Ir para conteúdo
  • Cadastre-se

Blast&cruise


Posts Recomendados

Posso garantir a todos vocês que nenhum, absolutamente nenhum, Mr. Olympia, dos anos 90 pra cá, jamais imaginou que pudesse ficar do tamanho que ficou. Principalmente os mais recentes como Dorian, Coleman, Dexter, Jay, Kai e Phil – veja o vídeo de pose do Coleman de 1990 e me diga se você colocaria sua grana apostando que ele pudesse algum dia ficar do tamanho em que terminou sua carreira em 2006, vencido por um cara que estava ainda melhor que ele. Nenhum deles, quando começou, fazia idéia de como poderiam ficar e se reeditar a cada ano como o têm feito. E ninguém, repito, absolutamente ninguém, na indústria ou na ciência do ferro pode afirmar que chegamos ao limite. Então, eu venho aqui, humildemente mostrar pra vocês o caminho que eles têm feito e que você pode fazer também. As chances são que você não se torne um deles (but who the fuck dares to say u ain’t gonna be one of them, mother fucker ???), mas se você trilhar a mesma estrada e atalhos que eles fazem, pelo menos vai concorrer à chance de pertencer a uma elite pra lá de cobiçada e viver a sensação de ser grande de verdade.

Na escola antiga, praticava-se o Sligshot para ciclar o ano inteiro. Não se fazia uma recuperação completa para reativar os receptores, colocando-os como novos. Então o crescimento estancava e aí podemos começar a explicar porque os caras daquela época como o próprio Arnold, não chegaram a se tornar os freaks que temos hoje. Hoje sabemos que tão importantemente quanto ciclar e treinar duro é descansar e desintoxicar para que todo o corpo se renove. Como os velhos Mustangs V8 que fazemos a retífica em nossas máquinas e botamos pra correr junto com as Ferraris.

Nesse vídeo temos Ronie Coleman fazendo poses obrigatórias pela primeira vez com Brian Dobson que foi o cara que introduziu o Coleman nas competições. O Brian ofereceu ao Ronie uma bolsa para treinar na Metroflex Gym em Arlington, Texas e o resto é história.

(O vídeo não existe mais porque a conta no Youtube foi encerrada)

Já nesse outro vídeo, temos Coleman em 1992, a uma semana de disputar o Mr. Universo. Pode-se notar uma boa diferença.

(O mesmo para esse vídeo)

E finalmente no confronto com Jay em 2005. Aprendam a elegância da elite. E confiram o quanto, ao longo dos anos, Ronie cresceu. Como vocês acham que a genética dele pode absorver cada vez mais massa, deixando de ser uma cara grande para a época do seu começo para se tornar um freak de pele acetinada até o final de seu império?

=P-pZiGOdOOM

Slingshot (a tradução aproximada seria estilingue – aquele artefato de madeira em forma de forquilha que colocamos elástico para arremessar pedras), nos dias de hoje, corresponde apenas à fase positiva (BLAST) da abordagem que era o badalado o Blast and Cruise das antigas, mas pra mim é somente um dos bons e seguros caminhos que aprendi com meus anos de experiência própria compartilhada com um brother chamado Ronnie Rowland, que já está na estrada há uns 24 anos como bodybuilder e personal da academia da Bev Francis, onde tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente e hoje está no hall da fama entre os fóruns mais sérios do setor. Meu intuito não é fazer apologia ao uso de esteróides, mas educar os que já fizeram sua opção. O Slingshot funciona bem até certo ponto quando o desgaste é tão grande que é necessário que se faça uma limpeza geral nos receptores, devolvendo a eles a capacidade de absorver novamente 100% do que oferecemos em termos de treinamento, alimentação, suplementação e anabólicos. A grande diferença é que hoje as drogas de limpeza são muito mais eficazes e recondicionam seu corpo como se estivessem zero bala. Então entendam que aqui o Slingshot é o que chamo de BLAST e o descanso como CRUISE.

