Ir para conteúdo
  • Cadastre-se

Posts Recomendados

Publicidade

Postado

Deu certo, vlw Ice.

Conte-me mais sobre isso.

Eu sei que o consumo de iodo é baixo no Brasil.

Também me interessei que eu saiba os fabricantes de sal são obrigados a colocar iodo no sal, pelo menos no Brasil. Mesmo assim o consumo ainda é baixo?

Postado

ja li que a neurogenese pode não ser tão eficiente, ja que pode nascer neuronios ja danificados.

Acredito que a neuroplasticidade e o fortalecimento das sinapses são mais eficientes.

Mas de qualquer forma a meditação faz o dois. Bom, é só a minha opnião, mas acho dificil existir uma droga que tenha os mesmos efeitos da meditação e sem nenhum efeito colateral. Pelo menos pra mim, meditação é o principal item.

NEUROPLASTICIDADE E NEUROGÊNESE NA PRÁTICA DO YOGA-por Dênisson Maycon Borges da Silva, Fabiano Serafim dos Santos, Luyddy Pires

IOGA-26.jpg INTRODUÇÃO

O yoga vem crescendo em sua aplicabilidade em atividades que visam o bem-estar em grandes partes do mundo e, recentemente, também foi introduzido como terapia em saúde. [1]

Trata-se de um sistema filosófico-prático que conta com metodologias para a unificação dos diferentes elementos do psiquismo humano. Em todas as técnicas desse sistema o praticante busca eliminar sua agitação e ter um domínio harmônico de si mesmo. Há inúmeras escolas de yoga, entretanto, todas possuem certos elementos-chave, dentre eles: exercícios de respiração (prânâyâmas), posturas (âsanas) e yoga meditacional. O yoga terapêutico deriva do clássico yoga Kundalini, com origens no norte da Índia e do Tibete. [1]

O yoga em si, é basicamente caracterizado como um meio para alcançar efeitos mentais, emocionais e físicos. Já o yoga terapêutico foi projetado para atender as pessoas que estão acometidas por enfermidades, mas que podem praticá-lo sem o risco de agravamento do seu estado. A aula de yoga consiste em um número de posições, movimentos, técnicas de respiração, mantras (Para os budistas, sílaba ou frase sagrada à qual se atribui um poder espiritual) e meditação. Os movimentos do yoga como técnica medicinal são geralmente mais lentos do que nas formas tradicionais. [1,2]

A reputação de Yoga para redução do estresse e benefícios de saúde mental reforçou sua popularidade nos últimos anos, e os dados de ensaios clínicos randomizados sugerem que a ioga reduz os sintomas de ansiedade e depressão. [11-13]

Nessa revisão, serão destacados os achados neurogênicos e neuroplásticos na prática do yoga, e sua relação, principalmente, no que diz respeito ao stress e os sintomas psiquiátricos a ele atribuídos (ansiedade, depressão) e sobre a cognição.

EFEITOS DO YOGA SOBRE O STRESS, ANSIEDADE E DEPRESSÃO

IOGA-8.jpg

O stress é uma patologia difícil de definir e o termo abrange sintomas como problemas cognitivos, sono, fadiga, dentre outros. O stress é tido hoje como um problema de saúde pública e pode levar à redução da qualidade de vida, baixa eficiência de trabalho, aumento do consumo de medicamentos, enfim. [1]

Um ambiente de trabalho não harmônico pode ser considerado como principal fator para o surgimento do stress. Por vezes o indivíduo é submetido a uma alta carga psicológica em seu emprego, que vão desde pilhas de documento até problemas de relacionamento com superiores e colegas de trabalho. Além disso, alia-se o fato do não reconhecimento de sua eficácia, visto que por vezes não há um estímulo financeiro viável para o profissional. Como por vezes pela falta de emprego não há opção, o trabalhador submete-se a longas jornadas de trabalho sem um tempo viável para descanso e recuperação.

