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Postado (editado)

Pois é. eu ah alguns meses ando numa luta comigo mesmo pra tentar focar no que quero.

muitas vezes sinto que a vida ta passando e eu to parado fazendo nada. ai me motivo, me preparo ms passa uns dias e simplesmente desvirtuo, volto a me acomodar e bem dizer esquecer o que estava fazendo.

e muitas vezes é bem dificil fazer as coisas. por exemplo to com a minha monografia a fazer, mas é quase impossivel um dia que eu esteja com a cabeça boa para me concentrar nela. com isso ela ja ta ficando bem atrasada.

Vou dar uma olhada nesse link que vc passou tiao. e ver se faço uma consulta mesmo.

vlws

Por incrível que pareça, sou exatamente assim. E também tenho tendência em ficar dependente de remédios.

Não sei se já fizeram este teste (cuidado para não quebrarem o recorde rsrsrs). Faltou pouco para eu alcançar os 100% rs

http://www.dda-deficitdeatencao.com.br/membros/teste-tdah-adulto-ipda.html

Abraços!

Editado por manjisama

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Postado

O meu deu 80%. Cara eu odeio bagunça, mas nao consigo ter animo de arrumar minhas coisas antes. Do jeito q tá, tá ótimo! E sempre arrumod esculpas para aceitar este fato em minha vida.

Postado

Não conhecia não, e o meu ficou entre 80% e 90%. =/

Foda viu...

O meu também ficou nesse percentual.

O meu ficou entre 60 e 70%.

Mas tem um detalhe, como eu já sei que sou portador, desenvolvi algumas estratégias para contornar alguns problemas, como ter um lugar específico para deixar as coisas, tais como chaves, celular, carteira e, assim não esquecer onde coloquei.

Pensar antes de falar, justamente pq já me meti em enrascadas por falar sem medir as consequências e coisas assim.

Tenho um problema sério com chave, celular e carteira. Chego em casa e vou jogando as coisas, quando vou sair (na maioria das vezes às pressas) não sei onde estão.

Falo sem pensar e às vezes também ocorre de alguém me pressionar com uma pergunta e eu não ter uma resposta imediata. Fico distraído, depois é que me toco das coisas.

O meu deu 80%. Cara eu odeio bagunça, mas nao consigo ter animo de arrumar minhas coisas antes. Do jeito q tá, tá ótimo! E sempre arrumod esculpas para aceitar este fato em minha vida.

Cada vez que o pessoal vai comentando vou percebendo que tenho problemas semelhantes.

Eu também odeio bagunça, mas minhas coisas vivem desorganizadas. Às vezes até bate uma coragem, deixo tudo arrumado e digo: "agora vai ser diferente, vou me disciplinar e deixar tudo no lugar certo" aí depois volta tudo de novo aff. Até alguns projetos pessoais são assim.

Minha mulher diz que reclamo da bagunça, mas sou o primeiro a deixar as coisas em desordem.

Postado

Po, mt coincidencia, me passaram um artigo muuuito bom q eu queria por aki pra vcs lerem, eu vo da uma procurada na net dps

é a opinião d um psicologo,um reporter e um psiquiatra em relação aos remedios

Tem uns testes ond dao placebos e remédios para as pessoas e notam as mesmas melhoras e q a explicação das doenças q os psiquiatras deram n é exatamente aquilo.Tipo assim, o remédio da depressao aumenta a liberação d serotonina, entao eles dizem q é as falta d serotonina q causa a depressao, mas fazendo testes nas pessoas antes delas c medicarem, eles descobrem q a serotonina delas é normal

e q os psiquiatras ganham muuuuito dinheiro receitando esses remédios em parceria com a industria farmaceutica

vo procura na net



eu n consegui colar aqui n sei pq

recomendo mt q leiam ,caso c interessem pela "doença" d vcs

artigo manerão

http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&cad=rja&ved=0CDIQFjAB&url=http%3A%2F%2Fmoodle.stoa.usp.br%2Fmod%2Fresource%2Fview.php%3Fid%3D47760&ei=U0OWUZOhH5DY9QTjsIDIAw&usg=AFQjCNGXQYGUMWrzsjFwNCb7p133sxM5CQ&sig2=77PeFNgw3Q_3ygyttOqusg&bvm=bv.46471029,d.eWU

Postado

Naquele teste o meu deu entre 80 e 90%

Po, mt coincidencia, me passaram um artigo muuuito bom q eu queria por aki pra vcs lerem, eu vo da uma procurada na net dps

é a opinião d um psicologo,um reporter e um psiquiatra em relação aos remedios

Tem uns testes ond dao placebos e remédios para as pessoas e notam as mesmas melhora

nao duvido disso.

uma vez eu e meus amigos enchemos uma garrafa com agua da torneira e demos pra um muleque chato que vivia pertubando e dissemos pra ele que ali era agua com ectasy diluido. o muleque tomou a garrafinha toda e depois ficou doidao e a unica coisa que tinha na garrafa era agua da torneira.

