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10 Maiores Mitos Da Nutrição Pós-treino


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Os Dez Maiores Mitos da Nutrição Pós-Treino

by Dave Barr

A Revolução chegou, você está pronto?

O mundo do treinamento de força é obviamente cheio de contradição e confusão. Basta folhear qualquer revista padrão sobre fisiculturismo e você verá diferentes pessoas com visões drasticamente divergentes, todos falando a você que eles tem um método para ajudá-lo a alcançar suas metas. Mas em meio a tudo isso, de tempos em tempos encontramos certos princípios que nós podemos levar para a sepultura e aplicar universalmente. Exemplos incluem: “levante cargas elevadas e você ficará grande”, “aeróbio ajuda a perder peso”.

Outro princípio semelhante é a “janela de oportunidade” do pós-treino, que afirma que no momento imediatamente pós-treino nosso corpo está em um estado de choque e desordem física, resultando em uma oportunidade para uma aumentada absorção de nutrientes e recuperação acelerada. De fato, é bastante seguro afirmar que desde seu lançamento, há uma década atrás, essa idéia cientificamente “provada” revolucionou o jeito que encaramos a nutrição.

Infelizmente, esse conceito ficou tão enraizado em nossa subcultura que muito dele foi alterado e tornou-se um tanto dogmático. Enquanto os princípios gerais permanecem, muitos estudos sobre os quais eles estão baseados foram feitos em populações que não são totalmente aplicados a nós, tais como animais e atletas de resistência.

Apesar do surgimento de novos e mais aplicáveis dados científicos, nós tivemos uma grande dificuldade em adaptar nosso pensamento a essas atuais e melhores idéias.

O que piora ainda mais a situação é o fato de que todo mundo parece ter a sua própria opinião sobre qual deveria ser a alimentação pós-treino. Isso ocorre através daquilo que eu chamo de “efeito do telefone sem fio” (tirada da brincadeira de crianças), que ilustra o quão facilmente as mensagens podem ser distorcidas ao passar por uma série de pessoas.

Isso funciona assim: uma pessoa dita algo para outra, que em seguida passa a mesma informação a outra pessoa, que por sua vez repete isso para outro, e assim vai. Pela natureza humana, cada um irá alterar sutilmente a mensagem, deixando de lado alguns detalhes, enfeitando outros aspectos, etc, chegando ao ponto de que quando você chega a décima pessoa, a informação original deturpou-se completamente. E dificilmente a mensagem retornará à informação original.

Mas deixemos isso de lado, e vamos agora tratar dos mitos que se formaram, e a realidade atual.

1. Reposição de Glicogênio precisa ser enfatizada no pós-treino

Não estou sugerindo que a ressíntese de glicogênio não é importante depois do exercício, mas sim dizendo de forma clara e direta que para treinamento de força isso não é uma preocupação. Simplesmente porque é muito fácil repor nossos níveis de glicogênio, e o tempo geralmente não é uma questão importante nesse caso.

Apesar de um estudo ter mostrando que depois do exercício de endurance, os níveis de glicogênio foram repostos mais rapidamente quando houve consumo de carboidratos logo após o exercício (Ivy, 1988), isso é de pouca importância para nós. A menos que sejamos assinantes da revista “Runners World”, atletas em competição, ou alguém que treine 2x por dia, por que estamos nos preocupando tanto com a rápida reposição de glicogênio? Afinal, estamos mais preocupados em crescimento muscular, perda de gordura e aumento de força.

O argumento mais comum é que a imediata hidratação e inchaço celular terá um efeito anticatabólico no músculo. Não acredito que isso seja possível, pois a ampla hidratação celular que conseguimos com suplementação de creatina tem pouco efeito na quebra ou síntese protéica do músculo em homens ou mulheres saudáveis (Louis et al., 2003).

Depois, existe a suposição de que se não repusermos o glicogênio logo em seguida ao treino, perderemos a janela de oportunidade para isso. Tal afirmação é um total exagero, cuspida de pedaços de estudos sobre treinos de resistência, e um perfeito exemplo do “efeito telefone sem fio”.

Supreendentemente, um estudo mostrou que o consumo de carboidratos após treinamento de força apenas aumentou o glicogênio muscular em 16% a mais do que o consumo de apenas água (Pascoe et al., 1993)! Com essa informação e a enorme quantidade de carboidratos que ingerimos diariamente, deveríamos ter pouca dúvida de que os níveis de glicogênio estarão maximizados dentro de 24 horas após o treino.

