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Heal That Hunchback! - Tratando A Cifose E Lordose (Tradução)
mateus_a postou um tópico em Treinamento
Antes de iniciar o artigo, gostaria de contar a vocês a motivação de traduzi-lo: Eu tenho Cifose e Lordose, bem feias até, e procurando sobre como fazer a correção, me deparei com esse artigo. Achei muito completo e acredito no que foi dito, pois eu vejo EXATAMENTE o que foi descrito como causa da cifose no meu próprio corpo. Muitos aqui devem ter o mesmo problema, e acabam procurando soluções caras e não efetivas, como RPG e tratamentos pontuais (obviamente, o RPG pode ser feito da maneira correta, caso o profissional seja competente, não estou aqui julgando ninguém). Sobre a tradução é bem livre e adaptando os termos, e nada muito formal. Não conheço sobre o nome dos músculos humanos, então a tradução foi no tradutor do google. Tradução em andamento. Heal That Hunchback! - Tratando A Cifose E Lordose (Tradução) Corrigindo Cifose Você já foi confundido com um Parisiense que vive numa Catedral e tocando sinos? Se sim, você pode sofrer de Cifose. Cifose é caracterizado por uma exagerada curvatura à frente da parte toráxica da coluna vertebral. Em termos leigos é chamado de "corcunda" ou "ombros caídos" Olhando ao redor na academia (e talvez no espelho) você verá vários levantadores de peso com essa condição. Tratando essa condição poderá melhorar seu físico, te deixar mais forte, e até mesmo diminuir as chances de se lesionar. E como um bonus, as pessoas não te chamarão mais de corcunda de Notre-dame, o que é ótimo! Deixe-me contar uma pequena historia sobre como Cifose pode atrapalhar negativamente seu lifiting. Um dos meus primeiros pacientes na Athletic Performance Center possuía uma cifose bem grave e o pior caso de tendinite que eu já vi. Esse homem de 40 anos treinava quatro vezes na semana e tinha um corpo como o de alguém com metade de sua idade. Entretanto, ele tinha um problema: Seus ombros estavam ferrados! Ele costumava iniciar o treino com supino reto e inclinado. Eventualmente doía tanto que ele mudou para halteres. Logo, esses exercícios doíam tanto quanto os outros, então ele passou dos halteres para hammer grips (não sei exatamente o que seria em português, quem souber avise nos comentários). Ele naturalmente progrediu em exercícios que usavam menos rotação do ombro, e quando ele veio até nós havia parado com os exercícios com movimentos de peito e ombros. Sua condição estava tão ruim que ele não podia sequer colocar seu braço ao redor de sua mulher no cinema! Sua cifose postural ocasionou um extremo stress nos músculos rotatores do ombro. A cifose era muito ruim e os músculos estavam tão desgastados que o seu corpo estava calcificando a área para evitar que fosse mais lesionada! Assim como é normal uma pequena lordose (uma curvatura interna da espinha na porção abdominal), um pequeno ângulo de cifose é natural. Entretanto, quanto mais extremo ela fica, mais problemas pode causar. Uma hipercifose pode causar dores no centro das costas (especialmente entre as asas do ombro), "choques" no ombro, e inúmeros outros problemas. Em outras palavras, é algo que necessita de ser tratado se você quiser se manter saudável e continuar seu treinamento com pesos em dia. Sobre tratar a cifose, uma abordagem multifacetada com foco totalizante é o ideal. Existem três pontos para melhorar uma postura com hipercifose: Fortalecimento específico, Alongamento específico, e uma melhora na sua postura durante o dia. Anatomia Chave Antes de discutirmos aprofundadamente, uma pequena visão geral é necessária para discutir os principais grupos musculares envolvidos na cifose. Isto nos dará não apenas um melhor entendimento sobre como os grupos musculares trabalham, mas também quais grupos trabalham contra nós e o que podemos fazer para resolver o problema: Extensores de quadril: Glúteo máximo, Isquiotibiais Flexores do quadril: Psoas, ilíaco Extensão do tronco: eretores da espinha Flexores do tronco: Abdominais, oblíquos externos Rotadores internos: subescapular, peitoral maior, grande dorsal, redondo maior, deltoide anterior Rotadores externos: infra, redondo menor, deltóide posterior Elevadores da escápula: fibras superiores do trapézio, elevador da escápula Retratores escapulares: rombóides, fibras trapézio médio Depressores escapular: fibras trapézio inferior (Adapted from Anatomy of Movement, Calais-Germain, 1993) Tenha em mente que isso não é uma lista exaustiva e que existem diversas outras interações para produzir esses movimentos, mas nós temos o objetivo de desenvolver um programa para melhorar a hipercifose, e essa é a anatomia chave. Os quadris e como eles podem afetar a Cifose Diversos "experts" na reabilitação teria te feito crer que se você fortalecer seus retratores e depressores da escápula e com um pouco de alongamento, seus problemas posturais em relação a cifose iriam desaparecer. Isso está muito distante da verdade. Ao invés de se focar no problema primário em diversos casos (ex. curvatura interna da espinha na porção abdominal, conhecida como lordose), eles apenas focam no problema, e não na real causa do mesmo. Esse tratamento localizado pode funcionar em alguns casos, mas por falhar em resolver a real fonte da má postura, o problema irá retornar assim que os exercícios de reabilitação cessarem. Lordose é quase que sempre a culpada. Quando você tem uma curvatura interna da espinha na porção abdominal, o corpo tem tendência de balancear na parte superior. Pense na sua espinha como um "S" que precisa de ser equalizado nas duas partes, superior e inferior. Se a parte inferior tem uma curvatura regular, a parte superior também terá. É assim que uma coluna deve aparentar. Entretanto, se a parte debaixo do "S" é muito larga (hiperlordose), ocorrerá o mesmo com a parte superior (hipercifose), compensando e balanceando. Portanto, você pode fazer todos os exercícios e alongamentos específicos para a parte superior, mas se você quer realmente resolver o problema, os quadris deverão ser tratados em conjunto. Então se seus quadris são o problema, o que você pode fazer? Normalmente pessoas com problemas no quadris tem sinais ou de rombóides e trapézio médio/inferior), e os rotatores externos (especificamente grande dorsal estão bem esticados e seus cotovelos estão fixos. Da posição inicial, inicie o movimento tentando mover para baixo as escápulas, resistindo a tentação de mover os cotovelos. Puxe os ombros para baixo, esmague, e retorne devagar para a posição inicial. Prone Shrugs Um exercício bem simples designado para treinar a romboide e o trapézio médio. Num aparelho de remada sentada com apoio para o peito, sente-se e deixe os braços relaxados. Trave os cotovelos e faça o movimento puxando com as escápulas. Esmague e depois retorne para posição inicial, lentamente. Treino de força para os Rotatores Externos Os exercícios aqui listados irão reforçar os músculos dos rotatores externos do ombro. Os rotatores externos são comumente ignorados. Isso não apenas pode levar a tendinites e síndrome de colisão de ombro, e nas melhores das hipóteses você irá desenvolver um sério desequilíbrio nos ombros. Eu recomendo a leitura do artigo T-mag's "Cracking the Rotator Cuff Conundrum" se você