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Olá pessoal! Tenho uma dúvida, estava querendo usar um termogenico para me ajudar na queima de gordura, pesquisei alguns e me interessei no "Cytocuts Extreme Definition", porém lendo o F.A.Q sobre suplementação, especificamente nesta parte que fala sobre os termogênicos: fiquei meio assustado. Pesquisei muito mas não achei a resposta pra minha pergunta: Tenho problemas com colesterol e tendência a ter diabetes, posso fazer o uso deste suplemento? E usando ele tenho algum risco de ter um infarto ou taquiarritmia? Se alguém já tiver usado e puder me relatar sobre o uso, ficarei agradecido Obs: pretendo fazer exames antes de usar
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Então gente, que fique claro aqui que não quero iniciar uma discussão sobre "mato>carne" ou "carne>mato" (me deparei com isso pesquisando no fórum para ver se alguém já havia tratado do que quero tratar). Não vou "converter" ninguém, mas também não venho com nenhuma possibilidade de largar a ideia de ser vegetariano. O ponto aqui com vocês não é decidir "se" vou ser, mas "como" vou ser vegetariano. Muitas das dificuldades que aparecem no momento em que se tenta migrar para esse tipo de dieta eu já resolvi. Consegui montar uma dieta com os macros ideais e aminoácidos variados, sem muitos problemas. Até tive mais facilidade do que numa dieta com carne em fazer as gorduras insaturadas prevalecerem sobre as saturadas. O que me atrapalha, no entanto, é o fato de uma dieta vegetariana ser, obrigatoriamente, ZERO colesterol. Vegetais não possuem colesterol nenhum. Mas colesterol é importante para a fabricação de testosterona e consequentemente para o desenvolvimento muscular. Seria isso algo possível de se conviver com? É bem difícil encontrar fisiculturistas vegetarianos e, se eu encontro, são nas categorias mais altas em que os caras obviamente usaram esteroides. A partir do momento em que se utilizam hormônios artificiais, a sua produção de testosterona natural se torna irrelevante; ou seja, não são exemplos válidos para me provar que "não há problema" nessa falta de colesterol. Uma vez que eu, pelo menos até ter certeza que saí da puberdade (rs), me manterei natural. A questão essencial aqui é saber se essa falta de colesterol me atrapalharia de fato, ou se meu corpo utilizaria outras matérias primas sem prejuízo, por exemplo. Caso atrapalhasse, resolveria me tornando ovo-vegetariano, até porque não vejo tirar ovos de uma galinha como um ato tão desumano assim. Obs.: Se alguém for vegetariano e treinar também e quiser me adicionar para conversarmos, fique a vontade. Eu me sentiria menos sozinho nesse mundo de "batata doce e frango", rs. Abraços!
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Gostaria de receber dados mais precisos sobre a reduçao do colesterol bom e aumento do ruim pelo uso de anabolizantes, como resultado de exames intraciclo, de preferencia daqueles que usaram apenas testosterona , testo + oxandrolona, ou apenas oxandrolona OBS: Tenho problemas com colesterol, o HDL é considerado baixo( 39 no último exame), e o LDL eh normal. Meu médico falou que essa condição é genética, pois na minha familia todos tem o mesmo problema. Tenho 30 anos de idade e uns 3 anos de treino dedicado e uns 11% de gordura e gostaria mt de fazer um ciclo, no entanto pelo que tenho lido, os anabolizantes podem baixar ainda mais o colesterol bom e aumentar o ruim. Tinha pensado em Oxan+deposteron. Mas li que os dois podem causar essa diminuiçao do colesterol, somente a oxan sozinha ja pode causar 30% de redução de acordo com um artigo que li.( se isso for verdade meu HDL iria pra 28!!!) Pensei em utilizar apenas uma droga para o primeiro ciclo devido a este problema. Até agora o unico anabol que aparentemente nao bagunça o colesterol eh o Dianabol, no entanto apesar de ter um artigo do dudu aqui do forum dizendo que pode ser uma boa ciclar apenas diana, mts pessoas discordam e aconselham um ciclo com apenas testosterona, mas esta pode bagunçar o colesterol... Sugestões para contornar esse problema sao bem vindas... senão houver solução, não haverá ciclo!
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Médicos nutrólogos desmentindo o mito de que se deve baixar o colesterol a todo custo https://www.youtube.com/watch?v=pF1ecuLVneI Este outro vídeo aqui fala algumas bobagens, mas é só ligar o "filtro"
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Fala rapaziada então queria ajuda de vocês pra saber oq ta acontecendo porque á não sei mais oq fazer. Vou tentar resumir a historia toda, espero que de para entender. A um bom tempo atras fiz um ciclo com enantato e bold, deu td certo e talz, apos o ciclo resolvi entrar em Cruise com 200mg de deposteron por semana. Fiquei nesse Cruise por 10 semanas, onde na 10 semana fiz exames e o colesterol deu péssimo, não me lembro bem os valor mais foi na faixa de HDL: 30 LDL: 200. Então procurei um medico que me disse que 200mg tava mt alto, e me passou prop + oxan aproximadamente 150 mg + 20 de oxan, nisso fiquei por mais 8 semanas e refiz os exames resultado: HDL: 38 LDL 210. Levei para o medico e o mesmo me disse que provavelmente o LDL estava alto pois como eu tava em cutting perdendo gordura ele estaria alto. Nisso já atualmente a +- 4 semanas atrás comecei meu blast com 600 de enan + 400 de deca, porem fiz exames sábado agora, e resultado Colesterol ruim de novo segue exames: HDL: 42 ref: desejável > 60 LDL: 228 ref > 190 muito alto VLDL: 7 nao tem ref triglicerídeos: 35 ref desejável < 150 Então rapaziada oq sera que ta acontecendo ??? o LDL ta subindo por algum motivo, ja que o HDL e o triglicerídeos tao bons. Lembrando que minha dieta esta bem limpa, to fazendo 30 min de cardio pós treino td dia já tem meses, e to usando 8 caps de omega 3 por dia e isso abraços
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Galera como todos já estão carecas de saber, controlar os níveis de estrogênio durante o ciclo é primordial, pois ele traz grande parte dos nossos colaterais. Eu fiz um ciclo com AEs que aromatiza muito. No caso usei Durateston como base de testosterona para esse ciclo. Por displicência desta vez eu não utilizei nenhum inibidor de aromatase. Conclusão minhas taxas de estrogênio foram la para cima, consequentemente a progesterona e o estradiol também. Eu vou iniciar agora utilizando enantato de testosterona com doses de 250 a 300 mg/semana só para manter o shape. Como se fosse um Cruise. A pergunta é: Uma vez com essas taxas elevadas de estrogênio no exame, consequentemente progesterona e estradiol, como regulo essas taxas agora? Usar um IA tipo Anastrozol resolveria esse problema? Sei que o tamoxifeno é um anti estrogênico também, e que age na mama, mas ele serviria para este caso também, por ser um anti estrogênico? Só uma.observação: Estou com gineco (claro rs). Minhas taxas de testosterona total e testosterona livre estão como esperado... Testosterona total acima de :>1500 ng/dl. E testosterona livre o exame nem conseguiu detectar e ser preciso pelo laboratório que eu fiz, porque as taxas estão altíssimas "Não foi possível o calculo da testosterona livre devido ao valor da testosterona total" O resto dos resultados estão dentro do que esperava. Apenas o colesterol HDL que caiu drasticamente e o LDL aumentou. Estou com 8 mg/dl de HDL, e 174 mg/dl de LDL. Eu já esperava uma queda do HDL e um aumento no LDL, mas não esperava que o HDL caísse tanto. O tamoxifeno ajuda a regular os níveis de HDL e LDL também, mas como ainda vou continuar hormonizando e tendo em consideração todo o cenário que mencionei acima, não sei o que utilizar neste momento. Peço ajuda dos mais experientes. Obrigado.
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Olá Pessoal, bom dia. Comecei a seguir a dieta cetogênica (130g G / 150g Prot / 30g Net Carb). Efetuei os exames de sangue, fiquei preocupado com o LDL: COLESTEROL TOTAL: 355 LDL: 266 TRIGLICERIDEOS: 35 HDL: 82 VLDL: 7 Minha dieta estava basicamente assim: Desjejum. Café Solúvel + 15ml Oleo de Coco Extra Virgem Pos Treino: Frango + Legumes + Ovos Almoco 300g Alface 100g Frango 3 Ovos Azeite + Castanhas do Pará + Castanha de Caju Janta 300g Alface 100g Legumes 3 Ovos Azeite + Castanhas Ceia 200g Abacate 30g Pasta de Amendoim Cacau O QUE PODE-SER?
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Duas novas "drogas" que podem baixar de forma revolucionária o colesterol, conseguiram a aprovação pública do painel de especialistas da FDA, food and drug administration Duas novas "drogas" que podem baixar de forma revolucionária o colesterol, conseguiram a aprovação do painel de especialistas da FDA, food and drug administration Os novos medicamentos pertencem aos anticorpos monoclonais o que os torna bastante caros. Os estudos realizados, mostram que pode baixar os níveis de colesterol. para níveis muito baixos sem os efeitos secundários das Estatinas. Este medicamento interfere com PCSK9 que permite ao fígado realizar o seu trabalho de regulação do LDL (mau colesterol) de uma forma mais efectiva. O Dr. Steven Nissen, um cardiologista de Cleveland afirma “ Estes medicamentos conseguem baixar mais o mau colesterol, que qualquer outro na história". A sua recomendação não é universal apenas com certas pessoas a poderem tomar o medicamento e a sua toma destes medicamentos não é tão fácil como um comprimido visto serem de aplicação injetável. Apesar deste novo avanço para a diminuição do colesterol, mantém-se uma questão importante - Não é claro que reduzam o risco de doença cardíaca e de enfarte da forma que as Estatinas fazem. Referência: Verbeek R, Stoekenbroek RM, Hovingh GK PCSK9 inhibitors: Novel therapeutic agents for the treatment of hypercholesterolemia. Eur J Pharmacol. 2015 May 16. pii: S0014-2999(15)00464-1. doi: 10.1016/j.ejphar.2015.03.099. [Epub ahead of print]
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Traduzido a partir de: https://www.t-nation.com/diet-fat-loss/omega-7-the-lifters-fatty-acid Traduzido por: TheyCallMePeter Autoria: Bill Roberts Artigo data de Abril 28, 2015 ================================================================================================ Porque você precisa de ômega 7 e onde encontrá-lo Aqui está o que você precisa saber... 1. Ácidos ômega-7 apresentam uma infinidade de benefícios para saúde e melhora da composição corporal; 2. Os três ômega-7 importantes são ácido cis-palmitoleico, ácido trans-palmitoleico, e ácido vacênico; 3. As melhores fontes de cis-PMA são ovos e certas carnes e nozes; 4. As melhores fontes de ácido trans-palmitoleico e ácido vacênico são comidas comuns como leite integral, creme de leite e manteiga; 5. Suplementos de ômega 7 estão disponíveis no mercado, mas eles são caros e subdosados. Atenha-se aos alimentos A nova ciência dos ômegas-7 Todos nós sabemos sobre ácidos ômega-3 tal como DHA e EPA. Mas ácidos ômega-7? A ciência tem praticamente negligenciado-os... Até recentemente Ômegas-7 não recebem nem de perto a mesma atenção que ômega 3 e ômega 6. Alguns deles estão presente na comida, e um deles têm importantes propriedades a nível corporal. Vale a pena conhecê-los Alguns médicos, desses que aparecem em televisão, e companhias de suplementos estão começando a falar sobre ômegas-7, mas infelizmente as informações estão em grande parte erradas Os três ácidos ômega-7 importantes são: 1. Ácido cis-palmitoleico (cis-PMA); 2. Ácido trans-palmitoleico; 3. Ácido vacênico (VA) O primeiro é uma importante molécula para o corpo humano e bastante achada em carnes, mas não muito em vegetais. Gordura do leite é a principal fonte das outras duas Ácido cis-palmitoleico melhora a sensibilidade à insulina Como você gostaria de melhorar a sensibilidade à insulina, aumentar a captação muscular de glicose e melhorar o metabolismo da glicose em todo o corpo? Todos esses fenômenos são altamente desejáveis, e o ácido cis-palmitoleico mostrou muitos resultados positivos nesses aspectos Na sensibilidade à insulina, têm sido estabelecido em estudos humanos que o aumento de níveis séricos de cis-PMA estão fortemente correlacionados com a melhora na sensibilidade insulínica Mas qual a causa e efeito? O aumento da sensibilidade insulínica causa aumento de cis-PMA? Ou será que maiores níveis de cis-PMA implicam em melhores sensibilidades insulínicas? Questão crucial! As evidências apontam para uma única direção: mais cis-PMA melhoram a sensibilidade insulínica e fornecem maior captação de glicose. Isso é explicado pelo aumento no número de transportadores de glicose para a membrana celular, e aumentando a sinalização de insulina Indo além, administração de cis-PMA têm demonstrado melhorar a sensibilidade insulínica e promover mudanças favoráveis na expressão gênica em dois estudos feitos com animais. Então a relação causa e efeito certamente parece ser cis-PMA fornecendo a melhora na sensibilidade insulínica em detrimento da sensibilidade insulínica fornecendo maiores níveis de cis-PMA Obviamente, para realmente saber o efeito do aumento de cis-PMA em humanos, é necessário aumentá-lo e observar os resultados. E isso é simples de fazer Redução da inflamação adiposa e melhora da expressão