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Posts Recomendados

Postado
2 horas atrás, mut4nt3 disse:

 

 

O padrão de ensino deve levar este fator como primordial, ou corre o risco de ser ainda mais impreciso do que já é... Acreditar em imparcialidade em qualquer campo que seja, isto sim é ingenuidade. Todo posicionamento é político, qualquer ser humano tem a capacidade de refletir, pesquisar e tirar a conclusão por si só de qualquer informação recebida. Não somos tábuas rasas, nem máquinas, ou animais, muito menos inocentes, nós pensamos,cada um responde por seus próprios atos.

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Postado (editado)

Vish...

PF prende grupo que preparava atos de terror na Olimpíada

A Polícia Federal realizou a primeira prisão com base na lei antiterror.

Foi preso um grupo que já estava em atos preparatórios para ações terroristas durante a  Olimpíada.

As prisões foram feitas em São Paulo e Paraná. O grupo foi recrutado pelo Estado Islâmico pela internet. Entre os presos, um menor de idade.

O ministro Alexandre de Moraes vai detalhar o ocorrido ainda hoje numa entrevista.

http://blogs.oglobo.globo.com/lauro-jardim/post/pf-prende-grupo-que-preparava-atos-de-terror-na-olimpiada.html

Editado por Tanin
Postado
11 horas atrás, Norton disse:

 

O padrão de ensino deve levar este fator como primordial, ou corre o risco de ser ainda mais impreciso do que já é... Acreditar em imparcialidade em qualquer campo que seja, isto sim é ingenuidade. Todo posicionamento é político, qualquer ser humano tem a capacidade de refletir, pesquisar e tirar a conclusão por si só de qualquer informação recebida. Não somos tábuas rasas, nem máquinas, ou animais, muito menos inocentes, nós pensamos,cada um responde por seus próprios atos.

 

Não é imparcialidade, é questão de ensinar que um torturador, ditador é heroi só porque o cidadão é compatível com a ideologia do sujeito.. Esse é o problema, não é atoa que eu mesmo conheço e muita gente conhece aquele amiguinho que saiu do colégio normal e quando chegou na universidade virou um DCE da vida e só fala de "causa social", preconceito, feminismo, etc apoiando aqueles mesmos ideológicos safados..

Postado

Aquecimento e degelo da Antártida têm breve pausa, diz estudo

Ventos mais frios e mais gelo marítimos ajudou em resfriamento da região.
Pesquisa foi publicada na revista científica 'Nature'

http://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/07/aquecimento-e-degelo-da-antartida-tem-breve-tregua-diz-estudo.html

 

Confira os novos planos secretos da Tesla para um futuro sustentável

http://www.tecmundo.com.br/tesla/107554-confira-novos-planos-secretos-tesla-futuro-sustentavel.htm

 

Polícia procura ladrão que invadiu lojas com máscara de Donald Trump

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/07/policia-procura-ladrao-que-invadiu-lojas-com-mascara-de-donald-trump.html

 

Assessora admite que pôs frases de Michelle Obama em fala de Melania

Ela se desculpou em comunicado e disse que colocou cargo à disposição.
Discurso de Melania Trump tinha trechos parecidos com um de Michelle.

http://g1.globo.com/mundo/eleicoes-nos-eua/2016/noticia/2016/07/assessora-da-campanha-de-trump-assume-plagio-em-discurso-de-melania.html

 

Vídeo da Nasa mostra 1 ano da Terra vista do espaço em 2 minutos; assista

Nasa fez uma nova imagem do nosso planeta a cada duas horas.
A agência quer ajudar na precisão de novas previsões meteorológicas.