Lee+priest+com+t%25C3%25ADtulo.jpg

Um BLAST (período de crescimento) é composto de duas fases: “reload” (recarregar) e “deload” (desacelerar). O reload é feito com uma fase de alto volume de treino, grandes quantidades de anabólicos e alta ingesta protéica que dura em média 8 (oito) semanas e o deload é uma fase de baixo volume de treino (tipo metade do volume), doses baixas de anabólicos e ingesta protéica, que dura 2 (duas semanas). Lembre-se que HGH, LR3 e SLIN não têm nada a ver comesse processo porque não aromatizam. Então podem ocorrer simultaneamente aos períodos de BLAST. Substâncias anabólicas têm se demonstrado mais eficazes em ciclos de oito semanas. Depois disso os ganhos musculares visivelmente diminuem e você é obrigado a aumentar as quantidades de drogas e suplementos para continuar crescendo. O problema quando você continua é que começam a aparecer os efeitos colaterais. Então para manter o máximo de progresso, é bom que você saia do ciclo, diminuindo a quantidade de esteróides. Muitos usam o deload para fazerem um pequeno PCT (Post Cycle Therapy – Terapia Pós Ciclo) com Nolvadex (Citrato de Tamoxifeno). Ou faça uma ponte com doses baixas de esteróides (ou substituindo-os por outros menos androgênicos) por duas semanas, reduzindo o volume do treino e a ingesta protéica. Eu, particularmente prefiro parar e fazer o que o Abel Gomes mandava e que qualquer endocrinologista especializado mandaria fazer: Nolvadex (20 mg/dia) por duas semanas. Esse período de duas semanas é de fato, como o nome sugere (deload), uma desaceleração para reativar a sensibilidade dos cito-receptores (é uma espécie de porto de ancoragem, uma célula que tem proteínas capazes de reconhecer e se ligarem com moléculas específicas, como esteróides) para que você tenha mais ganhos quando voltar para o próximo ciclo/reload com menos ou sem efeitos colaterais.

RECAPITULANDO

RELOAD - Oito semanas: alto volume de treino, ingesta protéica e ciclo de esteróides androgênicos.

DELOAD – Duas semanas: baixo volume de treino e proteína. Nolvadex e baixas doses ou substituição para não androgênicos.

É isso, não tem mistério. 8 semanas fortes e 2 de descanso... A vida toda. Até um momento que o Ronnie Rowland e seus amiguinhos tamanho XXXG chamam de “prime time”, eu chamo de “marco zero” e a galera moderna chama de “Cruise. Vou explicar lá em baixo.

Durante as oito semanas de reload você deve estar preparado para forçar tanto o treinamento quanto a ingesta protéica ao seu limite máximo. Ao longo do seu progresso, as doses de esteróides e calorias devem ser aumentadas (aumente a cada semana, não piramide) para manter ganhos contínuos. A maioria não consegue maximizar a sua genética porque usam impulso para levantar uma carga. Quando isso ocorre, você está na verdade “roubando” para conseguir levantar a referida carga, os músculos auxiliares acabam atuando mais do que o grupo muscular que está sendo trabalhado. Isso é mais uma coisa de ego que muitos fazem para impressionar levantando cargas maiores do que a realidade que lhes é imposta. Apesar desse ser um dos princípios Weider mais usados, não deve se aplicar a essa abordagem que visa monitorar o ganho real a cada final de período de reload. É com você mesmo encontrar quantos sets fazem o melhor pro seu corpo. A minha prática diz e o Rowland apóia, que de 6 – 12 sets com intensidade máxima (tipo 80% da 1RM) por grupo muscular por semana de reload e somente de 3 – 6 sets durante a fase de deload tão de bom tamanho tanto para um garotão grandão com seus 27 anos quanto para um coroa de 56 baixinho como eu. Você ainda pode optar de acordo com seu foco se vai fazer sets de 5-8 para volume muscular ou 8-12 repetições para hipertrofia. Durante o deload opte por sets de 12-15 repetições. Se você optar por androgênicos que nunca usou ou em doses nunca testadas antes nos seus ciclos, ou seja, se você, cá entre nós, vai botar pra quebrar com algo que você ainda não experimentou, eu aconselho que faça de 100-150 mgd/dia de Proviron. Não espere começar a dar aquela coceirinha nos mamilos. Evite a gineco desde o início se for mexer com coisas que nunca usou antes.

