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  1. Saudações, ‘Cá estou para retomar os meus artigos e textos em 2015 aqui no Hipertrofia.org, aos que não me conhecem sou T. Wall e sempre busco partilhar informações com os usuários de forma a melhorar o conhecimento de todos que freqüentam o fórum acerca da musculação. Sinceramente, o tópico de hoje já está em minha mira há alguns dias. Na realidade, desde o ano passado. Vinha juntando material e, sobretudo, aplicando-o ao meu treinamento para realmente ter uma base empírica e teórica para poder trazer até vocês. E, correndo o risco de encampar uma briga com aqueles que não conseguem abrir a mente e ler as coisas a título de acréscimo, trago o seguinte tema: a aplicabilidade e as vantagens do uso de máquinas em determinadas situações de treino. Máquinas: vilões ou auxiliares? Antes de começar uma polêmica desnecessária ou mesmo de cair no reducionismo de falar falsas-verdades absolutas vou fazer uma errata. Você, garotinho malemolento ou mocinha sedutora que reclama das celulites, leia isto com atenção: NÃO ESTOU DEFENDENDO O USO EXCLUSIVE DE MÁQUINAS. Inclusive, quero ressaltar que este texto destina-se àqueles que possuem mente aberta e buscam como objetivo principal a hipertrofia e não a força. Por quê essa distinção? Porque quem busca hipertrofia busca ter músculos maiores e mais visíveis (definidos) e não levantar as maiores cargas. Se você deseja levantar as maiores cargas, porra, é só fazer os básicos e acrescentar mais anilhas. Quando não tiver mais anilhas, coloque sacos de arroz. Quando não tiver mais arroz, coloque de feijão e assim sucessivamente. Nada contra quem treina visando força, muito pelo contrário. Todo meu respeito a eles. E também todo meu respeito aos exercícios básicos. Agachamento, terra, supino, curvada e outros sempre construíram e sempre construirão os maiores corpos que já caminharam e caminharão neste mundão. O que quero dizer com esse texto, para começo de conversa é muito simples: não existe certo e errado. Não existe essa distinção entre pesos livres ou máquinas. Ou mesmo, um ser melhor do que o outro. Ficar neste debate é o mesmo que tentar debates quem veio primeiro: o ovo ou a galinha. Não vai nos levar a lugar nenhum! Portanto, proponho uma nova abordagem: que tal tentar encarar as qualidades de cada um dos dois e extrair o melhor de ambos? Falando nas máquinas, ah… As máquinas, tão discriminadas. Arthur Jones, criador do método HIT (precursor do Heavy Duty e treinamentos voltados para intensidade), também foi um dos primeiros inventores de máquinas de exercícios musculares. Foi o fundador da empresa Nautilus e responsável pela criação de diversas máquinas hoje conhecidas, como o Cross Over. O que levou Jones a criar máquinas para exercício? Bom, fazendo uma analogia ao método de treinamento que ele desenvolveu, percebe-se a lógica das máquinas envolve treinos curtos, intensos e, até certo ponto, isolados. O ponto do isolamento é a chave para o coringa que foi a invenção das máquinas. Enquanto os exercícios multiarticulares (ou básicos) são capazes de estimular diferentes grupamentos musculares, as máquinas visam isolá-los, proporcionando uma ênfase maior e, consequentemente, um estímulo (leia-se lesões nas fibras) específico. E isso, claro, abriu um leque de opções aos praticantes de musculação. Isto nos anos 70! Não estou aqui para julgar a aplicabilidade de algumas máquinas ou exercícios criados até hoje, mas uma coisa é certa: nada é criado ao acaso. Existem estudos de fisiologia e biomecânica envolvidos. E, embora concorde que algumas máquinas (como o Smith) possuem uma aplicabilidade limitada, pois guiam o movimento muitas vezes não respeitando a individualidade fisiológica e anatômica há muitas vantagens no uso de máquinas em questões específicas. As principais vantagens estão, além do isolamento, na segurança e nas variações. A segurança, no tocante as travas que muitos equipamentos desses possuem e auxiliam, por exemplo, a quem treina sozinho e até próximo da falha muscular concêntrica. E nas variações, pois ajudam a corrigir algumas assimetrias e disfunções. Andei lendo, por exemplo, que o Dorian Yates deixou de fazer Agachamento Livre durante uma parte de sua carreira, pois estava ganhando demais glúteos e posterior e passou a fazer no Smith. Quem treina voltado para hipertrofia e o culturismo deve estar sempre atento ao seu corpo, aos sinais que o corpo dá. Estar atento às falhas é tão importante quanto manter sua rotina regrada, porque é trabalhando elas que você realmente vai causar uma impacto. Musculação é passar uma ideia de corpo harmônico. Se você tem uma cintura larga por conta de sua estrutura óssea, por exemplo, você pode se matar fazendo abdominais e dieta e nunca deixará de ter essa cintura pela limitação genética. Se, ao invés disso, você se focar em aumentar suas dorsais e ombros (além, claro, das pernas) você vai conseguir o famosos “shape em V”. As máquinas são aliadas justamente nisto, isolamento e direcionamento do que você deseja melhorar. Não quero me estender demais, espero que este texto ajude algumas pessoas a aprender a encaixar máquinas em seus treinamentos, sem medo. Seja visando segurança, correção e isolamento. Um forte abraço e vamos às discussões!
  2. É o seguinte... Já fiz academia durante um tempão mas parei já tem 1 ano e to voltando agora. Lá na academia o rapaz que faz a avaliação física só chega daqui a 1 mês, e como é muito chato ficar sempre perguntando para os instrutores quais máquinas usar, resolvi pesquisar e montar uma série enquanto isso, mas estou tendo dificuldade principalmente para descobrir quais grupos musculares cada exercício estimula! Tenho 20 anos, peso 57.7 e tenho 1,67 de altura. Objetivo é ganho de massa magra, e como não podia deixar de ser, com foco nas pernas e gluteo! rsrsr Tenho disponibilidade de ir todos os dias da semana, e prefiro os treinos que são AB. Gostaria muito que alguém pudesse me ajudar a montar alguma coisa, ou melhor ainda, que me dissesse quais exercícios são para cada grupo muscular! Desde já agradeço!
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