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Primeiro casamento de 3 mulheres é oficiado no Brasil

"Somos uma família. Nossa união é fruto de amor", diz uma das noivas.

Com a legalização do casamento gay pelo STF em 2013, muito se especulou qual seria o “próximo passo” do reconhecimento de relacionamentos fora do padrão tradicional.

Mesmo com pouco alarde, a poligamia (ou poliamor, como prefere a mídia) atingiu o mesmo status este mês no Brasil. O Rio de Janeiro é o primeiro estado a reconhecer em cartório o relacionamento de três mulheres.

O 15º Ofício de Notas do Rio, na Barra, registrou a união estável de uma empresária, de 32 anos, uma dentista, também de 32, e uma gerente administrativa, de 34.

Com isso, elas dão início agora a um precedente jurídico. Embora não tenham divulgado seus nomes, a advogada Fernanda de Freitas Leitão, tabeliã do 15º Ofício, confirma o fato.

 (...)

http://noticias.gospelprime.com.br/primeiro-casamento-3-mulheres-brasil/

Eu ia postar no tópico do casamento gay, mas este foi arquivado, então vai aqui mesmo.

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A loucura das armas nos EUA, vista da Europa

 

A loucura das armas nos EUA, vista da Europa

The New York TimesMira Kamdar
Em Pantin (França)

12/10/201500h02
 
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  • Ryan Justin Kang /The New York Times

    Mulher examina armas em loja no Estado americano do Oregon

    Mulher examina armas em loja no Estado americano do Oregon

Minha mãe mora perto de Roseburg, Oregon. Essa parte do mundo não costuma estar nos noticiários da França. Mas quando acordei na manhã da última sexta-feira, o tiroteio em massa no campus da Faculdade Comunitária Umpqua, em Roseburg, tinha chegado ao telejornal da manhã francês. Havia imagens de uma paisagem que conheço bem, de cidadãos locais chocados, e do presidente Barack Obama fazendo declarações solenes.

Visto da França, tudo que diz respeito aos Estados Unidos parece grande e ameaçador. Ainda assim, os números que os apresentadores listaram --mais de 300 milhões de armas em circulação, tiroteios em massa que ocorrem a uma taxa de quase um por dia, milhares de mortes relacionadas às armas-- eram chocantes por sua magnitude.

As armas são bastante reguladas na França. A caça é um esporte popular, mas é necessário ter uma licença de caça para poder comprar um rifle. Pode-se comprar armas para usar em campos de tiro, mas só depois de entrar com um requerimento e receber aprovação da polícia. Todos os compradores de armas devem fornecer um atestado médico de aptidão física e mental para possuir uma arma, e todas as armas devem ser registradas. É ilegal possuir armas de nível militar. O fato de o atirador do Oregon, Christopher Harper-Mercer, estar equipado com cinco revólveres, uma pistola semi-automática e vários cartuchos de munição --tudo adquirido legalmente-- é inimaginável aqui.

A Europa não está inteiramente imune a esses ataques horríveis. Em 2011, Anders Behring Breivik detonou uma série de bombas no centro de Oslo, na Noruega, antes de seguir para um acampamento de verão numa ilha e matar 69 pessoas a tiros, a maioria jovens. Na França, um dos piores assassinatos em massa não ligado ao terrorismo aconteceu em 1995, quando Éric Borel, de 16 anos, matou a tiros 12 pessoas, inclusive três membros de sua família.

E massacres causados por terroristas, com fins políticos, também abalaram comunidades na França. Em 2012, Mohammed Merah atirou e matou três crianças em uma escola judaica em Toulouse, além de quatro homens. Em janeiro, Chérif e Said Kouachi assassinaram 12 pessoas no ataque contra a revista satírica francesa Charlie Hebdo, em Paris, e Amedy Coulibaly, que coordenou os ataques com os irmãos Kouachi, matou a tiros um policial e depois outras quatro pessoas em um supermercado kosher em Paris.

