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@JoãoBrito

Depende cara, a inflação tem um efeito de longo prazo, sozonalidades, escassez em nada tem a ver com a inflação, isso é num contexto geral, a inflação reduz o poder de compra da população, fato. Inflação a curto prazo para ter efeito é resultado de escassez, menor oferta para a mesma demanda igual a preços mais altos. Voce insiste que a causa é a inflação/dolar, mas esses custos são repassador ao consumidor final sempre.

Seu raciocinio está correto e vc mesmo respondeu o que está tentando contrariar.

"Se vigiarem mais os grupos de Facebook e não deixarem vender por lá o preço aumenta no Facebook, mas rapidamente os traficantes acham outro canal de venda e o preço volta ao que era antes"

É essa a lógica do mercado amigo, a fiscalização gera uma externalidade que por sua vez produz um aumento no preço de curto prazo, o mercado rapidamente se organiza para reduzir os custos e n ter a demanda reduzida. SIMPLES. Essa é a mão invisivel do mercado agindo e alocando os recursos. De qualquer maneira, HOUVE um aumento de curto prazo devido a externalidade criada por uma fiscalização ou ocupação do morro mesmo que dure pouco tempo.

Pense em uma possibilidade e o mercado a explicará pra vc. E volto a dizer, n precisa ser em um contexto global.

O cara que foi executado disse que ele foi burro pq embalou de qualquer jeito a droga, quem disse que lá é dificil entrar com droga? Será que tudo que entra lá é pego? O que inflaciona o custo da droga é o RISCO.

Ninguém sabe o que consome, afinal, n tem selo de qualidade e nem procedência, tudo é mera especulação.

Nunca me disseram, cara esse aqui é o prensado nordestino ou paraguaio, prensado = lixo.

Bom, está bem claro, encerro aqui minha participação no debate.

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Postado

Bom, está bem claro, encerro aqui minha participação no debate.

Participação brilhante, diga-se de passagem.

Inflação demora 8 anos para dobrar o preço da droga. Operação no morro demora 8 minutos. Quem compra sabe que o preço flutua de acordo com o que a PM e a narcóticos faz.

Esse cara nunca vai admitir estar errado. Quem perde é ele mesmo, pois esse tipo de teimosia só atrasa a vida.

"A intensificação das leis de combate às drogas, o maior rigor na sua aplicação e um aumento nas punições levaram a um aumento nos preços e a uma redução da oferta das drogas recreativas favoritas, como a maconha e a cocaína." http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1013

João Brito,

  1. Diminuição da oferta de produto X = Menos produto X no mercado
  2. Menos produto X no mercado, enquanto a procura se mantém = valorização do produto X.
  3. Valorização do produto X = aumento do preço de produto X.

Isto é básico de oferta e procura, não?

Perfeito. + Apreensão de droga = + cara por valorização do produto (escassez).

Muitos conservadores acham que você reduz a demanda por droga com apreensão. Mito. Você não cura o punheteiro deletando o x-videos.

Postado

Perfeito. + Apreensão de droga = + cara por valorização do produto (escassez).

Muitos conservadores acham que você reduz a demanda por droga com apreensão. Mito. Você não cura o punheteiro deletando o x-videos.

Droga é um assunto muito delicado... Enquanto isso pode funcionar para outros produtos, com droga temos uma variável importante: alguns usuários não conseguem ficar sem droga, e acabam pagando preços mais altos sem receio.

Postado

João Brito,

  1. Diminuição da oferta de produto X = Menos produto X no mercado

diminuir em 1% a oferta não gera impacto significativo no preço final.

  1. Menos produto X no mercado, enquanto a procura se mantém = valorização do produto X.
  2. Valorização do produto X = aumento do preço de produto X.

Isto é básico de oferta e procura, não?

Rapazes, está difícil me fazer entender, mas vou tentar uma última vez, dessa vez em tópico que fica mais fácil para ler e entender, porque estou falando de maça e vocês de banana.

- Eu concordo plenamente com oferta x demanda, fiscalização/risco x valor final, já disse isso antes.

- A discussão começou sobre aumento referente a 8 anos atrás, e não algo pontual de uma pequena operação que irá acabar daqui um mês e o preço voltará ao que era antes. E quando se compara 8 anos de inflação com operações pontuais que ocorreram nesse período, o que você acha que teve mais impacto no preço da droga?

- O ponto que abordei diz respeito ao Brasil, exclusivamente. Concordo com Indonésia e até exemplifiquei o Japão, onde o kg de cocaína pode chegar a U$400 mil. Porque esse valores? Porque lá existe fiscalização e existe punição.

- Tudo que falo sobre o preço de droga diz respeito ao âmbito municipal/estadual/federal, para deixar claro e não se a droga consumida em um morro durante um mês ficou mais cara.

- Voltando ao Brasil, que é o tema. Aqui a fiscalização e punição são uma piada, uma piada tão ridícula que não tem influência real sobre o preço da droga.

- Se fecharam o Morro do Alemão, a oferta lá pode ter chegado a 0, isso impactou no preço da droga no morro do Alemão? Sim. Isso impactou no preço da droga no Rio de Janeiro inteiro? Não. Se seu traficante de bairro foi preso, isso impactou no preço da droga no bairro? Sim, só até chegar outro traficante ou você procurar em outro bairro. Isso impactou no preço da cidade toda? Óbvio que não.