Na verdade essas talvez sejam questões irrelevantes, pois ao nos esforçarmos em manter nosso foco onde interessa (maximizar a síntese protéica), de qualquer forma iremos rapidamente estimular nossa reposição de glicogênio. Isso ocorre porque ingerimos carboidratos rapidamente absorvidos junto com nossas proteínas e aminoácidos, o que foi mostrado aumentar o anabolismo protéico muscular (Rasmussen et al., 2000).

Em outras palavras, o glicogênio muscular será restaurado de um jeito ou de outro, façamos disso uma prioridade ou não.

2. Alimentação pré-treino irá desviar o fluxo de sangue dos músculos durante o treino

Uma das desculpas inventadas na tentativa de contrariar a alimentação pré-treino. Esse mito pode até fazer sentido, até que você se familiarize com a fisiologia dos hormônios. Em uma visão mais profunda, podemos descobrir que a insulina estimulada pela alimentação na verdade aumenta o fluxo sanguíneo e a entrega de nutrientes ao músculo (Coggins et al., 2001).

Aplicando este conceito, uma refeição pré-treino líquida aumenta expressivamente o fluxo sanguíneo ao músculo e a síntese protéica (Tipton et al., 2001). Esse aumento no crescimento muscular é pelo menos o dobro do observado com a mesma refeição líquida tomada no pós-treino (Tipton et al., 2001)! Na verdade, o efeito dura até por uma hora após o treino, então é como tomar dois shakes pelo preço de um.

3. A refeição pós-treino é a refeição mais importante do dia

Tenho que admitir que com todo o exagero publicitário acerca das refeições pós-treino nos últimos anos, eu me compliquei com este mito também. Porém na realidade, por maiores que sejam, uma única refeição pós-treino terá um impacto mínimo se comparada com o que você pode ganhar se otimizar toda a sua alimentação. Claro que é uma heresia dizer isso nos dias de hoje, mas digo mesmo assim que este é um mito baseado nele mesmo, mais do que em qualquer dado real. Por exemplo, como foi discutido no mito 2, as refeições pré-treino podem ser 200% mais efetivas para estimular o crescimento muscular se comparadas com o pós-treino (Tipton et al., 2001).

Talvez ainda mais importante do que a refeição pré-treino seja o bom e velho café-da-manhã. Pense nisso: ficar em jejum por 8 a 10 horas é incrivelmente destrutivo para os músculos – sim, mesmo que você coma queijo cottage antes de dormir.

Isso é especialmente verdade em indivíduos treinados, porque estes possuem maiores taxas de quebra muscular (Phillips et al. 2002). Quanto mais rápido pudermos cessar este catabolismo ao acordar, melhor. Na verdade alguém poderia até argumentar que a quantidade de proteína restante desta primeira refeição seria igual, ou até maior, do que a quantidade contida em uma refeição pós-treino.

Ainda, o consumo de proteína lenta de alta qualidade antes de dormir irá aliviar amplamente o efeito catabólico induzido pelo jejum noturno. Levando isso um passo adiante, a alimentação noturna irá de fato colocar seus músculos em estado anabólico, ao suprir ainda mais aminoácidos para estimular este processo catabólico.

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Por fim, uma secunda refeição pós-treino pode ser ainda melhor para síntese protéica do que a primeira, e discutiremos isso mais à frente.

Resumindo: refeições noturnas, café-da-manhã, refeições pré-treino, e múltiplas refeições pós-treino podem ser mais benéficas do que uma única refeição pós-treino.

4. Existe uma janela de oportunidade de uma hora para síntese protéica após o treino

Você pode estar se perguntando: isso é um mito porque a janela real é de meia hora? Duas ou três horas? Ou talvez 6 horas? Infelizmente, nas últimas duas semanas eu li diferentes artigos, todos sugerindo que essa janela tem um tempo bastante dilatado.

Não é de se surpreender que com esse tipo de inconsistência esse seja provavelmente o mais impregnante mito do fisiculturismo atual! Pior ainda, ele origina-se da própria pesquisa científica. As mais frequentemente citadas pesquisas sobre a janela de oportunidade de síntese protéica pós-treino usam indivíduos idosos (Esmark et al., 2001) e descobertas sobre exercício aeróbio (Levenhagen et al., 2001) para fazerem suas profecias. Enquanto essa é uma prática completamente aceita quando esses são os únicos dados que temos para seguir adiante, há alguns problemas dignos de atenção.

Indivíduos idosos digerem e absorvem proteínas de uma forma diferente do que adultos saudáveis. Na verdade, eles digerem e absorvem whey protein de uma forma parecida com que digerem e absorvem a caseína (Dangin et al., 2003); em outras palavras eles tem uma lenta digestão e absorção para whey. Idosos também se beneficiam em ingerir 80% das proteínas diárias em uma única refeição (Arnal et al., 1999), contrastando com os benefícios das nossas múltiplas refeições.