Os terroristas na Europa normalmente conseguem suas armas de forma ilegal, e o tráfico de armas, que é um problema sério, está piorando. Em 2012, a França aumentou as multas e as penas de prisão por posse e tráfico de armas ilegais, mas não está claro se isso teve muito efeito. Recentemente, o ministro de Interior Bernard Cazeneuve prometeu apresentar um novo plano "agressivo" para combater a posse e o tráfico de armas ilegais. Ele disse que as autoridades apreendem cerca de 6.000 armas de grupos criminosos por ano desde 2013, das quais 1.200 são armas de nível militar, números que encolhem em comparação ao número de armas similares em circulação nos Estados Unidos.

Os limites à posse de armas na França significam que as pessoas podem viver no dia a dia sem medo medo de morrer pelas mãos de atiradores em escolas, lojas ou salas de cinema. Dados de 2012, compilados pela GunPolicy.org, revelaram 140 homicídios por arma de fogo na França, em comparação com 11.622 nos Estados Unidos.

Algumas semanas atrás, minha mãe participou de um seminário sobre envelhecimento em Snyder Hall, o prédio onde Harper-Mercer abriu fogo na Faculdade Comunitária Umpqua. Como todo mundo em Roseburg, ela ainda está em estado de choque, mas ela também me disse que é improvável que o sofrimento da comunidade mude as opiniões fortes das pessoas sobre a posse de armas. Logo após os assassinatos, ela falou: "tem muita gente aqui dizendo que Obama vai usar isso para tirar nossas armas".

Minha mãe é uma menina de fazenda de Oregon. Ela aprendeu a atirar com um rifle calibre 22, que guardou para se proteger em seu trabalho como vigia de incêndios florestais quando estava na universidade. Há alguns anos, ela comprou uma arma no caso de seu cavalo quebrar a perna numa trilha e ela ter de sacrificá-lo. Ter uma arma parece ser senso comum para muitas pessoas no oeste rural dos EUA.

Mas minha mãe também tem bom senso suficiente para apoiar um controle razoável de armas e ela está cansada da violência. "Tenho certeza de que vai haver outro tiroteio em breve", disse ela, com desespero. E se o número de mortos for grande o bastante, eu tenho certeza de que será notícia na França.

Postado (editado)

Não vou desvirtuar,mas é uma grande besteira achar que os tiroteios se devem a isso .

 

Na China só faltam controlar o c* do povo,e ainda sim há massacres com facas,onde morrem dezenas de pessoas.

Quem quer matar, vai matar .

 

 

Continuemos a discussão(já sei que vai ter rs) no tópico do Desarmamento : www.hipertrofia.org/forum/topic/100173-sete-anos-do-referendo-a-nossa-batalha-das-termopilas

Editado por Johnn
Postado (editado)

Não dá para comparar facas com armas automáticas de grosso calibre. Tem de haver algum tipo de controle sim, como fazem na Europa, o sujeito deve ser habilitado mentalmente, não ter acesso a armas de uso militar. Nos EUA há uma banalização, até mesmo em Bancos pode-se comprar armas de guerra, compra-se até em supermercados(Walmart), não sei se chegaram a proibir. Quem quer matar vai matar concordo, uma coisa é usar uma faca, outra bem diferente é usar um fuzil. Fora que arma é uma defesa não muito boa contra ataques surpresas e emboscadas, daí não vai ser de grande serventia. 

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Estado Islâmico avança no Afeganistão, ampliando o caos no país

The New York TimesMujib Mashal*
Em Sorkhroad (Afeganistão)

15/10/201500h03

 
 
  • fuga-no-afeganistao-1444864210754_615x30

Pelo menos três vezes por semana, Malaika sobe a pé a montanha, passando por pinheiros e amoreiras, até uma clareira onde ela consegue recepção de celular. Ela liga para sua família para tranquiliza-la que os combatentes do Estado Islâmico ainda não vieram atrás dela.