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2016/07/video-da-nasa-mostra-1-ano-da-terra-vista-do-espaco-em-2-minutos-assista.html

 

Avião do Facebook que leva internet ao mundo passa por primeiro teste

http://olhardigital.uol.com.br/noticia/aviao-do-facebook-que-leva-internet-ao-mundo-passa-por-primeiro-teste/60494

Postado

Astrologia: a mais antiga das pseudociências

Spoiler

A astrologia nasceu provavelmente em 3000 AC, na Babilônia, onde os antigos acreditavam que o Sol e a Lua exerciam grande influência sobre a vida de reis e nações. Com as conquistas de Alexandre, o Grande, a astrologia chegou à Grécia, onde foi desenvolvida para um conceito mais democrático e abrangente: de que todos os planetas – ou pelo menos os planetas conhecidos até aquele momento – influenciavam a vida de todos. Nessa época, nasceu o conceito de que a configuração planetária no momento do nascimento do indivíduo afetava sua personalidade e seu futuro. Essa forma de astrologia, conhecida como astrologia natal, perdura até hoje. E, aliás, perdura sem sofrer nenhuma alteração. A astrologia queria muito ser uma ciência. Ela utiliza cálculos matemáticos complicados e argumentos pseudocientíficos para nos convencer de que tem base científica. Mas não tem. E vamos descobrir o porquê.

Enquanto a astronomia avançou como ciência, descobrindo novos planetas como Urano, Netuno e Plutão (recentemente rebaixado), a astrologia permaneceu a mesma. Curiosamente, os novos planetas parecem não ter ação retroativa e não invalidam as previsões ou mapas astrológicos feitos antes de sua descoberta. Seu suposto efeito sobre nossa personalidade também não parece ter feito falta na personalidade dos nossos antepassados.

Os astrólogos dividiram o céu em 12 constelações, e as batizaram de acordo com o que pensavam enxergar. Assim, a constelação de Áries foi batizada por lembrar um carneiro, e as pessoas desse signo são consideradas pessoas agressivas e obstinadas. Acho que qualquer cão pastor discorda; mas até aí, a opinião deles não deve interessar, já que não existe uma constelação de cachorro. Os planetas, o Sol e a Lua percorrem essas constelações ao longo de um ano, e o mapa astral de uma pessoa é definido pela posição dos astros nessas constelações no momento do seu nascimento.

O mapa astral define que quando a pessoa nasceu, a Lua estava em Touro, o Sol em Sagitário, Marte estava em Gêmeos e assim vai. A ideia seria de que a posição dos astros no momento do nascimento influencia nossa personalidade e nosso destino. Outra curiosidade interessante é que parecia haver uma 13ª constelação, mas ela foi descartada porque o ano já era dividido em 12 meses, então os astrólogos decidiram simplificar para 12 constelações.

Mas a configuração do céu há 2000 anos era diferente da configuração atual! Isso ocorre devido ao efeito de precessão dos equinócios. O que é isso exatamente? Você já viu um pião rodando no eixo? Já reparou que ele não roda exatamente retinho e perfeito, mas que varia o eixo onde roda? O mesmo acontece com o planeta. A Terra não é uma esfera perfeita, e não roda em um eixo único e alinhado. Esse eixo varia. O alinhamento do eixo Norte-Sul determina a estrela polar, que todos já ouviram falar. Você sabia que essa estrela não é sempre a mesma? Claro, pois se o eixo varia, então a estrela também varia. Isso quer dizer que a posição das constelações em relação ao planeta também varia e o céu que enxergamos hoje não é o mesmo de 2000 anos atrás.

eixo_da_terraA astrologia simplesmente ignora esse fato e trata as constelações como se fossem fixas. Por exemplo, o Sol é um dos astros que percorre essas constelações e assim determinamos nosso signo solar. Então, se o Sol entra na constelação de Touro em 21 de abril e sai em 20 de maio, como dizem os astrólogos, qualquer um nascido nesse período tem o Sol em Touro, certo? Mas isso foi feito para as constelações de 2000 anos atrás.