é claro que tem muitas pessoas que procuram doenças o tempo todo. ve uma reportagem sitando sintomas de algum doença e instantaneamente descobre que sofre dela. ai fica com isso no pisicologico martelando, ate ir num medico e descrever todos os sintomas da doença. ai o medico vendo todos os sintomas sendo descritos, vai la e receita o remedio para a tal doença, sendo que na verdade a pessoa nem sofre da doença.

nao tenho nenhuma duvida que isso aconteça e ate aconteça com bastante frequencia.

agora o meu caso de dizer que eu devo ter o DDA, nao é nada psicologico nao, é algo que me atrapalha a muitos anos e ao invez de ficar tentando achar que pudesse ser uma doença, sempre tentei foi me livrar disso e agir normalmente. só que pra mim é impossivel fazer isso sozinho.



depois eu leio o artigo, que na hra que postei ainda n tinha ele aqui.

agor aovu ir almoçar...

flwsss

Postado (editado)

Postaram isso aqui no grupo d psicologia do face

maneríssimo

sobre doenças mentais e os remédios excessivos, n é um texto grande

fala sobre tdah

Acordei doente mental A quinta edição da “Bíblia da Psiquiatria”, o DSM-5, transformou numa “anormalidade” ser “normal”

ELIANE BRUM

A poderosa American Psychiatric Association (Associação Americana de Psiquiatria – APA) lançou neste final de semana a nova edição do que é conhecido como a “Bíblia da Psiquiatria”: o DSM-5. E, de imediato, virei doente mental. Não estou sozinha. Está cada vez mais difícil não se encaixar em uma ou várias doenças do manual. Se uma pesquisa já mostrou que quase metade dos adultos americanos tiveram pelo menos um transtorno psiquiátrico durante a vida, alguns críticos renomados desta quinta edição do manual têm afirmado que agora o número de pessoas com doenças mentais vai se multiplicar. E assim poderemos chegar a um impasse muito, mas muito fascinante, mas também muito perigoso: a psiquiatria conseguiria a façanha de transformar a “normalidade” em “anormalidade”. O “normal” seria ser “anormal”.

A nova edição do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) exibe mais de 300 patologias, distribuídas por 947 páginas. Custa US$ 133,08 (com desconto) no anúncio de pré-venda no site da Amazon. Descobri que sou doente mental ao conhecer apenas algumas das novas modalidades, que tem sido apresentadas pela imprensa internacional. Tenho quase todas. “Distúrbio de Hoarding”. Tenho. Caracteriza-se pela dificuldade persistente de se desfazer de objetos ou de “lixo”, independentemente de seu valor real. Sou assolada por uma enorme dificuldade de botar coisas fora, de bloquinhos de entrevistas dos anos 90 a sapatos imprestáveis para o uso, o que resulta em acúmulos de caixas pelo apartamento. Remédio pra mim. “Transtorno Disfórico Pré-Menstrual”, que consiste numa TPM mais severa. Culpada. Qualquer um que convive comigo está agora autorizado a me chamar de louca nas duas semanas anteriores à menstruação. Remédio pra mim. “Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica”. A pessoa devora quantidades “excessivas” de comida num período delimitado de até duas horas, pelo menos uma vez por semana, durante três meses ou mais. Certeza que tenho. Bastaria me ver comendo feijão, quando chego a cinco ou seis pratos fundo fácil. Mas, para não ter dúvida, devoro de uma a duas latas de leite condensado por semana, em menos de duas horas, há décadas, enquanto leio um livro igualmente delicioso, num ritual que eu chamava de “momento de felicidade absoluta”, mas que, de fato, agora eu sei, é uma doença mental. Em vez de leite condensado, remédio pra mim. Identifiquei outras anomalias, mas fiquemos neste parágrafo gigante, para que os transtornos psiquiátricos que me afetam não ocupem o texto inteiro.