Abaixo, sua aldeia –Bagh, no Vale de Maamand, no leste do Afeganistão– foi eviscerada pelos militantes do Estado Islâmico que a tomaram há três meses. A maioria das casas foi saqueada, incendiada ou simplesmente tomada pelos combatentes, e cerca de 80 famílias que viviam ali foram forçadas a buscar refúgio perto da cidade de Jalalabad.

Malaika, vigorosa em seus 50 e tantos anos, é uma das três mulheres que decidiram ficar e tentar manter seus lares. "A pobre mulher fica de guarda nas janelas com tábuas dos dois quartos que restam", disse seu marido, Mullah Jan, no mês passado. Jan permaneceu detido pelos militantes por dois meses até lhes pagar um resgate de US$ 500 (cerca de R$ 1.900). "Nós tínhamos 10 cabras e uma vaca. Eles levaram tudo."

Quando relatos começaram a surgir no ano passado de que alguns militantes afegãos passaram a seguir o Estado Islâmico, a resposta do governo e internacional permaneceu comedida. Especialistas notaram que no Afeganistão, o Estado Islâmico representava mais uma divisão do Taleban do que uma grande expansão do grupo principal da Síria e Iraque.

Mas apesar do Taleban estar obtendo grandes vitórias contra o governo neste ano, incluindo a captura de Kunduz, ele não está exercendo um controle monolítico. O Estado Islâmico fez importantes incursões em disputas territoriais contra os comandantes talibãs, particularmente em locais na província de Nangarhar, como o Vale de Maamand. E o resultado, em vez de enfraquecer a insurgência de modo geral, tem sido infligir ainda mais caos e miséria aos civis afegãos.

A população no leste do Afeganistão inicialmente não sabia o que pensar daquilo. Para eles, os militantes de cabelos desgrenhados eram basicamente os mesmos velhos talibãs, mas sob uma nova bandeira preta.

Mas uma grande diferença logo ficou óbvia: os combatentes de repente estavam repletos de dinheiro. Rumores começaram a circular de que estavam pagando um bônus de adesão de US$ 400 a US$ 500 (cerca de R$ 1.500 a R$ 1.900), uma oferta persuasiva em um país onde a falta de perspectivas de emprego ajudou a alimentar uma nova onda de emigração de jovens.

Em uma série de ataques rápidos, os combatentes do Estado Islâmico começaram a expulsar as unidades locais do Taleban, e as autoridades disseram que o grupo dissidente agora tem uma presença clara em vários distritos na província de Nangarhar, no leste, em um terreno escarpado na fronteira com o Paquistão que há muito está fora do controle do governo.

Os combatentes podem ser em grande parte ex-talibãs, mas parecem ter adotado plenamente a crueldade calculada pela qual o Estado Islâmico é conhecido, consolidando seu controle com uma brutalidade que é chocante até mesmo para os padrões da insurreição afegã.

Moradores disseram que assim que os jihadistas tomam uma aldeia, eles começam a deter imediatamente qualquer associado, mesmo que apenas suspeito, com o governo ou com o Taleban, incluindo os anciões tribais. Muitos são executados sumariamente, incluindo um grupo que foi massacrado em massa, em uma detonação de bomba registrada em vídeo.

O vice-diretor provincial do Ministério dos Refugiados e Repatriação, Ewaz Khan Basharat, disse que dados iniciais mostram que mais de 17 mil famílias em Nangarhar foram deslocadas pela violência do novo grupo. Outras autoridades e anciões tribais estimam que o número é muito maior.

Algumas das piores atrocidades foram relatadas no distrito de Achin, onde ficam localizados o Vale de Maamand e Bagh, a aldeia de Malaika.

Os agressores exigiram que os aldeões no distrito apresentassem uma lista de viúvas e meninas solteiras. Em algumas partes, eles declararam que os casamentos que aconteceram sob o reconhecimento do governo deixaram de ser válidos, segundo Zaiullah Amaray, integrante do conselho provincial de Nangarhar. Inicialmente, as mulheres eram autorizadas a sair de casa em burcas, mas então foram instruídas a não saírem.

