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Eu digo por mim mesmo que é complicado mudar o fator psicológico. Acho que no fundo a gente quer alguma demonstração de efeito imediato, de que tá funcionando. O inchaço e a dor tardia serviam como um sinal de que o treino foi bom, mesmo que não tenha nada a ver. Passar a não contar com o 'sinal de que o treino foi pesado' e ficar sem sentir o músculo doer no dia seguinte é um pouco difícil pra mente que era acostumada com uma ideia bem diferente pouco antes.

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É realmente muito difícil, já cansei de tentar explicar para os colegas, mas insistem em dizer que estou enganado, que sou sempre o do contra e dizem que quero saber mais que o instrutor. Desisti disso e faço meu treino, não dou mais pitaco nos dos outros, principalmente os que vivem 'dentro da caixa' e falam que eu sou muito locão de fazer um jejum de 16 horas, treinar em jejum e malhar fullbody 3x por semana.. Tava pensando na minha próxima rotina, vou manter o fullbody 3x, mas sendo um ABC fullbody variando as repetições e exercícios em cada treino, pra tentar dar estímulos diferentes, como ele fala no artigo..

Abraços

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Comigo já não rolava muito isso pq eu zoava demais os caras.

Quando eles vinham azarar eu soltava os cachorros.

Me alugava hard em cima deles mesmo, chamava de frango e o escambau, falava que se fosse para ser frango igual eles, nem treinaria, os caras ficavam putos, mas iam fazer o que?

Eu, com meu treino "louco" tinha o shape melhor do que qualquer um deles.

Qdo vinham me azedar eu já dizia, vai lá fazer seu treino de frango pq esse treino aqui é p macho.

kkkkkkkkkk

Eu não sofro zoação como o @doctormuscle mas também não posso falar nada. Só dão crédito mesmo pra quem é monstrão ou tem um shape invejável. Se um cara desses fala pro frango comer polvilho e treinar 3x por dia o mesmo músculo ele vai lá e faz.

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Fala galera.

Eu apenas disse que no meu caso o abcdef foi o melhor tipo de treino, até agora. Não experimentei sl 5x5 ou similar, então não posso dizer.

Meu treino na realidade é bem simples: Eu treino cada grupo uma vez por semana, faço 5 ou 6 exercícios por dia em 3 séries de 6 a 12 repetições (em piramide), às vezes uso alguma técnica avançada (bi-sets ou fst-7, por exemplo). Faço os básicos, e foco na progressão de carga. Quando treinava abc ou ab2x realmente usava muitos isoladores e tal, mas também não era nada insano (não conhecia o blog ainda).

Mas esse meu treino atual foi o que mais me beneciou no que diz respeito à força e volume.

Quanto ao desgaste do snc, certamente muitas reps e excesso de tecnicas avançadas são terríveis e eu acredito que treinar o mesmo grupo muscular varias vezes por semana também seja, porque é obviamente desgastante senão do ponto de vista muscular com certeza do psicológico. Mas eu não acho que treinar todo dia (exceto dom.) seja ruim porque eu simplesmente não me sinto cansado ou desmotivado para malhar todos os dias e quando chega seg., após o descanso de domingo eu tô totalmente descansado. Talvez fosse melhor descansar mais um dia, sei lá... Eu apenas não sinto vontade. Vai saber né...

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Tenho me pego divagando muito acerca desse assunto frequência ultimamente. Hoje, estava assistindo uma aula de insuficiência cardíaca e fiquei pensando como uma patologia como a hipertensão leva a um cardiomegalia. E assim fui divagando, o músculo cardíaco obviamente é diferente dos demais músculos, mas na sua essência também é muscular esquelético. Ele pode hipertrofiar por aumento da demanda, como no exercício, ou por aumento da pós-carga, no caso de hipertensão arterial, o que faz o coração ter que fazer mais força para enviar a mesma demanda de sangue. O coração tem muito mais a nos ensinar, só expus o início dos meus pensamentos, hehe.

Mas o que isso tem a ver com musculação? Pois é, o coração nesse processo sofre um aumento de carga crônico, que a medida q vai aumentando a carga ele vai se adaptando às novas condições e hipertrofiando, isso tudo numa frequência de trabalho altíssima de 24 horas por dia. E assim imaginei que cada músculo esquelético deve ter sua capacidade ideal de frequência de trabalho, e que essa frequência variaria de acordo com o uso do músculo no dia-a-dia (isso tudo é teoria, ok?).

E então pensei, os músculos que são mais usados são as panturrilhas e o abdome, esses podem ser treinados todos os dias, e logo pensei, e se fosse um iniciante? e um avançado? Então cheguei a conclusão que a frequência é inerente ao nível de treinamento e essa frequência deve aumentar com o tempo de treino, assim como a intensidade (carga) para gerar stress no músculo. Quanto aos outros músculos falta mais pensamentos que ainda não vieram hehe, quem quiser divagar nessa comigo, está convidado.

Abraços

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O cara meio que resumiu o conceito de condicionamento físico específico (SPP) :D

Para performance tudo que disse no último parágrafo é válido, para hipertrofia é interessante haver um descanso.

Postado (editado)

Ontem foi um dos dias que pus em prática essa tese, resolvi "diminuir" os treinos nos quais ia "quase" até a falha e ontem foi um desses, peguei um pouco mais leve, treinei com bastante peso, mas sem chegar à falha em nenhum exercício (pernas e panturrilha) e se ainda não posso falar dos resultados, posso dizer que psicologicamente estou muito menos desgastado e hoje pela manhã (academia tem hora especial de feriado) voltei sem preguiça nenhuma para o treino upper body, ou seja, vou manter treinos "pesados", mas vou variar sempre com treinos menos desgastantes, temos de simplificar, chega de ficar se matando na tese do "no pain, no gain" e terminar só no pain!!!