Outros problemas relacionados ao stress incluem dor crônica e sintomas psiquiátricos, como ansiedade e depressão. Pessoas que passam por eventos negativos de vida, como morte de parentes, sequelas advindas de acidentes, e que possuem o quadro clínico de stress, são mais propensas a desenvolver o quadro de depressão em comparação àqueles com níveis baixos de stress. [1]

IOGA-85.jpg

Bastille & Gill-Body partiram da análise do eletroencefalograma (EEG) como base para estudo dos efeitos do yoga sobre o stress e seus sintomas. É uma analise neurológica realizada em indivíduos controle e meditadores de Yoga em situação de excitação não emocional (olhos fechados e períodos de olhos aberto assistindo clipes de filme de fundo não emocional) e sob influência de emoções negativas experimentais (clipes de video aversivos)[3]. O EEG de 62 canais foi gravado em 25 pacientes SYM (Sahaja Yoga Meditators) e 25 pacientes-controle. Achados do continuum não emocional revelam, no menor nível de excitação (com olhos fechados), que pacientes SYM manifestaram valores de maior potência nas bandas de freqüência teta-1 (4-6 Hz), teta-2 (6-8 Hz) e alfa-1 (8-10 Hz). Embora houvesse aumento da atividade em ambos os grupos, a potência em teta-2 e alfa-1 no período de olhos abertos e potência em alfa-1 enquanto era passo o clipe emocionalmente neutro mantiveram-se mais elevadas nos SYM.

No geral, o relatório apresentado enfatiza que as mudanças observadas na atividade elétrica cerebral, associadas com meditação feita regularmente são naturalmente dinâmicas e dependem do nível de excitação. O achado das potências do EEG também provê uma primeira prova de que praticantes da meditação no Yoga têm capacidade elevada de gerenciar a excitação emocional, portanto, consequentemente, diminuir os efeitos do stress.

IOGA-12.jpgKöhn (2013) [1], em seu estudo, também analisou diversos fatores ligados ao stress e o uso da yoga em seu tratamento. Trata-se de um estudo randomizado incluindo 37 pacientes (34 do sexo feminino e 3 do sexo masculino), com duração de 12 semanas. Os pacientes foram divididos em dois grupos, o grupo controle e o grupo que faria a prática do yoga terapêutico.

Ao final do estudo, foi percebida uma baixa significativa dos sinais clínicos de ansiedade e depressão entre os grupos, com favorecimento do grupo praticante de yoga terapêutico. Foram utilizadas também algumas subescalas, separando ansiedade/depressão, demonstrando que a melhora no fator ansiedade foi pronunciado, mas sem muita diferença na subescala de depressão (Tabela 1), possivelmente, de acordo com o estudo, pelo tempo de 12 semanas talvez não ser suficiente para ter efeitos consistentes sobre a depressão.

Entretanto, mesmo com tais resultados, o yoga é uma opção atraente para o tratamento de transtornos depressivos, pois não é uma terapia farmacológica; possui visivelmente efeitos adversos mínimos, se feita a prática correta e com acompanhamento além de ter aceitação internacional.

EFEITOS SOBRE A COGNIÇÃO – ACHADOS NEUROGÊNICOS E NEUROPLÁSTICOS

IOGA-71.jpg

Partindo do princípio de que o sangue flui para todas as áreas do corpo, é válido propor de que seu fluxo determina, em grande parte, o grau de funcionamento e atribuição de algum alvo de estudo. Neste caso, propor-se-á um caso no qual se analisou o fluxo sanguíneo cerebral, pela primeira vez [4], durante a prática de yoga em quatro pacientes distintos. Tem-se na literatura, algumas comprovações de mudanças cerebrais significativas em praticantes desta técnica, principalmente nos lobos frontais, mas também no tálamo, lobo parietal superior e gânglios basais [5]. Os pacientes em análise terão mudanças semelhantes, mas somente após um período de 12 semanas de treinamento.IOGA-86.jpg

Para inicio, deve-se ter em mente que estes sujeitos em questão nunca tiveram contato prévio significativo com o yoga ou meditação antes deste estudo, privando-os, assim de qualquer outra influencia física neste aspecto. Foram tomados dois homens e duas mulheres com idade variando de 41 a 51 anos de idade, com uma média de 45 anos. Foram estudados antes do início dos estudos e após as 12 semanas previstas. Após consentimento de todos, foram levados para o ambiente onde a prática seria feita e, 20 minutos antes do exame de base ter início, foi introduzida uma cânula intravenosa a fim de que as injeções fossem feitas sem tocar ou perturbar os pacientes. Após cinco minutos de sessão, foram injetados com 7–10 mCi de 99mTc-bicisato, e continuaram as atividades por mais cinco minutos até que o rastreador atingisse o cérebro. Após quinze minutos da injeção, os pacientes foram monitorados por cerca de 50 minutos por um Picker-Prism 3000XP, de alta resolução. Após o rastreio inicial, os participantes tiveram atividade por aproximadamente uma hora e, após este período, um intervalo de cerca de mais quinze minutos de meditação, dentro dos quais foram novamente injetados com 25 mCi de 99mTc-bicisato. Após quinze minutos do término do treinamento, os indivíduos foram analisados por 30 minutos.