"Eles disseram: 'Se alguém tiver mulheres jovens ou viúvas, queremos nos casar com elas", lembrou Aslam Jan, 60 anos, que recentemente conseguiu fugir de Achin após décadas suportando uma intrusão atrás da outra. "Os russos invadiram, e não deixavam minha casa. Os americanos invadiram, e não partiam", ele disse. "Nós resistimos a tudo. Mas não podíamos entregar nossas crianças."

Certo anoitecer em Bagh, os combatentes do Estado Islâmico levaram dezenas de anciãos ao alto de uma montanha, onde a maioria deles permaneceu cativa por dois meses, sob acusação de ajudar o Taleban e tentar mobilizar uma luta contra o Estado Islâmico.

A brutalidade do Estado Islâmico em Achin foi tamanha que alguns comandantes locais do Taleban se renderam ao governo, e alguns levaram suas famílias para campos de deslocados nas áreas controladas pelo governo.

Antes de ficarem atolados em uma luta por território com o Taleban, os militantes do Estado Islâmico avançaram rapidamente por quatro distritos, chegando aos portões de Hisarak, um distrito estratégico que compartilha uma divisa com a província de Cabul. Até 27 pequenos grupos de talibãs locais juraram fidelidade a eles, aumentando o número de combatentes do Estado Islâmico para até 1.100, segundo estimativas oficiais.

Mas o Taleban logo percebeu o tamanho da ameaça e começou a mobilizar mais de mil combatentes das províncias vizinhas, além de seus estimados 4.200 combatentes em Nangarhar. Um porta-voz do Taleban reconheceu que o grupo está sendo desafiado em alguns distritos da província.

Os militares americanos também começaram a agir. Agindo com base em inteligência fornecida pela agência de espionagem afegã, o Diretório Nacional de Segurança, drones americanos começaram a atacar áreas mantidas pelo Estado Islâmico em até 21 operações desde julho, matando cerca de 300 combatentes, incluindo vários de seus altos comandantes, segundo as autoridades afegãs.

O braço regional do grupo, chamado Estado Islâmico em Khorasan, um nome antigo da região que inclui o Afeganistão e o Paquistão, ainda aparenta não apresentar muita coordenação com a liderança principal do grupo no Iraque e Síria, disseram as autoridades.

Muitos dos líderes do movimento regional possuem um histórico de mudar de lado em uma longa insurreição, com sua adoção da bandeira do Estado Islâmico sendo mais uma mudança de bandeira, apesar de uma acompanhada de um manual de táticas terroristas de terra arrasada e banditismo.

Muitos dos líderes do Estado Islâmico em Khorasan, incluindo o comandante supremo do grupo, Hafiz Saeed Khan, são ex-membros do Taleban paquistanês das áreas tribais daquele país. Saeed, juntamente com seus combatentes, cruzaram a fronteira para o Afeganistão depois que as forças paquistanesas realizaram uma ofensiva nas áreas tribais neste ano.

*Khalid Alokozay, de Jalalabad (Afeganistão), e Ben Hubbard, de Beirute (Líbano), contribuíram com reportagem.

Fonte:http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/nytimes/2015/10/15/estado-islamico-avanca-no-afeganistao-ampliando-o-caos-no-pais.htm

 

Editado por Norton
Postado (editado)

A loucura das armas nos EUA, vista da Euro

 

Direito da posse de arma reduz criminalidade, afirma Harvard

 

Os recentes acontecimentos em Ottawa, Canadá, comprovam, pela enésima vez, que controle de armas serve apenas para deixar uma população pacífica ainda mais vulnerável.O desarmamento não apenas deixa uma população menos livre, como também a deixa menos segura.  E não existe liberdade individual se o indivíduo está proibido de se proteger contra eventuais ataques físicos.  Liberdade e autodefesa são conceitos totalmente indivisíveis.  Sem o segundo não há o primeiro.