E mais, o tradicionalmente baseado estudo de Esmark et al. (2001) mostrou que ingerir uma refeição pós-treino apenas 2 horas depois do treino na verdade evitou quaisquer melhorias induzidas pelo treinamento. Quem desvendar esta ganha um troféu.

Segundo, com relação ao aeróbio... bem, digamos apenas que existe uma óbvia diferença entre as formas que nosso músculos respondem aos dois tipos de exercícios. Tenha em mente que, com relação ao metabolismo de carboidrato no pós-treino, talvez não haja muita diferença – nós simplesmente não sabemos, mas certamente a longo prazo as diferenças no metabolismo protéico podem ser observadas.

Então, em que deveríamos basear nossa nutrição? Consideremos o mais subestimado artigo científico dos últimos 5 anos. Tipton e seus colegas (2003) investigaram a síntese protéica um dia após o treino, e descobriram que houve um período de 24h com níveis elevados de síntese protéica. Isso mesmo, um dia inteiro. Isso significa que tomar um shake pela manhã terá o mesmo impacto na síntese protéica muscular que um shake ingerido no pós-treino.

Esses resultados não deveriam ser tão surpreendentes pois já sabemos há mais de uma década que a síntese protéica pós-treino fica elevada por esse tempo todo (MacDougall et al., 1995), mas se você está descobrindo isso pela primeira vez, então é muito empolgante!

Uma pesquisa sugere que até mesmo 48 horas depois do treino nosso nível de síntese protéica pode estar elevado em 33% (Phillips et al., 1997), dando-nos um período ainda maior durante o qual podemos maximizar o crescimento muscular com shakes protéicos.

1x0 contra a janela de oportunidade de uma hora.

5. Tomar o shake imediatamente depois do treino irá produzir a maior síntese protéica

Um estudo comparativo que usou shakes ingeridos imediatamente após o treino (Tipton et al., 2001), versus shakes ingeridos uma hora após o treino (Rasmussen et al., 2000) teve resultados surpreendentes: parece que o shake tomado imediatamente no pós-treino resultou em uma síntese protéica 30% menor do que naquelas pessoas que esperaram uma hora. Visto isso, vamos simplesmente aprender, nos adaptar, e seguir em frente.

2x0 contra a janela de oportunidade de uma hora.

6. A melhor refeição para ingerir depois da refeição pós-treino é uma boa refeição sólida

Aqui é onde podemos começar a aplicar um pouco da nova informação apresentada acima. Enquanto sabemos que nossa janela de oportunidade é de pelo menos 24 horas (janela?? 24 horas parece mais uma porta gigante de garagem), não podemos considerar que as respostas para repetidas refeições serão todas iguais.

É aqui que entra a pesquisa de Borsheim e seus colegas (2002). Esta marcante pesquisa mostra que a melhor coisa para ingerir depois da nossa refeição pós-treino é... um outro shake pós-treino! Na verdade, se tomarmos no momento correto, teremos novamente o mesmo abrupto aumento na síntese protéica.

7. A sensibilidade à insulina é aumentada por uma hora depois de um treino de resistência

O termo sensibilidade à insulina é jogado de um lado para o outro no mundo do treinamento de força, apenas como mais um conceito incerto. Daqui em diante, vamos defini-la como: o inverso da quantidade de insulina necessária para um efeito de uma determinada magnitude. Em outras palavras, uma ata sensibilidade à insulina requer um baixo nível de insulina para fazer o serviço. Faz sentido? Agora que temos uma definição prática, precisamos destruir o mito do janela de oportunidade de uma hora após o treino, de uma vez por todas!

Sabemos que tanto o exercício de resistência como o de força irão aumentar a sensibilidade à insulina a longo prazo. Isso é bom. Infelizmente, com todo o exagero acerca da janela do pós-treino, as pessoas começaram a arremessar números relacionados a quanto tempo a sensibilidade à insulina é alterada. Enquanto sabemos que exercícios estranhos altamente danosos irão na verdade reduzir a sensibilidade à insulina (Asp et al., 1996), essa deveria ser uma condição extrema e não nossa resposta normal. Então se você andou abusando, dê um tempo e recupere-se.

A resposta mais comum ao treinamento de força é um aumento da sensibilidade à insulina (Fujitani et al., 1998; Miller et al, 1984), e novos dados mostram que até mesmo os efeitos agudos de uma única sessão de treino duram por mais de 24 horas (Koopman et al., 2005). Então enquanto teremos uma elevada sensibilidade à insulina em todo o corpo após o exercício de resistência, esse efeito é ainda maior por 24 horas após o exercício.