estiver interessado num entendimento profundo do entendimento da anatomia dos rotatores externos, em conjunto com exercícios para fortalecer esses músculos. Eu irei também descrever diversas outras opções se você quiser novos meios para fortalecer seus rotatores externos. Shoulder Horn Posição Inicial e final do exercício, respectivamente. O Shoulder Horn é um excelente (embora um pouco caro) equipamento que permite você isolar os rotatores externos. Eu sei, eu sei... normalmente eu costumo integrar músculos para produzir resultados superiores; entretanto, a maioria das pessoas que estão tentando realizar um exercício básico de rotação dos ombros estão usando vários músculos, menos os rotatores externos. Então faça uma exceção com exercícios desenvolvendo esse músculo. Usando o Shoulder Horn, os movimento de rotação externa é fácil. Coloque seus ombros no lugar e você está pronto para começar. Rotacione o peso para cima até o ponto que seus antebraços estão perpendiculares ao chão, e abaixe lentamente a um ponto um pouco abaixo da linha paralela com o chão. Estima-se que a força dos rotatores externos é de 10% do seu máximo no supino, então use isso como uma meta no seu treinamento. Shoulder Horn para pobres Posição Inicial e final do exercício, respectivamente. Essa versão mais barata é normalmente efetiva, mas você irá precisar estar em sincronia com seu corpo para ter certeza que você não está treinando seu ego em detrimento dos rotatores externos. Para iniciar, sente num banco reto e traga uma perna para cima, e coloque o pé sobre o banco. Pegue um halter leve na mão do lado que sua perna que estiver sob o banco. Encoste seu cotovelo na parte interna do seu joelho. Dessa posição, você pode realizar uma rotação completa dos rotatores externos. Um problema que eu vejo é que as pessoas começam a serem levadas a elevarem as cargas e você percebe que as pernas se movem para gerar uma vantagem mecânica. Para impedir isso, pressione seu ombros no seu joelho e seu joelho no ombro ao mesmo tempo. Isso irá manter firme a carga e você poderá realizar o exercício da maneira correta. Scarecrow Eu tenho que agradecer meu velho treinador de powerlift Justin Cecil por ter me ensinado esse. Ele irá atingir todos os rotatores externos intensamente e é um exercício humilhante. Inicie com anilhas bem leves em cada mão (1kg normalmente funciona) e posicione seu corpo como se estivesse na parte inferior do exercício "good morning": Peito e cabeça para cima, bunda para trás, peso nos joelhos. Deixe os braços esticados e relaxe antes de começar. Inicie com um movimento de remada reta, puxando os cotovelos para cima e esmagando as escápulas juntas. Daqui, rotacione externamente seus braços a um ponto que fiquem paralelos ao corpo, para frente. Agora, pressione o peso para cima, acima da sua cabeça. Retorne reversamente o movimento para a posição inicial. Tente fazer o exercício o mais roboticamente e metodologicamente possível para receber todos os benefícios. Faça 3 séries de 12 repetições com 2 segundos para cada parte do movimento. Alongamento e Mobilidade Enquanto fortalecimento é importante para correção do nosso problema, é apenas um terço da solução. Outra parte muito importante da equação é alongando os antagonistas, especificamente, os rotatores internos. Alongamento de Ombros Num certo ponto no seu treinamento, você terá de compensar todos supinos retos que você veio fazendo desde quando começou o levantamento de peso. Esse alongamento básico irá ajudar a alongar a parte anterior dos deltoides. Segurando o vão da porta ou algo similar na altura do ombro, "relaxando" o ombro e virando o tronco na direção oposta até você gerar um alongamento moderado no ombro e no peitorais. Segure por 20 segundos, e repita no lado contrário. Alongamento da Dorsal Maior Apesar da Dorsal Maior estar na parte detrás do corpo, uma das funções primárias é a rotação interna, então eles também devem ser alongados. Para realizar esse alongamento, use uma barra ou algo fixo no mínimo da altura da cintura. Se distancie e estenda os braços enquanto segura a barra com os dedos entrelaçados. Force a bunda para trás e mantenha o peito para cima até você sentir um leve alongamento nas laterais das costas. Segure por 20 segundos, descanse e repita. Exercícios de Rolos Foam rollers ou rolos são a novidade no mundo da reabilitação, não apenas pela ajuda na liberação miofascial, mas também no que se refere a melhorar a flexibilidade. O primeiro alongamento mostrado abaixo irá trabalhar para alongar seu deltoides anteriores e peitoral. Parece relaxante rsrs Basicamente, tudo que você irá fazer é deitar no topo de um rolo, que será colocado na extensão das costas. Deixe seus braços para baixo nos lados e os peitos e ombros relaxados. Deixe a gravidade fazer o trabalho aqui. Considere seus braços como pesos, mantenha-os para baixo no solo. Segure por alguns minutos e seus ombros estarão se sentindo melhor. Nada muito difícil aqui, mas iremos retirar um pouco do excesso de tensão que a maioria de nós possui no peitoral e deltoides. Execução do Prayer com foam roller O próximo alongamento é chamado de "orador". Inicie ajoelhado com o rolo em sua frente. Coloque suas mãos unidas no rolo e, enquanto mantém o peito para cima o máximo possível, empurre seus braços para frente e deixe o rolo rolar abaixo de seu braço em direção ao corpo. Enquanto você gira o rolo, você deverá sentir um agradável alongamento nas dorsais. Retorne para posição inicial e repita até atingir o número de repetições desejadas. Usualmente duas ou três séries de 10 ou 12 repetições irão funcionar bem. Extensão Toráxica num cano de PVC Execução da extensão toráxica Esse não necessariamente é um alongamento, mas faz parte da nossa abordagem ampla para melhorar a cifose. Normalmente pessoas que sofrem de hipercifose produzem pouca ou nenhuma extensão da espinha na porção toráxica, então esse exercício irá corrigir esse problema. Muitos fora do mundo do levantamento de peso podem não ter escutado desse, mas é um ótimo modo de mobilizar a área toráxica e melhorar a extensão. Quando conversei com meu colega, Dr. Michael Hartle, ele me disse que a elite japonesa de levantamento de peso estava realizando esse exercício com canos de PVC de 15cm (6 polegadas) antes das tentativas nos supinos! Se eu fosse você, iniciaria com cano de 1 ou 2 polegadas e progressivamente iria evoluindo. Para realizar esse exercício, deite com seus joelhos flexionados e o pé plano no chão. Posicione um pequeno pedaço de PVC abaixo da sua coluna toráxica e levemente levante seus quadris. Lentamente role ele para cima e para baixo na extensão da coluna toráxica, segurando em cada posição por 20 a 30 segundos. Melhoras posturais durante o dia a dia Ok, então você gasta uma ou duas horas na academia 4x na semana e fez alguns progressos em relação a cifose. Mas mesmo se você está treinando 8 horas por semana, o que você está fazendo para melhorar a postura nas outras 160 horas? Irei dar algumas dicas para melhorar mais ainda sua postura enquanto você está fora da academia. Seja dirigindo, sentado numa cadeira, ou curvados num computador, a maioria de nós pode se tornar mais consciente de nossa postura durante o dia. Nós necessitamos de algo que nos dê sinais