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muito bom, realmente era o que estava faltando mesmo, com certeza vai ajudar muito na hora de montar o treino aproveitando ao máximo ele e evitando ao máximo um possível deload por má estruturação,

quando chegar em casa vejo melhor essas tabelas, não dá pra ver do trabalho...

Visitante Renan.012
Postado (editado)

Nunca parei pra ler mais a fundo o material do Pripelin, queria saber se ele fala mais sobre o contexto em que se aplicaria nessa tabela.

Por exemplo sobre qual divisão ele começou a usar isso ai como parâmetro de volume, etc.

Editado por Renan.012
Postado

Que beleza de contribuição.

Marcado pra ler inteiro depois... Ainda não cheguei ao nível intermediário, mas acredito que já posso me beneficiar do conteúdo.

(ps. Impressão minha ou os soviéticos foram uma puta vanguarda da ciência desportiva?)

  • Supermoderador
Postado

Agora pude ler, excelente.

Quisso, entendi que o INOL pode ser utilizado para melhor determinar o volume de um dado exercício por treino. Mas não entendi como seria feito com os demais exercícios do treino.

Pelo que vi, no artigo do Hristov também não é comentado isso.

Com relação ao número de reps por faixa de intensidade, qual seria a vantagem em usar duas (ou mais) intensidades diferentes em um mesmo treino, mantendo o mesmo INOL? Digo, qual vantagem eu teria se eu fizesse Supino (1x1@80% + 1x6@60% + 3x5@75%, INOL = 0.8) ao invés de 4x5@75%, (INOL=0.8)?

Abraços

Visitante deletado____
Postado (editado)

FAQ – Perguntas frequentes

Então pra que serve esse tal de INOL?

INOL vai servir pra correlacionar num índice simples o volume de treino total com a intensidade usada naquele treino. Em outras palavras: é uma ferramenta pra controle.

Num mês você tem 10 treinos de supino e que você pretende manter um INOL médio de 1 (o que seria bastante sensato). Então você planeja seus treinos de supino de acordo a cumprirem esse INOL, o que faria com que mesmo um treino a 90% de RM (INOL 1 = 10 reps) tivesse o mesmo índice (intensidade, ou intensidade em função de volume) de um treino a 60% de RM.

Mas se reparar verá que o NOL superior pra 60% de RM é 30 reps, o que dá um INOL de 0,75. Admitindo o mesmo número de treinos no mês, você 1) precisaria compensar ao longo dos outros treinos, usando INOLs maiores que 1 neles, ou 2) você adicionaria mais uma faixa de intensidade nesse treino nesse mesmo exercício, ou ainda 3) diminuiria o número de repetições nessa faixa de intensidade contrabalanceando com outra. Exemplo:

INOL desejado: 0,25 (pra completar 0,75)

  • 0,25=NOL/100-70, logo, NOL = 8 reps.
  • 0,25=NOL/100-90, logo, NOL = 2 reps.
  • 0,25=NOL/100-80, logo, NOL = 5 reps.

Qual estaria mais adequada ao treino? A mais próxima dos números dados pelo Prilepin seria a letra B. Levando pro contexto de treino poderia ser encarada como uma série de pré-ativação.

Uma segunda abordagem seria usarmos valores mais próximos do número ótimo de levantamentos. A 60% seriam 24, com INOL de 0,6, o que facilita a adição de outras faixas de repetição:

  • 0,4=NOL/100-70, logo, NOL = 12 reps.
  • 0,4=NOL/100-90, logo, NOL = 4 reps.
  • 0,4=NOL/100-80, logo, NOL = 8 reps.

Nesse caso, as alternativas A e B caem dentro do limite mínimo de Prilepin. Ambas seriam adequadas a equiparar o INOL de 1 no treino, ficando, então, por exemplo, um treino com 8x3@60% + 2x2@90% - ou 8x3@60% + 2x6@70%, ou seja lá qual for a organização que totalize aquele número de reps.

Lembrando, apenas, que um INOL fragmentado ao longo do treino é menos desgastante que um INOL concentrado em poucas séries.

Qual a vantagem de se usar diferentes intensidades num mesmo treino, dado que o INOL permite isso?

Poder adequar todos os levantamentos feitos pra um exercício específico a um INOL determinado arbitrariamente em função da tabela de Prilepin, que diz pra gente, dentre outras coisas, o volume mínimo a ser seguido dentro de uma certa intensidade (ver exemplos na resposta anterior).

É uma abordagem puramente matemática do treino. Caso a caso poderia ser avaliado o que uma série em uma determinada intensidade poderia trazer de benefícios.

Qual vantagem eu teria, por exemplo, se eu fizesse Supino (1x1@80% + 1x6@60% + 3x5@75%, INOL = 0.8) ao invés de 4x5@75%, (INOL=0.8)?

Há duas maneiras de se interpretar isso. Uma delas é diretamente compilando os dados do Prilepin: À 80% de RM o mínimo de repetições a serem feitas em uma série são duas, o que já excluiria ela do processo de seleção, diminuindo o INOL ou permitindo que se use mais de outras intensidades. No exemplo apenas a série a 75% de RM caberia nas diretrizes do autor (com INOL aproximado de 0,6), podendo-se colocar ou mais nessa intensidade ou adicionar outras, tal como a de 60%. Dá pra ver que é mais fácil trabalhar com INOLs de 0,4 pra cima sob essa perspectiva.

A outra alternativa seria, mesmo sem excluir a série a 80% de RM que não se enquatra em Prilepin, analisar o INOL de cada uma delas em função das séries:

  • INOL = (1/100-80)+(6/100-60)+(15/100-75) = 1(1/20) + 1(6/40) + 3(5/25) = 0,05 + 0,15 + 0,2 + 0,2 + 0,2 = 0,8
  • INOL = (20/100-75) = 4(5/25) = 0,2 + 0,2 + 0,2 + 0,2 = 0,8

Em ambos os casos o INOL é 0,8, mas num deles a média é de 0,2 (B ), enquanto no outr é de 1,6 (A), o que denota que B é mais difícil que A. Isso sozinho não quer dizer nada, mas avaliando-se o contexto do treino em que se está pode-se preferir por um ou por outro de acordo.

Calcula-se o INOL considerando a série de aquecimento?

Não. INOL é calculado apenas pra série de trabalho.

Conforme eu for adicionando perguntas edito esse post, que vai estar linkado no primeiro post. As perguntas que eu responder que não estarão o FAQ a princípio eu não farei referência dentro de nenhum destes.

Editado por Quisso

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