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Ah, nem sei pq fizeram o referendo, depois dele, mesmo com a opinião popular indo contra, eles endureceram as leis.

Por mim liberava o porte pra quase qualquer um. Se usar para cometer um crime, que seja punido pelo crime. Mas será mais difícil cometer quando se sabe que quase qualquer um pode ter uma arma pra se defender. Uma coisa absurda é dizerem que isso não diminui a criminalidade. Veja, finja que você é bandido. Você assaltaria mais sabendo que a pessoa não irá ter como se defender, ou sabendo que ela possui uma grande chance de ter uma arma?

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Ah, nem sei pq fizeram o referendo, depois dele, mesmo com a opinião popular indo contra, eles endureceram as leis.

Por mim liberava o porte pra quase qualquer um. Se usar para cometer um crime, que seja punido pelo crime. Mas será mais difícil cometer quando se sabe que quase qualquer um pode ter uma arma pra se defender. Uma coisa absurda é dizerem que isso não diminui a criminalidade. Veja, finja que você é bandido. Você assaltaria mais sabendo que a pessoa não irá ter como se defender, ou sabendo que ela possui uma grande chance de ter uma arma?

Não é bem assim..pra qualquer um.Depois que matou,não tem punição no mundo que traga a vitima de volta.

Sim,diminuiria muito.

Postado

isso msm jon. Teria que ser algo rigido. Nao pode ser qqr ´beldo´ ou mlk por ai q poderia ter.

Mas rigidez nao é o forte na nossa terra..

Postado (editado)

Se fosse necessário, sim, seria isso mesmo que faríamos.

E neste caso, seria uma reação totalmente justa e legítima.

Mas estou falando de situações extremas como aconteceu com os judeus na segunda guerra.

A primeira providência que Hitler tomou foi proclamar o desarmamento.

Depois os confinou em espaços separados nas cidades.

Depois os mandou para campos de concentração.

Imagina o que teria acontecido na segunda guerra se os judeus estivessem armados.

Muitos morreriam de fato, mas creio que os mortos seriam muito menos do que os sobreviventes e não teríamos os milhões de judeus exterminados.

A hipótese é marromenos a mesma.

Com uma população armada, os governantes também pensariam 10 vezes antes de fazer merda, pq teriam o receio de uma reação violenta por parte da população.

Já que citou sobre a segunda guerra,vou citar outra passagem sobre o desarmamento e esse período.

Tal como os EUA, a Suíça ganhou sua independência através de uma guerra revolucionária feita por cidadãos armados. Em 1291, alguns cantões iniciaram uma guerra de libertação nacional contra o império Habsburgo da Áustria. Na lenda, a revolução foi precipitada por Guilherme Tell, embora não hajam provas definitivas sobre sua real existência.

Ao longo do século seguinte a milícia suíça libertou a maior parte do pais dos austríacos. Os cidadãos que constituíam a milícia usavam as mais poderosas armas daqueles tempos: espadas e flechas. Para a vitória suíça foi crucial a motivação das suas tropas de voluntários.

Desde os primeiros anos da independência os suíços foram obrigados a portar armas. Depois de 1515, a Suíça adotou uma política de neutralidade armada. Pelos quatro séculos seguintes grandes impérios europeus surgiram e cairam, levando consigo muitos países mais fracos. A Rússia e a França chegaram a invadir seu território, e os Habsburgos, e posteriormente o Império Austro-Húngaro, foram uma constante ameaça.

Mas a Suíça quase sempre manteve sua independência. A política suíça era "prevenção da guerra através da determinação em se defender".

Durante a 1ª Guerra Mundial, tanto a França como a Alemanha consideraram a hipótese de invadir o território suíço para atacar o flanco do outro. Na 2ª Guerra Mundial, Hitler queria as reserva suíças de ouro e precisava de comunicação e trânsito livres pelo país para abastecer as forças do Eixo no Mediterrâneo. Porém, quando os estrategistas militares viram os cidadãos bem armados, a terra montanhosa e as fortificações civis de defesa, a Suíça deixou de ser um alvo atraente para invasões. Enquanto duas guerras mundiais devastavam cidades e países, a Suíça gozava de uma paz segura.