gênica Em humanos, a intervenção dietética com aumento de cis-PMA têm demonstrado reduzir marcadores importantes de inflamação e estresse oxidativo Ainda não há estudos dos efeitos de cis-PMA na expressão gênica, mas em estudo feito com ratos cis-PMA em níveis moderados reduziram a produção de citocinas inflamatórias TNFα e resistina. E isso é algo muito bom O mesmo estudo também constatou lipogênese (formação de gordura) a ser reduzida devido à redução na expressão gênica de SREBP-1, FAS, e SCD-1 Um estudo adicional de cultura celular também encontrou redução na lipogênese devido à expressão reduzida de vários genes-chave (SCD1, FASN, e ELOVL6) e potenciais melhoras metabólicas em decorrência da melhora na expressão de CPT1A Isso é complexo, mas todas essas mudanças na expressão gênica são altamente desejáveis, e há razões sólidas do porquê aumentar cis-PMA poderá ajudá-lo Onde encontrar cis-PMA Você não precisa comprar cápsulas de cis-PMA ou comidas estranhas Cis-PMA é abundantemente presente em bife, frango, peru, salmão, peixes-espada, truta e ovos. Está menos presente em carneiro e porco, e pouco ou muito pouco na maioria dos peixes, embora óleo de fígado de bacalhau contenha. Amêndoas são ricas nisso, e castanhas ou óleo de macadâmia são fontes fenomenais Por exemplo, a média em um punhado de bife é de 100mg. Então se você consumir 1lb de bife por dia, estará ingerindo algo em torno 1600mg de cis-PMA. Ovos contém uma média de 200mg cada Contrastando, se você evita gorduras animais ou o consumo é moderado, sua ingestão de cis-PMA será baixa Se você quer aumentar seu consumo de cis-PMA sem acrescentar carne ou ovos, tente óleo ou castanhas de macadâmia. O óleo fornece algo em torno de 2700mg por colher de sopa, ao passo que um punhado de castanhas fornece o dobro! E quanto aos suplementos? Não compre cápsulas de ácido cis-palmitoleico, dado que a maioria dos produtos disponíveis fornecem apenas 220mg/dia na dosagem discriminada no rótulo e são relativamente caros. Alimento é sua melhor fonte Quer músculo? Coma carne e ovos Eu sempre trabalhei combinando os achados de estudos, compreensão de mecanismos farmacológicos e observação cuidadosa dos resultados reais de muitas pessoas O consumo de carne ou ovos absolutamente ajuda nos resultados do fisiculturismo. Eu não acredito que isso possa ser explicado apenas através de proteínas e aminoácidos. As gorduras também fazem parte da equação E a gordura de carne e ovos que têm a melhor razão para melhorar sensibilidade insulínica e redução de inflamação adiposa, por consequência ajudando a melhorar ganhos musculares e composição corporal, é a cis-PMA O quanto de cis-PMA é necessário? Olhando para os resultados ao longo de muitos anos, com vários tipos de dieta, bem como o fato biológico que somos em grande parte carnívoros, a ingestão de cis-PMA deve ser de pelo menos 1000mg/dia, sendo que duas vezes esse valor é melhor ainda Finalmente, os ensaios clínicos têm ido tão longe a ponto de usar óleo de macadâmia como a única fonte de gordura na dieta! Eu tenho certa desconfiança de haja alguma necessidade para tanto extremismo. Uma ou duas colheres de sopa de óleo de macadâmia já são abundantes o suficiente, assim como um punhado das nozes Se a sua dieta já é rica o suficiente em carne e ovos, não corra para adicionar cis-PMA. Provavelmente, você já está ingerindo mais do que as cápsulas podem lhe fornecer. Contudo, permanece aberta a questão de se maiores quantias implicam em benefícios adicionais Os ômegas-7 do leite: Ácido trans-palmitoleico e ácido vacênico Nossos dois ômegas-7 finais são, ambos, encontrados principalmente em leite integral e derivados, sem outras boas fontes dietéticas Aqui está o que você provavelmente está questionando: Espere, essas são gorduras trans! As gorduras trans não são ruins? Sim, isso foi dito várias vezes, mas é assim que são perpetradas declarações enganosas, tais como “gorduras saturadas são ruins”, ou “gorduras poli-insaturadas são boas”. Não, não, mil vezes não! É um erro importante aglomerar coisas como estas e anunciar conclusões abrangentes sobre os grupos Em detrimento, ácidos gordos deveriam ser considerados individualmente. O corpo não os agrega em categorias como estas e responde de acordo com a categoria. O corpo responde conforme os ácidos gordos, cada qual com suas especificidades Ácido trans-palmitoleico e ácido vacênico são, de fato, gorduras trans, mas não existem evidências de que façam mal. Na verdade, o aumento da ingestão dos mesmos está associado a benefícios Dito isso, vamos dissertar, individualmente, sobre esses ômegas-7 Ácido trans-palmitoleico A pesquisa aqui ainda está engatinhando. Ainda assim, o aumento da ingestão está associado a numerosos benefícios de saúde, incluindo: 1. Melhora na sensibilidade insulínica; 2. Decréscimo de proteína C-reativa (marcador chave de inflamação); 3. Diminuição da adiposidade (gordura corporal); 4. Melhora no perfil lipídico sanguíneo (maior HDL, menor índice na razão colesterol total/HDL, redução de triglicérides); 5. Menor incidência de diabetes Por outro lado, em todos os estudos, o consumo foi apenas uma parte de toda a ingestão de gordura láctea, em vez de ácido gordo trans-palmitoleico, isoladamente. Os benefícios da gordura láctea podem ser inteiramente extraídos de substâncias diferentes Por agora, é uma área de pesquisa em atividade, e por isso é esperado que saibamos mais sobre o assunto posteriormente Ácido vacênico Nosso último ômega-7 é o ácido vacênico (VA) que, ao contrário do anterior, teve um pouco mais de estudos específicos Em um estudo, seres humanos receberam grandes quantidades de manteiga enriquecida com VA ou manteiga controle. O grupo com VA obteve melhoras no colesterol HDL e colesterol total, mas os efeitos sobre a proteína C-reativa, se houver, não foram detectados. A sensibilidade insulínica não foi estudada, tampouco as consequências, se houver, sobre a composição corporal Faz-se necessário um estudo mais abrangente para acompanhamento Um estudo mais aprofundado foi feito em animais. Ratos, quando tiveram 1% de sua dieta composta por VA (o equivalente para humanos seria algo tendendo a 5 gramas), sofreram os seguintes efeitos: 1. Redução no percentual de gordura; 2. Diminuição da proporção de gordura visceral; 3. Decréscimo no tamanho dos adipócitos; 4. Aumento da taxa metabólica; 5. Elevação da oxidação de glicose Será que isso se aplica a humanos? Bem, as reações bioquímicas provavelmente sim, mas para uma dada dosagem, humanos poderão experimentar mais ou menos intensamente um dado efeito Para ter certeza disso, eu gostaria de ver mais estudos. Até agora, aparentemente, o VA desponta como a principal substância capaz de gerar benefícios, na saúde, dentre as gorduras lácteas Novamente, porém, como não podemos comprar VA isoladamente, em âmbito prático devemos nos ater à gordura dos laticínios, em vez de nos preocuparmos com suplementos Uma situação que poderíamos considerar: Os maiores benefícios observados com leite de vacas que se alimentavam de capim, quando comparado ao leite comercial, podem ser justificados pelo tipo de alimentação dos animais Entretanto, eu só procuro obter leite de animais alimentados com capim se ele está disponível e eu posso dar uma conferida, ou desfruto da gordura do leite de vaca comercial mesmo, caso não seja tão prático encontrar o primeiro Quanta gordura do leite consumir? A gordura do leite auxilia nos resultados do fisiculturismo, através do ganho de massa e melhora da composição corporal. Esse fenômeno têm sido observado por décadas. Isso é conseguido por com uso de leite integral, assim como creme de leite ou manteiga Um pequeno ponto-problema é que, embora muito visíveis, os benefícios são notados com um consumo bastante grande, de 50-100gr/dia. Não há problema em fazer da gordura do leite a fonte primária de gordura da sua dieta, assim como não há necessidade de abster-se de outras gorduras igualmente saudáveis Aqui está o que fazer: Consumir suas outras fontes de gorduras saudáveis, incluindo gorduras animais, e caso haja espaço remanescente na dieta, incrementá-la com gorduras do leite pode ser de grande valia. Se você tem o hábito de consumir óleos para aumentar as calorias totais, tente, em vez disso, adicionar gorduras do leite. Veja por si mesmo se notará diferença, assim como acontece com muitos Recomendações pra levar pra casa A alta ingestão do ácido graxo cis-palmitoleico é saudável e pode trabalhar a seu favor, melhorando a sensibilidade insulínica e reduzindo a inflamação adiposa, consequentemente beneficiando a composição corporal. Esse ácido graxo está presente em boas quantidades em carne e ovos, e em quantidades muito altas em castanhas e óleo de macadâmia Gorduras do leite, em forma de leite integral, creme de leite ou manteiga, também são saudáveis. Considere aumentar o consumo, dado que amplas quantidades na dieta têm muitas vezes ajudado fisiculturistas e outros atletas. Vários estudos têm mostrado que o aumento na ingestão de gordura láctea está associado com melhores medidas de saúde Referências 1. Cao H, Gerhold K, et al. Identification of a Lipokine, a Lipid Hormone Linking Adipose Tissue to Systemic Metabolism. Cell. 2008;134(6):933-944. 2. Stefan N, Kantartzis K, Celebi N, et al. 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Galera estou a 15 semanas tomando 20mg de oxandrolona DIA e durateston 250mg semana, mas agora vou começar a fase blast ( vou usar 500mg boldenona, 500mg durateston e de 40mg até 80mg dia de oxandrolona, ciclo 12 semanas ) em seguida com cruise usando deposteron... Porém o que me assustou foi a alteração do colesterol do HDL, antes dos AES estava 70, e agora foi pra 32, é normal isso com essa dose que eu uso? To até assustado de fazer o blast e o hdl abaixar muito mais... Segue exames: Colesterol: Funções hepáticas : Estradiol e testosterona: Foi muitos exames, porém apenas postei os mais importantes... O estradiol ta sim elevado, irei usar anastrozol 0,5mg dsdn no blast, porém nunca tive senbilidade nos mamilos. Vou agora iniciar a utilização de medicamentos para abaixar o LDL ( fazendo a "compensação" ) , porém pelo que me parece existem poucas alternativas se não nenhuma para subir de maneira significante o HDL... Porém a maior dúvida que fica é: 20mg de oxan dia e 1 ampola de dura por semana é normal o hdl abaixar assim é? lol
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[Falta de Pesquisa]Colesterol alto = Testosterona Baixa ?
XxFalconLoverxX postou um tópico em Lixeira
Bom Dia ! Fiz um exame de sangue e o meu colesterol estava um pouco alto coloquei abaixo: Colesterol total : 209 mg/dl ( O Correto é abaixo de 200 mg/dl) HDL:51 mg/dl (O Correto é acima de 40 mg/dl para homens) LDL:138 mg/dl (O Correto é abaixo de 100 mg/dl ,mas entre 130 a 159 é considerado só um pouco elevado) VLDL:20 mg/dl (não sei, mas pelo que entendi esta normal) Estou numa dieta de bullking a uns 4 meses, tentando comer limpo, tem aquela história de que comer muitos ovos fazem o colesterol aumentar,tem gente que fala q n faz..., não sei se eh verdade mas nessa dieta eu como 2 ovos ás 12:00 (almoço) 2 ovos as 15:00 e 2 ovos as 21:00 todos mexidos feitos com azeite extra virgem e tals... E Recentemente senti que minha testosterona caiu um pouco, teve também o desenvolvimento da ginecomastia, mas andei pesquisando e é normal ter o surgimento da ginecomastia perto dos 14/15 anos (tenho 15 anos) que depois de um tempo ela some. Alguns anos atrás na escola, estudei um pouco sobre Hormônios e lembro que vi que o colesterol tem uma ligação com a testosterona, então andei pesquisando, mas na internet cada lugar fala uma coisa n da pra entender nada. Alguem pode me ajudar ? Obrigado- 4 respostas
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Galera, fiz uns exames esses dias (em jejum, tudo certo e tal) Dai queria opinião de como ta testo, LDL, HDL, oq fazer pra dar uma melhorada... Quem for mais experiente nesse aspecto e puder dar uns toques! É isso, oq puderem dar dicas de alimentação, se a testo e prolac tão ok pra idade, essas coisas, é mt bem vindo, vlw!
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Quão alto tá isso? Devo ficar preocupado? Eu to em cruise atualmente e a dieta tá okay. Me assustei um pouco porque pretendia iniciar um blast próxima semana, não esperava um LDL tão alto.
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Galera acabei de pegar os resultados do meus exames de sangue e para minha surpresa meu colesterol esta absurdamente alto... Links direto: https://ibb.co/jkMucv https://ibb.co/e1cZcv https://ibb.co/ghhNVF https://ibb.co/d1Dkja https://ibb.co/cPAWPa Alguns dados: Homem, 26 anos, 94kg e bf ta em 11%. Tenho uma dieta baseada em frango, ovos, arroz integral, batata doce e muita pasta de amendoim. Final do ano passado fiz um ciclo de dura com stano, durante e pós ciclos não tive grandes problemas. A criação do tópico em sí é para ter uma ideia do motivo do colesterol está assim e o que fazer para abaixar, antes de minha volta ao médico. Caso queiram falar dos outros resultados também aceito sugestões (ex. achei minha testosterona relativamente baixa, mais alguém ?).