mesmo quando não estivermos pensando sobre nossa postura. Eis um truque: Antes de ir trabalhar, peça a alguém colocar um pedaço de fita na parte superior das costas (altura da escápula). O ponto chave é ter a postura correta enquanto faz isso, então tenha certeza de que seu peito está estufado e seus ombros retraídos. Com essa fita adesiva no lugar, a qualquer momento que você começar a curvar, você sentirá a fita te prendendo. Se você é muito preguiçoso para experimentar isso, siga essa regra simples para melhorar sua postura durante o dia: Na dúvida, estufe o peito! Quando você estufa o peito fora você rapidamente e naturalmente melhora sua postura. Tente agora mesmo! Outro ótimo combatente na luta contra a cifose é a posição aliviadora de Brügger. Brügger é um expert na Europa que estuda como movimentos tensionadores repetitivos ou por longos periodos podem afetar seu corpo. A pesquisa determinou que 30 minutos sentado numa posição totalmente flexionada pode levar a deformação nos ligamentos das costas. Entretanto, ele veio com uma postura aliviadora que ajuda a restaurar o alinhamento, melhorando a saúde e efetividade dos trabalhadores. Para realizar o exercicio de Brügger, siga as instruções abaixo: 1) Sente-se na borda da cadeira 2) Abra um pouco as pernas e aponte os pés para fora 3) Relaxe o trapézio e estenda os braços para baixo 4) Mova as palmas da mão para frente, abra as mãos esparando os dedos 5) Estufe o peito enquanto mantém o queixo contraído para baixo 6) Respire fundo três vezes: 10 segundos para inalar, 10 para exalar, mas não segure o ar! Pense como se estivesse retirando a tensão do corpo enquanto exala. Recomenda-se fazer a posição de Brügger a cada 30 minutos sentado. O programa Agora que você tem uma ideia do que precisa para melhorar a cifose, precisamos mapear um programa de treinamento para melhorar o problema. Eis como estou atualmente trabalhando para melhorar minha postura: Quinta-feira - Fortalecimento e estabilidade da rotação externa Muscle Snatch, 3x8 Shoulder Horn, 2x10, 313 tempo (3 segundos subindo, 1 topo, 3 descendo) Low Pulley External Rotation, 2x10, 313 tempo Domingo - Fortalecimento e estabilidade da retração e depressão SWS, 3x12, 323 tempo Depression on pulldown machine w/ lat pull-down bar, 2x10, 353 tempo Prone Cobras, 3x5, 5151 tempo Esses mini-objetivos (os de fortalecimento e estabilidade acima) são feitos sempre no final do workout ou separado do treino, mais tarde no mesmo dia. Treinos de mini-objetivos não devem demorar mais que 20 minutos, e são feitos para dar um boost nos resultados. Sinta-se livre para experimentar com as variáveis envolvidas: Cargas, repetições, séries, tempo sob tensão, tempo de descanso, ordem e seleção de exercícios. Finalmente, aqui estão algumas dicas de como eu melhorei minha rotina: - Extensões toráxicas no cano de PVC devem ser feitas como aquecimento nos dias de treino. - Alongamentos estáticos para os roratores internos e mobilizações nos foam rollers são feitas em dias sem treino. - BOA POSTURA É SEMPRE O OBJETIVO DURANTE O DIA! Use as informações dadas para formular um programa que irá te ajudar a aniquilar qualquer semblante de cifose da sua fisionomia. Deixe o "show" de horroes para o Corcunda de Notre Dame! Sobre o autor: Mike Robertson, M.S., C.S.C.S., U.S.A.W., is the Director of the Athletic Performance Center (APC) in Fort Wayne, Indiana. The APC offers sport performance training, injury rehabilitation, and personal training services to its clients. Mike received his Masters in Sports Biomechanics from the Human Performance Lab at Ball State University. Mike has been a competitive powerlifter for the last three years and is currently the USA Powerlifting State Chair in Indiana. To contact Mike, please send an e-mail to [email protected]. -
Devido ao grande numero de tópicos que se vê no fórum pedindo ajuda por causa de escoliose ou outro problema na coluna, resolvi criar esse tópico. São trechos do livro "endireite as costas". Não vou coloca-lo inteiro por que é muito grande, mas aqui já tem o essencial. VAMOS ENTENDER O QUE É ESCOLIOSE? Definição Olhando a figura 15, pode-se perceber que a escoliose é uma curvatura lateral da coluna vertebral. Olhando mais de perto, pode-se verificar que, nessa curvatura, existem algumas vértebras que têm seus constituintes anatômicos assimétricos, assim como uma posição relativa anormal das vértebras entre si. Escoliose vista em conjunto no esquema, (a) Corte transversal na altura do A-A", mostrando: 1 e 2) vertebral do corpo vertebral e da apófise espinhosa 3,4,5) Deformidades costais, provocando a Giba na escoliose. Existem inúmeras alterações e doenças na coluna que podem causar escoliose; felizmente, são relativamente raras. 1. Alterações congênitas nas vértebras. 2. Alterações congênitas no sistema nervoso (paralisia cerebral, siringomielia, etc.). 3. Doenças dos músculos (distrofia muscular, paralisia infantil, etc.). 4. Doenças complexas (Marfan, neurofibromatose, etc). 5. Tumores, traumatismos (pancadas), irradiações, etc. É evidente que esses tipos de escoliose já chamam a atenção dos pais e pediatras, e não serão aqui analisados. Só vamos tratar de dois tipos: a escoliose idiopática e a postural. A palavra idiopática é usada pelos médicos para designar qualquer doença, desvio postural ou problema congênito que tem causa desconhecida; é, pois, uma escoliose sem causa determinada. E desconhecida a maneira como surge e piora nos jovens. ESCOLIOSE IDIOPÁTICA A escoliose idiopática infantil, que é rara, verifica-se desde o nascimento até a idade de três anos. Cerca de 80 a 90% das curvas são resolvidas sem tratamento, espontaneamente. Nos 10% restantes, há um progresso da curva, evoluindo para uma escoliose muito grave. É mais freqüente em meninos e a curva predominante é à esquerda; mais comum na Inglaterra e Europa em geral; mais rara nos Estados Unidos. No Brasil, também é rara. A escoliose idiopática juvenil é constituída pelos casos em que a curva escoliótica começa depois dos três anos e vai até a puberdade; e, geralmente, é de localização torácica à direita. Não há diferença de incidência nos dois sexos, e esses casos, se não tratados, evoluem seguidamente para graves deformidades, não havendo remissões espontâneas. No Brasil, também é rara. A escoliose idiopática do adolescente começa depois da puberdade, sendo que 85% dos pacientes são meninas. A curva é torácica e à direita e tende a piorar com o crescimento dos jovens até 18 a 20 anos. Incidência A presença dos casos graves é, nos Estados Unidos, de 1,5 casos de escoliose grave para cada milhão de pessoas; na Inglaterra, de 4 para cada milhão e na Suécia de 3 por milhão de pessoas. Se forem considerados os casos mais simples, a freqüência é de 10 a 13,6%, ou seja, 10 a 14 pessoas de cada 100 têm uma pequena escoliose, podendo perfeitamente conviver com ela, sem que o desvio seja percebido. No Brasil, faltam estatísticas confiáveis, mas em 120.000 exames de escolares realizados na Zona Norte de São Paulo, em 198 escolas, a incidência foi de 10 a 11% das crianças com algum tipo de desvio. Causas da Escoliose Já vimos que a escoliose idiopática é de causa desconhecida, havendo alguns fatores que influem. Fator Genético A Dra. Wynne-Davies, revendo