Editado por Johnn
  • Supermoderador
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Já que citou sobre a segunda guerra,vou citar outra passagem sobre o desarmamento e esse período.

Tal como os EUA, a Suíça ganhou sua independência através de uma guerra revolucionária feita por cidadãos armados. Em 1291, alguns cantões iniciaram uma guerra de libertação nacional contra o império Habsburgo da Áustria. Na lenda, a revolução foi precipitada por Guilherme Tell, embora não hajam provas definitivas sobre sua real existência.

Ao longo do século seguinte a milícia suíça libertou a maior parte do pais dos austríacos. Os cidadãos que constituíam a milícia usavam as mais poderosas armas daqueles tempos: espadas e flechas. Para a vitória suíça foi crucial a motivação das suas tropas de voluntários.

Desde os primeiros anos da independência os suíços foram obrigados a portar armas. Depois de 1515, a Suíça adotou uma política de neutralidade armada. Pelos quatro séculos seguintes grandes impérios europeus surgiram e cairam, levando consigo muitos países mais fracos. A Rússia e a França chegaram a invadir seu território, e os Habsburgos, e posteriormente o Império Austro-Húngaro, foram uma constante ameaça.

Mas a Suíça quase sempre manteve sua independência. A política suíça era "prevenção da guerra através da determinação em se defender".

Durante a 1ª Guerra Mundial, tanto a França como a Alemanha consideraram a hipótese de invadir o território suíço para atacar o flanco do outro. Na 2ª Guerra Mundial, Hitler queria as reserva suíças de ouro e precisava de comunicação e trânsito livres pelo país para abastecer as forças do Eixo no Mediterrâneo. Porém, quando os estrategistas militares viram os cidadãos bem armados, a terra montanhosa e as fortificações civis de defesa, a Suíça deixou de ser um alvo atraente para invasões. Enquanto duas guerras mundiais devastavam cidades e países, a Suíça gozava de uma paz segura.

Exatamente, as pessoas olham e dizem 'a Suíça tem porte de armas liberado' e consideram isso um exemplo. É parte da cultura lá, nenhum país serve de exemplo para outro, não podemos dizer 'eles fazem assim então também podemos', tem que analisar o contexto onde as coisas iniciaram e ver se somos capazes do mesmo. Tirando quem é do interior, ninguém aqui é criado com uma arma, criado com a vontade de defender o seu terreno.

Postado

Nos EUA, a segunda emenda garante o direito aos cidadãos de possuir armas. Os motivos para eles, eram (de acordo com a wkpedia rsrsrs)

Repelir invasões

Suprimir insurreições

Facilitar o direito natural à auto-defesa

Participar da repressão ao crime

Permitir que as pessoas se organizassem em milícia

Deter governos tirânicos

E isso funcionou. Talvez os constituintes americanos tivessem o medo de que algum governante no futuro iria passar por cima da Constituição, como de fato aconteceu em quase todos os países da América, e muitos da Europa, então para se prevenir garantiram esse direito à população. E, de fato, nunca houve ditador nos EUA, nem governo considerado tirânico.

Postado

não acho que seja assim

eu acredito que quem age dessa forma, respondendo de forma violenta por coisas banais age por impulso... não mede as consequências, nem os riscos, simplesmente faz

aliás, mesmo se fosse liberado, acho que menos da metade da população (que tem condições pra ter uma arma) teria uma

Um revolver custa em media uns 200o reais, mais as taxas, cursos, etc.

Postado (editado)

não acho que seja assim

eu acredito que quem age dessa forma, respondendo de forma violenta por coisas banais age por impulso... não mede as consequências, nem os riscos, simplesmente faz

aliás, mesmo se fosse liberado, acho que menos da metade da população (que tem condições pra ter uma arma) teria uma

"É comum ouvirmos políticos e autoridades diversas dizerem que por não desejarem viver num "velho oeste", limitam a concessão de portes de armas e apoiam outras medidas restritivas a posse e uso de armas.

