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Ronny Markes Treina Com Cigano E Festeja Luta No Brasil: 'é Um Sonho'


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O potiguar Ronny Markes está confirmado no card preliminar do UFC: Belfort x Bisping, marcado para o dia 19 de janeiro de 2013, no Brasil, ainda sem sede definida. Feliz pela volta ao octógono mais desejado do mundo, o lutador de 24 anos conversou com o GLOBOESPORTE.COM sobre o combate contra o americano Andrew Craig.

Ronny está em São Paulo, onde participa do treinamento do campeão dos pesos-pesados do UFC, Júnior Cigano, e só deve retornar a Natal no fim do mês, quando seguirá para o Rio de Janeiro para intensificar os treinamentos para a luta de janeiro. O potiguar já fez duas lutas pelo UFC, vencendo Carlos Vemola e Aaron Simpson, ambas por decisão dos juizes. Os combates foram realizados em agosto de 2011 e fevereiro de 2012.

Confira a entrevista na íntegra:

GLOBOESPORTE.COM: Você já vinha esperando há bastante tempo por este convite?

Ronny Markes: Estava esperando já há muito tempo devido a essa lesão que tive na mão. Graças a Deus, chegou numa hora boa, estou bem fisicamente e psicologicamente. Estou começando a lutar num ritmo bom e espero logo está totalmente preparado.

Como está sua preparação? Há quanto tempo não luta?

Estou desde fevereiro sem lutar (quando quebrei minha mão ao lutar contra Aaron Simpson). Fiquei esse tempo todo sem poder lutar, mas pude continuar treinando regularmente. Estou agora, por exemplo, aprimorando minha técnica treinando com o Cigano e isso está sendo muito importante para mim. Sou natural do jiu-jitsu e todo mundo sabe que Cigano é um grande lutador de boxe. Por isso, estou tendo a oportunidade de treinar muito boxe com ele. Sem dúvida, vim aqui para ajudá-lo na preparação, mas acaba que estou aprendendo mais com ele do que ele comigo. Estou aprendendo até o jeito que ele caminha no octógono. Está sendo muito importante para mim.

E como foi sua lesão? Está totalmente recuperado?

Foi na mão, tive que colocar pinos e parafusos, o que deixou minha recuperação mais lenta. Além disso, voltei duas vezes a treinar antes do tempo certo, e isso acabou fazendo minha mão voltar a doer e ter que ficar ainda mais tempo parado. Por isso, a recuperação foi mais demorada. Mas agora está totalmente recuperada. Está 100%, nada de dor. Ainda estou com a mão de ferro, de aço!

Como foi este período longe do octógono?

É muito ruim. Como disse, nenhum lutador gosta de ficar sem lutar. Mas acabou sendo importante para me recuperar bem mesmo. Além disso, me ajudou também no lado psicológico, porque sempre fui muito impaciente e ficar esse tempo parado, esperando para poder voltar a lutar, fez com que eu aprendesse a ter paciência, que as coisas acontecem quando Deus quer. Foi realmente o momento certo, porque tive a oportunidade de lutar no Brasil.

ronnymarkes-get.jpgRonny Markes festeja retorno ao UFC e treina forte para mais uma vitória (Foto: Getty Images)

E sobre o seu adversário? Conhece o Andrew Craig?

Conheço sim, já acompanhei duas lutas dele. Sempre fico muito ligado nos caras da minha categoria, porque são muitos caras fortes e sei que a gente pode acabar se encarando uma hora. Vi a estreia dele, que ele ganhou por decisão, e vi a segunda luta, quando venceu com um belo nocaute contra Rafael Nato, o Sapo. Nesse dia, eu estava até com Jair Lourenço, meu professor, e fiquei 'pô, é um cara duro e a gente pode acabar se enfrentando, porque ele está com duas vitórias, como eu'.

E como vai ser lutar no Brasil? É o sonho de muitos lutadores brasileiros, né?

É um sonho. Já lutei muito no Brasil, mas foi antes de ir para o UFC e, lutar no Brasil, estando no UFC, o maior evento de MMA do mundo, é outra situação. É um momento muito especial, porque o país todo volta suas atenção para o MMA e quem participa de eventos como esses, além de muita visibilidade, ganha também a responsabilidade de ajudar na popularização do esporte cada vez mais. Temos muita visibilidade lutando no Brasil e estando no UFC. Além disso, claro, tem o aspecto da torcida. Brasileiro é diferente que qualquer outro torcedor do mundo. É um combustível a mais na luta, ver aquela torcida toda gritando, empurrando. É uma gasolina a mais.

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