os 2.000 parentes de 114 pacientes com escoliose idiopática, verificou uma incidência do mesmo problema maior entre os familiares do que na população em geral. A mesma autora, que é geneticista, encontrou, nesse grupo de 114 pacientes, 19 crianças com deficiência mental e/ou epilepsia e também verificou que as mães das meninas cuja escoliose idiopática teve início na adolescência tinham engravidado depois dos 30 anos. Sem dúvida, há fatores genéticos relacionados à escoliose idiopática, pois 30 a 40% dos parentes também têm escoliose talvez transmitida por um gene ligado ao sexo, porém de incompleta penetração (ou seja, não é absolutamente ligado ao sexo feminino, há possibilidade de ocorrer em homens) e expressibilidade variável (ou seja, há outros fatores, além do genético, que podem fazê-la se manifestar ou não). Os gêmeos univitelinos não têm o mesmo tipo de deformidade e gravidade da curva escoliótica. Fator Músculo De qualquer forma, o exame microscópico dos músculos da parte convexa da curva tem uma formação diferente dos músculos da parte côncava. E essa composição dos músculos da criança com escoliose é diferente da criança que não tem escoliose. Também chama atenção que o exame elétrico dos músculos da coluna das crianças que têm escoliose são um pouco diferentes de outros músculos (por exemplo da coxa) da mesma criança. Fator Ligamento Na coluna, além das vértebras, discos, músculos, existem os ligamentos, que são poderosos elementos anatômicos, para manter as estruturas alinhadas e móveis. Servem para limitar os movimentos das articulações da coluna (Já vimos, na anatomia, que são quatro articulações ou encaixes vertebrais para cada vértebra.). Tanto o músculo como os ligamentos têm na sua constituição um tecido que é muito espalhado no organismo em geral, que se chama de tecido colágeno (que "cola" um órgão no outro) ou tecido conectivo, que conecta, que "gruda" um órgão no outro. Pois bem, esse tecido também está alterado no grupo com escoliose, quando comparado com crianças normais. Hiperlassidão Articular Mais de 70% das crianças com escoliose idiopática têm as juntas (articulações) moles, porque os músculos e ligamentos têm grande elasticidade, a pele também é mole e as articulações têm movimentos muito amplos. Isso pode ser testado, curvando-se o polegar quase encostando no antebraço (figura16/17); a criança tem grande facilidade de fazer os pés movimentarem-se para encostar na cabeça (figura 16/17), o "spacato" no bale é muito fácil. Esses jovens têm os pés chatos, com freqüência, pela fraqueza dos ligamentos para sustentar o arco do pé; os joelhos têm bastante acentuada a curva para trás. Essa lassidão articular, quando presente, é sinal de que a musculação nos casos de escoliose será mais difícil. Fator Metabólico Os jovens com escoliose têm um consumo de oxigênio por quilo de peso corporal maior do que os que não têm esse desvio na coluna. Esse consumo de oxigênio melhora quando o jovem faz cirurgia, mas não melhora quando usa o colete corretivo. Há uma correlação direta entre o baixo nível de oxigénio e o excesso de peso, ou seja, quanto mais gordo o jovem com escoliose, tanto menor é seu consumo de oxigênio; portanto, maiores serão as alterações na estrutura muscular. Verificou-se que o cálcio está aumentando nos jovens escolióticos. Nestes também há aumento do tempo de coagulação do sangue, o que pode fazer surgir sangramento nas operações e no dentista. Notou-se, ainda, no sangue desses jovens com escoliose a presença de fatores imunológicos, o que permitia supor o aparecimento de reações alérgicas ou brônquicas. O sangue e o tecido colágeno têm a mesma origem embriogênica. Fator Crescimento As meninas com escoliose têm altura 3 centímetros maior do que suas irmãs, e isso pode ser constatado não só na coluna, mas nos membros. Por essa razão, a época da puberdade é a mais perigosa quanto à piora da curva. A média de crescimento da escoliose da região torácica é de 3 graus por ano e de 25 cm de comprimento, enquanto na região lombar é de 11 cm. Em 95 jovens escolióticas, comparando-se vários índices hormonais relacionados com a hipófise, constatou-se que as meninas com escoliose idiopática têm uma resposta significativamente maior ao teste de estimulação do hormônio de crescimento do que as jovens de idade de 7 a 12 anos do grupo controle. Fora dessa faixa de idade, não houve tanta diferença. Em meninas com idade óssea entre 9 e 12 anos há um significativo maior nível de testosterona, quando comparado com o grupo controle. Concluem os autores que o hormônio de crescimento e a testosterona, que são importantes fatores no crescimento, devem ser os responsáveis pela estatura mais elevada das meninas escolióticas. Verificou-se que as adolescentes com escoliose são significativamente mais altas do que as meninas normais; isso ocorre a despeito de as escolióticas terem idade óssea (no início da adolescência) mais avançada que a normal. Essas meninas não têm a idade do aparecimento da menstruação diferente das meninas normais. No exame de 409 adolescentes americanas com escoliose, não foram observadas essas diferenças físicas, mas uma significativa tendência a atrasar o início da puberdade, principalmente nas que tinham curva escoliótica acima de 20 graus. Papel do Sistema Nervoso Central James relatou que há um aumento de incidência de escoliose entre crianças mentalmente retardadas de ambos os sexos. Numa revisão desses fatores, observou-se que a estabilidade da coluna corre grande risco de ser afetada quando o sistema nervoso central tem problemas congênitos ou adquiridos. Em adolescentes com escoliose, há uma presença de lateralidade direita predominante, independentemente de se a curva é à direita ou à esquerda. Em outras palavras, o modo como o córtex cerebral organiza as funções motoras para as extremidades não está evidentemente ligado à curva da escoliose idiopática da adolescência. Em pacientes de 10 a 16 anos de idade, com escoliose idiopática, o eletroencefalograma pode estar alterado quando comparado com jovens sem escoliose. Fator Equilíbrio e Postural Nos Estados Unidos e no Brasil, a incidência de escoliose infantil é rara (0,5%), ao passo que na Europa chega a 30%. Conclui-se que isso é devido à postura em que nesses diferentes países se coloca o nenê para dormir. Nos países europeus, usa-se colocá-lo de barriga para cima, e entre nós, de barriga para baixo. A primeira posição impede o desenvolvimento dos reflexos de estiramento, que permitam à pessoa, quando ficar em pé, adquirir posição ereta de maneira adequada. Verificou-se que, de 100 pacientes com escoliose, 81 têm distúrbios no equilíbrio. Isso seria causa ou efeito da escoliose? Em pacientes com escoliose de 10 a 16 anos de idade, há no lado da curva um pequeno desequilíbrio corporal. Fator Orgânico No reino animal, os animais que andam com quatro patas não têm a escoliose. Vários autores têm conseguido causar uma escoliose nesses animais, fazendo várias alterações nas vértebras dos animais jovens ou, por exemplo, cortando um nervo, uma artéria ou um músculo. Outros causam a escoliose forçando os animais a ficarem de pé. Tudo isso faz crer que pode existir, nos jovens com escoliose, alguma alteração orgânica da coluna, que os exames comuns