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Muito bom @DaoLaLao: você conseguiu pôr no papel argumentos bons para rebater a explicação do Muzy (passei a desconfiar mais dele ao ler outros artigos do site dele, tem muita coisa boa, mas tem umas defesas do "pump" e do treinar até a falha que me surpreenderam negativamente) e como você disse, "São tantas coisas a serem consideradas" que é difícil apontar isso ou aquilo como o grande responsável pelo crescimento, ou não.

Beleza @Andre Paje: acho que o "nó" está aí, para quem treina por "lazer" e qualidade de vida, como eu (83kg pra 1,75), é possível evitar o 3h em 3h e alcançar os objetivos, além de viver mais "tranquilamente" sem ter de ficar estressado em se alimentar sempre (principalmente nos horários de trabalho), enquanto para um atleta em nível de competição tanto é mais simples seguir o 3h em 3h (afinal se alimentar bem já é o trabalho dele), quanto é mais complicado consumir o total de kcal diários necessários, afinal dá pra comer 3 mil kcal (sem muita porcaria) em duas ou três refeições tranquilo, mas 5-6 mil kcal é mais punk!!!

Bom, é discutindo e lendo opiniões diferentes que a gente avança, valeu galera, reputados!

Postado

Muito bom @DaoLaLao: você conseguiu pôr no papel argumentos bons para rebater a explicação do Muzy (passei a desconfiar mais dele ao ler outros artigos do site dele, tem muita coisa boa, mas tem umas defesas do "pump" e do treinar até a falha que me surpreenderam negativamente) e como você disse, "São tantas coisas a serem consideradas" que é difícil apontar isso ou aquilo como o grande responsável pelo crescimento, ou não.

Beleza @Andre Paje: acho que o "nó" está aí, para quem treina por "lazer" e qualidade de vida, como eu (83kg pra 1,75), é possível evitar o 3h em 3h e alcançar os objetivos, além de viver mais "tranquilamente" sem ter de ficar estressado em se alimentar sempre (principalmente nos horários de trabalho), enquanto para um atleta em nível de competição tanto é mais simples seguir o 3h em 3h (afinal se alimentar bem já é o trabalho dele), quanto é mais complicado consumir o total de kcal diários necessários, afinal dá pra comer 3 mil kcal (sem muita porcaria) em duas ou três refeições tranquilo, mas 5-6 mil kcal é mais punk!!!

Bom, é discutindo e lendo opiniões diferentes que a gente avança, valeu galera, reputados!

Bela sintese meu Irmao!

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O estudo é bom, sim, e para quem como eu prefere comer menos vezes e mais volume, do que várias vezes, é positivo, mas realmente é uma questão bem polêmica, são muitas variáveis.

  • 3 semanas depois...
Postado

Galera, resolvi fazer um vídeo sobre essa discussão apresentando minha opinião com base em critérios bioquímicos e fisiológicos.

Não repassa um conhecimento vasto como o Paulo Muzy (ele é um médico foda e eu sou um recem aprovado no vest de medicina rs), mas enriquece um pouco a discussão e acho que é válido.

Em determinados momentos, não procurei aprofundar mais do que o devido pra poder ficar de fácil entendimento para todos. Espero que gostem e desculpa pela voz AHUAHAHUAHUAHA.

Vídeo:

Postado (editado)

legal o vídeo cara!

Mas você partiu do princípio que as proteínas da MEGAREFEIÇÃO serão todas enviadas ao mesmo tempo para a competição enzimática. Porém, o que eu vejo é o pessoal alegando que o fato de ingerir mais comida simplesmente atrasa a digestão como um todo, e sendo assim, as proteínas não seriam todas enviadas de uma vez para o processo enzimático, certo? O que acha?

Particularmente eu concordo com a distribuição, mas não sei como explicar porquê exatamente é melhor. O que você disse faz todo o sentido, mas empaquei nesse aspecto que eu falei....

Dada uma certa megarefeição, contendo todos macros em quantidades ideias para o dia todo (sendo impossível ou não, não importa"), seriam os carbos todos digeridos primeiro do que qualquer proteína contida nessa refeição?

Entendo que nessa megarefeição, a diluição dos nutrientes no estômago já far´com que a homogeneização do bolo alimentar começe, tornando a refeição toda numa espécie de alimento único, onde contém todos os macros. O corpo então começa a digerir tudo ao mesmo tempo, gordura, carbo e proteína. Ou seja, conforme há liberação de tudo para o intestino delgado, nem toda essa proteína alcançará o intestino de uma vez, assim como nem todo carbo e nem toda gordura.

Isso resultará em um "ciclo gástrico" mais demorado, em uma absorção mais demorada.

Não sei bem como as enzimas funcionam, se elas depois de reagirem para processar os alimentos, logo estão disponíveis para processar mais nutrientes, ou se o corpo fabrica mais enzimas, enfim, entendo que conforme o corpo vai processando as proteínas, mais enzimas vão se tornando disponíveis, de um jeito ou de outro....

