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Postado
19 horas atrás, NewbieTrack disse:

Maconheira idiota.

 

 

PUBLICADA EM: 03/03/2016 - 10H13 - ATUALIZADA EM: 03/03/2016 - 10H46

Miley Cyrus diz que abandonará EUA se Trump ganhar eleição

Cantora publica foto chorando no Instagram e diz que possível vitória de Trump parece um pesadelo

 

http://revistamonet.globo.com/Celebridades/noticia/2016/03/miley-cyrus-diz-que-abandonara-eua-se-trump-ganhar-eleicao.html

 

Go Trump!

 

 

Artigo: Por que jamais votarei em Donald Trump
 

Começando com Ronald Reagan, sempre votei nos republicanos para a presidência, desde que atingi a idade para tal, em 1980. Trabalhei nos governos de Reagan e George H.W. Bush, e na Casa Branca, para esse último, como assessor e autor de discursos. Também me envolvi nas campanhas presidenciais, mas não desta vez.

Apesar desse histórico – e principalmente por causa dele – não vou votar em Donald Trump se ele ganhar o direito de disputar a presidência pelo partido.

Devo acrescentar que também não poderia votar, em sã consciência, nem em Hillary Clinton ou qualquer outro democrata, uma vez que eles vão contra muitas coisas que sempre defendi em minha carreira como conservador – e, no caso dela, porque a considero um desastre ético. Se a disputa ficar entre Trump e Hillary, prefiro votar em uma terceira alternativa responsável; sem essa opção, simplesmente não votarei para presidente. E desconfio que muitos republicanos farão o mesmo.

Há muitas razões para se abster de votar em Trump se ele for o indicado, a começar pelo fato de que seria o presidente menos qualificado da história do país. Todos os nossos 44 líderes tinham experiência de governo ou militar antes de tomarem posse; Trump, magnata do setor imobiliário e ex-astro de reality show, não trabalhou um único dia em um cargo público ou nas Forças Armadas.

Ao longo da campanha ele vem revelando repetidamente sua ignorância em temas básicos do interesse nacional: as três formas através das quais os EUA são capazes de lançar armas nucleares (por terra, mar e ar), a diferença entre a Força Quds iraniana e os curdos a oeste deles, os testes nucleares norte-coreanos, as causas do autismo, os efeitos de seu plano fiscal no déficit público e muito mais.

Trump não mostra o mínimo desejo de se familiarizar com a maioria das questões, quanto mais dominá-las. Admitiu que não se prepara para os debates, nem analisa os manuais (briefing books); acha que essas coisas atrapalham "o bom desempenho". Nenhum candidato presidencial jamais se mostrou tão desdenhoso em relação ao conhecimento, tão indiferente aos fatos, tão imperturbável com sua própria ignorância.

Por tudo isso, não é surpresa constatar que muitos de seus pronunciamentos e promessas mais aplaudidos – expulsar rápida e "humanamente" onze milhões de imigrantes ilegais; forçar o México a pagar pelo muro a ser construído na fronteira meridional; derrotar o Estado Islâmico "bem rápido" e, de quebra, tomar todo seu petróleo; proibir muçulmanos de imigrarem para os EUA – são quimeras nativistas e jogadas mirabolantes de relações públicas.

Mais desencorajador ainda é seu temperamento: errático, inconsistente e sem princípios. Ele possui uma crueza e uma crueldade tamanhas a ponto de zombar explicitamente de uma jornalista deficiente do Times, ridicularizar o senador John McCain por ter sido prisioneiro de guerra, fazer referência a "sangue" tentando diminuir uma jornalista e comparar um de seus adversários a um molestador de crianças.

 

Seu narcisismo lendário seria cômico se não fosse perigoso em alguém que pretende o cargo mais alto do país – como demonstrou ao encher de elogios o presidente russo, Vladimir V. Putin, brutal e anti-americano, só por ter expressado admiração por ele.

"É sempre uma honra muito grande ser elogiado por um homem tão respeitado não só em seu próprio país como no resto do mundo", comentou no mês passado.

A combinação virulenta de ignorância, instabilidade emocional, demagogia, egocentrismo e revanchismo não resultaria só em um governo desastroso como poderia levar a uma catástrofe nacional. A perspectiva de ter Donald Trump como comandante-chefe deveria dar calafrios em todo norte-americano.

Para os republicanos, há um motivo a mais para não votar nele: a oficialização de sua candidatura representaria uma grande ameaça ao partido e ao conservadorismo, mais do que Hillary Clinton jamais seria – porque, embora ela possa infligir uma derrota aos adversários, não pode redefinir o partido. Trump, na qualidade de candidato, teria esse poder.

Sua presença na corrida presidencial deste ano já gera efeitos perniciosos, mas nada que se compare com o que pode acontecer se ele se tornar o representante republicano. Afinal, o indicado é o líder do partido; é ele que lhe dá forma e definição. Se Trump se tornar o cabeça, o partido deixará de ser conservador para se tornar uma facção irascível, preconceituosa e populista. Trump representa o rompimento e um ataque às melhores – e mais básicas – tradições republicanas.

