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Ganho de Força e de Massa Muscular com Stronglifts 5x5
henriquedeassis_ postou um tópico em Treinamento
Comecei na calistenia a dois meses e na ginástica a duas semanas e estou querendo usar a academia para melhorar meu desempenho nos movimentos estáticos, que são meu foco. Eu não posso ficar gigante, pois vai me atrapalhar, mas quero ficar grande de forma que eu tenha força para me sustentar, não atrapalhando meu esporte, mas sim, ajudando. Tenho pesquisado alguns tipos de treino, já que tenho seg., qua. e sex pra treinar e as fichas de treino que são passadas na academia, mesmo que para força, usa muitos exercícios isolados. Eu achei interessante o Stronglift 5x5 lendo o artigo Treino para ganhar massa muscular e força Stronglifts 5×5, mas queria saber da opinião de vocês, se ele é bom pra esse meu objetivo. Agradeço!- 12 respostas
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Entao, estava lendo o livro do Arnold e ele mencionou que fazia elevacao lateral todos os dias(ate nos de n treino).Achei meio sem nocao dele, mas vou experimentar fazer essas elevacoes todos os dias por um mes e relatar aqui pelo menos toda semana se isso realmente funciona p hipertrofia com naturais(e aproveitar pra ver se eu ganho uma resistencia no deltoide, ja q ele sempre fadiga primeiro no meu supino) Qual a opiniao de vcs sobre isso?
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Arnold Schwarzenegger explica como ganhava dinheiro antes da fama
Porcolitico postou um tópico em Off-Topic
O DINHEIRO QUE JOE ME PAGAVA NUNCA durava muito. Eu vivia tentando encontrar maneiras de ganhar mais. À medida que meu inglês foi melhorando e pude começar a explicar como treinar, passei a dar seminários na Gold’s e em outras academias. Cada um deles me rendia 500 dólares. Também criei um negócio de vendas por correspondência com sede no meu próprio apartamento. Tudo começou por causa das cartas de fãs que eu recebia. As pessoas queriam saber como era meu treinamento para os braços ou o peito e me perguntavam como elas próprias poderiam entrar em forma. Eu não conseguia responder a tantas cartas, então, no início, pedi aos redatores da revista que me ajudassem a elaborar alguns modelos que eu pudesse enviar. Foi assim que tive a ideia de vender uma série de apostilas. Ao contrário da Europa, nos Estados Unidos não havia um milhão de obstáculos para se abrir um negócio. Eu só tive que ir à prefeitura e pagar 3,75 dólares por um alvará, depois alugar uma caixa postal para receber os pedidos. Em seguida precisei ir ao Conselho de Uniformização Fiscal do estado da Califórnia e à Receita Federal. Eles me perguntaram: – Quanto o senhor acha que vai ganhar? – Mil dólares por mês, assim espero. Então paguei 320 dólares, valor estimado da primeira parcela de impostos. Não houve nenhum interrogatório. Os funcionários eram educados, gentis e prestativos. Quando Franco e eu abrimos uma empresa de serviços de pedreiro, foi a mesma coisa. Saímos balançando a cabeça e ele comentou: “É por isso que chamam este país de terra das oportunidades.” Estávamos felicíssimos. As apostilas eram, basicamente, os artigos que eu vinha escrevendo para Joe e que os redatores e fotógrafos me ajudavam a aprimorar acrescentando detalhes e fotos. Fizemos uma para braços, outra para peito, uma para costas, uma para panturrilhas e coxas, sempre explicando como obter um corpo mais simétrico, como ganhar peso, como posar e assim por diante. Foram 10 apostilas no total. Era possível encomendar a série inteira por 15 ou 20 dólares, ou então escolher qualquer volume avulso por 1 ou 2 dólares cada um. As pessoas também pediam fotografias minhas, de modo que mandei imprimir um álbum com as minhas preferidas. Joe Weider tinha um grande negócio de venda por correspondência, é claro, mas ele na verdade não