Nas primeiras 12 semanas, foram duas aulas semanalmente, progredindo para uma por semana nas semanas subsequentes, além de receberem um guia para fazerem atividades em suas residências. Após completar o processo, voltaram para o ambiente de estudo para uma análise cerebral idêntica à primeira.

Os resultados foram diminuição significativa do fluxo sanguíneo sobre a amígdala direita (regular os sentimentos, agressividade e dar conteúdo emocional às memórias), no córtex dorsal medial direito (medeia motivação) e área sensitivo-motora direita. Houve também significativa variação percentual nas seguintes estruturas: lobos frontais mediais dorsais direito e esquerdo (planejamento e análise das conseqüências de ações futuras, estando relacionado com comportamento), córtex pré-frontal direito (planejamento de comportamentos e pensamentos complexos, expressão da personalidade, tomadas de decisões e modulação de comportamento social), córtex sensitivo-motor direito, lobo frontal inferior direito e lobo frontal superior direito (planejamento de ações e movimento, bem como o pensamento abstrato). Portanto, estas áreas foram ativadas mais substancialmente após o treino de meditação. O índice de lateralidade também foi alterado consideravelmente no cíngulo anterior (conexão entre diversas partes importantes, sendo importante no aprendizado por reforço e punição, ou seja, condicionamento), córtex frontal dorso medial e lobo temporal superior, levando a crer que o lado direito destas estruturas teve atividade basal aumentada em relação ao esquerdo depois do programa de treinamento comparado com antes dele. Logo, o lado esquerdo se tornou mais ativo durante o estado de meditação se comparado com análises prévias.

Portanto, notou-se que houve alterações moderadas, mas significantes, na função cerebral basal. Também foi percebida a capacidade dos pacientes de ativar seu cérebro mais amplamente durante a meditação após o treinamento. Estes estudos foram ao encontro de outros prévios realizados [7,8]. Estes estudos observaram aumento da atividade do lobo frontal durante a meditação, visto que este tem sua função voltada ao foco e atenção, logo, possui efeito direto na cognição [9].

Outro importante estudo sobre os efeitos da yoga na cognição, e base para a discussão que se segue é o de Froeliger (2012) [2]. Em seu estudo foram utilizadas 14 pessoas, divididas em dois grupos iguais, sendo um, o grupo controle.

Sete pessoas vinham de um histórico ativo na prática de yoga (mais de 45 minutos por dia, 3-4 vezes por semana e a mais de 3 anos) e também da técnica de meditação “Mindfulness” por cerca de 5 ou 6 anos, a qual é definida basicamente como “uma forma específica de atenção plena – concentração no momento atual, intencional, e sem julgamento. Significa estar plenamente em contato com a vivência do momento, sem estar absorvido por ela”.

Depois de uma bateria de exames tanto físicos como psíquicos, como ressonâncias magnéticas e respostas a questionários relacionados às atividades diárias, foram identificadas diferenças significativas no volume de massa cinzenta e auto-relato de falhas cognitivas entre os praticantes de Yoga e o grupo controle, assim como também exibiram estruturas cerebrais volumetricamente maiores e lapsos de memória menos frequentes em funções do dia-a-dia. Além disso, a experiência de meditação no yoga foi significativamente preditiva de volume de substância cinzenta em muitas dessas mesmas regiões neuroanatômicas. Tomados em conjunto, os resultados do estudo sugerem que a prática de yoga e Mindfulness Meditation está associada com a melhora da função cognitiva juntamente com o alargamento de estruturas cerebrais responsáveis pelo controle executivo.

Tais análises identificaram as regiões corticais pré-frontais como uma das áreas do cérebro com aumento de volume nos praticantes de yoga. Dados experimentais demonstram ser essa área responsável pelo controle cognitivo. Os questionários de auto-relato relacionados a falhas cognitivas, indicam que o volume maior de massa cinzenta nessas regiões foi associado com menor déficit de atenção, melhoria na memória e função motora nas tarefas diárias. Outro fato interessante foi o aumento de massa cinzenta no cerebelo, estrutura responsável pela coordenação motora e temporização dos movimentos do corpo, mas que recentemente também foi relacionada a funções executivas.

De tal maneira, a prática prolongada de yoga pode estimular a conectividade fronto-cerebelar e a neuroplasticidade, em virtude da intensa habilidade motora de aprendizagem que tal prática envolve. A dificuldade dos exercícios e das posições vai aumentando com o passar do tempo, logo, a capacidade motora e de concentração também crescem, pois o indivíduo precisa utilizar o cérebro para manutenção da posição, respiração, além de ter de “limpar a mente” de quaisquer pensamentos aleatórios e do desconforto corporal de algumas posições. Com tais características, percebe-se que o yoga pode promover plasticidade cognitiva através do treinamento intensivo mental que esta prática acarreta.

