza gerasse bandidagem, o Brasil já estava pior que o inferno. Repare! Eu não disse q o Constantino estava errado! Disse q ele exagerou! É óbvio q o professor paspalhão, usou de esperteza e de um certo entrelace de palavras, apenas para evidenciar o argumento do Constantino, de q se ela apóia a esquerda, logo ela é culpada por ter sido assaltada, para depois tentar refutá-lo! É basicamente é o mesmo tipo de argumento q as feministas usam, ao dizer q um estupro só ocorreu por causa do homem! É como eu disse, um assalto não ocorre apenas, por um cara ser de direita ou esquerda!
Hunther 0 Postado Março 16, 2014 às 03:36 Postado Março 16, 2014 às 03:36 Repare! Eu não disse q o Constantino estava errado! Disse q ele exagerou! É óbvio q o professor paspalhão, usou de esperteza e de um certo entrelace de palavras, apenas para evidenciar o argumento do Constantino, de q se ela apóia a esquerda, logo ela é culpada por ter sido assaltada, para depois tentar refutá-lo! É basicamente é o mesmo tipo de argumento q as feministas usam, ao dizer q um estupro só ocorreu por causa do homem! É como eu disse, um assalto não ocorre apenas, por um cara ser de direita ou esquerda! kkkk sou seu fã cara, o filósofo do nada.
Charlie Francis Harper 260 Postado Março 16, 2014 às 03:42 Postado Março 16, 2014 às 03:42 Os esquerdistas afirmam: a culpa da criminalidade é do sistema capitalista! Isso o professor concorda. O constantino escreve: pela letícia ser esquerdista, a ideia dela logicamente incentiva o crime! Mas aí ele discorda. Ou concorda com tudo ou discorda de tudo. Caso contrário ele está sendo ilógico. No mais, acho que essa atitude é perfeitamente justificável pelas condições subumanas que o sistema capitalista cruel e opressor oferece. O pobre bandido, vítima do sistema e da sociedade burguesa, apenas fez prevalecer o seu direito de oprimido, e como bom revolucionário que é, ajudou a exercer a justiça social e também fez valer a sua liberdade de expressão. Mais uma vez esse pobre rapaz ajudou a diminuir a concentração de renda e a desigualdade social em nosso país. Francisco Wendemberg, Joao Souza e FrangoEctomorfo reagiu a isso 3
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