considerava seus fisiculturistas concorrentes. Eu o convenci a me ceder espaço publicitário de graça nas suas revistas. “Você poderia começar a me pagar por me usar nos seus anúncios”, falei, “mas prefiro que me dê essa oportunidade.” Achava que Joe fosse aceitar, porque ele sempre odiava gastar dinheiro. Ele não só concordou como nos deu total apoio: disse que eu poderia começar com uma página inteira e que, se o negócio deslanchasse mesmo, poderíamos passar para uma página dupla. Muitos fisiculturistas fracassaram nas vendas por correspondência porque recebiam o dinheiro mas não conseguiam se organizar para enviar o produto. Pela lei, era preciso entregar as encomendas dentro de determinado prazo. Se o correio recebesse reclamações, sua caixa postal era confiscada e seu negócio ia para o espaço. Você podia até pegar cadeia. Mas eu era supereficiente. Tirei as portas do armário do meu quarto para criar um nicho e pedi a um amigo que fizesse prateleiras e uma pequena escrivaninha dobrável para mim. Cada apostila tinha seu próprio escaninho numerado, e havia cestos para correspondência recebida, cheques, envelopes e encomendas a serem enviadas. Minhas apostilas foram um sucesso. Em pouco tempo, acrescentei um cinturão para musculação com a marca Schwarzenegger e outros produtos, o bastante para um anúncio de página dupla. Isso atraiu ainda mais clientes. O negócio foi aumentando tanto que eu pude contratar uma secretária para trabalhar alguns dias por semana e atender à maior parte dos pedidos. Antes de publicar os anúncios na revista, eu sempre os mostrava a Joe, porque ele era um verdadeiro rei do merchandising. Ele dissecava meu texto quase palavra por palavra. “Por que não escrever: ‘Pedido atendido em poucos dias’?”, perguntava ele. “Ponha isso no anúncio! As pessoas querem saber que podem confiar em você. E deveria colocar também: ‘Apostila com tiragem limitada.’ Todo mundo adora tiragens limitadas!” Eu estava adorando ser um empreendedor americano. Com as vendas por correspondência, estava trilhando o mesmo caminho de Charles Atlas! Logo criei outro negócio, dessa vez com Franco. Sua ideia era que trabalhássemos na construção civil, porque ele já tinha atuado nesse ramo tanto na Itália quanto na Alemanha e acreditava que as pessoas iriam querer contratar dois caras fortes. Quando fomos ao sindicato, porém, descobrimos que poderia levar meses para nos inscrevermos. “Por que não criamos a nossa própria empresa?”, perguntei a Franco. Ele tinha experiência no ofício de pedreiro, e eu na administração de um negócio. Então, foi o que fizemos. Pusemos um anúncio no jornal dizendo: “Pedreiros europeus. Especialistas em mármore e pedra.” Não demoramos a conseguir nosso primeiro trabalho: construir um muro para um cara cuja casa, em Venice, pertencera ao astro do cinema mudo Rodolfo Valentino. Franco e eu tínhamos percebido que os americanos adoravam tudo o que era estrangeiro: massagens suecas, design italiano, ervas chinesas, engenhosidade alemã. Decidimos que devíamos ressaltar o fato de sermos europeus. O detalhe de Franco ser italiano era particularmente útil. Veja o Vaticano! A arquitetura italiana é imbatível. Eu também já havia reparado que os americanos gostam de pechinchar um pouco e de ter a impressão de estar fazendo um bom negócio – ao contrário dos alemães, que se mostram mais dispostos a aceitar o preço pedido. Assim, Franco e eu bolamos uma cena. Eu levava uma trena, tirava medidas e fazia um orçamento. Para aumentar a aura europeia de mistério, as medidas eram sempre em metros e centímetros, em vez de polegadas e pés. Então mostrava os números a Franco e começávamos a bater boca em alemão na frente do cliente. – O que está acontecendo? – perguntava o cliente. – Bom, o senhor sabe como são os italianos – dizia eu, revirando os olhos. – Não entendo por quê, mas Franco acha que a sua varanda