nota+blast.jpg

Ao montar esse programa, dê preferência aos produtos que você já sabe que trazem os melhores resultados. Vá na certa, não invente, procure o que o seu corpo absorve melhor. Se você se dá bem com a Whey da Integral então não compre da Optimun só porque é importada. Não troque o certo pelo duvidoso. A mesma coisa com a testosterona escolhida. Cicle com a que você acha que entra melhor. Não é o momento de experimentar coisa nova. Os resultados, você já deve saber, começam a aparecer lá pela terceira semana e continuam até a oitava. Treine como base, um grupo muscular apenas uma vez por semana. Isso é o que funciona com a grande maioria das pessoas que treina pesado, mas treinar um mesmo grupo duas vezes por semana eventualmente pode funcionar, especialmente se a intenção é quebrar plateaus – geralmente quando percebo que a coisa não tá funcionando eu mudo os exercícios e procuro isolar mais no grupo, evitando músculos secundários. Não gosto muito de treinar o mesmo grupo duas vezes por semana. Mas se você quiser tentar essa abordagem, permaneça na mesma linha de 12 sets por semana. É o tal negócio: se você treina com muita intensidade e faz somente 6-7 sets por grupo na semana, treine duas vezes por semana e totalize 12 sets por grupo (mas não exceda esse limite), aumentando, portanto o volume, o que não vai fazer mal.

Para crescer o que os outros achavam que com a sua genética não seria possível, não há necessidade de se parar com os esteróides. O padrão para cada ciclo é de oito semanas, mas na prática esse ciclo pode e deve continuar por mais tempo desde que continue apresentando resultados e deve ser descontinuado quando esses ganhos pararem de acontecer. Se você para com os esteróides do nada, você volta para o que era só ligeiramente maior do que anteriormente como se tivesse crescido naturalmente. Ou seja jogou tempo e dinheiro pela janela. A fase deload é para que você não volte ao que era antes e renove o fôlego dos seus receptores ou, ainda, use como uma fase de transição para mudar os componentes do seu ciclo de acordo com seus objetivos e prazos. Eu particularmente gosto de variar de texto a cada reload. Enantato numa, Cipionato na outra, usando Deca como base. Até vai uma dica maneira sobre essa questão de base. A Boldelona costuma ser usada em ciclos acima de 12 semanas (menos que isso é besteira usar), em doses que variam de 400-600mg/semana. Então a sugestão é a seguinte: 8 semanas com 600mg/semana, 2 semanas com 300mg/semana e novas 8 semanas com 600mg/semana, totalizando 18 semanas de Boldelona como uma base bem sólida.

Nota+blast+2.jpg

marco+zero.jpg

O MARCO ZERO ou CRUISE (como é chamado ultimamente) se dá quando você está sobretreinado (desgastado por excesso de treino), você tem que dar um tempo, de verdade, para que seu corpo possa se recompor e recomece a aceitar o estímulo que lhe for imposto novamente. Esse tempo gira entre duas e seis semanas. Há atletas profissionais que após a temporada param com tudo por até um mês. Shawn Ray fazia isso, apesar de passar o ano inteiro pronto (mesmo em off) para fotos e posedowns em workshops. Não confunda com deload. Estamos falando de parada total de treino, dieta, drogas, tudo. Vida de ser humano normal, plebeu... KKKKKKKKKKKK. Isso vai ajudá-lo a estabelecer um ambiente apropriado para o crescimento muscular que absorverá um impacto muito maior quando se reiniciar o BLAST. O Marco Zero (Cruise) é o momento de total descanso que permite os receptores de se renovarem e força hormônios catabólicos (cortisol, miostatina, etc.) a declinarem. Você vai saber quando será necessário entrar no Marco Zero. Seu progresso para, a força diminui você se olha no espelho e nada te anima... Tá tudo na mesma e ainda por cima você ta completamente sem saco de treinar já há dias. É o seu corpo pedindo um tempo, dizendo que está saturado, sobretreinado. Então dê o que ele precisa. Também é necessário clarear a mente. Mudar o disco. Coma lixo, durma mais, faça atividades recreativas como surfar, jogar bola, sinuca, vôlei na praia, beber com os amigos, sair na night...