Há uma novidade mais interessante do que as doenças recém inventadas pela nova “Bíblia”. Seu lançamento vem marcado por uma controvérsia sem precedentes. Se sempre houve uma crítica contundente às edições anteriores, especialmente por parte de psicólogos e psicanalistas, a quinta edição tem sido atacada com mais ferocidade justamente por quem costumava não só defender o manual, como participar de sua elaboração. Alguns nomes reluzentes da psiquiatria americana estão, digamos, saltando do navio. Como não há cordeiros nesse campo, movido em parte pelos bilhões de dólares da indústria farmacêutica, é legítimo perguntar: perceberam que há abusos e estão fazendo uma “mea culpa” sincera antes que seja tarde, ou estão vendo que o navio está adernando e querem salvar o seu nome, ou trata-se de uma disputa interna de poder em que os participantes das edições anteriores foram derrotados por outro grupo, ou tudo isso junto e mais alguma coisa?

Não conheço os labirintos da APA para alcançar a resposta, mas acredito que vale a pena ficarmos atentos aos próximos capítulos. Por um motivo acima de qualquer suspeita: o DSM influencia não só a saúde mental nos Estados Unidos, mas é o manual utilizado pelos médicos em praticamente todos os países, pelo menos os ocidentais, incluindo o Brasil. É também usado como referência no sistema de classificação de doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS). É, portanto, o que define o que é ser “anormal” em nossa época – e este é um enorme poder. Vale a pena sublinhar com tinta bem forte que, para cada nova patologia, abre-se um novo mercado para a indústria farmacêutica. Esta, sim, nunca foi tão feliz – e saudável.

O crítico mais barulhento do DSM-5 parece ser o psiquiatra Allen Frances, que, vejam só, foi o coordenador da quarta edição do manual, lançada em 1994. Professor emérito da Universidade de Duke, ele tem um blog no Huffington Post que praticamente usa apenas para detonar a nova Bíblia da Psiquiatria. Quando a versão final do manual foi aprovada, enumerou o que considera as dez piores mudanças da quinta edição, num texto iniciado com a seguinte frase: “Esse é o momento mais triste nos meus 45 anos de carreira de estudo, prática e ensino da psiquiatria”. Em carta ao The New York Times, afirmou: “As fronteiras da psiquiatria continuam a se expandir, a esfera do normal está encolhendo”.

Entre suas críticas mais contundentes está o fato de o DSM-5 ter transformado o que chamou de “birra infantil” em doença mental. A nova patologia é chamada de “Transtorno Disruptivo de Desregulação do Humor” e atingiria crianças e adolescentes que apresentassem episódios frequentes de irritabilidade e descontrole emocional. No que se refere à patologização da infância, o comentário mais incisivo de Allen Frances talvez seja este: “Nós não temos ideia de como esses novos diagnósticos não testados irão influenciar no dia a dia da prática médica, mas meu medo é que isso irá exacerbar e não amenizar o já excessivo e inapropriado uso de medicação em crianças. Durante as duas últimas décadas, a psiquiatria infantil já provocou três modismos — triplicou o Transtorno de Déficit de Atenção, aumentou em mais de 20 vezes o autismo e aumentou em 40 vezes o transtorno bipolar na infância. Esse campo deveria sentir-se constrangido por esse currículo lamentável e deveria engajar-se agora na tarefa crucial de educar os profissionais e o público sobre a dificuldade de diagnosticar as crianças com precisão e sobre os riscos de medicá-las em excesso. O DSM-5 não deveria adicionar um novo transtorno com o potencial de resultar em um novo modismo e no uso ainda mais inapropriado de medicamentos em crianças vulneráveis".

A epidemia de doenças como TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) tem mobilizado gestores de saúde pública, assustados com o excesso de diagnósticos e a suspeita de uso abusivo de drogas como Ritalina, inclusive no Brasil. E motivado algumas retratações por parte de psiquiatras que fizeram seu nome difundindo a doença. Uma reportagem do The New York Times sobre o tema conta que o psiquiatra Ned Hallowell, autor de best-sellers sobre TDAH, hoje arrepende-se de dizer aos pais que medicamentos como Adderall e outros eram “mais seguros que Aspirina”. Hallowell, agora mais comedido, afirma: “Arrependo-me da analogia e não direi isso novamente”. E acrescenta: “Agora é o momento de chamar a atenção para os perigos que podem estar associados a diagnósticos displicentes. Nós temos crianças lá fora usando essas drogas como anabolizantes mentais – isso é perigoso e eu odeio pensar que desempenhei um papel na criação desse problema”. No DSM-5, a idade limite para o aparecimento dos primeiros sintomas de TDAH foi esticada dos 7 anos, determinados na versão anterior, para 12 anos, aumentando o temor de uma “hiperinflação de diagnósticos”.