Este tipo de afirmação, além de revelar a ignorância existente em relação a história brasileira contemporânea, mostra o poder de persuasão do cinema e da televisão. Hollywood nos vende uma imagem do "Oeste Selvagem" que interessa à ambientação de seus filmes e sob medida para a atuação de seus heróis. Mas terá sido esta a realidade da época e do local?

O sociólogo David Kopel teve a idéia de pesquisar teses de historiadores em busca da realidade do oeste norte-americano da segunda metade do século XIX (ver a bibliografia ao final deste artigo). O quadro que se depreende dessas leituras é bem diferente daquele que aparece nos filmes de bangue-bangue. Ao contrário do que sugere a indústria cinematográfica, a vida no "Oeste Selvagem" era bem mais segura do que nas grandes cidades americanas de hoje (que dirá em relação a Rio e São Paulo).

No livro Gunfighters, Highwaymen & Vigilantes, o historiador Roger Mc Grath estudou as cidades mineiras de Aurora e Bodie em Serra Nevada. Estas cidades tinham um grande potencial para a violência. Sua população era constituída, principalmente, por homens jovens, vindos de toda a parte, sem raízes na cidade e pouco afeitos a convenções sociais. Havia um "saloon" para cada vinte e cinco homens; bordéis e cassinos também eram bastante comuns. A lei era extremamente ineficiente e, algumas vezes, o próprio xerife era líder de uma quadrilha.

Praticamente todo mundo andava armado. O pessoal de Aurora tinha preferência pelo revólver Colt Navy em calibre .36, enquanto em Bodie a arma mais usada era o Colt Lightining (versão de ação dupla do Colt Peacemaker).

É evidente que com essas condições a taxa de homicídios em Aurora e Bodie era elevadíssima. Os homens que se apinhavam nos "saloons" matavam-se uns aos outros numa proporção absurda. A união de armas de fogo com jogo, mulheres e bebidas alcóolicas tornava qualquer discussão uma tragédia.

Mas os demais crimes em Aurora e Bodie eram praticamente inexistentes. A taxa de roubos per capita era apenas 7% da moderna Nova Iorque. Ainda comparando com esta cidade, a taxa de arrombamentos e invasões de domicílios era 1% da atual. E os estupros? Bem, excetuando-se as prostitutas, para as demais mulheres esta taxa era quase zero.

Mc Grath descobriu que os velhos, os fracos e as mulheres, raramente eram alvos da violência. Um residente de Bodie escreveu, certa vez, que não se lembrava de nenhum caso em que uma mulher respeitável da cidade tenha sido molestada ou insultada por algum dos dissolutos que infestavam o local. Em parte isso se devia ao respeito que os depravados têm pela decência; em parte pela noção de que a morte súbita poderia acompanhar outra forma de comportamento.

Para os cidadãos pacatos e ordeiros, Aurora e Bodie eram cidades muito mais tranqüilas que qualquer das grandes cidades de hoje onde é proibido andar armado.

As condições de Aurora e Bodie repetiam-se por todas as cidades do "Velho Oeste". Um estudo sobre as cinco maiores cidades entrepostos de gado do Oeste e com fama de violentas - Abilene, Ellsworth, Wichita, Dodge City e Caldwell - revelou que, todas juntas, apresentavam menos de dois homicídios criminosos por ano (latrocínio, vingança, homicídio passional, etc.).

Durante a década de 1870, a cidade de Lincoln County, no Novo México, vivia em estado de anarquia total. A taxa de homicídios era astronômica mas, tal como em Bodie e Aurora, praticamente confinada a homens bêbados batendo-se por sua "honra". Os tipos de crimes que estamos acostumados a ver nas grandes cidades modernas, tal como roubos, assaltos, sequestros, arrombamentos e estupros, praticamente não existiam.