É aqui que reside a diferença entre os atletas da antiga e os atuais. É na renovação total da sua máquina corpórea. É dar aos seus receptores, fígado, rins e células musculares não só férias merecidas, mas uma dose nova de gás, um restart, pra começar tudo do zero, com a única diferença que será tarde demais pra você perder tudo o que ganhou nos seguidos períodos de Blast. Não tem retorno. Frango nunca mais. Você vai reiniciar sua nova temporada de treinos completamente desintoxicado, 100% puro (parece até piada). Se fizer os exames de sangue não vai dar nada. Tudo porque você vai trabalhar com drogas de limpeza e recondicionamento total. Aí é que está o pulo do gato.

O Marco Zero (Cruise) não tem data marcada para acontecer. Varia de pessoa para pessoa. Comigo rola a cada duas vezes no ano: nas 6 semanas que incluem Natal e Ano Novo, e lá pelo meio do ano (Julho/Agosto). Eu treino pra mim, não entro em campeonato. Portanto eu não faço 8-9 meses de off pra depois entrar em pré-contest por 2-3 meses. Quando chega o verão eu passo a fazer Propionato, Winny V e quase zero o carbo. Eu só subo no palco pra apresentar os shows, nunca pra competir, então meu lance é estar seco no verão como todo carioca de bem com a vida. O meu segundo Marco Zero (Cruise) acontece lá por Agosto, quando já estou de saco cheio da mesma rotina. Às vezes mudo tudo, abordagem, rotina, exercícios, dieta, suplementos e até mudo de academia. Mas só faço isso duas vezes ao ano. No resto sou católico anabólico romano. Isto é, acredito firmemente que ficar mudando séries e exercícios um grande erro. Ao fazer isso não se permite que as ADAPTAÇÕES ESPECÍFICAS que foram planejadas e constituem o foco principal de todo o nosso programa, que inclui treino, dieta, esteróides, suplementos, distribuição do nosso treino, aplicação ou não de aeróbicos e a devida disponibilidade para tal, entre outras cositas mas, sejam concluídas com sucesso de 100%. Quando se muda de exercícios a todo o momento (vejo isso acontecer em todos os treinos da grande maioria dos praticantes de musculação) não haverá histórico, registro de progresso. Os resultados não poderão ser mensurados quando comparados em suas cargas, número de sets e tempos de intervalo. Por exemplo: no seu programa está incluído o agachamento para o treino de femoral. Então não alterne a cada semana com o leg press, a menos que esteja machucado. Se for concluído por você ou pelo seu personal que o agachamento é o exercício que mais vai atender à sua meta, então por que alterná-lo com outro que não tem a mesma especificidade. Então se mantenha no programado pelo menos durante os reloads e faça as mudanças durante os deloads ou na próxima fase de reload, quando outros objetivos podem estar planejados e você poderá cobrir eventuais pontos fracos da sua figura.

O pseudônimo “Pinnacle” pra mim representa o maior moderador do site steroid.com especializado em PCT (post cycle therapy – terapia pós-ciclo) que eu conheço. Já conversamos várias vezes e ele me passou um baita de um material sobre o assunto que eu vou colocar aqui resumidamente só pra vocês entenderem os mecanismos básicos da limpeza que temos de fazer para nos renovar inteiramente após o uso de ciclos pesados e desgastantes e voltar a todo vapor.