Hoje, graças à precessão dos equinócios, sabemos que o Sol atualmente cruza Áries de 18 de abril a 12 de maio, Touro de 13 de maio a 20 de junho, Gêmeos de 21 de junho a 19 de julho, Câncer de 20 de julho a 9 de agosto, Leão de 10 de agosto a 15 de setembro, Virgem de 16 de setembro a 30 de outubro, Libra de 31 de outubro a 22 de novembro, Escorpião de 23 de novembro a 28 de novembro, Ofiúco (esse é o 13º signo esquecido) de 29 de novembro a 16 de dezembro, Sagitário de 17 de dezembro a 18 de janeiro, Capricórnio de 19 de janeiro a 15 de fevereiro, Aquário de 16 de fevereiro a 11 de março e Peixes de 12 de março a 17 de abril.

Nesse caso, uma pessoa nascida em 10 de maio é designada como nascida com Sol em Touro, mas na verdade, o Sol estava na constelação de Áries quando ela nasceu! Mas o mapa astral só leva em conta o dia, hora e o local do nascimento, e não o ano. Assim, pessoas nascidas no mesmo dia, hora e local, mesmo com dez anos de diferença, compartilham o mesmo mapa astral, e deveriam, então, ter personalidade e eventos muito parecidos em suas vidas. Parece razoável?

Vamos analisar mais um detalhe. Por que a astrologia escolhe o momento do nascimento e não o da concepção como o momento formador do destino de uma pessoa? Então, tudo o que sabemos hoje sobre genética, epigenética e a importância das experiências intra-uterinas na gestação deve ser descartado? Nada disso tem a menor importância para a formação da personalidade? Além disso, como se define com precisão o momento do nascimento? Afinal, os astrólogos dizem que precisam de hora e minutos exatos. Mas de qual momento? Do momento em que começam as contrações? Do rompimento da bolsa? Da hora em que aparece a cabeça? Do corte do cordão umbilical? E no caso de um trabalho de parto demorado, que dure 20 horas? Ou de uma cesárea antecipada e com hora marcada? Nesse caso a decisão da mãe alterou o destino da criança para a eternidade? Ou será ainda que tudo bem se o momento do nascimento for a hora em que o médico lembrar de olhar no relógio? E o que pode acontecer se o relógio do médico estiver errado?

Outro argumento muito usado pelos astrólogos é que os planetas exercem força gravitacional sobre nós, portanto, é óbvio que influenciam nosso destino. Ora, mas a força gravitacional é diretamente proporcional à massa e inversamente proporcional à distância, de acordo com a fórmula F = G. m/D2 . Calculemos, então, a força de atração que o planeta mais próximo, Marte, pode exercer sobre um recém-nascido.

Considerando os dados da NASA sobre massa e distância de Marte à Terra quando ele está mais próximo, essa força totaliza 207G. Mas, se considerarmos um obstetra de aproximadamente 80 kg, a força gravitacional que ele exerce sobre o bebê é de 2000G. Isso levando em conta Marte em sua posição mais próxima da Terra, algo que os astrólogos também ignoram, partindo do pressuposto de que a influência de Marte, ou de qualquer outro planeta, é fixa. Quando Marte está em seu ponto mais distante, a força cai para 4G. Conclusão: se você quer assegurar a influência dos planetas sobre seu filho, melhor escolher um obstetra bem magrinho?

Mas e testes científicos, com duplo cego, com aplicação do método científico? Foram feitos para validar a astrologia? Sim. O mais famoso foi o experimento realizado em Berkeley, publicado na Nature. O físico Shawn Carlson reuniu um grupo de voluntários que forneceram suas informações de nascimento para que uma organização astrológica renomada confeccionasse seu mapa astral. Os participantes também preenchiam um questionário sobre sua personalidade. Os astrólogos que participaram foram escolhidos pela organização. Eles recebiam, então, três questionários e um mapa astral, e deviam tentar acertar qual questionário correspondia àquele mapa.

Os astrólogos imaginaram que teriam uma margem de acerto maior do que 50%, já que o mapa astral traria a descrição da personalidade dos participantes. A taxa de acerto no entanto, foi de 33,4%, ou 1/3 – exatamente a taxa esperada para o acaso. Afinal, se escolhessem a esmo, tinham 3 chances em uma de acertar.