 

Respeitar o direito de cada indivíduo poder ter armas de fogo ainda é a melhor política de segurança, como os fatos listados abaixo mostrarão.  Já restringir, ou até mesmo proibir, o direito de um indivíduo ter uma arma de fogo o deixa sem nenhuma defesa efetiva contra criminosos violentos ou contra um governo tirânico.

 

A Universidade de Harvard, que não tem nada de conservadora, divulgou recentemente um estudo que comprova que, quanto mais armas os indivíduos de uma nação têm, menor é a criminalidade.  Em outras palavras, há uma robusta correlação positiva entre mais armas e menos crimes.  Isso é exatamente o oposto do que a mídia quer nos fazer acreditar.

 

Mas o fato é que tal correlação faz sentido, e o motivo é bem intuitivo: nenhum criminoso gostaria de levar um tiro.

 

Se o governo de um país aprova um estatuto do desarmamento, o que ele realmente está fazendo é diminuindo o medo de criminosos levarem um tiro de cidadãos honestos e trabalhadores, e aumentando a confiança desses criminosos em saber que suas eventuais vítimas — que obedecem a lei — estão desarmadas.

 

A seguir, 20 fatos pouco conhecidos que comprovam que, ao redor do mundo, mais armas deixam uma população mais segura.

 

01) Um estudo publicado pela Universidade de Harvard — Harvard Journal of Law & Public Policy — relata que países que têm mais armas tendem a ter menos crimes

 

02) Ao longo dos últimos 20 anos, as vendas de armas dispararam nos EUA, mas os homicídios relacionados a armas de fogo caíram 39 por cento durante esse mesmo período.  Mais ainda: “outros crimes relacionados a armas de fogo”despencaram 69%.

 

03) Ainda segundo o estudo da Harvard, os nove países europeus que apresentam a menor taxa de posse de armas apresentam taxas de homicídios que, em conjunto, são três vezes maiores do que as dos outro nove países europeus que apresentam a maior taxa de posse de armas.

 

04) Quase todas as chacinas cometidas por indivíduos desajustados nos Estados Unidos desde 1950 ocorreram em estados que possuem rígidas leis de controle de armas.

 

Com uma única exceção, todos os assassinatos em massa cometidos nos EUA desde 1950 ocorreram em locais em que os cidadãos são proibidos de portarem armas.  Já a Europa, não obstante sua rígida política de controle de armas, apresentou três dos seis piores episódios de chacinas em escolas.

 

05) Os EUA são o país número 1 do mundo em termos de posse de armas per capita, mas estão apenas na 28ª posição mundial em termos de homicídios cometidos por armas de fogo para cada 100.000 pessoas.

 

06) A taxa de crimes violentos nos EUA era de 757,7 por 100.000 pessoas em 1992.  Já em 2011, ela despencou para 386,3 por 100.000 pessoas.  Durante esse mesmo período, a taxa de homicídios caiu de 9,3 por 100.000 para 4,7 por 100.000.  E, também durante esse período, como já dito acima, as vendas de armas dispararam.

 

07) A cada ano, aproximadamente 200.000 mulheres nos EUA utilizam armas de fogo para se proteger de crimes sexuais.

 

08) Em termos gerais, as armas de fogo são utilizadas com uma frequência 80 vezes maior para impedir crimes do que para tirar vidas.

 

09) O número de fatalidades involuntárias causadas por armas de fogo caiu 58%entre 1991 e 2011.

 

10) Apesar da extremamente rígida lei desarmamentista em vigor no Reino Unido, sua taxa de crimes violentos é aproximadamente 4 vezes superior à dos EUA.  Em 2009, houve 2.034 crimes violentos para cada 100.000 habitantes do Reino Unido.  Naquele mesmo ano, houve apenas 466 crimes violentos para cada 100.000 habitantes nos EUA.