Edit: Um dos grandes defensores dessa tese do menos é mais é o Craw 69, cadê ele aliás???

Editado por Stockton
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Penso nessa linha, mas veja bem, usando a analogia com o coração, ele trabalha em altíssima frequência, mas nunca é levado a um esforço extremo a ponto de falhar.

E quando isso eventualmente acontece, o cara precisa ir para o hospital e ficar internado um tempo se recuperando.

Eu acredito no trabalho de alta frequência, vários de nossos músculos fazem isso, mas para funcionar, o conceito de treinar até a falha deve ficar distante.

Poxa, gostei dessa analogia com a falha, fantástico e muito válido. Hehe

O cara meio que resumiu o conceito de condicionamento físico específico (SPP) :D

Para performance tudo que disse no último parágrafo é válido, para hipertrofia é interessante haver um descanso.

Conhecimentos mais profundos de educação física confesso que sou um ignorante, mas aos poucos estou aprendendo mais pelo fórum.

Ontem foi um dos dias que pus em prática essa tese, resolvi "diminuir" os treinos nos quais ia "quase" até a falha e ontem foi um desses, peguei um pouco mais leve, treinei com bastante peso, mas sem chegar à falha em nenhum exercício (pernas e panturrilha) e se ainda não posso falar dos resultados, posso dizer que psicologicamente estou muito menos desgastado e hoje pela manhã (academia tem hora especial de feriado) voltei sem preguiça nenhuma para o treino upper body, ou seja, vou manter treinos "pesados", mas vou variar sempre com treinos menos desgastantes, temos de simplificar, chega de ficar se matando na tese do "no pain, no gain" e terminar só no pain!!!

Pode ser só impressão.

Mas nas poucas vezes que apresentei sintomas de OT foram nas épocas em que treinava até a falha e abusava de técnicas de aumento de intensidade.

Quando passei a focar mais na progressão e não perseguir a falha muscular como objetivo de treino, nunca mais tive sintomas de OT.

E os resultados continuaram os mesmos, quiçá melhores.

Na época que treinava seguindo a rotina que o instrutor passava, que tinha bi-set + drop e aumento de cargas, eu me sentia com pouca disposição para malhar, achava um treino muito desgastante e não tinha um pingo de vontade de seguir na rotina/dieta. Hoje em dia não abuso da falha e sempre tenho vontade de ir malhar nos meus dias OFF, mas acabo fazendo só aeróbicos e deixo a vontade pro dia seguinte ON. A progressão de cargas ta acontecendo naturalmente e a disposição/vontade ajuda nesse processo.

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Pode ser só impressão.

Mas nas poucas vezes que apresentei sintomas de OT foram nas épocas em que treinava até a falha e abusava de técnicas de aumento de intensidade.

Quando passei a focar mais na progressão e não perseguir a falha muscular como objetivo de treino, nunca mais tive sintomas de OT.

E os resultados continuaram os mesmos, quiçá melhores.

Na época que treinava seguindo a rotina que o instrutor passava, que tinha bi-set + drop e aumento de cargas, eu me sentia com pouca disposição para malhar, achava um treino muito desgastante e não tinha um pingo de vontade de seguir na rotina/dieta. Hoje em dia não abuso da falha e sempre tenho vontade de ir malhar nos meus dias OFF, mas acabo fazendo só aeróbicos e deixo a vontade pro dia seguinte ON. A progressão de cargas ta acontecendo naturalmente e a disposição/vontade ajuda nesse processo.

Pois é, o aspecto psicológico é essencial e ao contrário de, sei lá, uma maratona que você vai lá e dá tudo de si para correr outra daqui a 3 meses, na musculação se você der tudo de si vai ter de voltar a dar tudo de si 2 ou 3 dias depois, então acho que psicologicamente é melhor pegar teoricamente mais leve (mas com muito peso mesmo e técnica correta) e poder retornar com mais vontade e gás, independente de pré-treinos, hehehe!

Fazendo um paralelo com corrida de rua que tenho praticado, primeiro uma observação real que já fiz e depois um teste que tenho feito, no sentido de "estresse é catabólico", hehehe:

1 - Quando treino nem sempre consigo ficar correndo 100% do tempo, então dou umas andadas no meio dos 5k, 7k ou 10k do percurso, já percebi claramente que se na hora que dou essa andada eu imagino que estou "parando de vez", tipo "terminou corpo, pode ficar tranquilo", eu descanso muito melhor pra voltar a correr que se eu ficar imaginando "descansa logo pô, daqui a 30seg tem de voltar a correr".

2 - Já o teste nasceu da importância que tenho dado a evitar sobrecarregar o SNC (essa história aí do artigo de que até mesmo ficar contando tempo de repetição sobrecarrega o SNC), e aí é um teste porque não sei se tem lógica (deem um pitaco sobre isso, por favor) que é evitar ficar fazendo projeções, contas, durante o treino. Antes eu ficava o tempo todo calculando o ritmo de cada km, vendo quanto faltava, olhando o relógio a cada 30seg pra ver se dava pra atingir o tempo, e acho que esse excesso de informações pode sobrecarregar o SNC, que acham, ou uma coisa não interfere na outra? No meu teste eu simplesmente corro e vez em quando (5 min em média) é que vejo como está o ritmo, sem ficar fazendo contas a cada 200m.

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