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Os termos “gordura boa” e “gordura ruim” são jogados diariamente na indústria fitness, quase sempre sem justificativa ou qualquer recomendação prática. Nesse post, vou tentar jogar alguma luz no que significam esses termos. O que faz gorduras serem boas ou ruins? Apesar dos termos serem bastante subjetivos, a maioria dos cientistas concorda que se referem aos efeitos dos tipos de gordura no colesterol na corrente sanguínea, mais especificamente, nas lipoproteínas (os transportadores do colesterol). Lipoproteína de alta densidade (High-density lipoprotein ou HDL) e lipoproteína de baixa densidade (Low-density lipoprotein ou LDL) são as duas principais classificações do plasma de partículas de lipoproteínas, e são apelidadas de “bom” e mau” colesterol, respectivamente; o último devido a suas propriedades potencialmente aterogênicas (ou seja, sua capacidade de causar formação de placas nas artérias). Embora altos níveis de LDL não sejam necessariamente ruins, de forma geral, a distinção entre “bom” e “mau” colesterol é válida – maiores distinções vão além do escopo deste post. O básico sobre gorduras da dieta Gorduras dietéticas (tecnicamente, triglicerídeos) são feitas de uma molécula de glicerol (um açúcar) e três de ácidos graxos. Seus efeitos na saúde e metabolismo dependem primariamente de sua estrutura. Triglicerídeos podem diferir no tamanho, de cadeia curta, média ou longa (dependendo do número de carbonos presentes) e pelo número de ligações duplas. Existem quatro tipos principais de gorduras dietéticas/triglicerídeos: Gordura trans Feitas pelo homem, as gorduras trans, também conhecidas como óleos vegetais parcialmente hidrogenados, ocorrem principalmente em margarina e junk food pra permitirem maior tempo de validade. Tais gorduras tendem a aumentar o LDL e reduzir o HDL e seus efeitos negativos na saúde cardiovascular implicam que devam ser evitadas. Por sorte, muitos restaurantes fast food e cadeias de supermercados tem reduzido consideravelmente ou eliminado o uso deste tipo de gorduras nos alimentos. Gorduras saturadas O tipo de gordura com a qual a maioria tem familiaridade, gorduras saturadas são sólidas a temperatura ambiente, não tem duplas ligações e ocorrem predominantemente em comidas animais, tais como carne, ovos e produtos lácteos. A histeria envolvendo gorduras saturadas tem diminuído desde a década de 80, já que agora é a vez dos açúcares serem demonizados. Apesar de existirem muitos tipos de gorduras saturadas, elas tendem a aumentar tanto o HDL (bom) quanto o LDL (ruim). Como a razão entre HDL e LDL é mais importante que a quantidade de cada um, as gorduras saturadas são bem neutras no que diz respeito à saúde na maioria dos casos. Dito isso, em doses pequenas gorduras saturadas não são aterogênicas (ou seja, não promovem a formação de placas nas artérias), já em doses maiores, particularmente ácido palmítico (comumente encontrado em manteiga), podem aumentar dramaticamente as chances de desenvolver aterosclerose. Gorduras monoinsaturadas Gorduras monoinsaturadas são líquidas a temperatura ambiente, tem uma ligação dupla e ocorrem predominantemente em comidas como azeite de oliva, oleaginosas (nuts) e sementes. Em termos de saúde são de neutras a benéficas, já que tendem a reduzir os níveis de LDL na corrente sanguínea. Portanto, esse tipo de gordura deve constituir o grosso de sua ingestão de gordura. Gorduras poli-insaturadas Gorduras poli-insaturadas são também líquidas a temperatura ambiente e tem múltiplas ligações duplas. As duas classes primárias dessas gorduras são ácidos graxos essências ômega-3 e ômega-6. Enquanto os ácidos graxos ômega-6 podem ser encontrados em muitos alimentos de origem animal e vegetal e são relativamente neutros para saúde, os ácidos graxos ômega-3 são encontrados predominantemente em peixes e algumas plantas (como semente de linhaça) e possuem praticamente qualquer efeito positivo pra saúde que se possa imaginar. Mensagem final - Consuma a maior parte das gorduras de fontes monoinsaturadas, com o restante dividido em saturada e poli-insaturada; com o mínimo possível proveniente de gorduras trans; - Embora a quantidade e tipo de gordura que se consome diariamente seja certamente um fator fundamental pra otimizar a saúde, é importante ressaltar que outros aspectos da dieta e do estilo de vida podem ser muito mais relevantes. Tradução de post do Joseph Agu, que pode ser encontrado aqui.
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COLESTEROL - HDL:23 mg/dL TRIGLICERIDEOS:56 mg/dL COLESTEROL - LDL:159 mg/dL Fiz uns exames aqui só pra ter noçao do q prejudicaria muito a minha saude e notei uma alteraçao muito grande no HDL , eu estou a umas 10semanas on tremb 330mg e testo 600mg , o que me assustou foi o HDL muito baixo , isso é motivo para me preocupar , eu tenho mais umas 3 4 semanas de ciclo , eu deveria parar , iniciar com remedio , qual medida seria melhor para tentar aumentar esse HDL , sei q nao vou alcancar niveis perfeitos de HDL utilizando aes , mas queria melhorar um pouco . Alguem me da uma luz por favor .
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COLESTEROL - HDL:23 mg/dL TRIGLICERIDEOS:56 mg/dL COLESTEROL - LDL:159 mg/dL Fiz uns exames aqui só pra ter noçao do q prejudicaria muito a minha saude e notei uma alteraçao muito grande no HDL , eu estou a umas 10semanas on tremb 330mg e testo 600mg , o que me assustou foi o HDL muito baixo , isso é motivo para me preocupar , eu tenho mais umas 3 4 semanas de ciclo , eu deveria parar , iniciar com remedio , qual medida seria melhor para tentar aumentar esse HDL , sei q nao vou alcancar niveis perfeitos de HDL utilizando aes , mas queria melhorar um pouco . Alguem me da uma luz por favor .
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Muito se fala da suplementação de glutamina como um agente promotor do anabolismo proteico (ganho de massa muscular), como também dos seus efeitos no que diz respeito ao processo de recuperação de atividades físicas, o que ajuda com a melhora da performance esportiva. Mas vamos entender um pouco além do que a glutamina é capaz de fazer além destes motivos mais conhecidos. Sabe-se que a glutamina é a forma com que o corpo usa para transportar glutamato até os tecidos e ela pode ser usada pelo organismo diretamente em sua forma de glutamina como também pode ser metabolizada em glutamato e então ter várias outras funções muito importantes como, por exemplo, a síntese de GABA (inibe neurotransmissão excitatória glutamatérgica, melhorando o humor, ajuda a evitar compulsões e relaxa), da gliconeogênese (ajudando a gerar glicose quando for necessário para o organismo), de glutationa (importante molécula antioxidante do organismo), de alfa-cetoglutarato (contribuindo pra formação de ATP), arginina (que por sua vez irá promover a síntese de óxido nítrico ajudando em casos de hipertensão arterial), entre outros. Ainda, via aminotrasnferases, a glutamina pode ajudar na formação de outros aminoácidos, tais como a alanina, o aspartato e a serina. E, através da glutaminólise, ainda poderemos ter um processo lipogênico que ajudará na síntese de colesterol, formação de membranas, entre outros lipídeos. Hoje temos muuuitos estudos demonstrando a melhora da barreira intestinal com o uso da glutamina, o que ajuda a melhorar o seu sistema imunológico evitando patologias autoimunes e inflamações sistêmicas, assim prevenindo várias doenças como as cardiovasculares, diabetes, esteatose hepática, depressão, entre outras... Em contrapartida, em alguns casos, pode ser que a glutamina não faça parte da estratégia, como, por exemplo, em pessoas com câncer, uma vez que, por ser considerado um aminoácido com características proliferativas, as células cancerígenas podem se beneficiar e muito deste aminoácido para se multiplicarem. Neste caso, pode ser interessante fazer uma inibição da enzima glutaminase, responsável pela conversão de glutamina em glutamato, fazendo com que a glutamina permaneça em sua forma de glutamina. A teanina, por exemplo, tem demonstrado diminuir, em pacientes esquizofrênicos, a glutamina e o glutamato. Da mesma forma, assim como a glutamina sintetase promove a união do glutamato com a amônia e então sua saída do cérebro para o tecido periférico. Estimular essa enzima é uma forma de prevenir essa neurotransmissão excitatória. E por último, temos praticantes de jejum intermitente que usam a glutamina ao longo do dia assumindo que ela não quebraria o jejum, ainda mais em comparação com o BCAA, que, por ter leucina, possui índice insulinêmico considerável. Pois bem, como a glutamina pode ser usada para gliconeogênese, principalmente em jejum, uma vez que esse processo ocorre seus níveis de insulina irão subir, o que irá tirar um dos benefícios de quem faz jejum que é manter a insulina baixa ao longo do dia. Mas não vamos generalizar e dizer que não se pode usar glutamina desta forma, pois ainda é preciso levar em consideração a quantidade a ser usada como também se, mesmo quebrando o jejum dessa forma, ainda não é melhor do que sem ficar sem usar ela. Desta forma, é possível ver como a glutamina vai bem além daquele suplemento que é vendido apenas para fins estéticos ou de performance, tendo várias funções fisiológicas que vão desde a geração de energia como também antioxidantes e hormônios, sendo importante para qualquer pessoa que busque melhora nesse aspecto, sobretudo para praticantes de treinamento mais intenso e/ou com dietas mais restritas, principalmente de carboidratos. Referências: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4850134/ https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26825773 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3081430/ https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3710581/ https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22365921 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9313746 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27161106 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18469251 http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/002248049090006N https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5004228/
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Então pessoal, como eu faço pra ter um nível menor de LDL(famoso como colesterol ruim) no sangue, para que o meu exame de sangue não "acuse" um índice alto de colesterol?Aeróbicos?Diminuir algo? Vcs devem estar se perguntando "por que eu o ajudaria?" ou algo assim...Mas é o seguinte: Se o meu colesterol for considerado alto eu vou vou ter que fazer "dieta"(basicamente comer pouco), aí vou ficar com saldo calórico negativo, coisa que eu não quero, eu quero ganhar peso, vou começar a perder peso, força e medidas e se isso acontecer eu paro de fazer musculação, não vou ficar me esforçando pra nada... Falow e obrigado.
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E Se A “Gordura Ruim” Fosse, Na Realidade, Boa Para Você?
johnzeraa postou um tópico em Dieta e suplementação
Buenas! Achei um artigo interessante e gostaria de compartilhar com vocês: E se a “gordura ruim” fosse, na realidade, boa para você? Por décadas, tem sido dito aos americanos que a gordura saturada entope artérias e causa a doença do coração. Mas só tem um problema: ninguém nunca jamais provou isso! Suponha que você fosse forçado a viver de uma dieta de carne vermelha e leite integral. Uma dieta como esta, como tem sido afirmado, tem pelo menos 60% de gordura – e aproximadamente metade saturada. Se seus primeiros pensamentos fossem as estatísticas, você deveria considerar o curioso caso do povo Masai, uma tribo nômade do Quênia e da Tanzânia. Nos anos 1960, um cientista da Universidade de Vanderbilt chamado George Mann, MD, verificou que os homens Masai consumiam esta dieta (suplementada com sangue do gado que eles pastoreavam). Ainda assim estes nômades, que também eram muito magros, teriam alguns dos níveis mais baixos de colesterol jamais mensurados e eram virtualmente livres de doença de coração. Os cientistas, confusos com esse achado, argumentaram que a tribo deveria ter certas proteções genéticas contra o desenvolvimento da elevação do colesterol. Mas quando pesquisadores britânicos monitoraram um grupo de homens Masai que se mudou para Nairobi (capital do Quênia) e começaram a consumir uma dieta mais “moderna”, eles descobriram que o colesterol subseqüentemente se elevava de forma impressionante. As observações semelhantes foram feitas nos Samburus – outra tribo do Quênia – como também nos Fulani, da Nigéria. Apesar dos achados nessas culturas parecerem contradizer o FATO que comer gordura saturada leva a doença de coração, o que deve surpreender você é saber que este “fato” não é realmente um fato. É mais precisamente, uma hipótese dos anos 50 que jamais foi comprovada! As primeiras acusações científicas à gordura saturada vieram em 1953. Esse foi o ano em que o fisiologista de nome Ancel Keys, Ph.D., publicou um artigo de alta influência intitulado “Aterosclerose, o mais novo problema em Saúde Pública.” (Atheroscloerosis, a problem in newer public health). Keys registrou que enquanto a taxa de mortalidade total nos Estados Unidos estava reduzindo, o número das mortes devido à doença de coração estava progressivamente subindo. E para explicar o porquê, ele apresentou uma comparação entre taxas de gordura ingerida e mortalidade por doença cardíaca em seis países: Estados Unidos, Canadá, Austrália, Inglaterra, Itália e Japão. Os americanos comeriam mais gordura e tiveram o maior número das mortes de doença do coração; o povo japonês comeu menos gordura e teve as menores taxas de mortes por doença do coração. Os outros países caíram nitidamente entre ambas as taxas. Quanto mais gordura, de acordo com pesquisas nacionais de alimentação, mais alta a taxa de doença de coração. E vice-versa. Keys adjetivou esta correlação como uma “relação notável” e começou a divulgar publicamente a hipótese de que o consumo de gordura causava doença de coração. Isto ficou conhecido como a hipótese da dieta cardíaca. (Em inglês: diet-heart hypotheses) Naquele momento, vários cientistas eram céticos a respeito das afirmações de Keys. Um desses críticos foi Jacob Yerushalmy, Ph.D., fundador do programa de graduação de bioestatística da Universidade da Califórnia em Berkeley. Em um artigo de 1957, Yerushalmy assinalou que embora os dados dos 6 países que Keys examinou pareciam sustentar a hipótese da dieta cardíaca, já havia, de fato, estatísticas disponíveis para 22 países. E quando todos os 22 países eram analisados, os