existentes atualmente na medicina não conseguem detectar. Escoliose e Gravidez Vários autores incluíam a gravidez como uma das causas de piora da escoliose. Acompanharam 10 pacientes com escoliose grave dos 13 aos 26 anos, que tiveram 19 gestações. Antes da gravidez, a curva era 43,7 graus na idade de 21 anos, após ai- gravidez a média foi para 46,4 graus com a idade de 23 anos; na segunda gravidez a curva diminuiu em média para 45,9 graus na idade de 26 anos. Entre os 10 casos, havia um com curva escoliótica acentuada, de 63 graus, que teve dois filhos e não piorou de curva. O caso que piorou com 18 graus a mais foi o de uma moça com três gestações, cuja piora acredita-se foi provocada por outras causas que não a gravidez. O mais importante é verificar a estabilidade da escoliose no período inicial da gravidez; esse dado está ligado à idade da paciente. As curvas estáveis não aumentaram em pacientes grávidas na segunda década da vida (dos 20 aos 30 anos), enquanto as instáveis progrediram, mesmo na terceira década (dos 31 aos 40 anos). Conclui-se que a escoliose não piora com a gravidez e não deve ser motivo para o médico impedir a concepção e assustar as mães. História Clínica O jovem com escoliose não sente dor. Quando, junto com uma escoliose aguda, vem uma dor na coluna, há suspeita de ser um tumor benigno, chamado osteoma osteóide. Quando se encontra um jovem com escoliose deve-se verificar se outros irmãos não têm problema semelhante. O QUE É TREINAMENTO MUSCULAR? O professor Gomes Tubino, do Rio de Janeiro, em seu livro Metodologia Científica do Treinamento Desportivo* diz quais são os princípios básicos que se aplicarão para cada jovem com problemas de coluna ou atletas em geral. Princípio da individualidade biológica - Cada indivíduo tem características individuais próprias ao realizar os treinos esportivos. Princípios de adaptação - O organismo, de um modo geral, e os músculos, de modo particular, se ressentem quando há grandes esforços físicos em jovens que não estavam acostumados a praticar exercícios e passam a fazê-lo de modo exagerado. Surgem falta de apetite, dores musculares e articulares, angústia, depressão, irritabilidade, falta de sono, problemas digestivos, aumento de batimentos cardíacos, etc. Princípio de sobrecarga - Para evitar chegar a esses extremos, deve haver intervalos regulados na prática dos exercícios. Dias alternados, por exemplo, entre os diversos tipos de exercícios e esportes. Princípio de continuidade - A melhoria muscular só ocorre depois de longos e contínuos exercícios. Princípio da interdependência volume — intensidade. Fazer o aumento no volume (aumento do número de vezes que se realiza o exercício) produz a diminuição na intensidade do esforço. Os dez princípios básicos para se observar no treinamento, segundo a recomendação de inúmeros atletas e técnicos, são: 1. Aquecimento: Faça, antes de iniciar a prática esportiva, um aquecimento da musculatura dos pés, pernas, coxas, tronco, braços, mãos e pescoço. 2. Evolução: Se, por um motivo qualquer, perdeu a forma, faça esforços pequenos e constantes para checar à forma anterior. Lembre-se de que se leva de 6 a 8 semanas para atingir o nível máximo. 3. Tempo de exercício: Evite o supertreinamento. Cuide sempre para que o treinamento se realize dentro do tempo certo (não deve ultrapassar de 1 hora a 1 hora e 45 minutos, dependendo do esporte). Lembre-se: o atleta cansado é propenso a acidentes. 4. Intensidade: Procure alcançar mais a intensidade (ou qualidade) do treino do que a quantidade (ou volume). 5. Capacidade: Exercite-se dentro de seus limites fisiológicos de saúde ou segurança, tendo em conta as suas limitações (doenças, idade' sexo, período de stress ou strain, etc). 6. Força: O desenvolvimento da força é resultante da consecução de uma maior endurance (resistência muscular) e velocidade. 7. Motivação: É o fator fundamental da prática esportiva. 8. Especialização: O programa deverá incluir exercícios de força, relaxamento e flexibilidade. Porém, podem-se fazer exercícios especiais para os pés ou para as pernas. 9. Relaxamento: Exercícios especiais para se recuperar da fadiga e da tensão devem ser realizados. 10. Rotina: O esportista tem que ter, durante o ano, períodos de repouso e de exercitação mais intensa, porém uma rotina básica diária deve ser seguida. AGORA, OS EXERCÍCIOS PARA ESCOLIOSE Existem poucos exercícios corretivos da coluna vertebral; por isso é fácil aprendê-los e executá-los periodicamente. Observe o seguinte: 1. Os exercícios são dirigidos à coluna. Os músculos das pernas e dos braços não têm importância nesses exercícios. Esses segmentos do corpo merecem exercícios especiais que não serão enunciados aqui. O seu professor de Educação Física poderá ensinar-lhe tais exercícios. 2. Esses exercícios não são para suar. Não adianta fazer depressa e muitas vezes seguidas. Você precisa "sentir" o exercício. No exercício chamado de alongamento, por exemplo, você precisa sentir o músculo, a coluna, seu corpo se alongar, esticar, aumentar. Se não sentiu isso, o exercício está sendo feito incorretamente. 3. Os exercícios podem ser feitos de pé, sentado, deitado, sendo que você vai sentir em que posição corporal eles estão sendo mais adequados. Neste livro, estamos dando uma ou outra "dica" da posição que é melhor para a maioria dos jovens, mas pode haver casos em que essa não seja a melhor para você. Tente fazer esses exercícios, que são poucos, nas várias posições até achar a melhor para você. Não aceite, logo de "cara", esse ensinamento, como o melhor e o definitivo. 4. Leia o capítulo sobre o treinamento muscular. Veja como os atletas se preparam para o exercício e como a continuidade é fundamental. Experimente fazer o exercício sempre no mesmo horário. Use um local da casa onde pode guardar os seus "pesos" e roupas adequadas. Se possível, veja se há condições de ouvir uma música suave. Se, mesmo assim, não se sentir estimulado, entre numa academia e use os mesmos expedientes (mesmo horário, local semelhante, mesmo professor, etc). 5. Entenda bem a assimetria de seu corpo. Quando fizer exercícios imagine o músculo que está exercitando. A figura 22 mostra que num lado da curva o músculo está distendido e no outro lado está "encurtado", encolhido ou pouco desenvolvido. Esta é a razão por que os exercícios devem ser assimétricos. Por exemplo, no lado esquerdo, o exercício de flexão lateral deve ser feito 10 vezes e no outro lado somente 3 vezes. 6. O dentista, quando quer corrigir a arcada dentária, coloca aparelho que tem duas finalidades: exercer uma força de endireitar a curva dos dentes e fazer essa força ficar constante. Para isso, ele costuma apertar os parafusos ou diminuir os elásticos. Isso é a função do colete, que veremos mais para a frente. Mas, na ginástica, também queremos obter essas mesmas funções, às custas do desenvolvimento dos músculos. Assim, o músculo adequado é que fará força correta, durante o dia todo. Para isso, vamos exercitar todos os dias, meia hora (ou 1 hora a cada dois dias). O melhor é todos os dias, meia hora no mínimo. Nesse tempo de exercício estamos preparando o músculo (ou o aparelho correspondente aos dentes), mas depois devemos manter a postura adequada o dia todo, na posição em que o músculo deveria ficar. Isso se, chama contração isométrica. 