NOTA+PCT.jpg

Após um ciclo a nossa meta é manter os resultados obtidos e evitar os efeitos colaterais. A coisa não é fácil devido à quantidade de vários hormônios e outras substâncias que circulam no seu corpo durante o ciclo. O problema é que essas substâncias agora estão mudando e rolando o tapete vermelho para grandes quantidades de substâncias catabólicas (vade retro satanás!!). O ideal é que você estivesse, nesse momento delicado, produzindo hormônios anabólicos naturais para combater esse motim. Infelizmente o seu corpo tem outros planos. Mas nós também temos um plano de resistência e o protocolo a ser aqui definido vai assegurar a sua plena recuperação e manter seus ganhos.

O tipo de droga que se toma para esse propósito é tipicamente chamada lá fora de SERM (Selective Estrogen Receptor Modulator – Modulador Seletivo do s Receptores de Estrogênio). É melhor usar o termo original em Inglês ou podemos simplesmente chamá-los de “moduladores de estrogênio”. A escolha é com vocês. O primeiro SERM que me vem na cabeça porque é super eficaz é o Nolvadex. Existe nas nossas farmácias e é caro pra dedéu. A opção é comprar o princípio ativo genérico chamado Citrato de Tamoxifeno (que graças a Deus é ridiculamente barato). Como um SERM, ele tem a habilidade de agir como um antiestrogênico. Aumenta a densidade óssea, abaixa o colesterol, previne a ginecomastia e aumenta a testosterona natural. O Nolvadex aumenta seus níveis de testosterona em150% com uma dose de 20mg/dia. Não tem quase nenhuma aplicação para o usuário de esteróides, sendo que o seu, praticamente, único propósito é evitar a ginecomastia. Ele compete com o receptor do tecido mamário e o bloqueia. Então concluímos que o efeito do tamoxifeno é feito pelo bloqueio do receptor de estrogênio do tecido mamário. O uso do tamoxifeno também vai melhorar o seu perfil lipídico (HDL e LDL), bem como o seu sistema imunológico. O tamoxifeno, ajuda no tratamento de homens inférteis e com hipogonadismo aumentando os níveis do soro de hormônios (LH e FSH) e da testosterona.

O Clomid é outro SERM bem conhecido, muito embora ainda polêmico, é basicamente a mesma coisa que o tamoxifeno se tomado na dosagem de 150mgs/dia. Mas o tamoxifeno tem a vantagem de aumentar significativamente a resposta na produção de LHRH (hormônio liberador do LH). Isso indica uma alta calibragem dos receptores de LH devido ao efeito antiestrogênico do tamoxifeno na pituitária. Já o Clomid apresenta uma fraca atividade na pituitária o que nos faz concluir que se você usar o tamoxifeno, pode perfeitamente excluir o Clomid do seu PCT. Resumindo, esqueça o Clomid no PCT. Use Citrato de Tamoxifeno.

O HGH é um hormônio peptídico manufaturado pelo embrião nos estágios iniciais da gravidez e mais tarde pela placenta para ajudar a controlar os hormônios da mulher grávida (apesar da ciência, sem entender, achar que nada controla melhor os hormônios de uma mulher grávida do chocolate e creme). É uma substância que controla as gônadas, (logo: gonadatropina). O HCG faz isso iniciando a transcrição genética que é idêntica à do Hormônio Luteinizante (LH), portanto fazendo com que as Células Leydig (produzem testosterona na presença do LH) produzam testosterona. Parece ótimo, não é? Podemos estimular a produção de LH e FSH com o tamoxifeno e depois, diretamente, estimular as Células Leydig, da mesma forma, a produzir toneladas de testosterona por caminhos diferentes. É claro que a coisa não tão simples assim, mas acaba tudo que nem novela de TV: todos felizes para sempre.