Pensar sobre a controvérsia gerada pelo nova “Bíblia da Psiquiatria” é pensar sobre algumas construções constitutivas do período histórico que vivemos. Construções culturais que dizem quem somos nós, os homens e mulheres dessa época. A começar pelo fato de darmos a um grupo de psiquiatras o poder – incomensurável – de definir o que é ser “normal”. E assim interferir direta e indiretamente na vida de todos, assim como nas políticas governamentais de saúde pública, com consequências e implicações que ainda precisam ser muito melhor analisadas e compreendidas. Sem esquecer, em nenhum momento sequer, que a definição das doenças mentais está intrinsicamente ligada a uma das indústrias mais lucrativas do mundo atual.

Parte dos organizadores não gosta que o manual seja chamado de “Bíblia”. Mas, de fato, é o que ele tem sido, na medida em que uma parcela significativa dos psiquiatras do mundo ocidental trata os verbetes como dogmas, alterando a vida de milhões de pessoas a partir do que não deixa de ser um tipo de crença. Talvez seja em parte por isso que o diretor do National Institute of Mental Health (Instituto Nacional de Saúde Mental – NIMH), possivelmente a maior organização de pesquisa em saúde mental do mundo, tenha anunciado o distanciamento da instituição das categorias do DSM-5. Thomas Insel escreveu em seu blog que o DSM não é uma Bíblia, mas no máximo um “dicionário”: “A fraqueza (do DSM) é sua falta de fundamentação. Seus diagnósticos são baseados no consenso sobre grupos de sintomas clínicos, não em qualquer avaliação objetiva em laboratório. (...) Os pacientes com doenças mentais merecem algo melhor”. O NIMH iniciou um projeto para a criação de um novo sistema de classificação, incorporando investigação genética, imagens, ciência cognitiva e “outros níveis de informação” – o que também deve gerar controvérsias.

A polêmica em torno do DSM-5 é uma boa notícia. E torço para que seja apenas o início de um debate sério e profundo, que vá muito além da medicina, da psicologia e da ciência. “Há pelo menos 20 anos tem se tratado como doença mental quase todo tipo de comportamento ou sentimento humano”, disse a psicóloga Paula Caplan à BBC Brasil. Ela afirma ter participado por dois anos da elaboração da edição anterior do manual, antes de abandoná-la por razões “éticas e profissionais”, assim como por ter testemunhado “distorções em pesquisas”. Escreveu um livro com o seguinte título: “Eles dizem que você é louco: como os psiquiatras mais poderosos do mundo decidem quem é normal”.

A vida tornou-se uma patologia. E tudo o que é da vida parece ter virado sintoma de uma doença mental. Talvez o exemplo mais emblemático da quinta edição do manual seja a forma de olhar para o luto. Agora, quem perder alguém que ama pode receber um diagnóstico de depressão. Se a tristeza e outros sentimentos persistirem por mais de duas semanas, há chances de que um médico passe a tratá-los como sintomas e faça do luto um transtorno mental. Em vez de elaborar a perda – com espaço para vivê-la e para, no tempo de cada um, dar um lugar para essa falta que permita seguir vivendo –, a pessoa terá sua dor silenciada com drogas. É preciso se espantar – e se espantar muito.

Vale a pena olhar pelo avesso: quem são essas pessoas que acham que o “normal” é superar a perda de uma mãe, de um pai, de um filho, de um companheiro rapidamente? Que tipo de ser humano consegue essa proeza? Quem seríamos nós se precisássemos de apenas duas semanas para elaborar a dor por algo dessa magnitude? Talvez o DSM-5 diga mais dos psiquiatras que o organizaram do que dos pacientes.

Há ainda mais uma consequência cruel, que pode provocar muito sofrimento. Ao transformar o que é da vida em doença mental, os defensores dessa abordagem estão desamparando as pessoas que realmente precisam da sua ajuda. Aquelas que efetivamente podem ser beneficiadas por tratamento e por medicamentos. Se quase tudo é patologia, torna-se cada vez mais difícil saber o que é, de fato, patologia. Por sorte, há psiquiatras éticos e competentes que agem com consciência em seus consultórios. Mas sempre foi difícil em qualquer área distinguir-se da manada – e mais ainda nesta área, que envolve o assédio sedutor, lucrativo e persistente dos laboratórios.