7. Vamos imaginar um prego que está dobrado, torto. Você quer endireitá-lo, o que costuma fazer? Bate na parte do prego que está dobrada. Coloca o prego com as duas pontas apoiadas numa superfície dura e bate na sua curva. Com algumas batidas, endireita o prego. Mas, imagine se você colocar o prego amassado, sem o apoio de uma superfície dura. Só colocar uma ponta apoiada, por exemplo, e deixar a outra sem apoio, no ar. Mesmo dando aquelas batidas no lugar adequado, poderá verificar que o prego não endireita, ou leva muito mais tempo 8. O que tem tudo isso do prego ou do aparelho do dentista que ver com a coluna? Vamos por partes: o exemplo do prego é para mostrar o que acontece com a coluna que está entortada pela escoliose. Não parece com um prego? A primeira conclusão é que precisamos de dois pontos de apoio e uma força no meio para endireitar a coluna. Essa é a posição ideal. Um ponto de apoio da coluna (ou do prego que vamos endireitar) é a bacia, a parte baixa da coluna. O outro ponto temos dificuldade de obter; às vezes, conseguimos com os braços e com alguns truques (que veremos adiante, que você poderá inventar à vontade se entender o problema). E qual é a força do martelo, no caso da coluna? São os músculos que você deverá desenvolver. Quanto mais fortalecido ficar o músculo, mais ele desempenhará a função da batida do martelo para corrigir o prego torto. Vamos, na medida do possível, exemplificar, nos exercícios, onde estão os pontos de apoio e o músculo que deve fazer força (nem sempre isso é possível). 9. Pelos exemplos dados, você já percebeu que os exercícios cor-retivos da coluna usam, dos três pontos (dois de apoio e um de força), geralmente só dois, por isso é que são mecanicamente pouco eficientes (Se não estudou, fique sabendo que Mecânica é a parte da Física que estuda as forças. Um tipo de força de que já tratamos nesse livro é a força da gravidade. Se quiser saber alguma coisa a mais releia o capítulo que trata do assunto.). Assim, em relação ao prego, com seus três pontos, os exercícios da coluna perdem, mas ganham, por outro lado, porque você, com sua vontade, sua sensibilidade corporal, poderá fazer o músculo agir continuadamente, o dia todo, desde que adote uma contração continuada do músculo e uma postura adequada no seu dia-a-dia. Já tínhamos visto que essa vantagem que você tem, como ser humano e portador de um sistema nervoso voluntário, supera a deficiência de não ter os três itens para endireitar a coluna. 10. O exemplo do dentista, com o seu aparelho, serve para mostrar que precisamos de três pontos também para endireitar uma curva (a arcada dentária). Os dois pontos fixos são as pontas da curva da arcada no fim da boca e a força, que seria a pancada do martelo ou a força do músculo, como não existe na boca, é feita pelo parafuso ou elástico que o dentista coloca para "forçar". Se fosse possível, por exemplo, usar um dos nossos dedos e ficar apertando o dente no lugar certo da curva, seria uma espécie de "exercício" dental e, depois de algum tempo, a arcada endireitaria. Isto é o que acontece quando se usa o aparelho do dentista; na coluna é o que acontece quando se usa o colete, como veremos adiante. E também quando se faz o exercício para a coluna. A arcada dentária é mole e a coluna vertebral até os 18 anos também é "mole" e tem condições de voltar a endireitar. 11. Os apetrechos para os exercícios devem ser os mais simples possíveis. Uma barra em casa é muito simples de construir quando há boa vontade. Um espaldar, uma espécie de escada na parede é mais difícil, mas não impossível. Os pesos de chumbo são encontrados nas casas de esporte. O "medicine ball é uma bola dura, especial, que se vende nas casas de artigos esportivos; existe também uma de borracha, mais dura, e fácil de encontrar. É lógico que numa academia esses equipamentos auxiliares são mais frequentes, mas, por outro lado, distraem da realização desses exercícios básicos. Exercício de Alongamento Esse exercício é o mais importante de todos e sua realização deverá ser tentada de pé, sentado, deitado, semiflexionado, até o jovem entender e "sentir" o que alonga a coluna. 1. A maioria dos jovens pensa que o alongamento da coluna se consegue ficando numa barra. Parcialmente, se consegue, pois o que é alongado embaixo é a coluna, porque a bacia serve de apoio e as pernas como peso. Mas, em cima, não existe apoio para puxar a coluna. O ideal seria puxar a cabeça, mas aí seria um enforcamento. Dos três pontos referidos nos itens 7, 8 e 9, no exercício de alongamento realizado na barra, só existem dois. Um está na ponta da coluna, no ponto fixo que é a bacia, e que o peso das pernas ajuda a ficar mais eficiente. A força que age sobre a curva é a sua liberação. 2. Repare que interessante é a "força" que você deve fazer para alongar a coluna na barra e soltar o músculo da parte côncava da coluna (figura 23). Soltar quer dizer relaxar, não fazer força (figura 24). 3. Para melhorar o exercício, teríamos que ter um ponto de apoio fixo em cima na coluna, criando os três pontos referidos. Isso poderia ser feito assim: o professor de Educação Física, um outro aluno ou os pais seguram o jovem pelos ombros, uma outra pessoa segura pelos pés, na posição deitada. Num determinado instante, esticam o jovem e esse por sua vez "força" o local que está mais curvado. Na vez seguinte, o jovem faz isso sozinho (puxar a parte de cima para cima, a parte de baixo para baixo e o meio com a força para esticar). Temos que admitir que não é muito fácil de entender e fazer. Mas um pouco de exercícios dá a sensibilidade necessária. Deve-se tentar fazer o exercício do espaldar (é uma espécie de escada presa na parede (figura 25). Se não tiver o espaldar em casa, tente fazer o exercício da barra assimétrica. 4. Existe um aparelho que permite fazer esse exercício, deitado de uma forma muito adequada, com três pontos de apoio, que puxa a cabeça numa tração cervical presa na parede, puxando a bacia com os pés e o jovem fazendo força com os músculos das costas para endireitá-la. E a Tração de Cotrel (figura 22). Em seguida, faça sem esse aparelho. A dificuldade é obter o aparelho, bem simples, na sua cidade. Se tiver dificuldade escreva para o autor (Endereço: Rua Maranhão, 598 – 6º and. - CEP: 01240 - São Paulo/SP). 5. Entendido o exercício de alongamento, coloque um livro na cabeça e procure alongar o corpo (figura 26). Deve se sentir como alguém que puxa os cabelos para cima, esticando o pescoço e a coluna e alguém que empurra os ombros para baixo. Ou melhor, sentir que existe uma mão em cada lado do seu tórax, empurrando em alturas diferentes para endireitar a coluna. Procure andar assim, o dia todo. Este é o melhor exercício para sua escoliose. 6. Para treinar o movimento dos músculos das costas, fique na posição sentada (apoiado num espaldar é mais fácil, ou sentado numa cadeira), procure identificar qual a parte da coluna que não "encosta" no encosto (figura 27). Procure esticar e encostar. Procure os três pontos nesse exercício. Se verificou que, sentado na cadeira, o exercício ficou menos eficiente, acertou, porque você perde um dos pontos de apoio, que é a bacia e os pés, puxando a coluna para baixo. 