Editado por Brunobyof
Postado

Uma coisa eh verdade, independente dos multiplos caminhos fisiologicos de ambos os pensamentos aqui expostos, os dois geram resultados positivos porque existem pessoas que defendem algum deles, e fico pensando, bem, se sabemos tambem que ambos sao verdadeiros pra suas populacoes, mas ambos tambem pareceram nao funcionar para as populacoes que defendem o pensamento antagonico e contrario, , entao qual eu penso na hora por exemplo de iniciar uma consultoria com alguem... penso mais ou menos assim: acho que o que vale é quebrar o padrao anterior e talvez o esforço do corpo para manter a homeostase das funcoes metabolicas gere alguma adaptacao positiva, ou seja, se o cara ja controla de 3 em 3h a algum tempo e o corpo ja se adaptou entao dá um choque e muda o pradrao para uma WD por exemplo, e se o cara vem a muito tempo de flutuacoes jejuns e supercompensacoes entao esse é bom ajeitar o reloginho das 3 em 3 e isso talvez gere uma adaptacao positiva... é isso q tenho defendido


O que importa é o saldo final, mas quando já se tem a um tempo consolidada uma base coerente respeitando a fisiologia dos ciclos gástricos,

depois que ja se adquire uma homeostase, e vc cria indexadores para o corpo saber que todo dia, aquele horario, vai entrar aquela quantidade de proteinas, carboidratos, etc... entao é necessario na minha opiniao uns 2 anos de dieta base respeitando os computos e horarios cronobiologicos etc..

depois quando entra em um plato, pode começar a usar os jejuns, supercompensacoes etc, as flutuacoes de consumo calorico durante a semana etc... mas isso só funciona depois que vc criou os indexadores de base, (na minha opiniao)

se vc pegar uma pessoa normal que começa a treinar ela já vem de periodos de jejum (nao tomar café da manha) e supercompensacoes (comer mto nos finais de semana pizza sobremesas etc), entao essa pessoa precisa criar um algoritmo, determinar um ritmo e colocar os elementos de correcao de um vetor que foi alterado e isso é feito respeitando o be a ba das coisas, até porque, ver se o cara prepara a comida e se adapta nas marmitas etc eh um bom aprendizado e um bom teste para o aspirante a fisiculturista, entao no começo existe essa xaropice mesmo dogmatica na maioria dos treinadores, eh como se fosse um filtro entendem, todos querem se transformar, todos treinam, ae a hora que vai ligar o botaozinho de fazer dieta as coisas nao andam o cara nao tem capacidade de comprar, preparar, levar e abrir a porra da marmita no horario que tem que comer. Entao muitos desistem, se o cara ultrapassa essa fronteira, e eh possivel sim, tenho clientes medicos aqui em ctba que fazem plantao etc e de uma forma ou outra conseguem se ajeitar nas marmitas e talz, entao, se o cara consegue ligar o botao do treino e eh disciplinado na dieta, esse cara eh digno de ir recebendo as proximas etapas do conhecimento etc, na maioria das vezes os treinadores meio q agem assim, enfim, mas eu penso mesmo na linha que expus acima, ou seja, vejo o q quebraria mais o padrao e seria mais interessante dependendo do contexto, enfim acho q eh isso

e tem outra coisa, pratica e importante que acho que talvez tenha sido deixada de lado,

acho que tanto o Paulo Muzy quanto eu preferimos e talvez achemos mais benefico (para fisiculturistas em sua maior parte) a questao das 3 horas, simplesmente porque a gente trabalha realmente com atletas na pratica e nao apenas estudamos a teoria e na gente mesmo. Quem me conhece em ctba sabe da quantidade de atletas que ajudo e o Paulo Muzy logico eh mais famoso trabalha com os atletas mais de ponta, e como o atleta JA VEM com a questao da programacao mental dele estruturada e feita em cima das 3 em 3 horas que simplesmente mudar isso eh quase impossivel porque faz barte da batida do coracao do atleta, ele sente que faz parte de seu equilibrio organico. Experimenta falar para um Emmanuel Martyres aqui q ele vai ficar mais q 5 horas sem comer... o bicho pira e provavelmente sentira sensacao mto chata de fome, hipo, azia de fome mesmo e suor frio. Entao só mexeriamos nessa estrutura se todas as outras cartas na manga da manipulacao de dieta, treino, ergogenicos etc, se tudo tivesse sido realizado e mesmo assim se o atleta manifestasse ja essa vontade de pular para uma quebra de padrao em relacao a jejuns e tal, entao eh isso, resumindo na maior parte das vezes quem se envolve praticamente mesmo na coisa sabe q os atletas vem com esse pensamento muito estruturado e as vezes de uma tal forma que sera preferivel agregar e diferenciar outros lances do que mexer nessa questao. Talvez com as pessoas praticando mais outros sistemas de dieta poderemos ver fisiculturistas subindo no palco que foram formatados de uma outra sistematica, ae poderemos traçar realmente um padrao e uma diferenciacao ALEM do pensamento racional e linear da ciencia ou da subjetividade da experiencia interior de cada um, porque, pelo menos por enquanto, o que predomina nos bastidores dos campeonatos de fisiculturismo ainda sao atletas do padrao 3 em 3 ou ate 2 em 2, abraço

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