vai custar 8 mil dólares. Ele quer encomendar x tijolos, muito mais que o necessário. Sério, cá entre nós, eu acho que podemos fazer tudo por 7 mil. Vão sobrar vários tijolos, que podemos devolver para pedir os mil dólares de volta. E assim o cliente começava a confiar em mim na mesma hora. – Quanta gentileza a sua tentar me fazer o melhor preço. – Bom, nós queremos ser competitivos. O senhor com certeza pediu outros orçamentos, não é? – Pedi, claro. – Está vendo, Franco? – dizia eu. Então batíamos boca em alemão mais um pouco e o cara saía todo feliz depois de fecharmos o serviço por 7 mil. Adorávamos trabalhar como pedreiros e tínhamos a sensação de ser muito produtivos. Mas também nos divertíamos bastante. Certa vez, uma mulher apresentou o orçamento de um concorrente nosso: ele cobrara 5 mil para trocar a chaminé da casa dela, e nesse preço estavam inclusos os mil dólares para demolir a antiga. – Mil dólares? – estranhou Franco. – Me deixe dar uma olhada. Ele subiu no telhado, apoiou as costas nas telhas e, como se estivesse no aparelho de leg press da academia, fez um movimento com as pernas que arrancou a chaminé inteira. Esta quase foi parar em cima da mulher, que assistia a tudo lá do chão. Em vez de se zangar, porém, ela ficou agradecida. – Ah, muito obrigada por me ajudar! Que perigo! Essa chaminé poderia ter caído na cabeça de alguém. Ela não só nos contratou para o serviço como nos deixou ficar com os tijolos velhos, que eu vendi para outro cliente dizendo que eram “tijolos vintage”. Outro cliente queria refazer o muro em volta da sua casa. Chegamos à conclusão de que demolir o muro antigo seria um trabalho pesado o suficiente para valer como nosso treino do dia. Alugamos os maiores martelos que conseguimos encontrar e eu disse a Franco para transformarmos aquilo em uma disputa. “Você começa daquele lado e eu começo deste aqui”, sugeri. “Vamos ver quem chega ao meio primeiro.” Começamos a martelar feito uns doidos, e eu teria ganhado caso uma lasca de muro não tivesse voado e quebrado a janela de vitral antiga do cliente. Lá se foi nosso lucro. Fazia menos de um ano que Franco e eu tínhamos aberto a empresa quando um grande terremoto atingiu o Vale de São Fernando, no dia 9 de fevereiro de 1971. Varandas ficaram deformadas, paredes racharam, chaminés despencaram dos telhados. Era a melhor oportunidade que poderíamos ter tido. Logo pusemos nosso anúncio no Los Angeles Times e arrumamos tanto serviço que trabalhávamos dia e noite. Contratamos alguns dos fisiculturistas da praia para nos ajudar – em determinado momento, chegamos a ter 15 deles misturando cimento e carregando tijolos. Era uma visão bem engraçada, mas não podíamos depender daqueles homens. Eles simplesmente não eram capazes de trabalhar diariamente. Joe tinha razão: alguns deles eram uns preguiçosos caras de pau. Com o dinheiro que ganhamos, Franco e eu conseguimos comprar carros melhores e pagar por aulas de melhor qualidade. Também pudemos fazer nosso primeiro investimento. Na época, as companhias aéreas estavam planejando utilizar aviões supersônicos, e havia o projeto de construir um aeroporto supersônico em Palmdale, logo depois das montanhas, uns 80 ou 100 quilômetros a nordeste de Los Angeles. Eu queria ficar rico muito depressa. Quando descobri a história do aeroporto, pensei: “Poderia ser um ótimo investimento.” Dito e feito: um ou dois meses depois, recebemos um exemplar do jornal da região, o Antelope Valley Press , que trazia na primeira página um magnífico desenho de como ficaria o aeroporto: imenso, bem futurista, exatamente como eu imaginara que seriam os Estados Unidos. Aquilo, sim, era pensar grande! Em Graz, as autoridades se preocupavam se o aeroporto deveria receber três ou quatro aviões por dia. “Isso vai ser importante”, pensei. Imaginei que, quando se constrói um aeroporto dessa magnitude, é preciso