vínculos aparentes entre o consumo de gordura e doença cardíaca desapareceriam. Por exemplo, a taxa de mortalidade de doença do coração na Finlândia seria 24 vezes maior que no México, embora as taxas de consumo de gordura nas duas nações fossem semelhantes. Outra crítica relevante ao estudo de Keys é que ele observou só uma correlação entre dois fenômenos, não um óbvio vínculo de causa e efeito. Logo isso abria a possibilidade de que qualquer outra coisa – não mensurada ou não imaginada – poderia levar à doença do coração. Afinal, os americanos comem mais gordura do que os japoneses, mas possivelmente eles também consumam mais açúcar e pão branco, e passam mais tempo assistindo televisão. Apesar das aparentes falhas nos argumentos de Keys, a hipótese da dieta cardíaca estava em alta, e logo em seguida foi fortemente promovida pela Associação Americana do Coração (AHA) e pela mídia. Isso ofereceu a um público preocupado, uma sofisticada conjectura baseada em pesquisas de porque o país estaria em meio a uma epidemia de doença do coração. “As pessoas deveriam saber dos fatos,” dizia Keys em uma entrevista de 1961 para a revista Times, quando ele apareceu na capa. “Então, se elas quiserem se entupir de comida, que assim seja.” O Estudo dos Sete Países, publicado em 1970, é considerado uma marcante façanha de Ancel Keys. Ele deu mais credibilidade à hipótese da dieta cardíaca. Neste estudo, Keys reportou que naqueles sete países selecionados – Estados Unidos, Japão, Itália, Grécia, Iugoslávia, Finlândia e Holanda – o consumo de gordura animal era um forte prognóstico de ataque cardíaco em um período de 5 anos. Tão importante quanto isso, ele notou uma associação entre mortalidade cardíaca e taxas de colesterol total. Isso o levou a concluir que as gorduras saturadas de alimentos de origem animal – e não os outros tipos de gorduras – elevariam as taxas de colesterol e finalmente levariam para a doença cardíaca. Naturalmente, os proponentes da hipótese da dieta cardíaca aclamaram o estudo como uma prova de que comer gorduras saturadas levaria aos ataques cardíacos. Mas os dados estavam longe de ter solidez. Isto porque em 3 países (Finlândia, Grécia, e Iugoslávia), a correlação não era percebida. Por exemplo, a Finlândia oriental teria 5 vezes mais casos fatais de ataque cardíaco e duas vezes mais doença do coração do que a Finlândia ocidental, apesar das mínimas diferenças entre as duas regiões em termos de consumo de gordura animal e níveis de colesterol. E, ao mesmo tempo em que Keys divulgou os dados brutos de seu relatório, ele encobriu esses dados mais específicos. Talvez o problema maior, ainda assim, seria sua suposição de que a gordura saturada teria um efeito negativo aos níveis de colesterol. Embora existam mais do que uma dúzia de gorduras saturadas, os seres humanos predominantemente consomem três: ácido esteárico, ácido palmítico, e ácido láurico. Este trio inclui quase 95% da gordura saturada de uma porção de costela gorda, ou uma fatia de toucinho, ou um pedaço de pele de galinha, e quase 70% daquela da manteiga e do leite integral. Hoje, já está bem estabelecido que o ácido esteárico não tem nenhum efeito nos níveis do colesterol. Na verdade o ácido esteárico – que também é encontrado em altas quantias tanto no cacau como também na gordura animal – é convertido em uma gordura monoinsaturada chamada ácido oléico no fígado. Essa é a mesma gordura considerada saudável para o coração saudável encontrada no azeite. Como resultado, os cientistas geralmente consideram esse ácido graxo saturado como benigno ou potencialmente benéfico para sua saúde. Por outro lado os ácidos palmítico e láurico são conhecidos por elevar as taxas do colesterol total. Mas existe um fato que raramente é divulgado: as pesquisas demonstram que embora ambos esses ácidos graxos saturados aumentassem as taxas do colesterol LDL (“ruim”), eles elevam o colesterol HDL (“bom”) da mesma maneira, se não o aumentar mais! E isso reduz seu risco de doença de coração. Isto porque é senso comum a crença de que colesterol LDL favoreça às placas que obstruem suas paredes arteriais, enquanto HDL as remove. Então o aumento de ambos realmente reduz a proporção de colesterol “ruim” no seu sangue em relação ao “bom”. Isto pode explicar por que vários estudos reportaram que esta relação entre HDL/LDL é um melhor prognosticador de uma futura doença do coração do que as taxas isoladas de LDL. Todas essas questões dão inconsistência às convicções de Keys de uma óbvia conexão entre consumo de gordura saturada, colesterol, e doença do coração. Se a gordura saturada não eleva o colesterol de tal maneira que isso implique em um maior risco de cardiopatia, então de acordo com o método científico, a hipótese da ‘dieta cardíaca’ deveria ser rejeitada! Porém, em 1977 ela ainda era uma idéia promissora. Foi nesse ano que o Congresso implementou uma política governamental para recomendar uma dieta de reduzidas taxas de gordura, baseadas principalmente nas opiniões daqueles peritos de saúde que sustentaram a hipótese da dieta cardíaca. Foi uma decisão que encontrou muita crítica da comunidade científica, inclusive da Associação Médica Americana. Afinal, ao endossar oficialmente uma dieta de gordura reduzida, isso poderia mudar os hábitos alimentares de milhões de americanos, e os efeitos potenciais desta estratégia estavam sendo amplamente debatidos e, certamente, ainda não comprovados. Gastamos bilhões de dólares de nossos impostos tentando provar a hipótese da dieta cardíaca. E até agora pesquisa após pesquisa tem falhado em fornecer uma evidência definitiva que de que o consumo de gordura saturada leva à doença do coração. O exemplo mais recente é a Women’s Health Initiative (WHI), o maior e mais caro estudo do governo sobre dieta ($725 milhões). Os resultados, publicados no ano passado, mostraram que uma dieta baixa em gordura total e gordura saturada não teve qualquer impacto na redução de doença do coração e nas taxas de derrame entre as 20.000 mulheres que aderiram ao regime há cerca de 8 anos. Mas este artigo, como muitos outros, menospreza seus próprios achados, e curiosamente se volta para 4 estudos que há muitos anos atrás, aparentemente encontraram um vínculo entre gordura saturada e doença do coração. Em função disso, vale a pena olhar mais de perto para cada um deles: Estudo do Hospital de VA de Los Angeles (1969): Essa pesquisa da UCLA que estudou 850 homens reportou que aqueles que substituíram as gorduras saturadas por gorduras poliinsaturadas teriam menos chance de morrer por doença do coração e derrame em um período de 5 anos do que os homens que não alteraram suas dietas. Porém, a maioria daqueles que mudaram suas dietas morreu de câncer, e a idade média de morte era a mesma em ambos os grupos. Um aspecto muito importante, “por algum descuido”, o estudo negligenciou relacionar dados cruciais, como o hábito de fumar, hábito esse que fazia parte de mais ou menos 100 homens. Eles também reportaram que os homens aderiram à dieta plenamente somente na metade do período. Estudo de Oslo da Dieta Cardíaca (1970): Duzentos homens foram acompanhados em uma dieta com reduzidas taxas de gordura saturada por 5 anos enquanto outro grupo comeria ao seu bel prazer. Aqueles sob a dieta tiveram menos ataques cardíacos, mas não existiu nenhuma diferença nas taxas de mortalidade total entre os dois grupos. Estudo do Hospital psiquiátrico finlandês (1979): Esta pesquisa aconteceu de 1959 até 1971 e pareceu documentar uma redução na doença do coração em pacientes psiquiátricos seguindo uma dieta de “redução do colesterol”. Mas a experiência foi mal controlada: quase metade dos 700 participantes abandonou ou se juntou à pesquisa nos seus 12 anos de duração. Estudo de Regressão de Aterosclerose de St. Thomas (1992): Apenas 74 homens completaram este estudo de 3 anos conduzidos no Hospital St. Thomas, em Londres. Foi verificada uma redução em eventos cardíacos entre homens com doença de coração que adotaram uma dieta de baixo teor de gordura. Existia, porém, uma importante restrição: suas prescrições dietéticas também eram reduzidas em açúcar. Estes 4 estudos, embora tenham sérias falhas e sejam minúsculos comparados com a WHI (Iniciativa de Saúde das Mulheres), são freqüentemente citados como prova definitiva de que gordura saturada causa doença do coração. Muitas outras pesquisas mais recentes colocaram dúvidas sob a hipótese da dieta cardíaca. Estes estudos deveriam ser considerados no contexto de todas as demais pesquisas. Em 2000, um respeitado grupo internacional de cientistas chamado de Cochrane Collaboration conduziu uma análise da literatura científica sobre as dietas que visam reduzir o colesterol. Depois de se aplicar rigorosos critérios de seleção sobre quais testes seriam analisados (219 testes foram excluídos), o grupo examinou 27 estudos envolvendo mais de 18.000 participantes. Embora os autores concluíssem que o corte da gordura dietética pudesse ajudar a reduzir a doença do coração, seus dados publicados realmente mostravam que as dietas baixas em gorduras saturadas não tinham qualquer efeito significante na mortalidade, ou mesmo nas mortes devido à ataques cardíacos. “Eu estava desapontado porque nós não achamos algo mais definitivo,” disse Lee Hooper, Ph.D., que conduziu a revisão Cochrane. Se esta análise exaustiva não forneceu evidência dos perigos da gordura saturada, afirmou Hooper, foi provavelmente porque os estudos revisados não duraram tempo suficiente, ou talvez porque os participantes não reduziram o consumo de gordura saturada como necessário. Claro, existe uma terceira possibilidade que Hooper não mencionou: a hipótese da ‘dieta cardíaca’ é incorreta. Ronald Krauss, Ph.D, não dirá que as gorduras saturadas são boas para você. “Mas,” afirma, “de qualquer maneira, também não temos evidências convincentes de que elas são ruins.” Por 30 anos, Dr. Krauss – um professor adjunto de ciências nutricionais da Universidade de Berkeley da Califórnia – tem estudado o efeito da dieta e dos lipídios do sangue na doença cardiovascular. Ele assinala que enquanto alguns estudos mostram que a substituição de gorduras saturadas ou gorduras não saturadas reduz o risco de doença do coração, isto não significa que as gorduras saturadas levariam ao entupimento de artérias. “Pode simplesmente sugerir que as gorduras insaturadas são uma opção ainda mais saudável,” ele diz. Mas existe algo mais para se acrescentar à esta história: em 1980, Dr. Krauss e seus colegas descobriram que o colesterol LDL estava longe de ser uma simples partícula ruim como se pensava. Na realidade, existe uma série de tamanhos diferentes, conhecidos como sub-frações. Algumas frações LDL são grandes e fofas. Outras são pequenas e densas. Esta distinção é importante. Alguns pesquisadores canadenses, há uma década atrás, reportaram que os homens com um número mais alto da sub-fração LDL pequena e densa teriam 4 vezes mais risco de terem artérias entupidas em desenvolvimento do que aqueles com taxas menores. Além disso, eles não encontraram nenhuma associação para as partículas grandes, fofas. Estes achados foram confirmados em estudos subseqüentes. Agora aqui está a conexão com gordura saturada: o Dr. Krauss verificou que quando as pessoas substituíam os carboidratos em sua dieta por gordura – saturada ou não saturada – o número de partículas LDL pequenas e densas reduzia. Isso nos leva à percepção altamente contraditória de que a substituição de seu cereal do café da manhã por ovos e bacon realmente pode reduzir seu risco de doença do coração. Homens, mais do que mulheres, são predispostos a terem LDL pequeno e denso. Porém, a propensão é altamente flexível e, de acordo com o Dr. Krauss, ela pode ser ‘ligada’ quando as pessoas comem muito carboidrato e reduzem a gordura da dieta, ou ‘desligada’ quando elas reduzem os carboidratos e comem mais gordura, inclusive a saturada. “Existe um subgrupo de pessoas com um risco alto de doença do coração que pode responder bem para dietas baixas em gordura.” diz Dr. Krauss. “Mas a maioria das pessoas saudáveis parece obter muito pouco benefício sob tais dietas pobres em gordura em termos de fatores de risco para doença do coração, a não ser que elas também percam peso e façam exercício. E se uma alimentação com reduzido teor de gordura também for carregada em carboidratos, isso pode, na verdade, resultar em mudanças adversas para os lipídios do sangue.” Apesar do Dr. Krauss ser muito publicado e altamente respeitado – ele serviu duas vezes como presidente do comitê de redação das diretrizes dietéticas da AHA (Associação Americana do Coração) – as implicações mais amplas de seu trabalho não têm sido reconhecidas. “Os cientistas acadêmicos acreditam que gordura saturada é ruim para você,” diz Penny Kris-Etherton, Ph.D., uma professora emérita de estudos nutricionais da Penn State University, citando as evidências dos “vários estudos” que ela acredita demonstrarem essa “verdade”. Mas nem todo mundo aceita esses estudos, porém esses têm dificuldades em serem ouvidos. Kris-Etherton reconhece que “existe bastante relutância em aceitar qualquer evidência que possa sugerir o contrário.” Tomamos, por exemplo, um estudo da Universidade de Harvard de 2004 com mulheres mais velhas com doença do coração. Os pesquisadores verificaram que quanto mais gordura saturada essas mulheres consumiam, menos provável seria agravar sua condição. O autor-chefe do estudo Dariush Mozaffarian, Ph.D., um professor assistente na escola de Harvard de saúde pública, diz que antes do artigo poder ser publicado no American Journal of Clinical Nutrition, ele encontrou grande resistência de outros jornais. “No campo de nutrição, é muito difícil de conseguir publicar algo que seja contrário ao dogma estabelecido,” diz Mozaffarian. “O dogma diz que a gordura saturada é prejudicial, mas isto não é baseado, para mim, em inequívoca evidência.” Mozaffarian diz que ele acredita ser essencial que os cientistas permanecam com mente aberta. “Nossos resultados foram surpreendentes para nós. E quando existe uma descoberta que parece ser contrária ao que já está estabelecido, não deveria ser suprimida, mas amplamente disseminada e explorada tanto quanto possível.” Talvez o aparente preconceito contra a gordura saturada seja mais evidente em estudos sobre dietas com reduzido consumo de carboidrato. Muitas versões deste tipo de dieta são problemáticas porque elas não colocam nenhuma limitação no consumo de gordura saturada. Como resultado, defensores da hipótese da dieta cardíaca afirmam que essas dietas aumentaram o risco de doença do coração. Mas