3x0 contra a janela de oportunidade de uma hora

8. Whey é uma proteína “rápida”, ideal para o pós-treino

Quando foi lançada, whey protein era bastante foda por ter sido descoberto que ela é da mais alta qualidade. Então, pesquisas vieram e tornaram whey mais foda ainda, pois foi classificada como uma proteína de “rápida” digestão comparada com a caseína (Boirie et al., 1997).

Em outras palavras, nós estivemos considerando whey como uma “rápida” proteína apenas porque estávamos comparando com algo incrivelmente lento. Quando comparamos a digestibilidade do whey com os aminoácidos de alto padrão, sobre os quais baseamos quase todos os nossos dados de nutrição pós-treino, whey torna-se tosco.

Isso é incrivelmente frustrante porque todos os jeitos de maximizar a síntese protéica que estivemos discutindo nos itens anteriores (parte 1) eram com o uso de aminoácidos. Então precisamos ou usar aminoácidos puros ou usar algo que se aproxime de suas propriedades de absorção. É aqui que entra a whey protein hidrolisada. A proteína já vem quebrada em grandes peptídeos, o que proporciona uma rápida absorção com os níveis máximos atingindo a corrente sanguínea em cerca de 80 minutos (Calbet and MacLean, 2002), comparada com os 60 minutos dos aminoácidos de classe farmacêutica (Borsheim et al., 2002).

Infelizmente, até mesmo os cobiçados whey isolados são completamente inúteis para nossos propósitos de tempo nesse caso, porque simplesmente demoram muito para serem absorvidos (Dangin et al., 2002)

À luz desses dados e da crescente literature contradizendo a versatilidade e utilidade do whey protein, ele deveria ser classificado de agora em diante como uma proteína de velocidade “moderada” ou “intermediária”, ficando apenas o whey hidrolisado e os aminoácidos considerados como realmente “rápidos”.

9. O uso de antioxidantes no pós-treino melhora a recuperação

Eis outro mito que faz sentido: treinamos, causamos todo tipo de desgaste a nossos corpos, e então usamos antioxidantes para ajudar a arrumar a bagunça. Simples e fácil. A realidade? Nem simples, nem fácil. Na verdade, talvez você nem se surpreenda ao descobrir que existe uma notável falta de dados acerca da suplementação com antioxidantes no pós-treino.

Olhando para a base dessa teoria, foi mostrado que exercícios excêntricos desgastantes não modificaram os níveis normal de antioxidantes no organismo (Child et al., 1999). Em outras palavras, o corpo tem uma capacidade natural de defesa antioxidante, e ela não sofreu estresse apesar de todo o desgaste muscular causado pelo exercício.

Isso é contradito por outros dados que mostram que há um impacto do exercício nos níveis naturais de antioxidantes (Lee et al., 2002; Goldfarb et al., 2005), mas evidentemente este assunto não está encerrado. Com esses dados conflitantes, você deve estar se perguntando se a suplementação com antioxidantes tem algum efeito. Sim, tem. Mas os efeitos não são o que poderíamos esperar.

Novamente, aqui está um dos mais subestimados artigos de pesquisa dos últimos 5 anos – anote essa, pois esse é o tipo de estudo que você precisa saber. Esta revolucionária pesquisa feita por Childs e colegas (2001) examinou o impacto da suplementação antioxidante pós-treino sobre o desgaste muscular e a recuperação.

Você ficará chocado ao saber que esta prática na verdade aumentou o desgaste e atrasou a recuperação. Isso mesmo, a microlesão experimentada pelas células musculares foram exacerbadas pelos antioxidantes. Com isso, quanto maior o desgaste, maior o tempo de recuperação.

Parece que há efeitos pró-oxidantes em ação aqui, significando que os “antioxidantes” na verdade estão causando o desgaste que eles deveriam recuperar. Era considerado que esse efeito ocorreria com o uso excessivo de antioxidante, mas o surpreendente é que esses efeitos foram observados com uma dose de 1,1g de Vitamina C e 900mg de N-acetilcisteína, para um indivíduo de 90 kg, e sabemos que nenhuma dessas doses é considerada alta. Esse é o único estudo que investiga a suplementação antioxidante no pós-treino de que tenho conhecimento. E as descobertas são importantes por serem diretamente aplicáveis para nós.

10. Aspirina e ibuprofeno são bons anti-inflamatório para recuperação muscular

O assunto da inflamação muscular está agitado atualmente porque pensava-se que minimizar essa reação natural iria aumentar a recuperação. Ao permitir que voltemos ao próximo treino mais rapidamente, então poderíamos novamente estimular o corpo com uma nova sessão pesada de treino. Mesmo que essa teoria possa fazer algum sentido, é necessário cuidado. O uso de analgésicos tradicionais, tais como aspirina e ibuprofeno, tem sido cada vez mais comum, pois muitas pessoas simplesmente não gostam das dores musculares.