ter armazéns em volta, além de shoppings, restaurantes, empreendimentos residenciais, prédios públicos – mais e mais crescimento. Então disse a Franco: “Vamos descobrir se tem alguma coisa à venda.” Não demorou muito para o Antelope Valley Press publicar outra matéria de capa sobre como havia empresas comprando grandes terrenos que depois loteavam para revender. Um senhor de uma dessas empresas nos levou para ver um terreno. Na época, o Vale dos Antílopes era uma região abandonada, não passava de deserto. Levamos duas horas para chegar lá, de ônibus, e o cara passou a viagem inteira falando sobre o projeto. Explicou como iriam construir uma autoestrada até Palmdale e disse que o aeroporto seria internacional. No futuro, poderia vir até a ser usado para aviões espaciais. Ficamos impressionados. Quando chegamos, ele nos mostrou por onde chegariam a energia elétrica e a água, confirmando meu instinto de que aquela seria uma boa oportunidade. Comprei 4 hectares de terreno por um total de 10 mil dólares, e Franco, 2, bem ao lado de onde ficaria a pista de pouso e perto do local onde haveria um complexo de arranha-céus. Não tínhamos 15 mil dólares em dinheiro vivo, de modo que combinamos pagar 5 mil e mais 13 mil de principal e juros ao longo dos anos seguintes. É claro que nada disso levava em conta o problema do ruído supersônico e de como ele afetaria as pessoas que morassem sob a rota dos aviões. A questão virou uma enorme disputa no mundo inteiro, não apenas nos Estados Unidos. Os governos acabaram decidindo que as companhias aéreas só poderiam fazer os aviões voarem numa velocidade superior à do som quando estivessem acima dos oceanos – e Franco e eu acabamos com vários hectares de deserto encalhados. O empreendedor insistia que tudo não passava de um obstáculo passageiro. “Não vendam”, dizia ele. “Seus netos ainda vão aproveitar essas terras.” Arnold Schwarzenegger- 4 respostas
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[Artigo]Treinando Com O Máximo Todos Os Dias(Método Búlgaro Para Powerlifting)
Visitante postou um tópico em Artigos Sobre Treino
Galera, eu li um artigo muito foda há um tempo no T-nation e resolvi traduzir. Situando um pouco, é sobre o método búlgaro criado pelo Ivan Abadjiev. O treino era basicamente treinar todos os dias, mais de uma vez por dia, cargas próximas a 1RM e sem assistências. Apenas clean and jerk, snatch, clean and press(era um levantamento na época) agachamento frontal e atrás, ou seja, só com o agachamento como assistência, o resto, apenas exercícios de competição. ______________________________________ Maxing on Squats and Deadlifts Every Day by Greg Nuckols – 10/26/2012 Um treino de agachamento pesado pode deixá-lo com dor por dias nos isquiotibiais, quadríceps, lombar e glúteos, juntamente com alguns outros músculos que você nunca pensou que pudessem existir. É tão difícil que o pensamento de agachar duas vezes por semana, chega até revirar o estômago de muitos. E agachar três vezes por semana ou mais? Isso é apenas insanidade. Eu acho que alguém esqueceu de dizer isso... Para os búlgaros. O que é o método búlgaro? O método búlgaro é um sistema de alta frequência, e também, alta intensidade. Foi usado pela equipe de levantamento de peso da Bulgária comandada pelo treinador Ivan Abadjiev, e desde então tem sido popularizado nos EUA pelo treinador de força John Broz. Bret Contreras escreveu sobre o método búlgaro e Broz aqui. Cheque esse artigo antes, se você não fez isso ainda, então não está pronto para continuar a ler esse que está lendo. Agora vamos analisar mais precisamente como usar esse sistema para o powerlifting, enquanto abordamos algumas informações erradas ao longo do caminho O que o método búlgaro fez por mim? Antes de mais nada, um pouco sobre a minha vida. Eu sou um ávido levantador que tive meu punhado de lesões em um tempo