Outros trabalhos científicos foram conduzidos para testar a validade da astrologia. O psicólogo Bernard Silverman, da Michigan State University, estudou o casamento de 2978 casais e o divórcio de 478 casais, comparando com as previsões de compatibilidade ou incompatibilidade dos horóscopos. Ele não encontrou qualquer correlação, concluindo que pessoas “incompatíveis” casam-se e divorciam-se com a mesma frequência que as “compatíveis”. 

Os astrônomos Roger Culver e Philip Ianna registraram as previsões publicadas de astrólogos bem conhecidos e organizações astrológicas por cinco anos. Das mais de 3000 previsões específicas, envolvendo muitos políticos, atores e outras pessoas famosas, somente 10% se concretizaram.

Em 2011 foi realizado um experimento com gêmeos nascidos com menos de 5 minutos de diferença. Eles têm exatamente o mesmo mapa astral. Nenhuma similaridade significativa foi encontrada em suas personalidades ou eventos que ocorreram em suas vidas.

Um dos experimentos mais impressionantes, no entanto, e que já foi repetido no mundo todo, está descrito no livro de Carl Sagan, “O mundo assombrado pelos demônios”. Um cientista coloca um anúncio no jornal oferecendo mapa astral gratuito. Recebe 150 respostas, com os devidos dados de dia, hora e local de nascimento. O mapa astral é enviado a cada um dos solicitantes, junto com um questionário sobre seu grau de exatidão. Dos participantes, 94% respondem que conseguem se enxergar com exatidão, e 90% de seus familiares corroboram essa opinião. No entanto, todos haviam recebido o mesmo mapa astral. E esse havia sido traçado para um assassino em série francês.

James Randi repetiu esse experimento com alunos de uma universidade. Os alunos forneceram seus dados, receberam um mapa astral e atribuíram um valor de 1 a 5 para o grau de reconhecimento de suas personalidades. O grau 4-5 foi escolhido por 80% dos alunos. Em seguida, Randi pede que examinem o mapa astral do colega ao lado, e os estudantes descobrem que os mapas são todos iguais. Por que isso ocorre? Porque somos todos humanos. O mapa é elaborado com frases ambíguas e genéricas, como “Você algumas vezes é introspectivo e introvertido, mas em outras ocasiões pode ser audacioso e comunicativo”. Ou “Você passou por experiências difíceis e superou algumas, mas ainda está lutando para superar outras”.

A astrologia pode ser divertida. Pode ser inofensiva, afinal, que mal faz olhar o horóscopo no jornal? Mas ela não é, definitivamente, e de forma alguma, uma ciência. Ela não tem embasamento científico, não passa pelo método científico, e não aceita os avanços da ciência verdadeira para alterar seus conceitos.

Ah, mas eu gosto de astrologia. E você não pode me provar que realmente não funciona. É verdade, não posso. Assim como não posso provar que não existe um dragão na garagem e que Papai Noel não existe. Eu apenas posso demonstrar que não é uma ciência; e que a ciência, pelo método científico, refuta seus argumentos e demonstra que não funciona. E essa é a proposta do Café na Bancada: mostrar como a ciência de verdade funciona. Espero vocês para mais uma pseudociência no próximo post da série. Dito isso, qual será o signo do zodíaco que mais toma café?

 

 

Para saber mais:

 

A Double Blind Test of Astrology, S. Carlson, 1985, Nature, Vol. 318, p. 419.

https://www.youtube.com/watch?v=3Dp2Zqk8vHw

Astrology: True or False, (1988, Prometheus Books), Roger Culver e Philip Ianna

Pigliucci, Massimo (2010). Nonsense on stilts : how to tell science from bunk ([Online-Ausg.]. ed.). Chicago: University of Chicago Press.ISBN 9780226667850.

 

http://cafe-na-bancada.com.br/index.php/astrologia-mais-antiga-das-pseudociencias/

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