 

11) O Reino Unido apresenta aproximadamente 125% mais vítimas de estupro por 100.000 pessoas a cada ano do que os EUA.

 

12) Anualmente, o Reino Unido tem 133% mais vítimas de assaltos e de outras agressões físicas por 100.000 habitantes do que os EUA.

 

13) O Reino Unido apresenta a quarta maior taxa de arrombamentos e invasões de residências de toda a União Europeia.

 

14) O Reino Unido apresenta a segunda maior taxa de criminalidade de toda a União Europeia.

 

15) Na Austrália, os homicídios cometidos por armas de fogo aumentaram 19% e os assaltos a mão armada aumentaram 69% após o governo instituir o desarmamento da população.

 

16) A cidade de Chicago havia aprovado uma das mais rígidas leis de controle de armas dos EUA.  O que houve com a criminalidade?  A taxa de homicídios foi 17% maior em 2012 em relação a 2011, e Chicago passou a ser considerada a “mais mortífera dentre as cidades globais“.  Inacreditavelmente, no ano de 2012, a quantidade de homicídios em Chicago foi aproximadamente igual à quantidade de homicídios ocorrida em todo o Japão.

 

17) Após essa catástrofe, a cidade de Chicago recuou e, no início de 2014, voltou a permitir que seus cidadãos andassem armados.  Eis as consequências:  o número de roubos caiu 20%; o número de arrombamentos caiu também 20%; o de furto de veículos caiu 26%; e, já no primeiro semestre, a taxa de homicídios da cidade recuou para o menor nível dos últimos 56 anos.

 

18) Após a cidade de Kennesaw, no estado americano da Geórgia, ter aprovado uma lei que obrigava cada casa a ter uma arma, a taxa de criminalidadecaiu mais de 50% ao longo dos 23 anos seguintes.  A taxa de arrombamentos e invasões de domicílios despencou incríveis 89%.

 

19) Os governos ao redor do mundo chacinaram mais de 170 milhões de seus próprios cidadãos durante o século XX (Stalin, Hitler, Mao Tsé-Tung, Pol Pot etc.).  A esmagadora maioria desses cidadãos havia sido desarmada por esses mesmos governos antes de serem assassinados.

 

20) No Brasil, 10 anos após a aprovação do estatuto do desarmamento — considerado um dos mais rígidos do mundo —, o comércio legal de armas de fogo caiu 90%.  Mas as mortes por armas de fogo aumentaram 346% ao longo dos últimos 30 anos.  Com quase 60 mil homicídios por ano, o Brasil já é, em números absolutos, o país em que mais se mata.

 

Quantas dessas notícias você já viu na mídia convencional, que dá voz apenas a desarmamentistas?

 

Armas são objetos inanimados, tão inanimados quanto facas, tesouras e pedras.  Costumes, tradições, valores morais e regras de etiqueta — e não leis e regulações estatais — são o que fazem uma sociedade ser civilizada.  Restrições sobre a posse de objetos inanimados não irão gerar civilização.

 

Essas normas comportamentais — as quais são transmitidas pelo exemplo familiar, por palavras e também por ensinamentos religiosos — representam todo um conjunto de sabedoria refinado por anos de experiência, por processos de tentativa e erro, e pela busca daquilo que funciona.  O benefício de se ter costumes, tradições e valores morais regulando o comportamento — em vez de atribuir essa função ao governo — é que as pessoas passam a se comportar eticamente mesmo quando não há ninguém vigiando.  Em outras palavras, é a moralidade a primeira linha de defesa de uma sociedade contra comportamentos bárbaros.

 

No entanto, em vez de se concentrar naquilo que funciona, os progressistas desarmamentistas querem substituir moral e ética por palavras bonitas e por leis de fácil apelo.

 

Por último, vale um raciocínio lógico: quem é a favor do desarmamento não é contra armas, pois as armas serão necessárias para se desarmar os cidadãos.  Logo, um desarmamentista nunca será contra armas — afinal, ele quer que a polícia utilize armas para confiscar as armas dos cidadãos.