as pesquisas publicadas não demonstram ser esse o caso. Quando as pessoas sob dietas com pouco carboidrato foram comparadas da mesma maneira com aquelas com dietas de pouca gordura, a dieta de pouco carboidrato tipicamente expressava uma melhora significativa nos marcadores de doença do coração, que inclui: taxas de partículas LDL pequenas e densas, relação HDL/LDL, e triglicerídeos, os quais são uma medida das taxas de lipídios circulantes no sangue. Por exemplo, em um recente estudo de 12 semanas realizado por pesquisadores da Universidade de Connecticut, homens e mulheres com sobrepeso foram submetidos a uma dieta com baixo teor de gordura ou baixo teor de carboidrato. Aqueles que seguiram a dieta com pouco carboidrato consumiram 36 gramas de gordura saturada por dia (22% das calorias totais), o que representaria mais de 3 vezes a quantia da dieta de redução de gordura. Ainda assim, apesar deste consumo consideravelmente maior de gordura saturada, aqueles sob a dieta pobre em carboidrato reduziram seu número de partículas LDL pequenas e densas de colesterol e melhoraram sua relação HDL/LDL em um percentual maior do que aqueles submetidos a uma dieta pobre em gordura. Além disso, os triglicerídeos diminuíram 51% no grupo ‘carboidrato baixo’ e apenas 19% no grupo de gordura reduzida. Este achado vale a pena salientar, porque embora o colesterol seja o fator de risco mais comumente citado para a doença do coração, os níveis de triglicerídeo podem ser igualmente relevantes. Em um estudo de 40 anos na Universidade do Havaí, cientistas verificaram que os níveis de triglicerídeos reduzidos na fase da meia idade melhor anunciavam “sobrevivência excepcional” – definida como viver-se até os 85 anos sem sofrer uma grave enfermidade. De acordo com o chefe dos estudos Jeff Volek, Ph.D., R.D., dois fatores influenciam na quantia de gordura que pode correr por suas veias. A primeira, naturalmente, é a quantia de gordura que você come. Mas o fator mais importante é menos óbvio. Vem de dentro, seu corpo produz gordura a partir de carboidratos. Funciona assim: o carboidrato que você come (particularmente amido e açúcar) é absorvido em sua circulação sangüínea como açúcar. Quanto mais carboidrato você come mais aumenta o açúcar no seu sangue. Isso faz seu corpo liberar o hormônio insulina. Como resposta ao trabalho da insulina, o açúcar do seu sangue retorna ao normal, mas esse hormônio também sinaliza ao seu corpo que ele deve armazenar gordura. Como resultado, seu fígado começa a converter o açúcar do sangue em excesso para triglicerídeos, ou gordura. Tudo isso ajuda a explicar por que aqueles que reduziram o carboidrato no estudo de Volek tiveram uma perda maior de gordura no sangue. Ao restringir os carboidratos se mantém baixos os níveis de insulina, o que reduz sua produção interna de gordura e adicionalmente permite que mais gordura que você come seja ‘queimada’ como energia. Ainda assim, apesar desses dados emergentes e a falta de suporte científico para a hipótese da dieta cardíaca, as diretrizes dietéticas da AHA mais recentes reduziram a quantia recomendada de gordura saturada de 10% das calorias diárias para 7% ou menos. “A ideia é encorajar as pessoas a reduzir um pouco mais sua ingestão de gordura saturada, porque existe uma relação linear entre consumo de gordura saturada e colesterol LDL.” diz Alice H. Lichtenstein, Ph.D., Sc.D., quem levou o comitê de nutrição da AHA a escrever tal recomendação. Mas o que dizer sobre os achados do Dr. Krauss que diz que LDL não é uma coisa só? Lichtenstein diz que seu comitê não tratou disso, mas que poderá considerar no futuro. Pode ser que não sejam comidas ruins que dão origem à doença do coração, e sim hábitos ruins. Afinal, no estudo de Volek, alguns participantes que seguiam dieta de baixa gordura – com alto teor de carboidratos – também diminuíram seus triglicerídeos. “O fator chave é que eles não estavam comendo demais,” diz Volek. “Isto permitiu aos carboidratos serem usados como energia no lugar de serem convertidos em gordura.” Talvez esse seja o ponto mais importante de tudo. Se você constantemente consumir mais calorias do que queima, e você ganha peso, seu risco de doença do coração aumentará – independente do fato de você comer mais gorduras saturadas, carboidratos, ou ambos. Mas se você estiver vivendo um estilo de vida saudável – você não tem sobrepeso, você não fuma, você regularmente se exercita – então a composição de sua dieta pode importar muito menos. E, baseada na pesquisa de Volek e do Dr. Krauss, uma perda de peso ou dieta de manutenção em que alguma quantidade de carboidratos seja substituída por gordura – mesmo que seja saturada – reduzirá os marcadores de risco para doença do coração mais que se você seguisse uma dieta de baixa-gordura, e rica em carboidratos. “A mensagem não é que você deva se empanturrar de manteiga, bacon, e queijo,” diz Volek, “apenas é que não existe nenhuma razão científica para que comidas naturais que contenham gorduras saturadas não possam, ou não devam, ser parte de uma dieta saudável.” Artigo original – http://www.menshealth.com/health/saturated-fat- 3 respostas
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Olá pessoal , sou novo aqui no fórum, tenho 17 anos. Eu estava insatisfeito com o meu corpo, estava sempre comendo as coisas erradas, nas quantidades erradas e nos horarios errados, mas apesar disso meu peso não se alterava muito. Tenho ginecomastia e isso acaba com a auto-estima, penso em fazer uma cirurgia mais pra frente se o treino não resolver o caso. Estou frequentando a academia há 5 meses, 6 dias por semana, 1 hora por dia, só que estava sem uma dieta até a semana passada. Nesse tempo saltei de 73kg para 77,4kg. Há 2 semanas fiz uns exames, o resultado mostrava que eu estava com colesterol alto (que pode ser hereditário). Decidi passar numa nutricionista, expliquei minha situação para ela, ela me passou uma dieta e descobri que minha alimentação estava mais errada do que eu pensava. Bom, algumas medidas antes de iniciar a dieta: Altura: 1,74 Peso: 77,4kg Cintura: 80cm Quadril: 97cm Abdômen: 87cm Braço: 37cm frio 1 semana depois: Peso: 76,9kg Cintura: 79cm Quadril: 97cm Abdômen: 85cm Braço: 36cm frio (uns 5 dias depois voltou para 37) Quanto ao meu treino, estou usando 2 dias da semana para cada grupo muscular, combinado com aeróbico todos os dias, sendo ele em jejum dia sim, dia não. Minha dieta: 8:00 1 copo de suco natural (com 2 limões + 1 colher (sopa) de linhaça) 1 pão francês sem miolo + 1 fatia de queijo branco 10:00 1 fruta 12:00 7 colheres de sopa de arroz 160g de carne 1 concha de feijão Salada à vontade 14:40 (20 min antes do treino) Batata doce ou shake c/ leite, aveia e banana 16:30 1 copo de suco natural + 2 fatias de pão integral com queijo 21:00 Quando estou na faculdade: 2 fatias de pão integral c/frango desfiado e requeijão + suco de soja Quando estou em casa: Peito de frango cozido (160g) + salada ou omelete c/ 2 ovos 00:00 1 copo de leite c/ 2 colheres de sopa de aveia Bem, é mais ou menos isso, sigo 100% da dieta a semana toda. Como sou iniciante ainda não tenho muito conhecimento, mas procuro estar sempre o mais informado o possível. Se puderem deixar críticas / dicas estarei agradecido, o que disserem tá valendo
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Bem pessoal, achei este artigo falando muita coisa sobre o colesterol e seus reais efeitos no organismo. É grande, mas vale muito a pena ser lido. É um conhecimento de grande valia pra todos. - Natasha Campbell-McBride, médica* Tradução: Odi Melo, www.melnex.net No nosso mundo moderno, colesterol tornou-se quase um palavrão. Graças aos defensores da hipótese alimentos-coração, qualquer um "sabe" que o colesterol é "mau" e precisa ser combatido por todos os meios. Se você acreditar no que diz a mídia, vai achar que simplesmente não existe um nível de colesterol que seja suficientemente baixo. E se você tiver uma certa idade, provavelmente fará exames para ver quanto colesterol tem no sangue. Se tiver mais que uns 200 mg/100 ml (5,1 mol/1), talvez lhe receitem uma "pílula para colesterol". Milhões de pessoas pelo mundo afora tomam essas pílulas, pensando que assim estão cuidando bem da saúde. O que essas pessoas não sabem é como isso está longe de ser verdadeiro. A verdade é que nós, humanos, não podemos viver sem colesterol. Vejamos por quê. Nosso organismo é formado por bilhões de células. Praticamente todas as células produzem colesterol continuamente, durante toda a nossa vida. Por quê? Por que cada célula, de cada órgão, tem colesterol como parte da sua estrutura. O colesterol é parte integral e muito importante da membrana celular, a membrana que envolve nossas células, e também das membranas das organelas, no interior das células. O que faz o colesterol lá? Faz várias coisas. Integridade Estrutural Em primeiro lugar, as gorduras saturadas e o colesterol tornam firmes as membranas das células. Sem eles as células se tornariam flácidas e fluidas. Se o seres humanos não tivessem colesterol e gordura saturada nas membranas das suas células, eles pareceriam vermes ou lesmas gigantes. E não estamos falando de algumas moléculas de colesterol, aqui e ali. Em muitas células, quase a metade da membrana celular é formada por colesterol. Diferentes espécies de células no nosso organismo precisam de diferentes quantidades de colesterol, dependendo de suas funções e finalidades. Se a célula for parte duma barreira protetora, por exemplo, ela conterá muito colesterol, para torná-la robusta e resistente a qualquer invasão. Caso a célula, ou organela dentro da célula, precise ser macia e fluida, ela conterá menos colesterol na sua estrutura. Essa propriedade do colesterol e das gorduras saturadas de enrijecer e reforçar os tecidos é utilizada pelos nosso vasos sangüíneos, principalmente por aqueles vasos que precisam resistir à alta pressão e à turbulência do fluxo sangüíneo. São geralmente artérias de tamanho médio ou grande, em locais onde elas se dividem ou se curvam. O fluxo de sangue, batendo dentro dessas artérias, as força a incorporar uma camada de colesterol e gordura saturada nas membranas, o que as torna mais fortes, mais resistentes e mais firmes. Essas camadas de gordura e colesterol são chamadas estrias gordurosas. Elas são totalmente normais e se formam em todos nós, desde que nascemos, ou até mesmo antes. Diversas populações aborígines pelo mundo afora, que nunca tiveram doenças cardíacas, apresentam grande quantidade de estrias gordurosas em seus vasos sangüíneos em velhos e jovens, inclusive crianças. As estrias gordurosas não são indícios da doença chamada aterosclerose. Os Lipídios Salvadores Todas as células do nosso organismo precisam comunicar-se entre si. Para fazer isso, elas utilizam proteínas incrustadas nas membranas das células. Mas como é que essas proteínas são fixadas às membranas? Com ajuda do colesterol e das gorduras saturadas! O colesterol e os rijos ácidos graxos saturados formam as chamadas balsas lipídicas, que formam pequenos abrigos para cada proteína da membrana e assim lhe possibilita desempenhar sua função. Sem colesterol e gorduras saturadas nossas células não conseguiriam se comunicar, nem transportar diversos tipos de moléculas para dentro e para fora das células. A conseqüência disso é que o nosso organismo não funcionaria do jeito que funciona. O cérebro humano é particularmente rico em colesterol – cerca de 25% de todo o colesterol do nosso organismo se encontra no cérebro. Cada célula e cada estrutura do cérebro e do resto do nosso sistema nervoso precisa do colesterol, não apenas para sua própria constituição mas também para realizar suas múltiplas funções. O desenvolvimento do cérebro e dos olhos do feto e do recém-nascido requer grande quantidade de colesterol. Se o feto não receber colesterol suficiente durante o seu desenvolvimento, a criança pode nascer com uma anomalia congênita, chamada ciclopia [desenvolvimento de apenas um olho]. O leite materno fornece muito colesterol. Não apenas isso – o leite materno contém uma enzima específica que capacita o aparelho digestivo do bebê a absorver quase 100% desse colesterol, pois o desenvolvimento do cérebro e olhos da criança demanda enorme quantidade de colesterol. A criança que for privada do colesterol durante a infância poderá ficar com a visão e as funções cerebrais prejudicadas. Os fabricantes de fórmulas para mamadeiras estão cientes desse fato, porém, seguindo o dogma anti-colesterol, produzem essas fórmulas com praticamente nada dessa substância. Matéria Cerebral Vital Uma das matérias mais abundantes no cérebro e no restante do nosso sistema nervoso é uma substância graxa chamada mielina. A mielina recobre cada célula nervosa e cada fibra nervosa como se fosse um revestimento isolante num condutor elétrico. Além de isolar, ela dá alimento e proteção para todas as minúsculas estruturas do nosso cérebro e o restante do sistema nervoso. A pessoa que começa a perder sua mielina desenvolve uma doença chamada esclerose múltipla. Pois bem, 20% da mielina é colesterol. Se começamos a interferir na capacidade do organismo de produzir colesterol, pomos em risco a própria estrutura do cérebro e restante do sistema nervoso. A síntese da mielina no cérebro está intimamente ligada à síntese do colesterol. Na minha experiência clínica, alimentos com alto teor de colesterol e gordura animal são remédios essenciais para pessoas com esclerose múltipla. Uma das faculdades mais importantes com que o ser humano foi abençoado é a capacidade de lembrar coisas – a nossa memória. Como se forma a memória? Pelo estabelecimento de conexão entre as células do cérebro, a chamada sinapse. Quanto mais saudável for a sinapse que o cérebro produz, mais capacitada mentalmente e mais inteligente será a pessoa. Os cientistas descobriram que a formação da sinapse é quase totalmente dependente do colesterol (na forma chamada "apolipoproteína E") produzido por células cerebrais. Sem a presença desse fator não poderíamos formar sinapses e, portanto, não conseguiríamos aprender ou lembrar nada. Aliás, a perda de memória é um dos efeitos colaterais dos medicamentos usados para baixar o colesterol. Na minha clínica, tenho visto um crescente número de pessoas que tomam pílulas para baixar colesterol apresentando perda de memória. O médico Duane Graveline, ex-cientista e astronauta da NASA, sofreu esse tipo de perda de memória quando tomava sua pílula para controle do colesterol. Ele conseguiu salvar sua memória parando de tomar a pílula e ingerindo grandes quantidades de alimentos ricos em colesterol. Ele descreve sua experiência no livro Liptor: Thief of Memory – Statin Drugs and the Misguided War on Cholesterol ["Liptor: Ladrão de Memória - As Estatinas e a Equivocada Guerra Contra o Colesterol."] Em estudos científicos, o colesterol contido em ovos frescos e outros tipos de alimentos ricos nessa substância tem demonstrado que melhora a memória de idosos. Na minha experiência clínica, qualquer pessoa com perda de memória ou dificuldade de aprendizagem precisa ingerir esses alimentos em abundância para se recuperar. Um Produto (Necessário) do Próprio Organismo Esses alimentos dão "uma mãozinha" ao fornecerem colesterol, pois assim o organismo não precisa trabalhar tanto para fabricá-lo. O que muita gente não se dá conta é de que a maior parte do colesterol no organismo não provém dos alimentos! Nosso corpo produz o colesterol que ele precisa. Pesquisas científicas têm demonstrado, de forma definitiva, que o colesterol dos alimentos não tem qualquer efeito sobre os níveis de colesterol no nosso sangue. Por quê? Por que o colesterol é uma parte tão essencial à nossa fisiologia humana que o organismo dispõe de mecanismos muito eficientes para manter o colesterol do sangue a um certo nível. 