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Saudações! Existem algumas "verdades" que são "verdades" por muito tempo, no entanto, quando nós nos deparamos com o "porque" dela, nós caímos do cavalo... Então, sem mais delongas, eu bolei um questionário que gostaria que fosse respondido com base em estudos científicos, não em achismos! 1. É comum nos depararmos com pessoas dizendo que a alimentação deve ser feita de três em três horas, no entanto, outros discordam desta postura. A tese de quem defende a alimentação citada é de que a digestão de "n" refeições ocasiona um gasto de "x" calorias, em relação ao gasto calórico de "k" refeições por dia, se desde que "n" seja maior que "k", mesmo que se consumam nesta outra alimentação as mesmas "x" calorias! Exemplo: João faz 6 refeições por dia e consome no total 2000 Kcal. Pedro faz 1 refeição por dia e consome no total 2000 Kcal. Uma teoria defende que, como João faz 6 digestões por dia, ele possui um maior gasto calórico, pois 6 digestões menores queimam mais que 1. Outra teoria defende que, como a refeição de Pedro o total de calorias das refeições de João, o gasto para digeri-la foi igual ao gasto de João. São só teorias, mas e na prática? Quanto o corpo gasta QUANTITATIVAMENTE para digerir uma refeição? Esse valor provavelmente vai ser relativo ao tanto de calorias, mas qual a proporção? Há proporção ou um gasto único? 2. Uma teoria comumente aceita, é a de que a sequência de quebra dos macronutrientes dá-se na seguinte sequência: 1° Carboidrato, 2º Gordura, 3º Proteína. Entretanto, imaginemos a seguinte situação: Uma pessoa em jejum inicia um exercício, supostamente ela começará a utilizar o glicogênio do fígado como fonte de carboidratos. Em seguida ela iniciará o uso da gordura depositada para obtenção de energia, e por último, a proteína do próprio músculo para o mesmo fim. Mas QUANDO ela passará da etapa do glicogênio para a etapa da gordura? Comumente, dir-me-iam, Fungus, esta etapa iniciaria-se assim que o estoque de glicogênio fosse esgotado. Mas, e se eu perguntasse: qual a quantidade de glicogênio que há em estoque em média de pessoa para pessoa? E na etapa da gordura? É lógico que não haverá a queima de TODA a gordura do corpo até que se comece o uso da proteína muscular (se fosse assim, ninguém precisaria se preocupar com queima de massa magra), logo, quanto de gordura será queimada até que se inicie a queima da proteína? 3. É comum ouvirmos que a hipertrofia muscular ocasiona uma queima calórica, dado que o músculo requisita energia para sua reconstituição. É sabido que o treino aeróbico também ocasiona queima calórica. No entanto, quando se plota a seguinte questão, "qual possui o maior custo benefício" ou "qual gasta mais calorias", aí começam teorias opostas e há discussão. No entanto, um simples valor quantitativo poderia resolver a situação: quantas calorias, em MÉDIA, um determinado conjunto de músculos consome, desde o processo de lesão muscular, até o processo de reconstituição final? Relacionamos este valor com o gasto facilmente obtido do exercício aeróbico e obtemos uma resposta! Claro, muitos me diriam, DEPENDE! Por isso eu disse MÉDIA de calorias gasta por músculo! Se soubéssemos, por exemplo, quantas calorias queima o músculo do peito e o do ombro (peitoral e deltoide), em média, neste processo, poderíamos chegar a uma conclusão verdadeira!