relativamente curto como um powerlifter (a minha primeira competição foi de cerca de 6 anos atrás). Meu treinamento foi prejudicado por problemas no joelho desde o meu primeiro dia na academia. Levou menos de 18 meses para rasgar meu quadrado lombar. Desse ponto em diante, a minha formação provavelmente incluía tantas lesões como PRs: re-rasgando meu quadrado Lombar, severo impacto do ombro, agravando tendinite nos joelhos, problemas nervosos com meu cotovelo - e eu nem tinha completado 18 anos! Meu melhor total foi de 652kg com 100kg, e eu não pude melhorar muito a partir dessa marca. Eu certamente não era o melhor candidato para um sistema na qual impõe ao levantador um risco insano de lesão, um programa que seria impossível para um levantador drugfree. Meus amigos de treinamento disseram que eu estava ficando louco quando eu comecei. Treinar cargas máximas de agachamento e supino todos dias? A previsão dos otimistas que recebi foi mera atrofia e perda de força, enquanto lesão foi a previsão mais comum. E o resultado? Uma seqüência quase ininterrupta de PRs levando até um total livre de drogas 777kg(N.T.:Aumento de 125kg no total) com 100kg, e sem uma única lesão grave. Dores de tensão ocasionais, é claro, mas a minha dor no joelho sumiu, minha dor no ombro desapareceu, e minhas costas ficaram boas. Nada disso é para me gabar, mas para mostrar que, se este sistema funciona para mim, ele provavelmente pode funcionar para você também. Má informação a respeito do método búlgaro Eu não sou o tipo de açucarar as coisas Esta forma de treinamento é muito difícil, tanto mentalmente e fisicamente. No entanto, as pessoas não devem confundir difícil com o impossível. Sim, existem alguns riscos significativos inerentes ao método búlgaro que não se aplicam a outros programas com a mesma intensidade. Existem também alguns pré-requisitos que devem ser atendidos antes para que a relação custo x benefício vala a pena. No entanto, descartando todo o sistema como impossível simplesmente porque ele é exigente, é imprudência e- na minha opinião- mostra uma grande falta de fé nas habilidades de pessoas motivadas. Vamos dar uma olhada em algumas coisas que as pessoas dizem sobre o método búlgaro, e vamos separar a verdade dos mitos. 1-Treinar até o limite todos os dias inevitavelmente levará à lesões Muitos temem que seus tendões sejam destruídos ao agachar e supinar diariamente. Isso não poderia estar mais longe da verdade. Pesquisas mostram que o tamanho e força do tendão aumentam conforme o treino. A mecânica de seu corpo é tal que você não estará prejudicando seus tendões a cada sessão, mas sim fortalecendo-os e engrossando-os como músculos. Porém, o risco de lesão seria realmente maior se você estivesse fazendo max efforts verdadeiro como faria o orgulhoso Louie Simmons. Mas o "maxes" no sistema búlgaro é bastante diferente. Aqui, o máximo diário é um peso que você consegue mover sem excitação mental(então sem death metal e amônia) e com a técnica totalmente perfeita. Forma perfeita é imperativo. Se seu agachamento ou supino impõe estresse ao seu tecido mole por má forma, você vai aumentar progressivamente o dano que está causando ao invés de colher benefícios.. Para alguém com a boa forma, no entanto, o risco de lesão é provavelmente menor do que seria em outros programas, porque você nunca dar um esforço total. No meu caso, agachar diariamente fez com que eu me recuperasse das dores no joelho que eu tinha tratado por quase 10 anos. Sem contar que não sofri novas lesões e revertendo até mesmo irritações devido a minha tendinite. 