Essas, é claro, nem sempre estão evidentes. (A propósito, o mesmo vale para os democratas.) Ao longo dos anos, vimos exemplos dos antecedentes do Trumpismo, tanto nas questões como em estilo – como, por exemplo, nas campanhas presidenciais de Pat Buchanan, nos anos 90, na ascensão de Sarah Palin, na retórica inconsequente de alguns direitistas como Ann Coulter.

Os sentimentos que movem esses indivíduos influenciaram o partido e, de uns anos para cá, sua influência vem crescendo, mas nunca foram dominantes e certamente nunca estiveram no controle. Se Trump se consagrar como candidato oficial à presidência, isso vai mudar. Sejam quais forem os problemas que a tentação nos leve a atribuir ao partido, Donald Trump está em uma categoria diferente, muito mais destrutiva.

Nestas páginas, em julho de 1980, Daniel Patrick Moynihan, o senador democrata por Nova York, declarou: "De repente, o Partido Republicano se tornou um partido de ideias". Se Trump for o indicado, ele será o partido da antítese da razão.

 

E vou mais além: Trump é exatamente o tipo de homem que o nosso sistema de governo foi criado para evitar, o tipo de líder que nossos fundadores temiam: um demagogo que não se considera parte do sistema constitucional, mas sim uma alternativa a ele.

Sei muito bem que, na política, volta e meia o pré-candidato que apoiamos não é indicado; mesmo assim, todos se unem para trabalhar em prol do partido. Se aqueles que não aceitarem esse mecanismo simplesmente desistirem, a política não funciona. Essa sempre foi a minha opinião – até agora. Donald Trump alterou essa equação política porque mexeu na questão moral. Para este eterno republicano aqui, ele está além do aceitável. Lealdade partidária tem limites.

Não houve votação ainda; as primárias estão indefinidas e geralmente a sobriedade acaba prevalecendo, ou seja, dificilmente a indicação de Trump pode ser considerada inevitável – mas, por incrível que pareça, é algo perfeitamente concebível. Se esse cenário se concretizar, muitos republicanos se verão em uma situação até agora considerada inimaginável: recusar-se a apoiar o candidato do partido porque é a melhor coisa que podem fazer por ele e pelo país.

 

http://oglobo.globo.com/mundo/artigo-por-que-jamais-votarei-em-donald-trump-18499578

 

__________________________________________________________--

 

 

Donald Trump se recusa a rejeitar apoio da Ku Klux Klan

http://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/29/internacional/1456765910_208412.html

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Postado
22 horas atrás, NewbieTrack disse:

Maconheira idiota.

 

 

PUBLICADA EM: 03/03/2016 - 10H13 - ATUALIZADA EM: 03/03/2016 - 10H46

Miley Cyrus diz que abandonará EUA se Trump ganhar eleição

Cantora publica foto chorando no Instagram e diz que possível vitória de Trump parece um pesadelo

 

http://revistamonet.globo.com/Celebridades/noticia/2016/03/miley-cyrus-diz-que-abandonara-eua-se-trump-ganhar-eleicao.html

 

Go Trump!

 

Os comentários dessa notícia me deram câncer 

Postado
28 minutos atrás, GhostGainer disse:

Os comentários dessa notícia me deram câncer 

Qual dos?

A situação política nos EUA é bastante diferente, precisa se analisar demasiadas coisas antes de afirma algo. Se eu fosse um americano não gostaria de ver um imigrante ilegal que tem grandes chances de ser um bandido ou um muçulmano querendo explodir minha casa e estuprar minhas filhas. 

Postado
4 minutos atrás, NewbieTrack disse:

Qual dos?

A situação política nos EUA é bastante diferente, precisa se analisar demasiadas coisas antes de afirma algo. Se eu fosse um americano não gostaria de ver um imigrante ilegal que tem grandes chances de ser um bandido ou um muçulmano querendo explodir minha casa e estuprar minhas filhas. 

Comentários do G1, pior que os comentários de quem não sabe nada de política chamando o cara de ditador e futuro assassino, é só os dos pré adolescentes fãs da Miley Cirus.

Postado (editado)
Em 03/03/2016 at 15:58, NewbieTrack disse:

Maconheira idiota.

 

 

PUBLICADA EM: 03/03/2016 - 10H13 - ATUALIZADA EM: 03/03/2016 - 10H46

Miley Cyrus diz que abandonará EUA se Trump ganhar eleição

Cantora publica foto chorando no Instagram e diz que possível vitória de Trump parece um pesadelo

 

http://revistamonet.globo.com/Celebridades/noticia/2016/03/miley-cyrus-diz-que-abandonara-eua-se-trump-ganhar-eleicao.html

 

Go Trump!