7. Já aprendeu a esticar a coluna. Ótimo. Agora deverá procurar andar assim, com a coluna esticada, a maior parte do dia. Verá como você fica mais elegante (figura 26). Endireitará a coluna tanto na escoliose, como na cifose. Ande com os olhos no horizonte, com os ombros elevados, o peito estufado. Quando sentar, procure manter essa postura também. Exercícios de Flexão Lateral 1. Vamos recordar. A escoliose é uma curva lateral da coluna. Para endireitá-la, precisa-se esticar o lado do músculo que está contraído e aliviar o lado que está distendido. Pode ser feito de pé (figura28), sentado (figura 29), ou deitado, com um apoio no pé, ou alguém segurando ou com uma faixa de elástico na coxa (figura 30). 2. Como descobrir qual o lado contraído? 1) Deve-se usar alguns meios: a radiografia mostra claramente, 2) Se tiver dúvidas, o professor de Educação Física (ou seus pais) poderá apalpar as costelas e ver quais as costelas que estão mais próximas do osso da bacia; esse é o lado contraído, 3) O importante é você se olhar no espelho e ver qual o lado contraído ou não. 4) Mas, mais importante, ainda, é você sentir qual o lado contraído. Faça isto: fique de pé, feche os olhos, e "sinta" o seu corpo, se "parece" que ele cai para a direita ou para a esquerda. Se não conseguiu identificar, respire fundo. Faça isso novamente, com intervalos de uma ou duas semanas. 3. E se não der para descobrir qual o lado contraído? É porque você deve estar incluído numa destas duas categorias: 1) a curva da coluna é de pequena intensidade, e não há uma nítida diferença de um lado para outro; 2) a coluna tem dupla curva, e um lado compensa o outro. Nestes casos não há necessidade de fazer exercícios assimétricos. 4. Como se calcula o número de exercícios assimétricos de cada lado? Não há uma regra matemática fixa. A proporção está em função da curva. Nos casos de curvas acentuadas, sugerimos 5 exercícios de flexão, por exemplo, para o lado contrário do músculo contraído (para esticá-lo) e 2 exercícios para o outro lado. Essa proporção pode ser aumentada ou diminuída conforme o entendimento do professor e a sensibilidade corporal. Pode-se aumentar a eficácia do exercício com pequenos pesos (1 a 5 quilos conforme a idade e a musculatura. Comece sempre exercitando-se com 1 quilo e depois vá subindo gradativãmente.). 5. Os exercícios de flexão têm uma eficiência maior quando há alguma pessoa ajudando na parte da cabeça e dos ombros, pois, dos três pontos, é onde falta um apoio. Tente fazer assim. 6. O segredo deste exercício é juntar o alongamento que estica de cima para baixo, com o de flexão lateral, que estica lateralmente. No começo é difícil de entender, mas você deve-se alongar o mais possível e depois fazer a flexão lateral do lado contrário. Isso teoricamente seria melhor obtido se você tentasse fazer no espaldar com alguma pessoa puxando as pernas e esticando (flexionando) para o lado em que a curva está contraída (figura 31). 7. Nos casos de duplas curvas equilibradas, deve-se fazer os exercícios de flexão para ambos os lados, o número de vezes sendo igual de cada lado. Exercícios de Rotação 1. Estes exercícios são usados pelos autores franceses e alemães para realizar uma façanha que é praticamente impossível, qual seja, tirar a rotação das vértebras que estão rodadas na escoliose. 2. Teoricamente, devem ser realizados pela força contrária nas vértebras rodadas que foram corretamente identificadas pela radiografia. Um método fácil de localizar essa "rotação" seria, examinando a coluna, verificar onde as apófises espinhosas das vértebras estão torcidas. 3. No meu entender, essa denotação das vértebras é quase impossível, mas as próprias crianças, fazendo alguns desses exercícios de pé, sentadas (figura 32), no espaldar, sentem uma sensação diferente, aproveitando bem essa nova sensibilidade corporal. 4. Se usarmos a ideia dos três pontos, o exercício fica difícil de explicar, pois seria como se quiséssemos desentortar um prego, com alguém impedindo de bater na parte torta e, mais ainda, com o prego apoiado no ar. As vértebras rodadas têm um encaixe articular alterado, com os músculos profundos das costas contraídos, impedindo a rotação. 5. Os exercícios de rotação, de qualquer maneira, mesmo que não influam sobre as vértebras, são úteis, pois desenvolvem os músculos oblíquos, que devem fazer parte de uma adequada musculação do tronco. Devem, em termos de tempo, ocupar o menor tempo possível entre os exercícios corretivos (veja no final deste capítulo). Exercícios para os Peitorais 1. Existe um equilíbrio entre a musculatura da parte posterior do corpo com a da parte anterior (veja centro de gravidade) para que o corpo fique equilibrado de pé. Mas a musculatura das costas é mais forte que a musculatura da frente do corpo. A musculatura da frente do corpo é formada pelos músculos peitorais e abdominais. 2. Nos jovens com escoliose, provavelmente, o desequilíbrio é mais acentuado; por isso eles precisam fazer exercícios especiais para desenvolver os músculos peitorais, tanto as meninas como os meninos. Depois, veremos os abdominais. 3. Nas meninas, o músculo peitoral é completamente diferente das mamas. Pode haver casos de peitorais fracos e mamas grandes. Mas é nos meninos que se observam com mais freqüência músculos peitorais muito pouco desenvolvidos, acompanhados de algumas deformidades no tórax (veja adiante). 4. Quando se fazem exercícios para peitorais, realizam-se praticamente exercícios de extensão, que são empregados para endireitar a corcunda (cifose), como veremos adiante. 5. Esses exercícios são fáceis de fazer, apoiando a coluna num beiral da porta ou parede (em pé), ficando-se deitado em cima de um banco (figura 33) ou usando uma roldana (figura 34). 6. Também podem ser feitos colocando-se os braços para trás, na altura do peito, ou para cima, na altura da cabeça (figura 35). 7. Para melhorar a eficiência, podem ser feitos com um pequeno peso em cada mão. Comece com um quilo e vá aumentando gradativamente até os 5 quilos. 8. Se verificar que um lado está "diferente", mais "fraco" que o outro, então deverá fazer os exercícios assimétricos, já referidos anteriormente. 9. Os exercícios de halterofilismo, com pesos exagerados de 20 ou 30 quilos, chamados de supinos, não são muito recomendados. Desenvolvem a musculatura do braço (o que em si não é ruim), mas não têm a finalidade de desenvolver os peitorais, o que pretendemos estudar aqui. 10. Atenção para as deformidades do tórax. Os meninos, com mais freqüência que as meninas, apresentam as deformidades das costelas e do osso esterno chamadas de "peito de pomba" ou "peito carinado", que são possíveis de corrigir com a musculação dos peitorais. (figura 35). Quando muito acentuadas essas saliências, o(a) jovem deve ser encaminhado(a) ao médico, que poderá indicar um colete especial, a fim de se obter efeito mais adequado. Mas, na grande maioria dos casos, os exercícios corrigem bem. Um exercício que melhora muito essas deformidades é comprimir o peito numa bola dura (medicine ball), do tamanho da deformidade, ou uma pequena, só no ápice da curva (recorde a comparação com um prego). Esse "exercício", na realidade, é uma compressão repetida diariamente, muitas vezes, para endireitar a curva. Pode ser feito numa porta (em pé) ou deitado contra o chão (figura 35). Os professores de Educação Física devem acompanhar esse esforço dos jovens de ambos os sexos em resolver esse problema, pois ele é causa de muitos complexos psicológicos. 