Bom, pra melhorar esse PCT agora, falta um inibidor de aromatização (quando o esteróide se satura e não é mais absorvido pelo receptor, chamamos esse processo de aromatização). Já que estamos usando o tamoxifeno, não poderemos lançar mão do Letrozole ou do badaladíssimo Arimidex, por que o tamoxifeno diminui sensivelmente os níveis de plasma no sangue com eles. Não é legal. Sendo assim nos sobra o Aromasin (Exemestano aqui no Brasil - da Pfizer – aqui no Rio só encontro na Farmácia do Leme e pasmem: R$ 707,97 a caixa com 30 drágeas de 25 mg cada). Funciona como um “desativador de aromatização”, significando que ele faz com que os receptores de estrogênio fiquem inúteis e ao invés de simplesmente inibir a produção (como um anti-aromatizante normal faria) ele corta totalmente essa produção. O Aromasin também pode produzir efeitos colaterais androgênicos, os quais podem ajudar a melhorar o seu humor enquanto estiver no PCT. Essa droga pode remover até 85% mais estrogênio do seu corpo que outras drogas. O mais importante ao usar Tamoxifeno junto com Aromasin é que um não atrapalha o outro, se complementando numa perfeita sinergia de eficácia. Dessa forma, o risco de qualquer inibição com o HCG está descartado, nos possibilitando usar uma dose adequada sem risco de dar revertério.

Agora a cereja no topo do bolo: Vitamina E. Ela aumenta a resposta do plasma sanguíneo para o HCG. Não é uma gracinha essa vitamina?

PCT+CICLO.jpg

Durante o BLAST você ganha força adicional também no deload. Então, podemos dizer que na fase deload, onde você descansa e ganha fôlego, é a hora de programar o seu próximo reload com um número maior de sets, repetições e cargas, adicionando mais suplementos anabólicos. Sempre o reload seguinte é o momento de aumentarmos tudo o que fazemos, incluindo doses maiores de alimentos, suplementos anabólicos porque estaremos mais receptivos a absorver maiores quantidades e portanto produzir maiores resultados. E é justamente esse progresso repetitivo, reload após reload, o segredo que tantos procuram revelar e poucos decifram. Nunca foi do dia para a noite e sim fase a fase.

Os bodybuilders profissionais não teriam o tamanho que têm hoje se eles estivessem levantando os mesmos pesos e séries de volume de quando eles começaram. Sempre me perguntam se é realmente necessário cumprir as duas fases do BLAST (reload e deload). E eu sempre respondo a mesma coisa: SIM!! Existem muitas pessoas que pensam estar fazendo progressivos ganhos de força, mas na realidade estão “presos” numa rotina de treinamento usando as mesmas cargas. Responda uma coisa com toda a sinceridade, mas pense bem antes de falar besteira: Você acha que está crescendo se você sempre levanta a mesma carga? Como é possível aumentar de tamanho sem aumentar o volume e as cargas? Alguém conhece algum indivíduo cujo histórico tenha se iniciado com 20 kg no supino, 40 kg no agachamento e 10 repetições de chin up na barra fixa e ele tenha aumentado ao longo de um ano 20 kg de massa seca e diminuído seu BF de 15 para 6% levantando as mesmas cargas na mesma ordem, com a mesma dieta continuamente? Cara, nem na aula de localizada isso acontece. E mesmo assim não tem nenhum Kai por lá. E não me venham dizer que o pessoal de local não toma nada. Não é possível crescer com as mesmas cargas e o mesmo volume de treino só porque se aumentaram as doses dos suplementos anabólicos. Você fica grandinho, “inchadinho”, mas não crescer em relação ao que era anteriormente, mesmo não parando de tomar. E é justamente por isso que não evoluem, porque não param, não mudam, não recarregam. Usam a mesma abordagem de volume, com altas doses de esteróides o ano inteiro ao invés de dar um tempo para recarregar. Vão continuar indo para a academia levantando cargas pesadíssimas por um set ou dois e fazendo ganhos ridículos. HÁ QUE SE ENTENDER QUE SÃO NECESSÁRIOS AMBOS OS PERÍODOS: ALTO VOLUME/ALTAS DOSES E BAIXO VOLUME/BAIXAS DOSES PARA MAXIMIZAR O POTENCIAL GENÉTICO.