Um outro estudo sobre a fronteira do Texas, entre 1875 e 1890, descobriu que não haviam arrombamentos e roubos em residências. Os ladrões preferiam assaltar bancos, trens e diligências. As pessoas dormiam de janelas abertas e portas destrancadas. A taxa de homicídios era alta mas, também nesta região, limitada a homens envolvidos em "duelos justos" nos quais se engajavam voluntariamente.

Em suma, o historiador W. Eugene Hollon, descobriu que "...a fronteira do Oeste era muita mais civilizada, pacífica e segura que a sociedade americana de hoje". Frank Prassel, outro historiador da universidade de Oklahoma, concluiu que "...esta fronteira não deixou maiores seqüelas em termos de agressões contra as pessoas do que o restante do país."

Estes estudos sérios nos mostram dois pontos importantes: Primeiro - Os dissolutos e devassos matavam-se mutuamente tanto ontem quanto hoje. A maioria dos homicídios cometidos em nossas cidades ainda se dá entre traficantes de tóxicos, proxenetas, bicheiros (bookmakers) etc. Segundo - Os cidadãos honestos das cidades do "Oeste Selvagem" não eram molestados pelos desordeiros simplesmente porque viviam armados. Nas grandes cidades modernas, onde não há este fator inibidor, os cidadãos são pilhados pelos marginais que não correm mais o risco de levar um tiro.

Criminosos são como animais predadores: preferem as vítimas fracas, desgarradas, velhas ou doentes. Quando os predadores humanos sabem que suas vítimas em potencial estão armadas, o crime simplesmente não acontece. É por isso que toda política anti-armas é inócua em relação a criminalidade e a violência. Estas leis só servem para restringir o acesso dos cidadãos ordeiros às armas e agem como incentivo aos marginais.

Outra virtude das sociedades armadas é a participação ativa da comunidade na defesa de seus bens e valores: Reportando-nos ao "velho oeste", quem acabou com a quadrilha de Jesse James não foi a polícia, mas sim os cidadãos de Northfield, Minnesota, que enfrentaram o ataque do bando com coragem. Neste dia morreram os bandidos Bill Chadwell, All Miller e Charlie Pitts. Os três irmãos Younger (Cole, Bob e Jim) foram feridos e capturados, enquanto Frank e Jesse James conseguiam fugir apesar de feridos.

Outra famosa quadrilha do "Oeste Selvagem" foi a dos Daltons. Esta quadrilha era tão ousada que resolveu inovar assaltando dois bancos ao mesmo tempo em Coffeyville, Kansas (05/10/1892). Os cidadãos da cidade, ao perceberem o que estava acontecendo, cercaram o bando e, após intenso tiroteio, estavam mortos os irmãos Bob e Gratton Dalton e mais dois comparsas. O irmão Emmett Dalton conseguiu sobreviver aos ferimentos e cumpriu pena na prisão até 1907.

Deixando agora os Estados Unidos e vindo para a terrinha, encontramos, também, alguns exemplos de participação ativa da sociedade em defesa própria. Em junho de 1927, Lampião e seu bando (cerca de sessenta cangaceiros) decidiram atacar a cidade de Mossoró (RN).

Até então, como convém a um predador, o bandido limitara-se a atacar fazendas isoladas, entrepostos e pequenos vilarejos. Mas o sucesso subiu-lhe à cabeça e, estimulado por alguns bajuladores, resolveu encarar uma empreitada maior. A cidade, sabendo da vinda do cangaceiro, armou-se até os dentes. Naquela época não havia registro de armas, nem calibres proibidos, nem nada que impedisse os cidadãos de se armarem. Às quatro horas da tarde do dia 13, debaixo de chuva fina e ao som de uma corneta (Lampião gostava de fazer as coisas com classe), o bando invadiu Mossoró. Foram recebidos como convém: a bala! Após uma hora e meia de tiroteio e a perda de cinco ou seis homens, entre os quais o famoso cangaceiro Jararaca, Lampião bateu em retirada e, dizem os relatos, só parou de correr quando chegou ao Ceará.

Pensando bem, o título deste artigo deveria ser "Saudades de Mossoró!"."

Editado por Johnn

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