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Mas até nos EUA é necessário o cara ter "nada consta", e apenas o porte é liberado dessa forma.

Se você cometer algum crime com o porte, as penas são bem mais pesadas e severas. Também não é free zone, não. 

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Postado
8 horas atrás, enebt disse:

 

típico discurso de quem não se informa e gosta de dar pitaco num assunto que não conhece...

 

"O palhaço empreagado envolvido em briga". Pelo que entendi, ele acha que alguém que já foi envolvido em briga, confusão, etc vai poder ter a arma. Quem responde a processo na justiça, entre outras coisas que não to lembrado não terá permissão de ter o porte/posse.

 

 

 

 

Quem responde poderá pedir sim.

O PL não pode ir contra isso.Está na Constituição,no art5 :

 

"Ninguém é culpado até que seja julgado"

 

 

Postado
3 horas atrás, Johnn disse:

 

 

Quem responde poderá pedir sim.

O PL não pode ir contra isso.Está na Constituição,no art5 :

 

"Ninguém é culpado até que seja julgado"

 

 

 

Ta no projeto de lei

 

Art. 10. São requisitos para a aquisição de arma de fogo de uso permitido:
I – apresentar os seguintes documentos pessoais do interessado:
a) de identidade, com validade nacional;
B) comprovante de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) da
Receita Federal do Brasil;
c) comprovante de residência; e
d) comprovante de ocupação lícita;
II – não possuir antecedentes criminais pela prática de infração penal
dolosa, nas esferas estadual, federal, militar e eleitoral;
III – não estar sendo investigado em inquérito policial por crime doloso
contra a vida ou mediante coação, ameaça ou qualquer forma de violência;

IV – ter participado com êxito de curso básico de manuseio de arma de
fogo e iniciação ao tiro; e
V – estar em pleno gozo das faculdades mentais, comprovável mediante
atestado expedido por profissional habilitado

 

http://www.defesa.org/dwp/wp-content/uploads/2013/03/PL-3722_2012.pdf

Postado

Vou dar o argumento definitivo aqui no tópico. Estão falando das estatísticas, elas são muito boas, mas elas apenas mostram aspectos a posteriori dos crimes. Existem fundamentos econômicos que permitem demonstrar que a tendência é que haja menos crimes com o armamento geral, mas a estatística per se não garante nada. Vamos supor a hipótese de que havia 30.000 assassinatos com armas parcialmente liberadas e que agora há 50.000 mortes com armas proibidas. Poderia acontecer dos lobbistas direitistas armamentistas estarem contratando bandidos para matarem pessoas e disso eles extrairiam a estatística de que com armas há menos violência. Essa hipótese é bem absurda, estou falando apenas como exercício de imaginação (ou não, a esquerda já fez cada coisa para conseguir estatísticas falsas). Um especialista na arte de enrolar ou uma pessoa que já foi muito alienada pela ideologia desarmamentista pode argumentar que existem infinitos motivos que poderiam levar ao aumento da violência do que  o desarmamento em si mesmo. Em suma, estou dizendo que para uma pessoa razoável, o argumento de que as mortes aumentaram 20.000 por causa do desarmamento é um argumento muito bom, mas para uma pessoa doutrinada não é.

Bom, antes de dar o argumento que considero o principal, gostaria de apresentar o argumento econômico a priori para vocês usarem.

1- A vida é um bem muito importante, sem ela você não faz mais nada.
2- No empreendimento de matar uma pessoa, a possível vítima, por estar correndo o risco de perder um bem muito valioso, fará de tudo para evitar sua morte.
3- O potencial assassino, com o possível risco de morrer, evitaria correr o risco de perder o seu bem mais valioso
4- A possível vítima estando garantidamente (ou quase com certeza) desarmada produz menos risco de reagir e matar o assassinato

5- Ou seja, somente os assassinos que estarão dispostos a perderem suas vidas correrão o risco de matar numa sociedade armada.

Esse é o argumento praxeológico. Se você analisar bem ele, você já pode rebater outros argumentos desarmamentistas como o de assassinatos por motivos fúteis. Ora, se não há nenhum risco econômico para o potencial assassino e ele também for imoral, ele com certeza não pensará muito antes de matar. É verdade que se as pessoas mais éticas, mesmo se todo mundo preferisse viver sem armas, teria poucas mortes. Mas caso as pessoas fossem imorais, a possibilidade de se defender garantem que elas evitarão cometer o mal.

Enfim, agora quero apresentar o argumento apodítico para a liberdade de se armar. Eu acho que esse é o argumento principal pois a discussão gira em torno de um problema de ética e direito. As pessoas cada vez mais estão utilitaristas, mas eu particularmente acho isso uma falácia ética. Economia é economia e direito é direito. Se houvesse alguma regra ética que impedisse as pessoas de se armarem, mesmo que morressem mais, continuaria proibido. Se a liberação das armas resultasse em mais mortes, mas fosse regra ética, então dane-se as mortes a mais. Seria simplesmente ético o porte.

