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Postado (editado)

No dia 15 de janeiro do ano passado, a NASA divulgou uma imagem da Galáxia de Andrômeda; a galáxia mais próxima da Terra.

http://www.spacetelescope.org/images/heic1502a/

 

Esta obra de arte foi capturada com a ajuda do telescópio espacial Hubble e gravada no vídeo abaixo. Como eles fizeram isso? 411 fotos foram tiradas e montadas uma ao lado da outra, para criar a maior fotografia já tirada no mundo. O resultado? Um arquivo de 1,5 bilhões de pixels que ocupa cerca de 4,3 GB de espaço em disco:

 

Aumente a resolução para melhorar sua experiência

 

“Em algum lugar, alguma coisa incrível está esperando para ser conhecida.” 

― Carl Sagan


http://supertela.net/curiosidades/astronomia/nasa-publica-a-maior-foto-do-mundo-ela-vai-perturbar-a-sua-nocao-do-universo/

Editado por Faabs
Postado
1 hora atrás, Aless disse:

 

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JORNALISMO ENGAJADO. OU: TRANSPARÊNCIA NUNCA É DEMAIS

Há no mínimo dois fatores que fazem do Brasil o país ideal para a disseminação de ideologias totalitárias: o analfabetismo funcional monstruoso, mesmo entre aqueles que têm diploma de ensino superior, e a falta de ética e a má-fé de quem deveria informar com a verdade dos fatos, mas se aproveita do analfabetismo funcional para distorcê-los ou mesmo abertamente mentir. "Alguns consideram" a matéria do Estado de S. Paulo do último sábado, assinada por Luísa Martins, um exemplo acabado de ambas as coisas.

 

Sob o pretexto de estar apontando uma suposta "contradição", a repórter do Estado fez contato comigo na última sexta-feira à noite, por WhatsApp. Depois das cordiais apresentações, foi ao assunto:

"Vi nas redes sociais que o deputado visitou uma escola em Três Cachoeiras durante o recesso parlamentar. Aquela de onde o professor foi exonerado. (...) O sr. distribuiu lá, segundo apuramos, um folheto sobre seu mandato enquanto deputado estadual."

Respondi: "Sim. Prestação de contas do mandato."

Ao que continuou: "Como o sr é defensor do projeto Escola Sem Partido, queria humildemente perguntar se distribuir folheto também não pode ser considerado uma especie de manifestação politica dentro da escola."

Respondi: "De forma nenhuma. Trata-se de prestação de contas do mandato. Material institucional. Não precisa perguntar humildemente. Pode mandar ver nas indagações. Transparência é regra no mandato. (...) Não sei quem passou a informação, mas quem o fez tentando misturar com Escola Sem Partido, 1. Não leu ou não entendeu o Escola Sem Partido; ou 2. Está mal intencionado, tentando atrapalhar o teu trabalho como jornalista para atacar-me pessoalmente."

Após o diálogo que lhe interessava, sem que ela buscasse se aprofundar mais no tema – por exemplo, se me perguntasse a quem eu entreguei o material, saberia que não foi a crianças mas a professores e diretores –, trocamos mais algumas palavras amenas e nos despedimos.

Pois bem: qual foi o título da matéria que saiu na Coluna do Estadão?

"Deputado do movimento ‘Escola Sem Partido’ distribui folhetos de seu mandato em colégio"

E, ao longo do texto, tenta a jornalista, de uma forma absolutamente rasteira e descomprometida tanto com a essência do projeto Escola Sem Partido como com a essência do que eu estava fazendo no colégio, opor meus discursos com a minha prática. Eu, que não tenho problema NENHUM com transparência e que busco manter sempre a coerência entre o que prego e o que faço, não posso ficar calado diante de tanta falta de zelo profissional da jornalista.

Em primeiro lugar, como comentou comigo o também jornalista Guilherme Macalossiquando contei para ele este caso, "uma coisa é um professor fazer doutrinação política e outra coisa é um político distribuir panfletos" (e aqui me refiro a panfletos de campanha, por exemplo, que são totalmente outra coisa em comparação a uma prestação de contas institucional do mandato). Prosseguiu Macalossi:

"O aluno não vê no político que vai à escola o mesmo tipo de autoridade que ele vê no professor. O professor é visto como “isento” pelo aluno, ainda que ele de fato não o seja. Por obrigação profissional, o professor deve abranger o conteúdo TODO quando está ensinando, mesmo que tenha uma opinião sincera e pública que divirja de outras que está a ensinar. Já o político não tem esse dever, exatamente porque o político se declara como defensor de uma forma de pensar.

"Quando a matéria jornalística busca estabelecer uma conexão igualitária entre a forma como um professor doutrina o aluno e a forma declarada com que um político se apresenta para quem quer que seja, a matéria mesma já é uma confissão de que, ou o analfabetismo funcional pegou forte (o que não deve ser o caso de uma jornalista), ou a repórter está escrevendo a matéria justamente para distorcer a realidade e atacar seu entrevistado, em vez de colher sua opinião – que, aliás, foi usada apenas como "contraponto" a supostos "alguns", não como subsídio, numa covarde iniciativa da jornalista de colocar seu entrevistado em posição de contradição sem apontar quem fez tal acusação.