O período de deload, para que se tenha uma idéia consiste em metade do número de sets, porém mantendo a intensidade, ou seja, cargas e número de repetições. A fase BLAST inteira consiste basicamente em treinar cada grupo muscular uma vez por semana, podendo se treinar esse grupo duas vezes por semana se um plateau for alcançado. Depois de treinar 2-3 meses cada grupo por uma vez na semana, seria interessante mudar para duas vezes na semana, no reload (de 8 semanas) seguinte. Não é obrigatório, mas quebra a monotonia do treino (essa rotina é perigosa para as nossas cabeças) e previne plateaus. Ao treinar um grupo duas vezes por semana é melhor que se treine pesado (poucas repetições) no primeiro treino da semana e no segundo que seja um treino leve (altas repetições). Não é obrigatório, mas interessante se fizer exercícios diferentes nos dias leves. Na época do Arnold não tinha essa viadagem... Eles chamavam de “Slingshot Super Blast”, quando, não importando a fase, eram treinados os mesmos exercícios nas duas fases.

PLATEAU

O efeito plateau ocorre em 8 semanas na maioria dos ciclos. Por isso que é a melhor hora para se fazer o deload e diminuir as doses, ou até mesmo optar por outros anabólicos menos androgênicos. Você pode não acreditar, mas nessa fase ocorrem ganhos de força devido ao efeito rebote gerado ao parar com as drogas e por diminuir a demanda de esforço no sistema nervoso/juntas/ligamentos, treinando apenas com metade do volume. A finalidade do deload são os ganhos futuros, onde você ficará mais forte e maior. Sem essa etapa, o indivíduo se obriga a aumentar as doses de anabólicos e conseqüentemente se submeter ao sobretreino e a efeitos colaterais indesejados que certamente irão ocorrer.

DIETA RELOAD

Aumente a proteína!!! Não exceda 4g de proteína por kg de peso corporal/dia.

DIETA DELOAD

Reduza a ingesta protéica para 2g por kg de peso corporal/dia. Mantenha as calorias no mesmo patamar para que o crescimento continue. As calorias que sobrarem da redução protéica devem ser substituídas por gordura. Então muito cuidado com a gordura. Azeite Extra Virgem, nozes (melhor do que castanhas) e doses cuidadosas de manteiga de amendoim (peanut butter). Os carboidratos podem ser mantidos na mesma quantidade e forma, no entanto, se você quiser dar uma secada (o que é mais do que aconselhável) é melhor que se reduza o carbo. Reduzir a proteína durante o deload vai aumentar a sensibilidade à Insulina porque menos proteína será convertida para glicose, o que é um processo que se descobriu responsável por gerar resistência à insulina. Quando os altos níveis de proteína e carboidratos voltarem na fase seguinte (reload), eles serão bem aceitos pelas células musculares, sendo mais apropriadamente utilizados.

CARBO X GORDURA

A respeito do melhor plano de dieta para o seu tipop de corpo, você tem de perceber se você age melhor com altos níveis de carbo ou de gordura. A proteína sempre vai estar alta. Se você se dá melhor com o carbo, mantenha a gordura o mais baixo possível e vice-versa. Quem tiver metabolismo muito rápido pode se dar melhor equalizando esses níveis. Nesse caso é melhor alternar refeições de proteína/carbo com proteína/gordura. Assim você aumentará a sua habilidade de consumir maiores quantidades de comida.