Se as consequências não fossem tão nefastas, seria até interessante. Ao considerar que quase tudo é “anormal”, os organizadores do manual poderiam estar chegando a uma concepção filosófica bem libertadora. A de que, como diria Caetano Veloso, “de perto ninguém é normal”. E não é mesmo, o que não significa que seja doente mental por isso e tenha de se tornar um viciado em drogas legais para ser aceito. Só se pode compreender as escolhas de alguém a partir do sentido que as pessoas dão às suas escolhas. E não há dois sentidos iguais para a mesma escolha, na medida em que não existem duas pessoas iguais. A beleza do humano é que aquilo que nos une é justamente a diferença. Somos iguais porque somos diferentes.

Esse debate não pertence apenas à medicina, à psicologia e à ciência, ou mesmo à economia e à política. É preciso quebrar os monopólios sobre essa discussão, para que se torne um debate no âmbito abrangente da cultura. É de compreender quem somos e como chegamos até aqui que se trata. E também de quem queremos ser. A definição do que é “normal” e “anormal” – ou a definição de que é preciso ter uma definição – é uma construção cultural. E nos envolve a todos. Que cada vez mais as definições sobre normalidade/anormalidade sejam monopólios da psiquiatria e uma fonte bilionária de lucros para a indústria farmacêutica é um dado dos mais relevantes – mas está longe de ser tudo.

E não, eu não acordei doente mental. Só teria acordado se permitisse a uma Bíblia – e a pastores de jaleco – determinar os sentidos que construo para a minha vida.

Editado por escrubles1
Postado

Pessoal, blza? encontrei esse topico aqui procurando TDAH...oq eu nao entendo eh pq os ceticos quanto a doenca estao aqui querendo a troca de tudo dizer q eh uma mera frescura e etc..etc...vc tem o direito de acreditar ou nao mas eu soh nao entendo a intencao pq esse topico eh para falar sobre isso...ou seja...eh com pessoas que acreditam,,,

Eu me identifiquei com todos que falaram sobre os sintomas...eh tudo muito parecido ate na maneira de assimilar as suas experiencias com sintomas de uma doenca que se desconhecia...eu descobri pesquisando na internet e fiquei a madrugada lendo e no dia seguinte comprei um livro...estou levando isso muito a serio...minha historia nao eh mto diferente da de vcs...SEMPRE eu soube que tinha algo errado...minha cabeca viaja demais...ate na hora da prova...eh engracado qdo vc descobre que um conjunto de uns mesmos sintomas sao na verdade uma coisa...e nao uma caracteristica negativa da sua peronalidade...esse eh o primeiro passo para diferenciarmos a doenca da preguica e falta de vontade de vencer na vida...e etc...estou terminando o primeiro livro sobre isso e comecando o segundo...vc precisa ter no minimo X sintomas de cada tipo...mas eh claro que precisa marcar consulta...e nao se contentar em viver a base de remedios...por isso eh importante procurarmos tbm terapias...com terapeutas ferrados...tem mto picareta nessa area...

Depois que eu conheci isso eu entendo pq eu manjava tudo na hora de estudar e na prova cagava tudo...na matematica...por exemplo...o simples fato de multiplicar por -1...se nao eh respeitado...jah era...e a probabilidade disso acontecer eh alta...faco engenharia e eh frustante ver colegas que nao necessariamente sao mais inteligentes que vc...saindo-se melhor...e claro q ficamos nos culpando...eh pq eu sou burro...estudei pouco...pode ate ser q seja mas vc fazer uma prova pensando em outra coisa nada a ver nao pode ser normal...

Eu atingi um bom nivel no meu trabalho...e andando na empresa com kras com boa formacao...Poli...no exterior...com nao sei quantas linguas...eh frustante demais kra pq o meu lado academico eh medio para ruim...e eu me sentia inferior e acabei pedindo as contas...comecei a fumar maconha e, infelizmente, tem me ajudado a nao ficar tao negativo ...mas pessoal sei o quanto eh frustante ver que poderiamos ter feito tudo de forma diferente ate hj mas agora infelizmente ou felizmente eh q podemos recomecar tudo agora de maneira diferente...ao menos tentar...tenho meus dias ruins mas nao reclamo da vida...minha ex tinha depressao e pow...isso sim eh bem punk

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