2- Você vai inevitavelmente ter overtraining e sofrerá burnout adrenal. Esta é uma objeção comum ao método búlgaro que não leva em conta a forma como o corpo reage aos estresse crônico. Devido a habituação da resposta do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal ao estresse, o corpo libera menos hormônios do estresse em resposta ao estresse que ele estava regularmente experimentarando antes. Isto foi documentado em atividades muito menos estressantes em relação ao powerlifting, como o paraquedismo. Se você excita-se para seus maxes todos os dias, você vai ter um maior risco de burnout, mas se você fizer um levantamento com calma (como deveria), a resposta hormonal provavelmente vai se adaptar aos frequentes agachamentos. 3- Você não será capaz de ganhar massa muscular. O método búlgaro contraria a mais comum sabedoria aceita na musculação, para que se possa entender o ceticismo. Agachamento e supino pesado todos os dias é muito diferente de trabalhar um único grupo muscular, uma ou duas vezes por semana, o que exige pelo menos 72 horas para a recuperação. No entanto, mesmo um pouco tarde, a alta frequência em treinos de hipertrofia tem crescido em popularidade , graças em parte a Chad Waterbury e de programas de Christian Thibaudeau aqui na T-nation. A razão que o método búlgaro funcione para tamanho, bem para força , é que é baseado no mesmo princípio: uma vez que você não levanta o mais próximo à exaustão, você pode se recuperar mais rápido e estressar o músculo mais frequentemente, provocando mais ciclos de crescimento. Você costuma terminar um treino, fazendo um single com um peso que você poderia provavelmente grindar para para um triplo, então você nunca está usando seus músculos além do que eles poderiam recuperar em 24 horas. Mais ciclos de crescimento = mais massa. 4-Você não será capaz de se recuperar sem bomba. Deixei o mais controverso para o último. Claro, alguns levantadores que treinaram com o sistema búlgaro provavelmente estavam em esteróides, mas isso não significa que você tem que usar. Na minha experiência, um levantador drugfree pode lidar com isso muito bem, desde que saiba escolher suas cargas corretamente. Vamos analisar algumas pesquisas que podem explicar como um levantador natural pode se dar bem em tal sistema. Em suma, o treinamento com frequência ajuda a otimizar sua produção natural de hormônio, o que lhe permite ganhar força mais rápido e também se recuperar mais rápido de grandes cargas. Sabemos que o exercício intenso aumenta os níveis de testosterona, mas este aumento é muitas vezes anulado porque o efeito é temporário, e os níveis de hormônio retornam à faixa padrão em questão de horas. No entanto, este aumento temporário começa a parecer muito mais significativo quando olhamos para um quadro mais amplo. O treino não só aumenta os níveis de testosterona, mas também o número de receptores androgênicos nos músculos. Isso significa que seu corpo pode fazer melhor uso da testosterona que ele está produzindo. Os efeitos dos aumentos temporários nos níveis de testosterona pode ser mais importante do que era pensado antigamente, mesmo quando os níveis hormonais em repouso permaneçam os mesmos. Um estudo mostrou que uma maior resposta hormonal ao treino proporcionou um grande aumento na resistência, mesmo que com níveis de testosterona em repouso permaneçam inalterados. Em cima disso, levantamentos pesados ao longo do tempo podem realmente aumentar seus níveis de testosterona no sangue. Um estudo de dois anos em weightlifters demonstraram um aumento de quase 27%! Quanto mais você treina, mais vezes você vê o aumento benéfico nos níveis de testosterona e aumento da produção de receptores androgênicos. Treinar pesado frequentemente pode não igualar a disputa entre levantadores avançados e naturais , mas vai otimizar sua produção hormonal endogênica para ganhar tamanho e força. O Programa -Agachar e supinar um single pesado, no mínimo, quatro vezes por semana. -Deadlift 70-75% 1RM para 3-10 singles, escolhendo dois dias da semana -Algum trabalho de rotação externa, caso tenha problemas de ombro. Isso é tudo, porém, tenho algumas dicas para otimizar as coisas -Maxes de treino não são verdadeiros maxes. Eles tendem a ser entre 90-95% do seu verdadeiro 1RM. Se você ficar empolgado em um set, você estará fazendo errado. -Dormir 8 horas por dia no mínimo. Se você não dorme, não recupera. -Tudo bem, ou até mesmo aconselhável rotacionar variações de agachamento, mas mantenha as coisas simpes. Fique com high-bar, low-bar e agachamento frontal para 95% do seu treino. -Definir um mínimo diário para cada levantamento e o peso mínimo que você deve levantar ao entrar na academia. 