 

O meu argumento requer o reconhecimento de duas regras de ética normativa:

1 - o que vale para um tem que valer para todos

2 - o ser humano é um fim em si mesmo, não apenas um meio


Essas regras estão presentes em quase qualquer sistema de ética, ao menos declaradamente. A primeira regra provavelmente é de concordância universal. Poucos dizerão que há grupos privilegiados e outros não. Quando uma pessoa defende o privilégio de um grupo, geralmente ela faz em dissonância cognitiva em relação a essa regra. Ela não consegue relacionar os dois argumentos ao mesmo tempo, ela simplesmente se alienou da regra normativa. Outra possibilidade é a pessoa estar defendendo seu grupo preferido para se privilegiar na malícia. Ou seja, ela está ganhando alguma coisa com essa corrupção moral.

 

A segunda regra significa muitas coisas. Significa que o ser humano age voluntariamente. Também significa que as pessoas não devem ser forçadas a agir contra sua vontade. Essa regra é mais polêmica. Ela é pouco falada e pode apresentar muitos problemas para ser post em prática. Alguns poderão dizer que essas regras já podem agir contra a vontade do indivíduo  De qualquer forma, acho que não é preciso discutir muito essa regra normativa. Acho que as pessoas possuem uma certa aceitação dela. Também não faz parte do argumento central.

Enfim...

1 - Todas as pessoas têm o mesmo direito
2 - As pessoas não deveriam ter o direito de poderem portar armas

3 - Mas para colocar isso em prática, é necessário  que alguma pessoa armada venha e force outra pessoa a se desarmar

4- Logo é impossível que a regra de não se permitir o porte de armas seja uma regra ética válida, pois é impossível que estender esse dever a todos

 

 

 

O argumento é bem simples. Para impedir que alguém se arme, é preciso estar armado! Se você for tentar tirar a arma do cara com uma faca, ele vai te fuzilar, é muito simples! A máxima ética não pode ser apenas uma afirmação formal, ela tem que ter significado prático e material, tem que haver meios eficientes de praticá-la. No direito chamam isso de "enforcement", tem que ser factível a capacidade de forçar um direito. Inicialmente a máxima de que "todos devem se desarmar" parece válida, mas vemos que é impossível colocar isso na prática, pois para se colocar em prática, alguém teria que se armar e isso contradiria a regra da universalidade.

Agora um possível contra-argumento na questão do desarmamento, é o socialista falar que "os pobres não poderão se armar". Dessa afirmação podemos entender de duas formas: 1) ou essa pessoas diz que todos deveriam estar armados em ato e o pobre não estaria armado para validar a regra, 2) ou ela diz que os pobres não têm potência para se armar.

Vamos analisar as proposições. A primeira é falsa pois as pessoas não podem ser forçadas a usar armas (2ª regra normativa). As pessoas ricas podem escolher entre se armarem ou ficarem desarmadas, também não é conveniente se armar a todo momento. Não pode haver normas que estabeleçam práticas em ato, as normas só podem estabelecer práticas potenciais. Acho que é o que chamam de liberdade. Essa primeira preposição é um espantalho a bem da verdade. A pessoa não entende ou simplesmente finge que não sabe que os armamentistas dizem que deve haver possibilidade de armamento, daí elas entendem que deveria ser em ato e passam a bater no argumento que ninguém defendeu.

A segunda preposição é usada geralmente por ignorância mesmo. Provavelmente é desconhecimento do que significa "potência". Não se sabe quando o pobre vai se armar (se é que ele deseja isso), mas ele pode usar uma série de meios finitos para atingir essa finalidade de se armar. Se há dificuldades em sua vida pessoal, em nada isso muda que ele tem a potência de se armar. Escolher um ponto no tempo específico para julgar a regra seria arbitrário, então pode ser em qualquer ponto no tempo. Pode ser num futuro remoto, isso não importa. 

Postado

 

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1 - Todas as pessoas têm o mesmo direito
2 - As pessoas não deveriam ter o direito de poderem portar armas

3 - Mas para colocar isso em prática, é necessário  que alguma pessoa armada venha e force outra pessoa a se desarmar

4- Logo é impossível que a regra de não se permitir o porte de armas seja uma regra ética válida, pois é impossível que estender esse dever a todos

 

 

Excelente colocação.

 

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A segunda preposição é usada geralmente por ignorância mesmo. Provavelmente é desconhecimento do que significa "potência". Não se sabe quando o pobre vai se armar (se é que ele deseja isso), mas ele pode usar uma série de meios finitos para atingir essa finalidade de se armar. Se há dificuldades em sua vida pessoal, em nada isso muda que ele tem a potência de se armar.

 

Puxando uma colocação quanto ao preço das armas(argumento colocado sempre em mesa pelos socialistas)

Um revolver com capacidade significativa de defesa sai por menos de 2000 reais .

Fora as facilidades de crédito que estão presentes nos dias de hoje...

 

EU prefiro garantir a segurança de minha família, meus bens, e minha vida do que comprar um celular .

 

Hoje é muito mais difícil para um pobre comprar uma arma do que com o 3722 atuando .Sendo assim, este tipo de afirmação utilizada por eles não tem fundamento .

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