3 Quando ingerimos mais colesterol, o organismo produz menos. Quando ingerimos menos colesterol, o organismo produz mais. Como matéria-prima para produzir colesterol, o organismo pode usar carboidratos, proteínas e gorduras, o que significa que o macarrão e o pão que você come podem ser utilizados para fabricar colesterol no seu corpo. Estima-se que, numa pessoa mediana, cerca de 85% do colesterol sangüíneo é produzido pelo organismo, enquanto apenas 15% provém dos alimentos. Portanto, mesmo que você siga religiosamente uma dieta alimentar totalmente sem colesterol, você ainda terá uma grande quantidade de colesterol em seu organismo. Porém, os medicamentos para baixar o colesterol são uma questão completamente diferente! Eles interferem na capacidade do organismo de produzir colesterol, e assim reduzem a quantidade disponível para uso do nosso corpo. Os Perigos do Colesterol Baixo Se não estamos tomando drogas para baixar o colesterol, a maioria não precisa se preocupar com ele. Porém, há pessoas cujos organismos não conseguem produzir colesterol em quantidade suficiente, por alguma razão. Essas pessoas são propensas a ter instabilidade emocional e problemas comportamentais. Níveis baixos de colesterol no sangue têm sido rotineiramente documentados em criminosos que cometeram assassinatos e outros crimes violentos, em pessoas com personalidades agressivas e violentas, em pessoas com tendências suicidas, bem como em indivíduos com comportamento social agressivo e baixo autocontrole. Gostaria de repetir aqui o que o falecido professor de Oxford, David Horrobin, nos alertou: "A redução do colesterol na população em larga escala pode ocasionar uma mudança generalizada para padrões de comportamentos mais violentos. A maior parte desse aumento de violência não resultaria em mortes, e sim em mais agressão no trabalho e na família, mais violência contra crianças, mais espancamento de esposas, e mais infelicidade em geral." As pessoas cujos organismos são incapazes de produzir colesterol em quantidade suficiente precisam realmente ingerir bastante alimentos ricos em colesterol, a fim de fornecer a seus órgãos essa substância essencial à vida. E para que mais nosso organismo precisa de tanto colesterol? Sistema Endócrino Depois do cérebro, os órgãos mais ávidos por colesterol são as nossas glândulas endócrinas: as supra-renais e as glândulas sexuais. Elas produzem os hormônios esteróides. Os hormônios esteróides do organismo são produzidos a partir do colesterol: testosterona, progesterona, pregnenolona, androsterona, estrona, estradiol, corticosterona, aldosterona e outros. Esses hormônios realizam uma gama de funções no corpo humano, desde a regulagem do nosso metabolismo, produção de energia, assimilação de minerais, a formação do cérebro, músculos e ossos, até nosso comportamento, emoções e reprodução. Na nossa vida moderna e estressada, consumimos uma grande quantidade desses hormônios, podendo chegar a uma condição clínica chamada "esgotamento adrenal". Essa doença é freqüentemente diagnosticada por naturopatas e outros profissionais da saúde. Existem muitos medicamentos à base de plantas no mercado para esgotamento adrenal. Mas a medida terapêutica mais importante é fornecer às suas glândulas supra-renais bastante colesterol via alimentos. Sem colesterol não poderíamos ter filhos, pois cada hormônio sexual em nosso organismo é feito a partir do colesterol. Um percentual razoável da atual epidemia de infertilidade pode ser atribuído à hipótese alimentos-coração. Quanto mais entusiasmados ficamos na luta contra as gorduras animais e o colesterol, mais problemas começamos a enfrentar com desenvolvimento sexual normal, fertilidade e reprodução. Aproximadamente um terço dos homens e das mulheres ocidentais são inférteis. E aumenta o número de jovens que estão crescendo com anomalias nos seus hormônios sexuais. Essas anomalias acarretam diversos problemas físicos. Uma pesquisa recente "descobriu" que a ingestão de produtos lácteos integrais cura a infertilidade nas mulheres.² Os pesquisadores constataram que as mulheres que tomam leite integral e ingerem produtos lácteos ricos em gordura são mais férteis do que as mulheres que permanecem usando produtos com pouca gordura. O líder da pesquisa, Dr. Jorge Chavarro, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade Harvard, enfatizou: "A mulher que quiser engravidar deve examinar sua dieta alimentar. Ela deve considerar uma mudança dos produtos lácteos com baixo teor de gordura para produtos ricos em gordura, substituindo, por exemplo, leite desnatado por leite integral e passando a ingerir creme de leite (nata), em vez de iogurte com baixa gordura." Fontes de Colesterol nos Alimentos 1. Caviar: é a fonte mais rica, com 588 mg de colesterol para cada 100 gramas. Mas, obviamente, este não é um alimento muito comum para a maioria de nós... 2. O óleo de fígado de bacalhau está logo atrás, com 570 mg de colesterol para cada 100 gramas. Não há dúvida de que o elemento colesterol no óleo de fígado de bacalhau desempenha importante papel nos já bem conhecidos benefícios desse alimento saudável e consagrado pelo tempo. 3. A gema de ovo fresco vêm em terceiro lugar, 424 mg de colesterol para cada 100 gramas. Vou repetir: gema de ovo fresco, e não ovos desidratados (que contêm colesterol quimicamente mutilado). 4. A manteiga propicia 218 mg de colesterol para cada 100 gramas. Estamos falando de manteiga natural, e não substitutos de manteiga. 5. Peixes de água fria, como marisco, salmão, cavala, sardinha e camarão fornecem boas quantidades de colesterol, variando entre 173 a 81 mg por 100 gramas. Os defensores da dieta alimentar com baixo colesterol recomendam substituir as carnes por peixe. Obviamente, eles não se deram conta de que o peixe é quase duas vezes mais rico em colesterol que a carne. 6. A banha de porco fornece 94 mg de colesterol para cada 100 gramas. Seguem, em ordem decrescente, outras gorduras animais. O Fígado e a Regulagem das Vitaminas Um dos órgãos mais ativos do nosso organismo, em termos de produção de colesterol, é o fígado, que regula o seu nível no sangue. O fígado também coloca muito colesterol na produção da bile. Sim, a bile é feita de colesterol. Sem a bile, não conseguiríamos digerir e absorver as gorduras nem as vitaminas lipossolúveis. A bile emulsifica as gorduras. Ou seja, ela as mistura com água, para que as enzimas digestivas possam chegar até elas. Após completar sua missão, a maior parte da bile é reabsorvida no sistema digestivo e levada de volta ao fígado para ser reciclada. Na verdade, 95% da nossa bile é reciclada, pois as substâncias que a constituem (uma das quais é o colesterol) são por demais preciosas para que o organismo as desperdice. A Natureza não faz nada sem ter uma boa razão. Esse exemplo da cuidadosa reciclagem do colesterol por si só já nos deveria dar uma boa idéia sobre a sua importância para o organismo! A bile é essencial para a absorção de vitaminas lipossolúveis (solúveis em gordura) – Vitamina A, vitamina D, vitamina K e vitamina E. Sem essas vitaminas nós não conseguimos viver. Além de garantir que as vitaminas lipossolúveis sejam digeridas e absorvidas adequadamente, o colesterol é o principal elemento constituinte de uma delas – a vitamina D. Ela é produzida a partir do colesterol da nossa pele, quando exposto à luz do sol. Nos períodos do ano em que não há muita luz solar, podemos obter essa vitamina dos alimentos ricos em colesterol – óleo de fígado de bacalhau, peixes, mariscos, manteiga, banha de porco e gema de ovo. Nossos recentes e equivocados medos do sol e dos alimentos ricos em colesterol ocasionaram uma epidemia de deficiência de vitamina D no mundo ocidental. Infelizmente, tirando-se a luz do sol e os alimentos ricos em colesterol, não existe outra maneira adequada de se obter vitamina D. Naturalmente, tem os suplementos, porém a maioria deles contém vitamina D2, que é obtida pela irradiação de cogumelos e outras plantas. Essa vitamina não é a mesma coisa que a vitamina D natural. Ela não funciona tão eficazmente e um nível de toxicidade é facilmente alcançado com ela. Na verdade, quase todos os casos de toxicidade por vitamina D já registrados foram casos em que essa vitamina D2 tinha sido utilizada. A toxicidade é praticamente impossível de ocorrer com a vitamina D natural, obtida através da exposição à luz do sol ou de alimentos ricos em colesterol, pois o organismo sabe como lidar com algum excesso de substâncias naturais. Uma coisa com a qual o organismo não saber lidar é um excesso de vitamina D2, sintética. A vitamina D foi projetada para trabalhar em conjunto com outra lipossolúvel, a vitamina A. É por isso que alimentos ricos em uma delas tendem a conter muito também da outra vitamina. Assim, ao ingerir óleo de fígado de bacalhau, por exemplo, vamos obter as duas vitaminas ao mesmo tempo. À medida que envelhecemos, diminui consideravelmente a nossa capacidade de produzir vitamina D na pele mediante exposição à luz do sol. Por essa razão, a ingestão de alimentos ricos em vitamina D torna-se particularmente importante para os idosos. Para as demais pessoas, uma exposição sensata à luz solar é uma forma saudável e agradável de se obter um bom suprimento de vitamina D. O câncer de pele, atribuído aos raios solares, não é causado pelo sol. Ele é causado pelas gorduras trans dos óleos vegetais e margarinas, e outras toxinas acumuladas na pele. Além disso, alguns protetores solares contêm produtos químicos que, comprovadamente, causam câncer de pele. Saúde do Sistema Imunológico O colesterol é essencial para que o nosso sistema imunológico funcione adequadamente. Experimentos com animais e estudos com humanos têm demonstrado que as células do sistema imune dependem do colesterol para combater infecções e se auto-regenerar após a batalha. Além disso, o colesterol LDL (lipoproteína de baixa densidade), o chamado "mau colesterol", liga-se diretamente e desativa toxinas bacterianas perigosas, evitando que elas causem danos ao organismo. Uma das toxinas mais letais é produzida por uma bactéria amplamente disseminada, o Staphylococcus aureus, que é responsável pela MRSA (estafilococos resistentes à meticilina), uma infecção hospitalar bem comum. Essa toxina pode literalmente dissolver os glóbulos vermelhos do sangue. Porém, ela não age quando em presença do colesterol LDL. Quem se torna vítima dessa toxina apresenta baixo nível de colesterol no sangue. Está documentado que pessoas com altos níveis de colesterol são protegidas contra infecções – elas apresentam 4 vezes menos chance de contrair AIDS, raramente pegam um resfriado e se recuperam de infecções mais rapidamente que pessoas com níveis sangüíneos "normais" de colesterol. Indivíduos com baixo colesterol no sangue ficam propensos a diversas infecções, sofrem mais tempo com elas, e têm mais chance de morrer disso. Uma dieta alimentar rica em colesterol tem demonstrado melhorar a capacidade dessas pessoas de se recuperar de infecções. Assim, quem estiver sofrendo de infecção aguda ou crônica deve ingerir alimentos ricos em colesterol para se recuperar. O óleo de fígado de bacalhau, a maior fonte de colesterol (depois do caviar), há muito tempo vem sendo louvado como melhor remédio para o sistema imune. Quem conhece a literatura médica mais antiga sabe que, até a descoberta do antibiótico, um tratamento usual para a tuberculose era tomar diariamente uma mistura de ovo cru com creme de leite fresco.. Variação dos Níveis de Colesterol no Sangue As perguntas são: Por que algumas pessoas têm mais colesterol no sangue que outras, e por que uma mesma pessoa pode apresentar diferentes níveis de colesterol em diferentes horários num mesmo dia? Por que os nossos níveis de colesterol são diferentes nas diferentes estações do ano? No inverno, o colesterol sobe; no verão ele baixa. Por que o colesterol duma pessoa vai para as nuvens após uma cirurgia? Por que o colesterol do sangue sobe quando temos uma infecção? Por que ele sobe após um tratamento dentário? Por que ele sobre quando estamos estressados? E por que ele se torna normal quando estamos calmos e nos sentindo bem? A resposta para todas essas perguntas é a seguinte: O colesterol é um agente reparador do corpo humano. Quando o nosso organismo tem algum reparo a fazer, ele produz colesterol e o envia para o local do estrago. Dependendo do horário do dia, do clima da estação do ano e da nossa exposição a vários agentes ambientais, os danos causados aos diversos tecidos do corpo humano podem variar. Conseqüentemente, a produção de colesterol no organismo também varia. Como o colesterol é normalmente discutido no contexto de doenças e aterosclerose, vamos dar uma olhada nos vasos sangüíneos. As suas paredes internas são recobertas por uma camada de células chamada "endotélio". Qualquer agente prejudicial a que estejamos expostos vai acabar no nosso sangue, seja um produto químico tóxico, um organismo que cause infecção, um radical livre, ou qualquer outra coisa. Uma vez na corrente sangüínea, o que esse agente vai atacar primeiro? O endotélio, é claro. Então o endotélio imediatamente envia uma mensagem ao fígado. 