O efeito mais comum desses analgésicos é que eles exercem um poderoso efeito antiinflamatório. Esse fato tem animado alguns pseudo-cientistas, entendendo que a partir deste efeito essas drogas iriam reduzir a inflamação muscular e acelerar a recuperação. Bonita teoria, mas de aplicação pobre.

Pesquisas recentes mostraram que o uso dessas drogas no pós-treino inibiram a produção de uma química natural necessária para o crescimento e recuperação muscular (Trappe et al., 2001). Investigações posteriores mostraram com bastante clareza que a síntese protéica muscular foi completamente desativada quando essas drogas foram combinadas com treinamento de força (Trappe et al., 2002). E para completar, o uso dessas drogas não mostrou efeitos sobre a inflamação (Peterson et al., 2003) ou dores musculares (Trappe et al., 2002).

Basicamente nós temos a pior combinação possível quando juntamos o treinamento de força com drogas antiinflamatórias não-esteróides, tais como aspirina e ibuprofeno. Dito isso, é importante notar que existem vários jeitos de atuar sobre a inflamação, alguns podem ser bons e outros são claramente ruins. Tenha em mente que limitar a inflamação é uma boa idéia, mas tenha certeza de que isso não é universalmente benéfico.

10 Pontos Importantes

A ) reposição de glicogênio é fácil demais de ser conseguida e pode não ser tão importante como era considerado.

B ) síntese protéica deve ser a prioridade ao intervir na recuperação.

C) refeições pré-treino na verdade aumentam o fluxo sanguíneo muscular e o suprimento de nutrientes durante o exercícios.

D) refeições pré-treino, alimentação noturna, e múltiplos shakes pós-treino são mais benéficos do que um único shake pós-treino.

E) a “janela de oportunidade pós-treino” dura pelo menos 24 horas.

F) ingerir um shake protéico imediatamente após o treino impede um máximo resultado.

G) o treinamento de força aumenta de forma aguda a sensibilidade à insulina por no mínimo 24 horas.

H) no geral, whey protein é apenas de velocidade moderada, enquanto whey hidrolisada e aminoácidos puros são rápidos.

I) antioxidantes tomados no pós-treino podem aumentar o desgaste muscular e atrasar a recuperação.

J) aspirina e ibuprofeno podem evitar o aumento da síntese protéica induzido pelo exercício, desta forma atrapalhando o crescimento e atrasando a recuperação.

As 5 Perguntas mais Comuns

I) Se não devemos nos preocupar com o glicogênio, então porque deveríamos usar um carboidrato de alto índice glicêmico no pós-treino?

RESPOSTA: Não se esqueça que o objetivo principal é maximizar a síntese protéica, o que é provavelmente realizado usando carboidratos de rápida absorção e elevando expressivamente a insulina.

II) No estudo sobre o shake pré-treino, o que eles ingeriram e quando tomaram o shake?

RESPOSTA: Aminoácidos puros e sucrose, consumidos imediatamente antes do treino começar.

III) Não consumir carboidratos antes de um treino causa problemas na glicemia do sangue durante o treino?

RESPOSTA: Normalmente não, nossa resposta de catecolaminas parecem manter nossa glicemia sanguínea elevada sem problemas. Mas se você apenas começando a testar isso, consuma os carbos durante o exercício, ou tenha-os preparados para o caso de precisar.

IV) Se existe uma janela de 24 horas no pós-treino, porque se preocupar em ingerir vários shakes?

RESPOSTA: O método de tomar vários shakes é ainda o melhor jeito de otimizar nossa resposta anabólica no pós-treino. Nós aproveitamos a vantagem desta “janela” ao turbinarmos nosso nível de aminoácidos no sangue o mais frequentemente possível.

V) Se existe uma janela de 24 horas no pós-treino, por que nos importarmos com a velocidade de absorção das proteínas?

RESPOSTA: O método de múltiplos shakes só pode ser aplicado quando proteínas rápidas ou aminoácidos são ingeridos. Simplesmente não funciona com proteínas de velocidade moderada (a maioria dos whey "comuns").

Conclusão do autor

É seguro dizer que nos atualizamos com as recentes pesquisas a respeito de treinamento de força e nutrição. Talvez o mais importante seja deixar claro que o dogma do pós-treino foi destruído. Infelizmente, com toda essa destruição acontecendo, fica um vácuo de conhecimento que precisa ser preenchido, que irá nos permitir aplicar essas novas descobertas. Em outras palavras, precisamos entender o que toda essa coisa científica significa, e como podemos usá-la da melhor forma para nosso benefício.