 


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Editado por Hisagi
ficou no mesmo post
Postado (editado)

Lei rígida faz usuários de maconha lotarem prisões na Tunísia

Le Monde

 

Spoiler

Adnen Meddeb foi parar atrás das grades por causa de uma seda. Foi no outono de 2015, na altura do Museu do Bardo, em Túnis, às 21h10, poucos minutos passado o início do toque de recolher instaurado após um atentado jihadista na capital, no final de novembro de 2015.

A polícia parou o carro de Adnen, que transportava filmes do festival Jornadas Cinematográficas de Cartago (JCC), do qual o jovem, engenheiro de som e fã de cinema, participava. Os policiais descobriram papel para enrolar cigarro no banco de trás. Começou então a infernal engrenagem da notória lei anti-maconha, a chamada "Lei 52", que vem causando polêmica na Tunísia pós-revolução.

Adnen Meddeb faz parte dessa juventude de Túnis que é artística, boêmia, contestadora, com um eterno remorso por uma "primavera [árabe]" de flores desbotadas demais para seu gosto. Ele usa um volumoso boné em jeans e uma barbicha no queixo, e conta sua história enquanto sorve um café embaixo da laranjeira de uma praça do centro de Tunis.

"Continuamos em um Estado policial", ele se queixa.

A prova, segundo ele, é sua própria desventura por trás das grades por causa daquela maldita seda. A polícia não encontrou maconha, mas o pedacinho de papel bastou para incriminá-lo. E pouco importa que Adnen tenha se recusado a fazer os testes de urina para "proteger sua integridade física".

Veio a sentença de um ano de prisão, e por fim ele foi absolvido em recurso após 40 dias encarcerado. Mas, desde então, prisões e condenações continuam na Tunísia, consequência dessa "Lei 52".

"Uma espada de Dâmocles permanente"

É uma história antiga, que remonta ao nefasto caso da "Couscous Connection", uma rede de tráfico de heroína na França na qual esteve envolvido Moncef Ben Ali, o próprio irmão do presidente na época, Ben Ali, condenado à revelia a dez anos de prisão em 1992.

A imagem da Tunísia no exterior precisava ser restaurada, então o regime Ben Ali aprovou essa "Lei 52", que deveria ser a prova de sua seriedade no combate antinarcóticos. Na verdade, o arsenal serviu sobretudo para exercer um controle social e político sobre os jovens.

E a revolução não mudou grande coisa. "A lei continua sendo utilizada para calar os jovens e os artistas", denuncia o advogado Ghazi Mrabet, uma das figuras do movimento Al Sajin 52 ("O prisioneiro 52") que exige a revogação da lei. Não se fala em outro assunto a não ser os julgamentos dos rappers Klay BBj, Weld EL 15 e Kafon, e do ativista Azyz Amami.

"Essa lei é uma espécie de espada de Dâmocles permanente", diz Amna Guellali, diretora do escritório da Human Rights Watch (HRW) de Túnis. E essa espada se abate sobretudo nos bairros populares, onde não se conseguem fazer os acordos em altos valores que têm sido feitos nos bairros mais ricos.

Resultado: a "Lei 52" é hoje o principal fator da superpopulação carcerária na Tunísia: 28% dos 26 mil detentos são processados ou condenados por "posse ou consumo" de entorpecentes, um número vertiginoso. Um caso inócuo de "zatla" ("cannabis" em tunisiano) jogou jovens para dentro do brutal universo das delegacias de polícia e das prisões tunisianas. Ninguém sai incólume da experiência.

"Nas celas ficamos misturados com assassinos, estupradores...", conta Adnen Meddeb.

O jovem, que já havia sido espancado na delegacia, ouviu depois na prisão o barulho abafado de golpes e de gritos. Todos os especialistas concordam: a "Lei 52" pode contribuir indiretamente para a radicalização de parte dos jovens. "Quando sai da prisão o jovem pode se tornar suicida, um perigo público", diz com preocupação Adnen Meddeb.

Após muitas polêmicas e campanhas de mobilização do Al Sajin 52, o governo acabou se convencendo da necessidade urgente de se reformar essa lei de tantos efeitos perversos, e no final de dezembro de 2015, foi submetido um projeto de lei que propõe sua flexibilização.

A pena de prisão mínima de um ano não será mais automática como no mecanismo antigo, e se o suspeito aceitar se submeter a um exame de urina (e se este der positivo), será proposto a ele um acompanhamento médico e ele terá somente de pagar uma multa.

A prisão (de seis meses a um ano) só ocorrerá em caso de reincidência (na terceira vez), e o juiz ainda poderá considerar penas de substituição, como trabalhos comunitários.

Se essa reforma for aprovada—o projeto ainda não foi debatido em Assembleia--, "será um avanço considerável", comemora Ghazi Mrabet. Mas resta um porém: o projeto criminaliza qualquer "incitação" ao consumo, o que acabará expondo a processos os militantes da descriminalização das drogas. A Tunísia ainda não resolveu completamente suas questões com a "zatla".

 

 

Editado por Norton

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