 

Consequentemente, um desarmamentista é necessariamente a favor de armas.  Mas ele quer que apenas o governo (que, obviamente, é composto por pessoas honestas, confiáveis, morais e virtuosas) tenha armas.

 

Conclusão: nunca existiu e nem nunca existirá um genuíno ‘desarmamento’.  Existe apenas armamento centralizado nas mãos de uma pequena elite política e dos burocratas fardados que protegem os interesses dessa elite.

 

Participaram desse artigo:

 

Walter Williams, professor honorário de economia da George Mason University e autor de sete livros.  Suas colunas semanais são publicadas em mais de 140 jornais americanos.

 

Ron Paul, médico e ex-congressista republicano do Texas. Foi candidato a presidente dos Estados Unidos em 1988 pelo Partido Libertário e candidato à nomeação para as eleições presidenciais de 2008 e 2012 pelo partido republicano.

 

É autor de diversos livros sobre a Escola Austríaca de economia e a filosofia política libertária como Mises e a Escola Austríaca: uma visão pessoal,Definindo a liberdade, O Fim do Fed – por que acabar com o Banco Central(2009), The Case for Gold (1982), The Revolution: A Manifesto (2008), Pillars of Prosperity (2008) e A Foreign Policy of Freedom (2007).

 

O doutor Paul foi um dos fundadores do Ludwig von Mises Institute, em 1982, e no ano de 2013 fundou o Ron Paul Institute for Peace and Prosperity e o The Ron Paul Channel.

 

Stefan Molyneux, ex-empresário do ramo de software, hoje se dedica inteiramente à filosofia. Já escreveu sete livros, todos disponíveis em seu website.

 

Michael Snyder, colunista do blog Economic Collapse.

 

 

"Não dá para comparar facas com armas automáticas de grosso calibre. Tem de haver algum tipo de controle sim, como fazem na Europa, o sujeito deve ser habilitado mentalmente, não ter acesso a armas de uso militar. Nos EUA há uma banalização, até mesmo em Bancos pode-se comprar armas de guerra, compra-se até em supermercados(Walmart), não sei se chegaram a proibir. Quem quer matar vai matar concordo, uma coisa é usar uma faca, outra bem diferente é usar um fuzil. Fora que arma é uma defesa não muito boa contra ataques surpresas e emboscadas, daí não vai ser de grande serventia." 

 

Tudo bobagem, arma é civilização. http://www.defesa.org/a-arma-conduz-a-civilizacao/ 

Editado por Rychtová
To apanhando pra esse editor.
Postado

Eu acharia interessante se nesse tópico nos concentrássemos apenas em repassar as notícias e fazer breves comentários.

Quando se quiser defender um ponto de vista ou participar de uma discussäo, seria melhor procurar um tópico específico para isso.

No caso das armas, como o Johnn já falou, há esse tópico: http://www.hipertrofia.org/forum/topic/100173-lei-do-desarmamento-qual-sua-opinião/

 

Postado

 

EUA autorizam ataques imprecisos de drones mesmo em zonas civis, revelam documentos

“A campanha dos drones hoje em dia é mesmo só sobre matar. Quando você ouve a frase ‘capturar/matar’, ‘capturar’ é um termo incorreto. Nós não capturamos mais pessoas”, disse aoIntercept o Tenente General Michael Flynn, antigo chefe da Agência de Inteligência de Defesa.

“Toda nossa política no Oriente Médio parece ser baseada em lançar drones. É isto que essegoverno [Obama] decidiu fazer para sua campanha anti-terrorista”

Dados de 2014 do Bureau of Investigative Journalism revelaram que, a cada tentativa de executar um líder terrorista, drones norte-americanos mataram, pelo menos, 28 civis inocentes.

http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/41984/eua+autorizam+ataques+imprecisos+de+drones+mesmo+em+zonas+civis+revelam+documentos.shtml

 

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