References

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originalmente escrito por Dave Barr no site www.tmuscle.com

FONTE: http://www.tmuscle.com/free_online_article...nutrition_myths

Tradução: by Rot

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Postado

Legal!!!

Mas vamos tomar cuidado!!! Na net tah rolando um papo de q suplemento não serve pra nada, blablabla...Sabemas na prática q não é bem assim...

Postado

V) Se existe uma janela de 24 horas no pós-treino, por que nos importarmos com a velocidade de absorção das proteínas?

RESPOSTA: O método de múltiplos shakes só pode ser aplicado quando proteínas rápidas ou aminoácidos são ingeridos. Simplesmente não funciona com proteínas de velocidade moderada (a maioria dos whey "comuns").

Ele mesmo não repondeu a própria pergunta =/

Postado

O artigo pode ser duvidoso. Mas temos que ter consciencia que precisamos estar abertos a novos métodos e descobertas, tem muita coisa que pode ser aplicada e testada no nosso dia-a-dia.

Postado

Tem muita coisa ai que eu não segui e vi resultados....acho que isso é muito individual e cada vez com a maior divulagação de treinamento com pesos e fisiculturismo aparecem mais "especialistas", cada um com sua opinião, o que na maioria das vezes acaba confundindo a nossa cabeça!

Mais de qq forma é sempre bom ouvir novas idéias....

Postado

mudar é preciso ,só mesmo testando pra ver se responde a individualidade biologica de cada um de nós,se não der certo volta ao que era antes ,musculação é assim mesmo tentativa e erro ,se fosse só ir pra academia treinar e tomar whey 15 minutos apos ,teria um ogro em cada esquina ....

as vezes o risco vale a pena ,quem não arrisca não petisca.

  • 1 mês depois...
Postado

Eu acho que deveriam fixar esse Tópico e, talvez, movê-lo para a área de Suplementação.

O Fórum tem fixo (tanto na área de nutrição quanto na de suplementação) uma série de tópicos que encaminham a nutrição e outras coisas, como o shake pós-treino, a uma visão única e específica a ser seguida (que não me cabe citar aqui).

Acho que seria interessante, principalmente pq é um

artigo com base cientifica,

de possibilitar aos usuários do fórum uma outra visão que desconstroi, mitos, ou melhor,

constroi uma possibilidade de outra visão

acerca do assunto.

Intão fica ai a minha sugestão. Este é um artigo extremamente interessante de se ler e com base cientifica que merece atenção. Tem muita gente aí falando, propagando, ensinando coisas que, pelo artigo, não possui tanta importancia ou mesmo veracidade.

Devemos ainda, estar abertos a novos modos de pensar e agir. A contradição é o ponto de partida para o desenvolvimento do conhecimento.

Postado
Eu discordo, na prática é bem assim mesmo.

Na prática não faz difereça se suas 200g de proteínas de alto VB ingeridas diariamente são oriundas de suplementos como whey protein ou de alimentos como ovos e carnes.

É claro que tem todo aquele lance da praticidade etc, etc, etc e isto é bem válido.

Na verdade, na minha opinião, a grande vantagem do suplemento é apenas e tão somente a praticidade mesmo, porque de resto...

Não é que suplemento não serve para nada, o problema é que as pessoas atribuem aos suplementos um status que eles não tem, o de serem milagrosos.

O que mais vejo é gente que não come direito apostando fichas em suplementos e achando que vai ficar gigante.

E, realmente, acredito que suplementos sejam dispensáveis, desde que o indivíduo mantenha uma dieta bem equilibrada e com porções adequadas de macro nutrientes.

Com base em que você afirma isso?

Sou bem tolerante, mas se tem uma coisa que não tolero são pessoas que colocam "gosto ruim" no que os outros fazem sem o menor respaldo.

Aqui eu concordo plenamente, especialmente com a parte sublinhada.

Se o sagrado whey + malto/dextrose do pós treino fosse assim tão eficaz, porque ainda tem tanto frango nas academias? (os quais, diga-se de passagem, tomam religiosamente o shake milagroso).

O que quero destacar é que o marketing dos suplementos se assemelha em muito com os "tônicos" milagrosos que a gente ouve falar por ae.

Faz de tudo, cura câncer, impotência, calos e faz até nascer cabelo.

Minha experiência pessoal:

O período que mais cresci foi uma época em que não usei nenhum suplemento, comia 4 ovos cozidos no café da manhã e 6 ovos cozidos na refeição após o treino (eu treinava, saía da academia, ia para minha casa, colocava os ovos para cozinhar e ia tomar banho antes de comer) + carne/frango/atum nas demais refeições, ou seja, quebrava dois paradigmas: a) que sem shake pós treino não cresce e; B) que ovo faz mal.