Uma patologia associada à cognição, a esquizofrenia, também está tendo o yoga como alvo de estudos. Como o yoga traz benefícios na cognição para pacientes normais, partiu-se desse princípio, ou seja, de que se fosse feita a prática do yoga como tratamento adjuvante aos antipsicóticos, poderia haver melhora na cognição nos pacientes com esquizofrenia.

Em um estudo randomizado, dois grupos de pacientes em doses estabilizadas de antipsicóticos participaram do processo. Um dos grupos fez a prática do yoga terapêutico e outro fez qualquer outro exercício físico. Houve melhora visível da cognição e nos sintomas de disfunção social, para ambos os grupos, entretanto, no grupo praticante do yoga, houve melhora ainda mais significativa. [12-14]

Portanto, é visível a eficácia do yoga sobre a cognição, uma vez que tanto pacientes normais quanto patológicos, podem obter melhora com sua prática.

CONCLUSÃO

IOGA-66.jpg

Na medicina ouve-se muito falar em medicamentos e remédios. Mesmo sendo usados como sinônimos, remédio é algo além de um princípio ativo ou uma série de estudos laboratoriais. A fé, o “chazinho da vovó”, massagens, enfim, todas elas podem ser consideradas remédios, pois além de possuírem efeitos sistêmicos diversos, também possuem a psique como alvo, com a ativação de diferentes áreas cerebrais.

O yoga, não é diferente. Sua prática e constante aperfeiçoamento dos movimentos, como visto anteriormente, levam à ativação e desenvolvimento de áreas cerebrais de importância tanto físicas quanto psicológicas.

No mundo moderno, rápido, incessante, cansativo, o stress desponta como uma das principais patologias dessa época, de tal maneira, acompanha-se o aumento do uso de antidepressivos, calmantes, enfim. Ter o yoga como uma prática viável para alívio do stress e seus sintomas é um ganho significativo para a ciência, pois diminuição de efeitos colaterais, quer dizer menor incidência de outras doenças também.

Além disso, sua importância nas funções cognitivas, tanto na melhora em si, quanto na resposta às disfunções patológicas cognitivas (esquizofrenia), faz com que sua prática seja ainda mais importante alvo de estudos.

Portanto, é visível que o yoga pode ser uma das atividades físicas mais importantes para essa época, e também, que são necessários mais estudos sobre sua prática para que os conceitos de neuroplasticidade e neurogênese atribuídos a ele possam ser efetivamente desvendados e ter uma melhor aplicabilidade.

Postado

Conte-me mais sobre isso.

Eu sei que o consumo de iodo é baixo no Brasil.

Baixissimo. Ja troquei uma ideia com o cassio sobre tireoide e essa é umas das principais causas de hipo, nao é atoa que mais da metade da populacao tem hipo e nao sabe. Meu tsh deu 4 na ultima vez que fiz o exame e isso é altissimo. Comecei a suplementar solucao lugol 5% (iodo+iodeto de potassio) essa semana e vamo ver se a tireoide melhora. Um metodo caseiro porem muito eficiente de ver se vc tem hipo ou hiper basta medir sua temperatura logo de manha antes de levantar da cama. Se der menos de 36.5 vc tem hipo. Se for fazer exames faça tsh,t4,t3 normal e t3 reverso.

Tem os videos do Dr Lair Ribeiro no youtube que da pra ter uma boa visao sobre a falta de suporte da tireoide.

Postado

Nem adianta confiar no sal de cozinha, eu já usei o sal rosa do himalaia (não uso mais, é caro e acaba sendo mais útil para pessoas com pressão alta [como não é refinado, tem +80 minerais]). O sal convencional é tão pobre em nutrientes, que o sal mineral que os bois consomem acaba sendo melhor porque não tem refinamento.

Sobre Iodo, o consumo é baixo mesmo, não consumimos nem 10% do ideal. Essa quantia de iodo no sal é irrisória, previne apenas o bócio.

O iodo que consumimos não é exclusivamente para tireoide, somente 1/30 dele vai para lá.

Postado

Nem adianta confiar no sal de cozinha, eu já usei o sal rosa do himalaia (não uso mais, é caro e acaba sendo mais útil para pessoas com pressão alta [como não é refinado, tem +80 minerais]). O sal convencional é tão pobre em nutrientes, que o sal mineral que os bois consomem acaba sendo melhor porque não tem refinamento.