85% do seu máximo é um bom ponto de partida. Em alguns dias, não se sentirá bem ao entrar no ginásio, então será melhor trabalhar com um pouco menos. -Vai chegar uma hora que não sentirá mais dor. Isso é perfeitamente normal, não se assuste quando isso acontecer. -Faça PRs quando elas vem, mas não empurre elas muito dificilmente. Você vai eventualmente batendo seu 1RM atual de forma não-excitada, o que é muito bacana. Basta não perder a calma e não levantar um peso que impacte seu treino futuramente. -Coma. Isso deve ser óbvio, mas se você for novo para o método búlgaro, não use para perder gordura. -Não faça deadlift a ponto de causar impacto na recuperação. Treinando seu agachamento com uma frequência bem alta, você melhorará seu deadlift. Puxar duas vezes na semana é muito e nunca puxe o bastante para diminuir a velocidade da barra. -Não pense em tentar esse programa, a menos que você tenha treinado pelo 3 anos e ter boa forma. -4 dias na semana é o mínimo, sete é o preferível. Eu normalmente treino pelo menos 6 dias na semana. Se você não consegue fazer esse treino por pelo menos 4 vezes na semana, sua frequência de treino não é alta o bastante para se assemelhar ao método búlgaro. -Trabalhe rápido, mas não de um modo que afete a força. Se você acha que é necessário descansar muito entre as séries, você provavelmente está prestes a levantar um peso que é muito pesado. -Liberação miofascial antes do treino, especialmente se você tem a mobilidade de uma mesa. Por que funciona? A resposta para esta pergunta é tanto psicológica quanto fisiológica. Mais sessões de treino significa mais ciclos de crescimento e mais picos na produção de testosterona, mas é mais do que isso O aspecto mais importante do método é a prática. Trata-se de considerar o levantamento como uma habilidade, assim como qualquer outra de qualquer esporte. Se você quiser obter o melhor desempenho, você deve praticá-la com mais frequência, seja ela fazer lances livres de basquete, rebatendo uma bola de beisebol ou jogando dardos... Quanto mais você pratica uma habilidade, mais eficiente o padrão motor associado a essa habilidade se torna. Powerlifting não é diferente, exceto que uma barra carregada é mais pesada do que outros implementos esportivos. Quem quer acertar 90% de seus lances livres em partidas, deve praticar chutes apenas uma vez por semana até não levantar mais o braço? Pois é. No entanto, isso é exatamente o que as pessoas fazem quando querem melhorar o seu agachamento. Quanto mais você praticar, mais você melhorará o recrutamento muscular, taxa de ativação, e a coordenação inter e intra-muscular. Isso faz você se aproximar do powerlifting como um mecânico tentando afinar um motor, tentando chegar até a última gota de potência da máquina em que ele está trabalhando. Essa é a verdadeira beleza e elegância do método búlgaro. Ele permite que você obtenha a última gota de força de sua musculatura atual, enquanto proporciona um sistema fantástico para hipertrofia específica para as necessidades do powerlifting. A outra vantagem do método da Bulgária é mental. A habilidade mais importante que você ganha de maxes diárias é a capacidade de definir seus próprios limites. Haverá dias, especialmente no início, em que você se sentirá horrível. Você vai ficar dolorido, em seus aquecimentos se sentirá lento, e