Interessante isto né?

Não estou dizendo que suplemento não presta, só quero abrir os olhos das pessoas para entenderem que o objetivo das indústrias de suplemento é lucro e, para ter lucro elas não se importam de mentir e exagerar a respeito da qualidade e da eficácia de seus produtos.

Coloquem os suplementos em seus devidos lugares.

Como eu disse no início, desde que você tenha uma dieta equilibrada, o suplemento realmente não vai fazer diferença.

O suplemento talvez melhore um pouco a performance e os resultados, mas numa taxa muito pequena e, na maioria das vezes, não compensa o custo x benefício.

Exceto para quem participa de competições, para estes, 1% pode ser a diferença entre a vitória e a derrota numa competição.

tambem acho

Postado
desculpa mas quem é Dave Barr?

Para quem pode estar duvidando um pouco da credibilidade do autor,

Dave Barr ou David Barr ou ainda, David J. Barr é amplamente reconhecido como um inovador da indústria, mais recentemente pelo seu trabalho desenvolvido em "The Anabolic Index". Como treinador de força e cientista, ele traz uma perspectiva única às areas de dieta, suplementação e treinamento.

Suas experiencias em pesquisas incluem trabalhos para a NASA no Johnson Space Center, como também os efeitos da proteina no crescimento muscular......

(podemos, neste artigo, comprovar sua fama de possuir perspectivas únicas a respeito de nutrição...)

("David Barr is widely recognized as an industry innovator, most recently for his work on developing "The Anabolic Index". As a strength coach and scientist, he brings a unique perspective to the areas of diet, supplementation, and training.

His research experience includes work for NASA at the Johnson Space Center, as well as studying the effect of protein on muscle growth. He holds certifications with the NSCA as well as USA Track and Field, and can be contacted through his website: http://www.RaiseTheBarr.net ")

David Barr, além de possuir seu proprio site ( http://www.RaiseTheBarr.net ), possui inúmeros artigos publicados na tmuscle.com, musculardevelopment.com, bodybuilding.com entre outros sites, além de livros.

- http://www.tmuscle.com/ALSAuthor.do?p=Dav%20Barr

- http://www.musculardevelopment.com/content/view/1426/51/

- http://www.staleytraining.com/articles/dav...rr-articles.htm

- http://www.bodybuilding.com/fun/david_barr.htm

Postado
Na verdade, na minha opinião, a grande vantagem do suplemento é apenas e tão somente a praticidade mesmo, porque de resto...

E, realmente, acredito que suplementos sejam dispensáveis, desde que o indivíduo mantenha uma dieta bem equilibrada e com porções adequadas de macro nutrientes.

Não estou dizendo que suplemento não presta, só quero abrir os olhos das pessoas para entenderem que o objetivo das indústrias de suplemento é lucro e, para ter lucro elas não se importam de mentir e exagerar a respeito da qualidade e da eficácia de seus produtos.

Partilho da mesma opiniao que você.

É o que eu sempre costumo dizer: "O que move esse mundo é a propaganda."

Postado
Com base em que você afirma isso?

Sou bem tolerante, mas se tem uma coisa que não tolero são pessoas que colocam "gosto ruim" no que os outros fazem sem o menor respaldo.

Não estou botando gosto ruim em nada aqui. Só achei o artigo "meio" duvidoso pois "eu" não concordo com "tudo" que esta escrito nele.

Postado

PRATICAMENTE todo o artigo é VERÍDICO.

mas não vou ficar explicando pq . quem quiser, q procure os estudos mais atualizados e renomados sobre síntese protéica, metabolismo e absorção de nutrientes.

quem não acreditar, q fique com seu shake pós treino de whey e dextrose pós treino, com sua refeição sólida, e blábláblá.

Postado
PRATICAMENTE todo o artigo é VERÍDICO.

mas não vou ficar explicando pq . quem quiser, q procure os estudos mais atualizados e renomados sobre síntese protéica, metabolismo e absorção de nutrientes.

quem não acreditar, q fique com seu shake pós treino de whey e dextrose pós treino, com sua refeição sólida, e blábláblá.

Por isso que defendo a ideia de fixarem esse tópico.

Ao menos a tese é de que, proporcionando 2 visões acerca do mesmo assunto, as pessoas ficarão curiosas e pesquisarão. Optando por um ou outro caminho.

Postado

Esse lance da aspirina acho que não tem muito a ver, tem um fisiculturista dos anos 70-80 que é amigo de um amigo meu que tomava 15 aspirinas por dia em algumas épocas do ano em pré-competição porque vascularizava muito....em compensação ele teve uma perfuração no estomago!

