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O grafiteiro Iaco foi detido na noite desta quarta-feira (22) após fazer um novo protesto contra a política antipichação do governo João Doria (PSDB).

 

Iaco escreveu "Doria" sete vezes seguidas no muro de um viaduto na avenida 23 de maio, no Paraíso (zona sul). O mesmo Iaco já tinha feito intervenção semelhante em janeiro, quando grafou o nome do prefeito 12 vezes em sequência em outra parede da mesmo via.

 

Na noite desta quarta, ele e o fotógrafo espanhol Nacho Doce, da agência Reuters, foram levados pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) ao 78º DP, nos Jardins. Iaco foi levado em flagrante por escrever no muro e, Doce, que produz um ensaio sobre a questão em São Paulo e registrava a ação foi levado como testemunha. Depois de prestarem depoimento, ambos foram liberados.

 

Iaco diz que na véspera tinha feito um protesto no mesmo muro, escrevendo "muro censurado" e "Doria" repetidas vezes. "Foi apagado muito rápido, então hoje voltei para fazer de novo", afirma. Ele tornou a escrever o nome do prefeito e "muro censurado", mas foi flagrado pela GCM enquanto conversava com moradores de rua que dormem embaixo do viaduto.

 

"Em nenhum momento fui tratado como criminoso. Expliquei a situação no meu depoimento e o delegado entendeu que não se trata de uma gangue. É uma intervenção artística. Eu não sou pichador, sou artista plástico", diz.

 

Segundo ele, o protesto é contra a decisão de Doria de apagar grafites e murais da avenida, pintando os muros da 23 de maio de cinza. "A gente perdeu uma das referências de arte urbana no mundo inteiro", declara.

 

"Ele (Doria) quer fazer um 'grafitódromo', um conceito que limita as pessoas de pensar. Se você limita os artistas, perde o conceito de arte. Censurar e colocar limites de onde o artista tem que fazer é absurdo." Iaco ataca ainda o discurso do prefeito. "Ele diz que não é político, que é um gestor. Mas a cidade não é uma empresa."

O artista foi detido pela GCM antes das 21h de quarta. Até a publicação deste texto, a reportagem tentou obter acesso ao boletim de ocorrência com a Polícia Civil, mas o documento seguia em elaboração.

 

GUERRA DO SPRAY

 

A campanha de Doria contra a pichação motivou a chamada "guerra do spray", com grafiteiros e pichadores fazendo ataques ao tucano em muros públicos e privados, seja apenas pichando o seu nome ou com grafites que ironizam a política do prefeito.

 

Em fevereiro, o prefeito sancionou lei que endurece a punição a pichadores. Agora, caso seja pego no ato, o infrator terá de pagar multa de R$ 5.000. Se a pichação for contra o patrimônio público, a multa dobra para R$ 10 mil. Se houver reincidência, a multa também dobra. Se reparar o dano em até 72 horas, pode se livrar da multa.

Pesquisa Datafolha de fevereiro mostrou que 97% dos paulistanos são contrários às pichações, ainda que 85% sejam favoráveis a grafites. Para 61%, porém, o aumento da punição não vai acabar com a atividade.

 

Pela lei, grafites serão permitidos, como vem defendendo o prefeito, mas precisam de autorização. O texto diferencia grafite de pichação, mas há dúvidas sobre como essa distinção será feita na hora do flagrante.

 

 

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O Parque do Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, ganhou mais cores nos últimos dias. Um projeto realizado por 14 grafiteiros da cidade renovou a paisagem de quem passa pela marquise, perto do Museu de Arte Moderna (MAM). Ao todo, são 11 muros pintados no entorno de dois banheiros públicos no espaço - um deles foi reformado e deve ser reinaugurado neste sábado, 25.


A ação foi coordenada pela Graffiti Fine Art, entidade organizadora da Bienal Internacional do Graffiti. Teve a participação dos grafiteiros Binho Ribeiro, Tinho, Minhau, Chivitz, Mauro, Tikka, Feik, Smoky, Shalak, Suzue, Cadumen, Nick, NEM e Snek. Entre os envolvidos no projeto também estão os responsáveis por grafitar, na gestão Fernando Haddad (PT), os muros da Avenida 23 de Maio, também na zona sul. 