6 Sempre que o nosso fígado recebe um sinal de que houve um ferimento no endotélio em qualquer parte do sistema vascular, ele entra em ação e manda colesterol para o local do estrago, num veículo chamado Colesterol LDL. Como esse colesterol se desloca do fígado para o local do estrago na forma de LDL (lipoproteína de baixa densidade), a nossa "ciência", em sua grande sabedoria, o chama de "mau" colesterol... Quando o ferimento sara e o colesterol é removido, ele viaja de volta ao fígado na forma de Colesterol HDL (lipoproteína de alta densidade). Como esse colesterol se desloca da artéria de volta ao fígado, a nossa equivocada "ciência" o chama de "bom" colesterol... Isso seria o mesmo que chamar a ambulância que se desloca do hospital para o paciente de "má ambulância", e a que se desloca do paciente de volta ao hospital de "boa ambulância".... Mas a situação tornou-se ainda mais ridícula. A mais recente "descoberta" da nossa ciência é que nem todo o colesterol LDL é tão mau. Na verdade, praticamente todo ele é bom. Por isso, agora nos dizem que devemos chamar parte do LDL de "bom mau colesterol", e o resto dele de "mau mau colesterol"... Agente Reparador Maravilhoso Por que o fígado envia colesterol para o local de ferimento? Por que o organismo não consegue limpar a infecção, remover os elementos tóxicos ou curar a ferida sem ajuda do colesterol e de gorduras. Toda a cura implica nascimento, crescimento e funcionamento de milhares de células: células do sistema imunológico, do endotélio, e muitas outras. Como essas células, em boa parte, são feitas de colesterol e gorduras, elas não se formam nem crescem sem dispor de um bom suprimento dessas substâncias. Quando as células são danificadas, elas necessitam de colesterol e gorduras para sua auto-regeneração. É um fato científico que todo o tecido de ferida no organismo contém boa quantidade de colesterol. Outro fato científico é que o colesterol atua como antioxidante no organismo, tratando dos danos causados pelo radicais livres. Qualquer ferimento no organismo contém uma profusão de radicais livres, pois as células do sistema imune utilizam essas moléculas altamente reativas para destruir micróbios e toxinas. Os excessos de radicais livres precisam ser neutralizados, e o colesterol é uma das substâncias naturais que realizam essa função. Quando passamos por uma cirurgia, nossos tecidos são cortados e muitas pequenas artérias, veias e capilares são avariados. O fígado recebe um sinal muito forte desse estrago, então ele inunda o organismo com colesterol LDL para limpar e reparar todos os ferimentos dos vasos sangüíneos. É por essa razão que o colesterol fica elevado depois de qualquer procedimento cirúrgico. Após um tratamento dentário, além dos danos causados aos tecidos, grande quantidade de bactérias dos dentes e das gengivas acaba na corrente sangüínea, atacando as paredes internas dos nossos vasos. Mais uma vez, o fígado recebe um forte sinal da área afetada e produz uma abundância de colesterol reparador para cuidar do problema, então o colesterol do sangue se torna elevado. A mesma coisa acontece quando temos uma infecção – o colesterol LDL se eleva para poder cuidar do ataque bacteriano ou viral. Os nossos hormônios do stress são feitos do colesterol no organismo. As situações estressantes aumentam nossos níveis de colesterol no sangue, pois o colesterol está sendo enviado às glândulas supra-renais para produção dos hormônios do stress. Além disso, quando estamos sob stress, uma tempestade de radicais livres e outras reações bioquímicas prejudiciais ocorrem no sangue. Aí o fígado trabalha muito para produzir e enviar a maior quantidade possível de colesterol para enfrentar o ataque de radicais livres. Em situações como essa, a medição do colesterol no seu sangue será alta. Em resumo, quando temos um alto nível de colesterol no sangue, isso significa que o organismo está lidando com algum tipo de estrago. A última coisa que devemos fazer é interferir nesse processo! Quando o estrago tiver sido reparado, o nível de colesterol no sangue irá baixar naturalmente. Se estivermos com uma doença que produza danos constantemente, os níveis de colesterol estarão permanentemente elevados. Assim, quando um médico encontra o colesterol elevado num paciente, o que esse médico deveria fazer era procurar a causa. O médico deveria perguntar "O que estará causando estragos no organismo e fazendo com que o fígado tenha que produzir toda essa quantidade de colesterol para lidar com esses estragos?" Infelizmente, em vez desse procedimento sensato, nossos médicos são ensinados a atacar o colesterol. Muitas ervas e plantas naturais, antioxidantes e vitaminas possuem a capacidade de reduzir o colesterol no sangue. Como fazem isso? Ajudando o organismo a remover os agentes agressores, sejam eles radicais livres, bactérias, vírus ou toxinas. Assim o fígado não precisa produzir tanto colesterol para cuidar do problema. Ao mesmo tempo, vitaminas, minerais, antioxidantes, ervas e outros remédios naturais ajudam a curar o ferimento. Quando a ferida se cura, não há mais necessidade de altos níveis de colesterol, então o organismo o remove na forma de HDL, o chamado "bom" colesterol. É por isso que ervas, vitaminas, antioxidantes e outros remédios naturais aumentam os níveis de colesterol HDL no sangue. Conclusão – O colesterol é uma das substâncias mais importantes do organismo. Não podemos viver sem ele, e muito menos funcionar bem sem ele. A perniciosa hipótese alimentos-coração difamou essa substância essencial. Infelizmente, essa hipótese tem servido extremamente bem a muitos interesses comerciais e políticos, de forma a garantir sua longa sobrevivência. Porém, a vida da hipótese alimentos-coração está chegando ao fim, à medida que nos conscientizamos de que o colesterol tem sido equivocadamente julgado culpado apenas por ter sido encontrado na cena do crime. * A médica Natasha Campbell-McBride dirige a Cambridge Nutrition Clinic, na Inglaterra. Ela é autora do livro Gut and psychology syndrome. O presente artigo é a reprodução de um dos capítulos do seu novo livro Put your heart in your mouth! – What really is heart disease and what we can do to prevent and even reverse it. ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Referências 1. Strauss, E. One-eyed animals implicate cholesterol in development. Science. 1998 Junho 5; 280(5639):1528-9. 2. Chavarro, J. I. e outros. A prospective study of dairy foods intake and anovulatory infertility. Human Reproduction, Edição 28, Fev 2007. 3. Pfohl, M. e outros. Upregulation of cholesterol synthesis after acute myocardial infarction – is cholesterol a positive acute phase reactant? Atherosclerosis. 1999 Fev; 142(2):389-93. 4. Enig, M.G. Know your fats: The complete primer for understanding the nutrition of fats, oils and cholesterol. Bethesda Press, Silver Spring, MD, 2000. ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Fonte Wise Traditions The Weston A. Price Foundation, EUA. Volume 8, Número 3 - Fall 2007 Páginas 20 a 26 - link: http://www.melnex.net/colesterol.pdf
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E ai,galera, tudo beleza? meu nome é lucas tenho 15 anos, e um amigo falou para mim de um tal de lipo 6, fui correndo para a loja saber mais sobre o produto. o vendedor me falou que era para queimar gorduras de uma forma mais rapida, tendo resultados mais rapidos doque malhar a seco. tenho 65kg e tenho 1.64m. entao sou do porte ''gordinho''. porem,um outro amigo me disse para nao tomar, pois meu nivel de colesterol é um pouco acima da media. queria saber se é indicado para mim tomar, seo colesterol intefere, e como tomar, desde ja agradecido !!!
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E ai,galera, tudo beleza? meu nome é lucas tenho 15 anos, e um amigo falou para mim de um tal de lipo 6, fui correndo para a loja saber mais sobre o produto. o vendedor me falou que era para queimar gorduras de uma forma mais rapida, tendo resultados mais rapidos doque malhar a seco. tenho 65kg e tenho 1.64m. entao sou do porte ''gordinho''. porem,um outro amigo me disse para nao tomar, pois meu nivel de colesterol é um pouco acima da media. queria saber se é indicado para mim tomar, seo colesterol intefere, e como tomar,e a dieta que eu tenho que seguir, desde ja agradecido !!!
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Pessoal, como eu havia prometido noutro tópico, resolvi traduzir o conteúdo de alguns artigos do site bodyrecomposition, do nutricionista Lyle Mc Donald, pois assim como muitos daqui do fórum, considero o conteúdo deste algo extremamente valioso e fundamental para uma melhor compreensão dos princípios básicos da nossa dieta, nutrição, do funcionamento do corpo entre outras coisas de extrema importância para aqueles que almejam um corpo mais saudável. Então, para hoje, eu trouxe a tradução dos dois artigos que considero mais abrangentes e simples sobre gorduras e colesterol que já li: A primer on dietary fats - part 1 e A primer on dietary fats - part 2 Segue abaixo então, vale a pena ler hein, então pra facilitar vou postar o conteúdo na íntegra ao invés de um link, assim fica mais fácil discutir pontos específicos do artigo no tópico. Mas para aqueles que quiserem ver as imagens ou tabelas em sua forma original do artigo, seguem os links: http://www.bodyrecomposition.com/nutrition/a-primer-on-dietary-fats-part-1.html http://www.bodyrecomposition.com/nutrition/a-primer-on-dietary-fats-part-2.html Boa leitura! ****************************************************** Fundamentos sobre Gorduras da Dieta - Parte 1 Nos últimos 30 anos ou mais, desde que pessoas começaram a falar sobre cholesterol e doenças do coração, tem havido uma combinação de preocupação e confusão acerca do tópico de ingestão de gorduras na dieta. Nesse artigo, eu quero dar uma olhada em alguns dos assuntos envolvidos e ver se eu posso ajudar a clarear um pouco dessa confusão. Hoje eu quero olhar em alguns pontos específicos, incluindo as principais categorias de gorduras, a diferença entre colesterol e triglicerídeos, e então falar rapidamente sobre o impacto da ingestão de colesterol sobre os níveis de colesterol no sangue. Na sexta feira, na parte 2, falarei em detalhe sobre as diferenças nos tipos de triglicérides e também um pouco sobre a atual controvérsia sobre seus efeitos na saúde. Triglicérides, Colesterol e Tudo mais Ainda que as pessoas tendam a usar o termo “gordura” de uma forma meio genérica, o fato é que nem toda a gordura que consumimos em uma dieta normal é igual. E eu não estou falando apenas de gorduras saturadas VS. Insaturadas. Na verdade, gorduras (mais conhecidas como lipídeos) possuem tipos químicos diferentes. Agora, os dois tipos primaries que as pessoas comem no dia a dia são triglicerídeos (TG’s) e colesterol, sendo que os triglicerídeos contribuem com a maior parte (mais de 90% do total) das gorduras que nós consumimos no dia a dia. Entretanto, também há uma pequena quantidade de lipídeos que vêm de fontes tais como vários fosfolipídeos e outros compostos baseados em gordura; já que eles tendem a representar uma pequena parte do total da ingestão diária de gordura, eu não vou gastar tempo discutindo eles. Ao invés disso, eu quero focar primordialmente nos triglicerídeos e colesterol. Para completar, gostaria de mencionar que existe também a ingestã ode diglicerídeos (dois ácidos graxos ligado a uma molécula de glicerol) que podem ter um pequeno benefício na perda de gordura. No meu livro Ultimate Diet 2.0, eu mencionei o “Óleo de Enova” (Enova Oil – que aparentemente não é mais produzido), um diglicerídeo que podeaumentar a perda de gordura ao longo de uma dieta. Os diglicerídeos na dieta podem também saciar mais a curto-prazo (comparados aos triglicérides) devido a como eles são processados no corpo; isso pode dar a eles também algum benefício para dietas. E para realmente completar, tem havido algum interesse recente no uso de ácidos graxos livres no controle do apetite, apesar de que eu ainda estou pra ver um produto comercial que contenha eles. De qualquer modo, a fonte primária de gordura na dieta serão os triglicérides com o colesterol possuindo um papel secundário. Triglicérides e Colesterol: Qual a Diferença? Por muitas décadas, muitas pessoas se confundiam sobre triglicérides versus colesterol, sendo que muitos pensavam que eles fossem idênticos ou pelo menos relacionados. A confusão em sua essência parte do extreme foco no colesterol sanguíneo e dos riscos de doenças do coração que realmente começaram no final dos anos 70 e 80. Já que muitas das comidas com as quais as pessoas estavam preocupadas (ex. “carnes gordurosas” ou ovos) tendem a conter um monte de colesterol também, as pessoas começaram a ligar as duas substâncias em suas cabeças. E ainda que seja verdade que alimentos de origem animal com alto teor de gordura também possuam alto teor de colesterol, esse não é sempre o caso; alguns alimentos de baixo teor de gordura (tal como certos tipos de mariscos) podem na verdade ter alto teor de colesterol apesar ter ter baixo teor de gordura. Entretanto, no geral, alimentos de origem animal com alto teor de gordura tendem a possuir alto teor de colesterol também e eu suspeito que esse seja de onde a confusão basicamente surge. Mas estruturalmente e quimicamente, as gorduras e o colesterol não poderiam ser mais diferentes. Colesterol é o que se chama de uma molécula esteróide. Ela possui um anel complexo em sua estrutura e uma das suas principais funções no corpo é como precursor de outros compostos com estrutura similar (tais como testosterona, cortisol, estrogênio, progesterona e outros). Em contraste, as gorduras que constituem a maior parte da nossa ingestão diária e mais precisamente chamadas de triglicérides (ou tri-acil-gliceróis se você quiser ser mais chato). Eles possuem uma estrutura química onde três cadeias de ácidos graxos (tri=três) sõ ligadas a uma molécula de glicerol (que é de onde vem o “glicérides ou glicerídeos” vêm). Você pode ver a estrutura química das moléculas tanto do colesterol como dos triglicérides nas figuras abaixo. Essa é uma molécula de colesterol Essa é uma molécula de triglicéride Como você pode ver, eles não são nada parecido química ou estruturalmente falando. E, como eu vou discutir a seguir, eles possuem efeitos completamente diferentes no corpo. Sobre Colesterol Ingerido e o Colesterol Sanguíneo Conforme eu mencionei acima, eu acredito que parte da confusão gerada sobre a gordura e o colesterol vem do foco nos níveis de colesterol sanguíneo e as doenças do coração, que começaram a aparecer mesmo nos anos 70 e também na década de 80. E quando isso é combinado ao fato de que muitos dos alimentos com “gordura demais” (tipo ovo) também possuía bastante colesterol, fica fácil entender de onde a confusão vem. Agora eu na verdade não vou entrar em grandes