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Poxa...mesmo assim estou com o thiago turgo...

É incrível como esse artigo contraria praticamente tudo em relação a suplementação...

Não podemos esquecer também que a indústria não funciona apenas por marketing , o sucesso de uma empresa também está relacionada a satisfação dos seus consumidores, que no nosso caso são os ganhos musculares!

Ou seja,é praticamente certo que marcas como Probiótica,Universal,Solaris,Body Action,Labrada... tem seus esforços concentrados em pesquisas para maximizar os nossos resultados.O marketing é apenas outra imporante chave para o sucesso.

mas mesmo assim...ao ler esse artigo fico tentado em mudar tudo em relação a suplentação!Acho que quando acabar minha creatina vou abolir o whey e comprar uma caseína,como um usuário do fórum.

Postado
Poxa...mesmo assim estou com o thiago turgo...

É incrível como esse artigo contraria praticamente tudo em relação a suplementação...

Não podemos esquecer também que a indústria não funciona apenas por marketing , o sucesso de uma empresa também está relacionada a satisfação dos seus consumidores, que no nosso caso são os ganhos musculares!

Ou seja,é praticamente certo que marcas como Probiótica,Universal,Solaris,Body Action,Labrada... tem seus esforços concentrados em pesquisas para maximizar os nossos resultados.O marketing é apenas outra imporante chave para o sucesso.

mas mesmo assim...ao ler esse artigo fico tentado em mudar tudo em relação a suplentação!Acho que quando acabar minha creatina vou abolir o whey e comprar uma caseína,como um usuário do fórum.

Como eu! hahaha xD

Nem fui de caseina nao, com os 160 barão da caseina eu compro 4kg de albumina e ainda sobra uma graninha pq eu sempre pechincho e a mocinha da um desconto.

O whey eu to tentando vender mas ta tenso :blink:

Postado

Gostei do artigo. Tem vários alguns pontos que pretendo explorar. E tem outros pontos que corroboraram com idéias que tenho, como não utilizar a vitamina C no pós-treino (não utilizar perto dos treinos).

Legal.

Quando eu tomo whey nem penso eu estar crescendo com ele (embora ajude bastante nesse quesito), penso em uma melhor recuperação muscular, pois o dia seguinte será pesado como foi o anterior.

Postado

Esse artigo veio pra revolucionar o fórum, vai de encontro à muitas coisas que aprendemos aqui, e vem pra acabar com as respostas prontas dos usuários! pois já virou de praxe dizer, tá errado, toma whey com malto assim que terminar o treino!

Achei super interesante, depois vou ler com mais calma e reformular algumas coisas em minha dieta! mas prefiro ir com calma nas "minhas" conclusões.

Não estou aqui pra julgar se o artigo é em sua totalidade veridico ou não, pois, não tenho arcabouço teórico pra isso, más de antemão vi coisas que me convenseram.

=)

Postado

Esse artigo veio para desmentir muitas coisas que já tinham sido "comprovada"s e aprestentadas em outros artigos. Ele será tido por verdadeiro até que surja outro artigo pretensamente mais elaborado "provando" que este está errado e que na verdade é tudo ao contrário. E assim por diante ...

Não dá mais pra acreditar em nada. Melhor mesmo é fazer 3 refeições por dia, com arroz, feijão e carne, tomar um tody antes de dormir e correr pro abraço :lol:

Postado

Fala sério pessoal. Não dá pra rasgar tudo o foi calcado até este momento se baseando em um artigo isolado. Há artigos de todas as maneiras, para todos os gostos, para todas as correntes. Se a cada artigo diferente que aparece vcs mudarem o norte, ficarão perdidos.

Esse artigo deve ser encarado como um agregador... serve para somar, não subtrair. Se o que vcs conhecem até então é um reposta pronta que se repete, tem um motivo: no mínimo pq dá resultados.

Postado
Como eu pensei, você não tem nenhum argumento válido e nenhum fundamento para dizer que o artigo é "meio duvidoso".

Quer um motivo? Então leia essa parte:

5. Tomar o shake imediatamente depois do treino irá produzir a maior síntese protéica

Um estudo comparativo que usou shakes ingeridos imediatamente após o treino (Tipton et al., 2001), versus shakes ingeridos uma hora após o treino (Rasmussen et al., 2000) teve resultados surpreendentes: parece que o shake tomado imediatamente no pós-treino resultou em uma síntese protéica 30% menor do que naquelas pessoas que esperaram uma hora. Visto isso, vamos simplesmente aprender, nos adaptar, e seguir em frente.

2x0 contra a janela de oportunidade de uma hora.

Eu não concordo com isso, tem outras coisas também que "eu" não concordo.

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