 

Segundo os organizadores, não houve custo para a Prefeitura, pois o projeto foi bancado pelas empresas Sherwin Williams e Cyrela - esta também responsável pela reforma nos banheiros, com o custo de R$ 450 mil. Outro painel que já existia no local, do artista Eduardo Kobra, também está sendo revitalizado.

 

“Já tínhamos feito intervenções no parque em 2015, mas quando começou a reforma dos banheiros nos pediram uma nova”, diz Binho Ribeiro, coordenador do projeto.

Os painéis são uma trégua no embate entre grafiteiros, pichadores e o prefeito João Doria (PSDB). Em janeiro, a Prefeitura pintou de cinza as pichações e grafites da Avenida 23 de Maio. Pichadores reagiram em diversos pontos pela cidade.

 

Um dos artistas que assinam os murais, Mauro Neri, de 35 anos, foi detido em janeiro após remover a tinta passada pela Prefeitura em um de seus grafites e pintar sua arte por cima em uma pilastra no Complexo Viário João Jorge Saad (Cebolinha), na zona sul. 


Neri não foi o único detido. Até esta quinta, com menos de três meses de gestão, a Guarda Civil Metropolitana já conduziu 51 pichadores à Polícia Civil por depredação ao patrimônio, segundo o balanço mais atualizado do órgão. Lei aprovada pela Câmara Municipal e sancionada por Doria em fevereiro prevê multa de R$ 5 mil para pichadores.

“Encaramos aquele primeiro momento como uma situação desrespeitosa em relação à arte. Cobramos a oportunidade de diálogo e esse diálogo está existindo”, ressaltou Ribeiro. 


“Mas, mesmo com as conquistas apresentadas à categoria, ainda há muitos artistas que continuam ofendidos com o que houve. Caberá ao prefeito conquistá-los novamente, resgatar a moral”, afirma o coordenador do projeto. 

 

A Prefeitura também lançou, no início do mês, um edital de R$ 200 mil que dará início à primeira fase do projeto Museu Arte de Rua, apelidado de MAR. Haverá intervenções de grafiteiros em oito pontos da cidade, que ainda serão definidos.

Aprovação. 

A mudança no visual do parque foi bem vista pelos frequentadores do Ibirapuera ouvidos pelo Estado. “Ficou ótimo assim, com um aspecto de bem preservado”, opinou o barman Jonas Carvalho, de 26 anos, que fotografava os grafites na tarde desta quinta-feira, 23. 

 

O porteiro Richard Bezerra da Silva, de 22 anos, veio do Capão Redondo, bairro da zona sul paulistana, para patinar e se surpreendeu com a novidade. “Ficou ótimo, porque tinha muitas pichações naquele lugar”, diz. “O grafite é arte, mas a pichação eu já acho que é vandalismo”, acrescentou.

 

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1 hora atrás, Crespo1978 disse:

  Ruinaldo Azedevo, Kim Katacoquinho e Pondé estão muito à direita (como esperado de algo divulgado na mídia). Pondé (principalmente) e Kim Katacoquinho, por exemplo, são favoráveis a diversos pontos da agenda marxista cultural.

  O Kim me falta estudo sobre, mas o Pondé colocaria facilmente como centro. 

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Amazon "cobre de histórias" muros pintados por Dória

 

 

A Amazon resolveu aproveitar uma medida do prefeito João Dória para promover uma campanha do Kindle. Em São Paulo, a empresa usou projetores para estampar as paredes pintadas pela iniciativa "Cidade Linda" com trechos de livros clássicos e contemporâneos. 

No vídeo da ação, intitulada "Movidos por histórias", uma chamada pergunta "Cobriram a cidade?" e mostra projeções feitas em muros, escadarias e até no chão, com trechos de obras que vão de 50 Tons de Cinza, a 1984, de George Orwell.

 

A resposta foi rapida:

 

 

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