11. Os jovens com problemas de caixa torácica e que fazem exercícios para os peitorais devem assistir televisão com um cabo de vassoura nas costas e com as mãos levantadas como mostrado na figura 34. Exercícios Abdominais 1. Como já vimos, na parte anterior do corpo, existem dois tipos de músculos que contrabalançam os poderosos músculos das costas: os peitorais, já vistos, e os abdominais. Um outro grupo, o dos mamilos oblíquos, tem pouca importância e os exercícios especiais para eles são os de rotação, já vistos anteriormente. 2. Existem inúmeros exercícios abdominais (figura 37). Todos são aceitáveis, porém os abdominais, feitos de pé, com o jovem forçando-se a encostar a ponta da mão na ponta do pé, ou seja flexionando a coluna, não são adequados, porque esticam a musculatura das costas, mas dobram excessivamente a coluna. O melhor são os exercícios abdominais em que os músculos são contraídos, como são os exercícios da barriga dura. 3. O exercício da barriga dura é um exercício isométrico, em que o músculo fica contraído, sem movimento. É um exercício ótimo para melhorar a postura do jovem, qualquer que seja o problema que tenha (figura 38). Esse exercício é relativamente difícil de entender. Inspire profundamente, prenda o ar. Procure fazer força como se fosse evacuar, só que, ao invés de fazer força no reto, faça nos músculos da barriga, que ficam duros e contraídos. De início, o jovem estufará a barriga, mas esse é o modo errado de fazer o exercício. Deve-se contrair o músculo abdominal na posição dele, sem estufar a barriga. Faça esse exercício durante o dia todo, quantas vezes você lembrar. Sentado, na escola, assistindo televisão, deitado na cama, etc.De início conte mentalmente até 10, com a barriga dura, depois vá aumentando até 50. Se não conseguir tanto, faça menos vezes com menor duração. Sempre que precisar levantar um peso do chão, deve fazê-lo com esses músculos duros. Procure andar com a "barriga dura" e na posição ereta, olhando para o horizonte (figura 38) pelo menos 30 minutos por dia, com pequenos intervalos ou seguidamente. 4. Exercícios abdominais isométricos podem ser feitos também deitados. Veja o teste n- 1 de Kraus Weber e verifique que, com a perna inclinada a 45 graus, o esforço dos músculos abdominais para mantê-la nessa posição é enorme. Faça você mesmo o teste de seus abdominais; veja se consegue ficar um minuto sem tremer o corpo, as pernas e sem "morrer" de cansaço. Verifique se o tempo que consegue manter-se nessa posição com os pés em 45 graus (não vale levantar completamente as pernas em ângulo de 90 graus, ou seja, com as costas encostadas no chão, pois, nessa posição, é fácil ficar muito tempo.). 5. Os exercícios de abdominais podem ser feitos de duas maneiras, com você deitado. A primeira é forçando o tronco para frente (testes nºs 2 e 3) e a segunda forçando as pernas para cima em direção à cabeça. O primeiro modo é o mais adequado. Se usarmos a teoria do prego, com os dois apoios e a força muscular no meio, esse exercício tem a configuração perfeita, se os pés forem seguros por um peso ou um apoio no espaldar, na academia ou debaixo da cama em casa, ou comprar uma prancha que já vem com elástico para segurar os pés. O tronco é o segundo apoio, e a força é feita nos abdominais. Ao fazer o exercício, deve-se tomar cuidado de encostar a coluna no chão, diminuindo a lordose. (Por isso, este também é um exercício para a lordose, que se obtém com a báscula de bacia. Veja adiante.). O número de vezes que se realiza o exercício é proporcional à capacidade física da pessoa; veja o esquema de exercícios no final do capítulo. Esse exercício deve ser feito com a maior intensidade, ou seja, quanto mais se faz o exercício, mais capacitado e mais forte ficam os abdominais. Atenção: Se você tem cifose junto com escoliose, este modo de fazer os abdominais não é o mais adequado, porque causa uma curvatura no tronco, no instante em que você procura alcançar a ponta dos dedos da mão nas pontas dos dedos dos pés. Faça os abdominais do outro modo. 6. O segundo modo de fazer abdominais é colocar os pés atrás da cabeça do modo mais forçado possível. Você verá que esse tipo de exercício de abdominais não é tão perfeito quanto o anterior, seguindo a teoria dos dois apoios, pois o tronco, que é mais forte, fica no chão, mas as pernas e os pés são pontos relativamente fracos, e você só consegue fazê-lo depois de dar um impulso com as pernas. Apesar da menor eficiência, ainda assim é um ótimo exercício para os abdominais. 7. Você vai ver que o exercício de báscula de bacia, explicado adiante, completa a eficiência dos exercícios abdominais. (Continua...) Dois tópicos muito bons sobre o assunto: - Heal That Hunchback! - Tratando A Cifose E Lordose (Tradução) - Prancha.. Melhor Que Abdominais Tradicionais E Contra Escoliose
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- tratamento
- escoliose
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COLUNA - (Escoliose, Hiper cifose e Hiperdorlose lombar)
cesilio92 postou um tópico em Saúde e bem estar
Buenas galera! Discreta diminuição do espaçamento discal L4,L5 e s1 causa inaptidão em concurso da policia militar? oque seria isso especificadamente? obs.: não sinto dores e até mesmo venho treinando para o teste de aptidão física a mais ou menos uns 90 dias!, desde ja obrigado. -
tenho 14 anos treino musculação a pouco tempo nao precisaa me chamar de gordo sei que estou fora de forma, nao eh esse meu maior problema acho que estou com lordose ou hiperlodese, preciso que alguem que entenda do assunto de a opinião. oque eu posso fazer para melhor a postura? posso agachar? rpg ajuda? ACUPUNTURA AJUDA?? DA PRA CURAR TOTALMENTE??????????/ http://imageshack.us...594/70/2e4o.jpg http://imageshack.us...594/70/2e4o.jpg
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tenho 14 anos treino musculação a pouco tempo nao precisaa me chamar de gordo sei que estou fora de forma, nao eh esse meu maior problema acho que estou com lordose ou hiperlodese, preciso que alguem que entenda do assunto de a opinião. oque eu posso fazer para melhor a postura? posso agachar? rpg ajuda? ACUPUNTURA AJUDA?? DA PRA CURAR TOTALMENTE??????????/ http://imageshack.us/content_round.php?page=done&l=img594/70/2e4o.jpg http://imageshack.us/content_round.php?page=done&l=img594/70/2e4o.jpg
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Olá galera! Eu tenho 1,65m de altura e 58Kg. Não sou magra, mas também nunca fui gorda, mas sempre tive os ossos do abdômen aparecendo bastante. Antes pensava que era apenas o famoso "estômago alto". Eu treino já faz uns 3 anos e notei que os ossos estão cada vez mais expostos. Suspeitei que seria coluna e que os exercícios intensificaram o problema. Recentemente fiz um exame de raio X da coluna e o laudo diz: "Lordose Acentuada". Tenho muita vergonha da minha barriga, pois os ossos aparecem bastante Não sei se essa tal lordose tem algo a ver com os ossos do estomago. Alguém saberia dizer se existe alguma relação? Se sim, alguém conhece algum tratamento?