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Aless e Francisco, vocês pretendem imigar para outro país ? Quais ? Acreditam que algum país na America do Sul tenha educação/qualidade de vida melhor que o Brasil ?

Aless , Você disse que morou na Europa, qual o motivo de sua volta ?

Aless e Francisco, vocês pretendem imigar (com objetivo de ficar ) para outro país ? Quais ? Acreditam que algum país na America do Sul tenha educação/qualidade de vida melhor que o Brasil ?

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  • Supermoderador

Aless e Francisco, (1) vocês pretendem imigar para outro país ? Quais ? (2) Acreditam que algum país na America do Sul tenha educação/qualidade de vida melhor que o Brasil ?

(1) Não. (2) Não.

Sinto dizer mas essa decisão é muito complicada. Você vai precisar de mudar primeiro e garantir que consegue estabilidade para depois levar toda a família. Existe toda a questão de ficar longe do resto da família e com filhos é muito mais complicado, imagino eu. A língua é o menor dos problemas.

Eu voltei da Inglaterra por um motivo muito forte para mim, que prefiro não comentar. Já os outros motivos, apesar de serem menores, contribuiram também: crescimento na empresa - um não-nativo provavelmente não conseguiria crescer na minha empresa; o salário inicial é muito bom, mas o crescimento salario é bem pequeno conforme a pessoa fica mais experiente, enquanto no Brasil você consegue ganhar muito mais conforme cresce dentro da empresa ou consegue um segundo emprego; família.

A Inglaterra, assim como toda a Europa e Canadá já chegaram em um nível de desenvolvimento social e salarial muito maior que no Brasil, e isso começa a ser um problema. Um atendente de caixa de supermercado, função que não requer nenhum estudo específico, ganha não muito menos que alguém graduado. Logo o jovem olha aquela diferença salarial e pensa 'porque eu vou me fuder estudando 5 anos se posso trabalhar aqui', e acaba faltando mão de obra especializada para algumas áreas. Conheço gente do técnico em mecânica que queria ir para o Canadá trabalhar de soldador - 12 mil reais por mês e toda a ajuda de custo lá (refeições, moradia, transporte), isso em 2006. A Inglaterra sofre bastante com os auxílios que o governo dá para as pessoas que não trabalham também, que não são salários propriamente ditos, mas pagam bem - suficiente para o aluguel e alimentação, logo existe muita gente escorada nesses benefícios porque não vale a pena o esforço para ganhar um pouco mais.

Quem é novo, especialmente se estiver solteiro, aproveite para estudar e viajar, e se estiver em universidade, utilizar algum desses programas do governo para estudar fora. A experiência é incrível, e se gostar, tentar conseguir um visto de trabalho. Alguns países são mais flexíveis, a Inglaterra já está cada vez mais complicada. Se não me engano agora o visto de trabalho para não-europeus é dado apenas com curso superior e 'patrocínio' de uma empresa (eles tem que oferecer a vaga internamente e se não acharem ninguém, podem anunciar em um site para não-nativos e pagar caro para poder importar pessoas).

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Olavo de Carvalho fala da interpretação do sociólogo Gilberto Freyre sobre a composição étnica brasileira na formação desta cultura festiva do eterno feriado:

Para alguns, éramos um caso quase perdido. Não tivéramos a fortuna da colonização inglesa, holandesa ou francesa. Descendíamos do pior europeu, o português, e do pior português, o degredado, criminoso, sifilítico. Escória da Europa e do seu próprio país. Escória da escória, portanto.

E como para demonstrar seu estágio de degradação na escala genética e moral, aqui o português misturou-se ao índio, etapa indefinida entre bicho e gente, a quem a Igreja muito demorou em reconhecer a existência de alma. Ao deformado português o índio acrescentara sua preguiça, aversão ao trabalho, indisciplina e outros trejeitos mórbidos.

A situação perdia-se de vez com a incorporação do africano, cuja inadaptabilidade para a civilização e o progresso, o antropólogo baiano Nina Rodrigues tentara provar "cientificamente". O nosso caso era feio, na observação mordaz de Darcy Ribeiro. A apreciação negativa não escapava ao senso comum, reduzia a estima individual e coletiva, embotava nossas esperanças de desenvolvimento material e espiritual.

Esta visão que ele descreve é a do europeu, estude sobre lusotropicalismo.

Qualquer socialista que se preze já leu pelo menos "O Capital" de Marx. Em suma qualquer socialista pode dar aula sobre capitalismo. Só vejo discurso panfletário de fascistas.

Editado por Junot
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Constantino mita muito. O cara é fera. Eu fui na palestra de lançamento do livro dele. Recomendo.

Um cara falou "dá pra falar sem falar mal do PT?" Olha o que o Constantino responde:

https://www.youtube.com/watch?v=TG7aawZT0kI

O massa é que o Constantino tá cada vez menos liberaloide e mais conservador. No novo livro dele, tem várias citações do Kirk, do Burke, do Pondé e começa com uma frase do Rubem Alves. Só conservador de elite.

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Conservadorismo significa fidelidade, constância, firmeza. Não é coisa para homens de geleia. - Olavo de Carvalho

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