Sobre Iodo, o consumo é baixo mesmo, não consumimos nem 10% do ideal. Essa quantia de iodo no sal é irrisória, previne apenas o bócio.

O iodo que consumimos não é exclusivamente para tireoide, somente 1/30 dele vai para lá.

O sal do himalaia é muito bom mesmo e por incrivel que pareca ele abaixa a pressao.

Na realidade a tireoide em si usa iodeto e nao iodo.

Postado

Antidepressivos podem causar danos para a memória?

Estou usando escitalopran a mais ou menos 2 meses e venho sentindo uma dificuldade monstruosa para lembrar de coisas que li e estudei, as vezes tenho que reler o mesmo texto 3, 4 vezes para não esquecer depois, e para o meu curso (Direito), não ter uma boa memória é a morte.

Vocês que são mais entendidos do assunto, conhecem algum recurso para aprimorar a memorização?

Postado

Antidepressivos podem causar danos para a memória?

Estou usando escitalopran a mais ou menos 2 meses e venho sentindo uma dificuldade monstruosa para lembrar de coisas que li e estudei, as vezes tenho que reler o mesmo texto 3, 4 vezes para não esquecer depois, e para o meu curso (Direito), não ter uma boa memória é a morte.

Vocês que são mais entendidos do assunto, conhecem algum recurso para aprimorar a memorização?

Tu usa? se está fazendo mal pare de usar.

Postado

Vamos lá. Quantos aos benefícios cognitivos da meditação, eles são comprovados, mas são da mesma índole das vantagens conferidas por qualquer prática esportiva que diminua os níveis de cortisol e promova melhoria na frequência cardíaca de seus praticantes.

No que respeita aos antidepressivos, efeitos colaterais no campo da memória de curto prazo são comuns, porque, normalmente, a medicação altera os níveis dos neurotransmissores envolvidos na construção e armazenamento de dados.

Não sei nada a respeito da saúde geral da tireoide na população brasileira, mas é sabido que níveis hormonais inadequados estão relacionados a problemas cognitivos (a testosterona, por exemplo, está intimamente relacionada ao bom funcionamento cerebral).

Por fim, pelo menos em mim, Acetil L-Carnitina parece cortar os efeitos do Piracetam. Não tenho certeza ainda, mas assim que descobrir, posto aqui.


Apenas um adento quanto à prática de esportes. Para que os benefícios sejam auferidos, é imprescindível que o esporte em questão seja prazeroso. Quer dizer, é importante que o praticante sinta prazer com a atividade em si. Não adianta nada correr dez quilômetros se correr é algo estressante para você, ou mesmo praticar ioga não querendo. Nesses casos, é melhor procurar um esporte que se adeque melhor ao seu gosto.

Postado

Vamos lá. Quantos aos benefícios cognitivos da meditação, eles são comprovados, mas são da mesma índole das vantagens conferidas por qualquer prática esportiva que diminua os níveis de cortisol e promova melhoria na frequência cardíaca de seus praticantes.

No que respeita aos antidepressivos, efeitos colaterais no campo da memória de curto prazo são comuns, porque, normalmente, a medicação altera os níveis dos neurotransmissores envolvidos na construção e armazenamento de dados.

Não sei nada a respeito da saúde geral da tireoide na população brasileira, mas é sabido que níveis hormonais inadequados estão relacionados a problemas cognitivos (a testosterona, por exemplo, está intimamente relacionada ao bom funcionamento cerebral).

Por fim, pelo menos em mim, Acetil L-Carnitina parece cortar os efeitos do Piracetam. Não tenho certeza ainda, mas assim que descobrir, posto aqui.

Apenas um adento quanto à prática de esportes. Para que os benefícios sejam auferidos, é imprescindível que o esporte em questão seja prazeroso. Quer dizer, é importante que o praticante sinta prazer com a atividade em si. Não adianta nada correr dez quilômetros se correr é algo estressante para você, ou mesmo praticar ioga não querendo. Nesses casos, é melhor procurar um esporte que se adeque melhor ao seu gosto.

Se tratando de beneficiosos cognitivos talvez, mas como um todo, é algo surreal tentar comparar meditação com qualquer outra coisa.

Crie uma conta ou entre para comentar

Você precisar ser um membro para fazer um comentário

Criar uma conta

Crie uma nova conta em nossa comunidade. É fácil!

Crie uma nova conta

Entrar

Já tem uma conta? Faça o login.

Entrar Agora
×
×
  • Criar Novo...