Referências para a composição do “Post Cycle Therapy” ou “PCT ”

1. Human Anatomy and Physiology, 6th ed. John W. Hole jr

2. Mol Cell Endocrinol. 2004 Sep 30;224(1-2):73-82.

3. Endocrinology. 1995 Feb;136(2):536-42

4. Breast Cancer Res Treat. 2005 Oct;93(3):277-87.

5. Treat Endocrinol. 2004;3(2):105-15. Review.

6. Fertil Steril. 1978 Mar;29(3):320-7

7. Disparate effect of clomiphene and tamoxifen on pituitary gonadotropin release in vitro. Adashi EY, Hsueh AJ, Bambino TH, Yen SS. Am J Physiol 1981 Feb;240(2):E125-30

8. Effect of lower versus higher doses of tamoxifen on pituitary-gonadal function and sperm indices in oligozoospermic men.m Dony JM, Smals AG, Rolland R, Fauser BC, Thomas CM

9. J Clin Endocrinol Metab 2000 Jul;85(7):2370-7, "Estrogen Suppression in Males"

10. J Clin Endocrinol Metab. 1995 Sep;80(9):2658-60

11. Hypogonadism Postgrad Med J. 1998 Jan;74(867):45-6

12. J Steroid Biochem. 1984 Jan;20(1):161-73.

13. J Clin Endocrinol Metab. 1978 Dec;47(6):1368-73

14. J Steroid Biochem. 1989;34(1-6):205-17

15. Endocrinology. 1981 Feb;108(2):632-8

16. Endocrinology. 1985 May;116(5):1745-54a

17. Mol Cell Endocr inol. 1984 Jan;34(1):31-8

18. Proc Natl Acad Sci U S A. 1979 Sep;76(9):4460-3

19. Kinetics of the steroidogenic response of the testis to stimulation by hCG. V. Blockade of 17-20 lyase induced by hCG is an age-dependent phenomenon inducible by pre-treatment with hCG. Forest MG, Roulier R

20. J Clin Endocrinol Metab 1982 Jul;55(1):76-80

21. J Steroid Biochem 1986 Jul;25(1):109-12

22. Postgrad Med J. 1998 Jan;74(867):45-6.

23. J Clin Endocrinol Metab. 1989 Jul;69(1):170-6.

24. Eur J Endocrinol. 1997 Apr;136(4):438-43.

25. Andrologia 1991 Mar-Apr;23(2):109-14

26. J Clin Endocrinol Metab. 1984 Feb;58(2):327-31

27. Effect of vitamin E on function of pituitary-gonadal axis in male rats and human subjects. Umeda F, Kato K, Muta K, Ibayashi H.

28. J Steroid Biochem Mol Biol. 2001 Dec;79(1-5):85-91.

29. Clin Cancer Res. 2003 Jan;9(1 Pt 2):468S-72S.

30. J Clin Endocrinol Metab 2000 Jul;85(7):2370-7

31. J Steroid Biochem Mol Biol 1997 Nov-Dec;63(4-6):261-7

32. Eur. J. Cancer. 2000, May;36(8):976-82

33. Inhibitory effect of combined treatment with the aromatase inhibitor exemestane and tamoxifen on DMBA-induced mammary tumors in rats.

34. Bruning PF, Bronfer JMG, Hart AAM, Jong-Bakker M, tamoxifen, serum lipoproteins and cardiovascular risk, Br. J. Cancer 1988 Oct, 58 (4) 497-9

35. Stimulation of calcitonin secretory capacity by increased serum levels of testosterone in men treated with tamoxifen. Int J Androl. 1987 Dec;10(6):747-51.

36. Disparate effect of clomiphene and tamoxifen on pituitary gonadotropin release in vitro. Adashi EY, Hsueh AJ, Bambino TH, Yen SS. Am J Physiol 1981 Feb;240(2):E125-30

37. Hormonal changes in tamoxifen treated men with idiopathic oligozoospermia Exp Clin Endocrinol. 1988 Dec;92(2):211-6

FONTE: http://cinquentaetal.blogspot.com.br/p/ ... -baby.html

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Publicidade

Visitante
Este tópico está impedido de receber novos posts.
×
×
  • Criar Novo...