Dipunker Postado Novembro 18, 2012 às 15:13 Postado Novembro 18, 2012 às 15:13 Depois de mais de um ano e meio, Georges St. Pierre retornou aos palcos do UFC, e com uma grande vitória sobre Carlos Condit, seu adversário no UFC 154, que foi realizado na madrugada deste sábado para domingo, em Montreal, no Canadá. Abusando das quedas, o canadense quase viu o cinturão escapar das suas mãos no terceiro round, mas manteve, em uma decisão unânime dos juízes, o título dos meio-médios, emplacando a décima vitória seguida na carreira. Com o rosto bem machucado, Georges garantiu na coletiva após o UFC 154, que entrou para finalizar. “Queria finalizar, mas não queria ganhar com um corte. Um corte é uma finalização, mas é entediante. Não é tão recompensadora como um nocaute ou finalização. Claro que eu sabia que estava aberto, mas queria fazer meu trabalho. Sabia que ia ser duro, foi muito duro, ainda mais no começo porque você sente depois de ficar muito tempo fora, mas ele também não lutava há muito tempo, então estávamos numa situação parecida. Às vezes as pessoas esquecem que eu lutei com o melhor do mundo. As pessoas falam para eu finalizar, finalizar, mas não é fácil”. Se antes da lesão no joelho, canadense chegou a declarar que havia perdido a motivação em fazer grandes combates, parece que dessa vez GSP reencontrou a vontade de dar um grande espetácul. “Achei o fogo de novo. Dessa vez, eu me diverti muito. Amo o meu trabalho. Não me importo com as críticas. Eu dei o que tinha, não tenho o poder de nocaute do Rampage (Jackson). Quando você não luta há muito tempo, você esquece como é estar dentro o octógono, da luta e de não desistir. Durante a luta, eu estava batalhando mentalmente. A sensação de estar no octógono demorou um pouco para retomar”. Quando perguntado se essa teria sido a luta mais difícil de sua carreira, St-Pierre respondeu. GSP manteve a cinta (Foto UFC) “É difícil dizer. Essa e a luta com o Jon Fitch foram as que exigiram mais de mim, mas essa foi especial porque eu não lutava há muito tempo, foi em casa”. Mal defendeu o título após um longo período de inatividade e o foco agora é a super luta entre o canadense e o campeão dos médios, Anderson Silva, mas GSP desconversa. “Acabei de levar uma surra, preciso de férias (risos). Vamos ver. Sei que ele é um cara grande. Ele é incrível, subiu de categoria. Eu não posso descer e subir assim, não posso fazer isso com meu corpo. Alguns fazem isso mais fácil, mas eu não. O que me irrita um pouco é que eu nem voltei ainda, eu acabei de lutar com o Condit e vocês falam do Anderson. É desrespeitoso para mim, para ele. Ele é o melhor do mundo. Acabei de lutar, preciso me recompor. Se for na 170lbs, ele vai estar muito maior do que eu no dia. Vamos ver”. Lutando diante do seu público em Montreal, no Canadá, GSP avaliou a performance em casa. “Estudamos o jogo dele. Ele é um cara muito interessante. Ele só teve uma queda no UFC, mas a maioria das vezes que ele está no chão, ele fica por cima. Foi isso que eu vi estudando seu jogo.Ele é muito esperto e às vezes joga uma isca para uma finalização. Eu sabia disso, então às vezes eu sentia a finalização, como o kata-gatame”, disse GSP, que dedicou a vitória aos seus familiares. “Eles nunca me decepcionaram, sempre me incentivaram a fazer Karatê e é por causa deles (meus pais) que estou aqui”, concluiu.
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