- Isso que digo que não é expressivo. Voltando a oferta x demanda, hoje a polícia não consegue apreender 1% das drogas, se fizerem um milagre e dobrarem todo o efetivo e conseguirem apreender 2%, você acha que isso irá gerar aumento no preço da droga? Não de forma significativa. Ai que entra a minha comparação com a inflação, a inflação hoje é de 8% ao ano, a maior operação da história do país iria gerar 8x menos impacto no preço da droga do que a inflação anual.

- Operações são pontuais, duram normalmente até 3 meses, logo, no preço final e contínuo, a inflação gera novamente mais impacto no preço do que qualquer cerco policial.

- o dobro de uma fiscalização ridícula continua sendo ridículo, dá para entender?

- Ai volto na frase que já disse antes: "No Brasil a fiscalização tinha que aumentar 50x em tudo para impactar em um aumento expressivo no preço".

- Lembrando que estou falando de preços para cidade/estado/país, logo se um amigo no seu whatsapp foi preso e agora você não consegue mais o preço de antes, problema o seu, na sua cidade não mudou nada, muito menos no estado. Daqui um mês tem alguém te vendendo pelo mesmo valor que o contato anterior.

Mais uma vez. Concordo com tudo que vocês disseram, só que no Brasil no Brasil, novamente, NO BRASIL isso não funciona assim, o aumento da fiscalização continua sendo uma piada que não gera impacto no preço final da droga e ATÉ a inflação tem uma influência maior.

Fui claro dessa vez ou vou ter que fazer um videozinho no youtube animado?

Postado (editado)

Analisar "empresas" pequenas tu pode desconsiderar várias variáveis, porque elas simplesmente não afetam muito. Agora, quando tu analisar "empresas de grande porte", essas variáveis podem ter que ser analisadas, porque elas podem acabar afetando muito.

Não me venha dizer para usar a mesma lógica de análise de traficante zé ninguém para analisar algo grande como o Morro.

Editado por Kaio_Amaral
Postado

Mais uma vez. Concordo com tudo que vocês disseram, só que no Brasil no Brasil, novamente, NO BRASIL isso não funciona assim, o aumento da fiscalização continua sendo uma piada que não gera impacto no preço final da droga e ATÉ a inflação tem uma influência maior.

Cara, tu concorda conosco, com Mises e com as leis de mercado. Mas diz que elas não valem para o Brasil.

Já postei uma notícia e você disse que é fake. Se disser que essa também é fake seria muita coincidência:

União diz que repressão na fronteira fez preço de drogas subir

A Operação Ágata 3, realizada nas faixas de fronteira, fez o preço da maconha e da cocaína subir, segundo informações divulgadas pelo Ministério da Defesa.

Segundo o Ministério da Defesa, o relatório apresentado pelas secretarias estaduais mostram que a pasta base de cocaína subiu 60% em Cáceres, Mato Grosso, e 65% em Dourados. O preço da maconha saltou 100% em Cuiabá e em Campo Grande.

E agora, notícia falsa de novo? Cara, honestidade por favor.

Postado

João,

O que você está definindo como aumento considerável? Se tu for comparar com Indonésia e Japão, que como tu disse, o preço do kg de cocaína pode chegar a 400 mil dólares, os aumentos do Brasil são claramente desconsideráveis: se o preço duplicasse, ou até mesmo se quintuplicasse, ainda seria pueril.

Se tu não está comparando deste modo, favor explicitar, pois para mim não ficou claro.

Agora, se tu está comparando deste modo, ausento-me da discussão.

Postado (editado)

Acho que aumentar em 10% ou 20% seria considerável. Aumentar em 100% em 8 anos, seria considerável. "Mas João, sua mula, o preço dobrou sim nos últimos 8 anos". O preço dobrou por causa do dólar/inflação, não por causa do aumento da fiscalização. Tudo dobrou de preço (na verdade mais) nos últimos 8 anos, e foi por causa da inflação e não da porcaria da fiscalização.

É legal ler a notícia, pomposa sobre a operação policial, mas pergunte para qualquer usuário de drogas se ele está pagando mais caro.

Durante uma operação, ALGUNS até podem ser afetados, depois de 3 meses volta ao que era antes.

É sério, faça uma pesquisa de campo, pergunte para qualquer usuário de drogas se o preço aumentou.

Volto a falar, em 8 anos, o preço aumentou por causa da inflação, nada significativo tem a ver com o aumento de fiscalização nesse período.

A PF acabou de deflagrar a maior operação contra anabolizantes no Brasil, "fecharam" o maior laboratório under do país, estamos no auge disso. Pergunte para 100 usuários de AEs se o preço dos fornecedores aumentaram, meia dúzia vai dizer que sim. Ou seja, no impacto GERAL, foi pouco representativo.

O dólar disparou entre ano passado e esse e a inflação bateu 8%, o preço dos anabols aumentou ou a qualidade diminuiu em um ano? Sim. Foi culpa da fiscalização ou do dólar/inflação?

Isso significa ser pouco representativo.

2013 a PF apreendeu mais de 250 toneladas de droga, o recorde até então. Parece muito? Foi 25% maior do que em 2011. Sabe o qual representativo é isso no consumo nacional? Muito menos do que o aumento do dólar ou a inflação no ano.

O consumo de drogas ou a quantidade disponível diminuiu nesse período? Não, aumentou.

Editado por João Brito

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