"Indo além, outra coisa absolutamente lícita e até mesmo necessária em tempos de profunda desinformação política, é que políticos frequentem o ambiente escolar e universitário e ali deem palestras. O problema é se a direção da escola só autoriza que um tipo de político ou de uma corrente política vá para as escolas, como muitas vezes acontece. Mas, contra isso, imprensa e aqueles que são contra o Escola Sem Partido não se manifestam".

A repercussão dessa nota foi bastante pequena, é verdade. Recebi algumas poucas mensagens a respeito e alguns comentários. Aqueles que comentaram, ou disseram que viram a má-fé explícita da matéria ou vieram de sola justamente por já serem os mesmos doutrinados de sempre, opositores de uma escola livre e sem mordaça, que é o que defendemos com o projeto Escola Sem Partido. Mesmo assim, julguei importante relatar o caso para reforçar a transparência do mandato e chamar atenção para o jornalismo engajado, encomendado para assassinar a reputação de quem ouse tocar nos intocáveis dogmas da esquerda – entre eles o de que professor é livre para doutrinar quem e como quiser dentro de sala de aula. Não, não é! Nem para a esquerda, nem para a direita!

É óbvio que esse episódio só reforça a necessidade de defender o projeto Escola Sem Partido. A oposição de uma jornalista que toma partido de forma explícita – e isso percebe claramente quem não é analfabeto funcional – é prova de que a articulação contra a aprovação do projeto por parte de setores retrógrados, sindicais e partidários ligados a petistas, psolistas e comunistas é enorme.

E, por outro lado, também reforça meu acerto em realizar a prestação de contas do meu mandato onde quer que seja: um material institucional entregue a professores e diretores (não a alunos!!!) na pequena cidade litorânea gaúcha de Três Cachoeiras deu, no site do Estadão, publicidade nacional a um mandato que economizou, em apenas um ano, mais de R$ 100 mil reais do dinheiro público ao utilizar menos de 30% da verba de gabinete disponível; ao fato de que não retirei uma única diária durante todo o período; e à minha decisão de renunciar ao aumento salarial a que teria direito mesmo tendo sido aprovado por maioria na Assembleia e mesmo que fosse tão-somente a reposição da inflação. Devolvo todos os meses a diferença. Ou seja: é possível fazer política de uma forma diferente e comprovar isso.

Não gosto, de verdade, de ficar celebrando essas coisas e até falo pouco nelas. Mas agora, aqui, preciso apenas relatar os fatos – e contra fatos não há argumentos nem jornalistas engajados capazes de desmenti-los: distribuir meu material de prestação de contas é fazer, na prática, aquilo que defendo na teoria: aproximar o cidadão do seu representante e ser respeitoso com cada centavo do dinheiro público. Transparência NUNCA é demais. Aliás, se você ainda não viu e também quiser ler a prestação de contas completa, clique aqui: https://goo.gl/jXM3Yt

-
P.s.: engana-se quem pensa que escrevi tal post com prazer, ainda que mórbido. Não. Fi-lo com tristeza e até com certo constrangimento.

Primeiramente porque iniciei minha trajetória profissional como repórter e me via na adolescência exercendo a profissão de jornalista futuramente no dia-a-dia: a busca da verdade, a apuração dos fatos, as entrevistas com autoridades ou cidadãos comuns, tudo isso sempre me fez ver no jornalismo minha vocação. A política me permite hoje usar muitas ferramentas da profissão, sobretudo para dar transparência e dinamismo ao mandato, mas é uma atividade muito diferente do que aquela que imaginava estar destinado a exercer ao longo de toda a vida.

Em segundo lugar, porque doutrinação é coisa muito séria e justamente a imprensa, defensora da liberdade de expressão, deveria ser a primeira ajudar na divulgação da atividade de professores que amordaçam seus alunos, doutrinam seus estudantes com lixo ideológico e perseguem-nos dando notas baixas ou rodando jovens e crianças que em provas ou trabalhos ousam discordar de suas opiniões.

É triste, mesmo, ter que escrever tudo isso. Mas se quisermos mudar a realidade, não há outra forma senão expô-la primeiro para melhor entendê-la e, depois, agir. É por isso que defendo, de fato e fervorosamente – e nisso Luísa Martins tem razão –, uma Escola Sem Partido.

Este post é também uma homenagem à fantástica e super necessária página "Caneta Desesquerdizadora". Sou fã!

-

Link para matéria do Estadão:
http://goo.gl/kRWXhK

Link para a manifestação do professor-doutrinador:
https://goo.gl/zBbbht

Link para minha visita à escola em Três Cachoeiras:
http://goo.gl/NtXTP7

Link para a prestação de contas do mandato:
https://goo.gl/jXM3Yt

 

 

 

O Marcel já respondeu isso em uma entrevista. 

 

O cara é foda!

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