você escutará um rangido em seu joelho que nunca havia percebido - e antes que você perceba, você já terá superado seu mínimo diário e já estará pensando em adicionar 2 kg ou 5 ao seu máximo do dia anterior. Outra vantagem é a confiança sob grandes cargas. Você vai chegar a um ponto em que os pesos não parecerão pesados sobre seus ombros ou suas mãos. Não há mais o nervosismo, não estará mais duvidando de si mesmo - só há você, uma barra lotada de peso, e um levantamento para a qual você já sabe o resultado. Finalmente, há uma certa calma e humildade que só se adquire quando se tem um conhecimento agudo de suas próprias capacidades. Quando você lida com pesos pesados o tempo todo, você sabe exatamente o quão forte você é, você sabe quando está exagerando no ego, e você sabe melhor do que ninguém sua própria capacidade de perseverar. O veredito O método búlgaro é um sistema para levantadores com forma incrível e com pelo menos 3 anos de experiência. Não é o melhor em tudo de rotinas de treinamento, mas tem benefícios exclusivos e potencial para produzir ganhos de força fantásticos. O método búlgaro funcionou bem para mim, posso testemunhar que não é necessário estar on-fire para obter bons resultados com ele, e que não é uma receita imediata para lesões. Mas, acima de tudo, eu quero que você reconsidere suas idéias sobre a capacidade humana, tanto em termos de ir além e a capacidade de superar o estresse de treinamento. Se um pequeno país com uma população menor do que Nova York pode ganhar o ouro olímpico no levantamento de peso, enquanto os homens norte-americanos não têm levado para casa uma única medalha desde 1984, talvez devemos reconsiderar que eles devem saber algum coisa sobre força. Referências bibliográficas Kjær et Al. (2009), "From mechanical loading to collagen synthesis, structural changes and function in human tendon," Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sports, 19:?500?510. Couppé et Al.,(2008) "Habitual loading results in tendon hypertrophy and increased stiffness of the human patellar tendon," Journal of Applied Physiology, vol. 105 no. 3 805-810. Langberg et Al.(1999) "Type I Collagen synthesis and degradation in peritendinous tissue after exercise determined by microdialysis in humans," The Journal of Physiology, 521, 299-306. Miller et Al. (2005) "Coordinated collagen and muscle protein synthesis in human patella tendon and quadriceps muscle after exercise," The Journal of Physiology, 567, 1021-1033. Grissom et Al. (2009) "Habituation to repeated stress:? get used to it," Neurobiology of Learning and Memory, vol. 92, no. 2, 215-224. Deinzer et Al. (1997) "Adrenocortical responses to repeated parachute jumping and subsequent h-CRH challenge in inexperienced healthy subjects," Physiology & Behavior, vol. 61, no. 4, 507-511. Bamman et Al. (2001) "Mechanical load increases muscle IGF-I and androgen receptor mRNA concentrations in humans," American Journal of Physiology, Endocrinology, and Metabolism, vol. 280, no. 3, E383-E390. Hansen et Al. (2001) "The effect of short-term strength training on human skeletal muscle: the importance of physiologically elevated hormone levels,"? Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sports, 11:?347?354. Häkkinen et Al. (1988) "Neuromuscular and hormonal adaptations in athletes to strength training in two years," Journal of Applied Physiology, vol. 65, no. 6, 2406-12. ______________________________________ Artigo original:http://www.t-nation.com/free_online_article/most_recent/maxing_on_squats_and_deadlifts_every_day Tradução:Shapudo Revisão Final: Aless Bem galera, gostaria de agradecer ao Aless e ao KiDD que me deram uma força em algumas partes. Se observarem algum erro ou alguma sugestão, mandem um MP que eu consertarei e darei os créditos aqui.- 26 respostas
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