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Equilíbrio Dinâmico Das Proteinas

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Equilíbrio dinâmico das proteínas

As Proteínas

Os aminoácidos (Aa) não estão no corpo como fonte de ATP, mas como partes constituintes das proteínas, as verdadeiras peças funcionantes da máquina corporal.

Quando este material tiver de ser usado como combustível, inevitavelmente advirão prejuízos. Dentro desse conceito, não podemos considerar as proteínas de qualquer tecido como substâncias de reserva. O mesmo conceito preceitua, ainda, que as funções corporais são realizadas pelas proteínas, entrando os carboidratos e os lipídios como os combustíveis que fornecem a energia (ATP) indispensável ao funcionamento.

Equilíbrio dinâmico

Regularmente, as proteínas são sintetizadas no músculo e, depois de um certo tempo de uso, desnaturam-se automaticamente. Seu tempo de duração é a meia-vida da cadeia peptídica. A forma desnaturada perde a função e é degradada pelas enzimas proteolíticas do lisossoma. Os Aa resultantes são usados para ressintetizar a proteína que lhes deu origem ou vão para o plasma. O processo de degradação e ressíntese constitui o equilíbrio dinâmico das proteínas, cujo ritmo varia de um para outro tecido e depende da meia-vida de cada uma.

A meia-vida das proteínas e a atividade física

As proteínas são a parte mais concreta atuante no esforço físico. Sua força e seu volume traduzem o quanto o trabalho pode ser eficiente. É natural esperar que o funcionamento desgaste-as em maior ou menor grau. Na verdade, alguns dados mostram que a meia-vida das proteínas diminui e o seu equilíbrio dinâmico, em consequência, aumenta quando elas são submetidas a esforço. Por esse motivo, os atletas são aconselhados a consumir mais proteínas do que os sedentários. A variação no ritmo do equilíbrio dinâmico, embora uma consequência inevitável da pressão mecânica a que as fibras são submetidas, traz como vantagem a oferta mais frequente de Aa livres ao sarcoplasma, a partir das cadeias que também, mais frequentemente, desnaturam-se.

Esses Aa, conforme o momento em que a célula muscular vive, poderão ser orientados para a produção de ATP. O volume contrátil desgasta-se, mas assegura, por algum tempo, o prosseguimento do esforço.

De qualquer maneira, o perfil fisiológico do exercício faz supor que é menos provável que alguma proteína ainda em seu estado nativo, funcionante, seja degradada para fornecer Aa ao próprio músculo para oxidação ou ao fígado para neoglicogênese. A quantidade de Aa que uma massa protéica oferece para catabolismo parece depender primordialmente do tempo da sua meia-vida em qualquer circunstância.

A dinâmica relativa dos depósitos

Fazendo uma comparação qualitativa entre os três grupos de substratos que podem estar disponíveis ao trabalho físico, observamos que o glicogênio destina-se a esforços iniciais ou agudos de atividade já em andamento. Os lipídios para ação continuada e submáxima e as proteínas não são substratos energéticos essenciais, senão estruturas funcionais. Ademais, o glicogênio é estocado no fígado e no músculo, tecidos que têm muitas outras funções, e os triglicerídeos possuem o tecido adiposo, disponível primordialmente para armazená-los e capazes de expansão absurdamente grande. Do ponto de vista qualitativo, o glicogênio deposita-se em volume pequeno devido ao seu caráter hidrofílico; 1g do polissacarídeo armazena-se com 3g de água. Os tracilglicerídeos, guardados em forma anidra, podem ser observados em volume muito maior. As proteínas, como dissemos, não são depósitos, mas, por meio de seus Aa, costumam contribuir bastante para a manutenção da glicemia durante o esforço físico. Quando ele se torna muito intenso e o equilibrio dinâmico das proteínas exageradamente catabólico, elas oferecem Aa para produzir ATP. No caso, a massa muscular enfraquece, e continuar o trabalho em tais condições torna-se um procedimento patológico. Contudo, sempre é pequena a contribuição das proteínas como fonte energética para o trabalho. Dados obtidos por meio da excreção nitrogenada pela urina confirmam que as proteínas são capazes de responder em aproximadamente 10% da produção de ATP, por mais energéticas que sejam as condições de exigência física.

fonte: "Bioquímica Nutricional do Exercício Físico" - Romeo Ernesto Riegel

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