debates/argumentos/controvérsia sobre o papel do colesterol sanguíneo nas doenças do coração. Basta dizer que eu acho que ambos os grupos de extremistas, tanto os que pensam que o colesterol sanguíneo é a principal preocupação e também aqueles que pensam que não há qualquer preocupação afinal, estão enganados; Eu acho que isso é válido para a maioria dos casos considerados extremos. Na melhor hipótese, eu acho que os níveis de colesterol sanguíneo é um dos vários fatores que contribuem para o desenvolvimento ou não de doenças do coração; mas há certamente outros. Eu termino esse assunto aqui. De qualquer maneira, o que normalmente é negligenciado é que o corpo na verdade fabrica mais colesterol (no fígado) do que o que a maioria das pessoas comeria em um dia. Também, o corpo tende a se adaptar de acordo com a ingestão de colesterol. Quando você come menos colesterol na dieta, o corpo irá fabricar mais; quando você comer mais, o corpo fará menos. E isso explica o motivo da preocupação sobre o colesterol na dieta ser um pouco fora de questão; para a maioria das pessoas, a ingestão de colesterol causa pouco ou nenhum impacto nos níveis de colesterol pra começo de conversa. Vale mencionar que uma certa porcentagem de pessoas parecem responder melhor à ingestão de colesterol na dieta, em termos de como seus níveis sanguíneos de colesterol são afetados. Ao invés disso,a ingestão de tipos específicos de triglicérides parecem ter um papel muito maior nos níveis de colesterol; exercícios também possuem um papel e existem fortes fatores genéticos que determinam os níveis de colesterol no sangue também. Mas já que essa discussão sobre diferentes tipos de triglicérides será bem longa, eu vou deixar ela para a ‘Parte 2’, a seguir. Fundamentos sobre Gorduras da Dieta - Parte 2 Na parte 1, eu falei sobre alguns conceitos básicos relacionados à ingestão de gorduras/lipídeos, incluindo os diferentes tipos primários de lipídeos (triglicérides, colesterol e “outras coisas”), assim como sobre a diferença entre triglicérides e colesterol. Finalmente, eu falei sobre a questão da ingestão do colesterol e a influência disso nos níveis sanguíneos de colesterol. Hoje eu quero terminar olhando com um pouco mais de detalhes os triglicérides. Como eu disse na Parte 1, os triglicérides (TGs) constituem a maior parte da gordura que ingerimos no dia, cerca de 90% do total. Portanto, entender a diferença entre os tipos de TG e como eles afetam o corpo é importante. Tipos de Triglicérides Como eu disse na Parte 1, um molécula de gordura/TG consiste de três cadeias de ácidos graxos ligadas a uma molécula de glicerol. E enquanto que as pessoas tendem a falar sobre diferentes tipos de gorduras (ex. saturadas ou insaturadas), na verdade são os específicos ácidos graxos que diferem na estrutura química. Para simplicidade, eu vou me referir aos diferentes tipos de “gordura” e pronto. Coisas como comprimento de cadeia, grau de saturação e conformação química, vão entrar na discussão de distinção entre uma gordura e outra mas eu vou tentar evitar encher as pessoas com esse nível de detalhe. Gorduras são universalmente bem divididas em quatro categorias primárias, sejam elas: 1. Gordura-trans 2. Gordura Mono-Insaturada 3. Gordura Saturada 4. Gordura Poli-Insaturada E não há motive para mim, para contradizer isso. Abaixo, eu irei falar brevemente sobre cada tipo de gordura, onde encontrá-las na dieta, quais os tipos de efeitos que elas causam no corpo, e também sobre quaisquer controvérsias que possam existir. Gordura Trans Já que há pouco ou nenhum debate ou controvérsia sobre o papel dos ácidos graxos trans (comumente abreviados como TFAs) na saúde humana, eu escolhi falar deles primeiro. Nos últimos anos, é bem justo dizer que os ácidos graxos trans (também chamados de gorduras parcialmente hidrogenadas ou óleos vegetais parcialmente hidrogenados) sofreram a maior pressão acerca de seus efeitos negativos à saúde. E há muita verdade nisso. Ácidos graxos trans são gorduras semi-sólidas que são feitas através do borbulhamento de hidrogênio através dos óleos vegetais (daí que vem o parcialmente hidrogrenado no nome). Isso é feito para fazer com que os óleos vegetais (que as vezes podem ser instáveis e estragar) mais estáveis e poder ficar mais tempo nas prateleiras; isso é importante quando as comidas ficam nas prateleiras dos mercados por bastante tempo. Margarina é um exemplo clássico ao qual a maioria deve ser familiar, um semi-sólido feito através da hidrogenação de óleo vegetal. E ainda que haja ocorrência natural, em pequenas quantidades, de gorduras trans em alimentos, quantitativamente falando a maioria das gorduras trans que as pessoas consumirão vai vir da ingestão de comidas processadas. O problema é que o processo de hidrogenação parcial muda a estrutura química dos óleos vegetais do que é normalmente chamado uma configuração “cis” (que é a forma da maioria dos ácidos graxos encontrados nas gorduras da dieta) para uma configuração “trans”. Daí o nome gorduras trans. Sem entrar em muitos detalhes desnecessários, simplesmente aceite que o corpo é feito para trabalhar com ácidos gracos na configuração “cis”, e não “trans”. Isso tem a ver com o formato da estrutura química dos ácidos graxos. Por esse motivo, a ingestão de grandes quantidades de gorduras trans causa uma variedade de problemas no corpo. Citando uma revisão recente sobre os efeitos metabólicos dos ácidos graxos trans: O consumo de ácidos graxos trans TFA [trans-fatty acid], causa disfunção metabólica: ele adversamente afeta os níveis de circulação de lipídeos, ativa inflamações sistêmicas, induz a disfunção endotelial e, de acordo com alguns estudos, aumenta a adiposidade visceral, peso corporal, e resistência à insulina...Consistentemente com esses efeitos, o consumo de pequenas quantidades de TFA’s (2% do total da ingestão calórica) é frequentemente associado a um aumento marcante na incidência de doenças coronárias. Agora, eu não sou muito fã de regras absolutas na nutrição, mas essa é uma que eu abro exceção: Ácidos Graxos Trans não têm lugar na nutrição humana e isso não geral qualquer discussão no campo, todos concordam. Elas não proporcionam qualquer benefício de que se conheça e seu impacto na saúde humana parece ser totalmente negativo. Gorduras Mono-Insaturadas Se existe uma outra gordura sob a qual não existe controvérsias no ramo é a gordura mono-instaturada. Na pior das hipóteses, as gorduras monoinsaturadas são bem neutras de uma perspectiva da saúde humana (especialmente se tratando dos seus efeitos nos níveis de colesterol) e também há evidências de que a ingestão delas pode ter na verdade benefícios à saúde. Na verdade, acredita-se que parte do benefício de vários dietas do Mediterrâneo está relacionada à grande ingestão de azeite (discutivelmente a fonte primordial de gorduras mono-insaturadas) na dieta. Certamente vale a pensa mencionar que outros aspectos da dieta deles tal como uma grande ingestão de vegetais e anti-oxidantes é com certeza importante para a saúde também; ou seja, não apenas o azeite. De qualquer modo, além de ser uma fonte de calorias (excesso de calorias causa ganho de gordura, claro), não há indicação real de que gorduras mono-insaturadas possuam quaisquer efeitos negativos na saúde humana. A gordura mono-insaturada primordial é o ácido oléico que é encontrado em grandes quantidades no azeite (óleo de oliva). Vale mencionar que o ácido oléico na verdade tende a ser o ácido graxo primário encontrado na maioria dos alimentos com “alto teor de gordura” (você pode verificar isso você mesmo no banco de dados da USDA - http://ndb.nal.usda.gov/) incluindo aquelas que a maioria pensa conter grandes quantidades de gordura saturada. Alguns exemplos na tabela abaixo. **(como não dá pra colar tabelas, eu fiz uma adaptação):** Um bife padrão de 100g ----- > 10g de gordura total; 4g saturada e 4g de mono insaturada; OVO Inteiro ------- > 5g de gordura total; 1,5g de saturada e 2g de mono-insaturada Devido a sua prevalência no suprimento de commida, o azeite consiste de grande parte na proporção de gorduras da dieta das pessoas sem muito esforço. Entretanto, quando pessoas estão procurando “adicionar gordura” em suas dietas (seja qual for o motivo), seria difícil para eles errar ao usar uma fonte de gordura mono-insaturada ou azeite. Ele pode ser adicionado às saladas e eu conheço alguns bravos guerreiros que colocam diretamente nos seus shakes de proteína quando eles precisam aumentar as calorias. Eu mencionaria que, para pessoas (como eu) que não curtem o sabor do azeite, que há o “óleo de cártamo” disponível para aqueles que querem adicionar mais ácido oléico em suas dietas. Gordura Saturada Por algumas décadas, a gordura saturada tem sido literalmente chicoteada no mundo nutricional (colocada em Segundo lugar como a pior depois das gorduras trans). Culpada por tudo no mundo incluindo doenças do coração e provavelmente terrorismo, as gorduras saturadas vem recebendo quase toda a pressão negativa quando se trata de gorduras na dieta. Entretanto, nos últimos anos, tem havido um contra-argumento acerca da ingestão de gorduras saturadas e de que elas não são na verdade um risco à saúde, e que o problema real está no excesso de gorduras poli-insaturadas ou óleos vegetais (discutido a seguir), etc. Isso levou a muita confusão entre as pessoas. Agora, qualquer um que esteja lendo esses artigos recentemente sabe que tento evitar um pouco o extremismo nutricional, e que eu acho que onde quer que haja posicionamentos extremistas competindo, a verdade normalmente reside em algum lugar no meio deles. Esse é certamente o caso para as gorduras saturadas, na minha opinião. Agora, para qualquer um que leia pesquisas nutricionais, existe pouco ou nenhum argumento contra o fato de que as gorduras saturadas causam uma série de problemas. Tanto quando estamos falando de níveis de lipídeos, inflamações, etc. existe realmente pouco debate no ramo e existem zilhões de estudos que apóiam que a ingestão excessiva de gorduras saturadas podem causar uma série de problemas de saúde. Entretanto, como sempre, isso na verdade fica bem mais complicado. Grande parte do problema é que o termo gorduras saturadas na verdade se refere a uma categoria que inclui um número de diferentes ácidos graxos. Ácido Láurico, palmítico, esteárico e muitos outros, todos inclusos nas linhas gerais das gorduras saturadas. E pelo menos uma pequena parte do problema está relacionado ao fato de que esses tipos todos não agem exatamente da mesma forma no corpo. Alguns ácidos graxos saturados específicos possuem efeitos negativos distintos no corpo, ou não. Para qualquer um realmente interessado na ciência por trás desse assunto, eu recomendaria o artigo http://www.ajcn.org/content/80/3/550.full?maxtoshow=&HITS=10&hits=10&RESULTFORMAT=&andorexactfulltext=and&searchid=1097233292054_2953&stored_search=&FIRSTINDEX=0&sortspec=relevance&volume=80&firstpage=550&resourcetype=1&journalcode=ajcn que examina a questão em detalhes. Também, como eu já discuti em outros artigos desse site como em Carbohydrate and Fat Controversies Part 1 e Carbohydrate and Fat Controversies Part 2, eu acho que existe um grande problema de que diz respeito ao contexto sob o qual os efeitos da gordura saturada (ou qualquer outro nutriente) possuem sobre a saúde humana. Para alguém que seja magro, ativo, que coma muitas frutas e vegetais, e que esteja em um balance calórico, parece não haver um perigo real (em um contexto de saúde) em ingerir uma grande quantidade de gorduras saturadas. Um estudo que eu me lembro, sobre ciclistas, descobriu que, enquanto eles estivesses em um balanço calórico, um aumento na ingestão de gorduras saturadas não teria impacto nos níveis de colesterol de uma forma ou de outra. Vale dizer que nesse contexto,alguns estudos sugerem que a gordura saturada é necessária para manter os níveis hormonais ótimos (ex. testosterona), então tentar reduzir excessivamente a ingestão de gorduras saturadas poderia ser um erro para atletas a princípio. Mas nem todos os indivíduos são magros, atletas ativos que estão comendo um monte de frutas e vegetais e também em balanço calórico. Para alguém que está acima do peso (que é um estado inflamatório por si só), inativos (que alia uma série de efeitos negativos à saúde), está sob muito estresse, não comendo frutas suficientes e vegetais, etc, as gorduras saturadas podem ter um impacto diferente no corpo. Existe também um impacto na perda de peso ou ganho de peso em termos de como as gorduras saturadas afetam os níveis de lipídeos no sangue; no geral, quando peso é perdido, o colesterol sanguíneo melhora independentemente do tipo de gorduras ingeridas. Mas quando peso é ganho, ou até mesmo mantido, as vezes os níveis de colesterol pioram com a ingestão de gordura saturada. Devo mencionar que mudanças que tipicamente ocorrem nos níveis sanguíneos de colesterol devido à mudanças na ingestão de gordura saturada tendem a ocorrer tanto nas frações “boa” quanto “ruim” do colesterol. Ou seja, quando a gordura saturada é reduzida, tanto o “bom” quanto o “mau” colesterol são diminuídos e vice-versa. Portanto o impacto geral na saúde é um pouco mais complexo do que muitos pensam. De qualquer modo, eu acho que dizer que as gorduras saturadas são boa, ruins ou neutras é algo muito simplista. O contexto, como sempre, é importante e eu acho que muitos dos extremistas de cada grupo tendem a se esquecer disso. O que é drasticamente ruim pra saúde em um contexto pode ser neutro ou até irrelevante em outro. O que ainda sim não vai impedir comentários bobos de aparecerem sobre esse artigo de pessoas me acusando de “anti-gordura saturada”. E pra terminar, gorduras saturadas são encontradas mais ou menos exclusivamente em produtos de origem animal e são tipicamente sólidas à temperatura ambiente. Algumas exceções são o óleo de coco e de girassol (ambos contém um monte de gordura saturada mas basicamente na forma de triglicérides de média cadeia, discutidos a seguir). Também, o leite contém uma quantidade decente de gorduras saturadas. De uma perspective corporal, vale a pena mencionar que as gorduras saturadas tendem a ser estocadas um pouco mais facilmente do que as poli-insaturadas (mais precisamente, quando as gorduras poli-insaturadas são consumidas, o corpo tende a queimá-las primeiro) mas o efeito não é massivo. Gordura Poli-Insaturada E finalmente chegamos nas gorduras poli-insaturadas. Quase sempre líquidas na temperatura ambiente (amenos que sejam as encontradas nos alimentos), as gorduras poli-insaturadas ‘chave’ são os ácidos graxos ômega-3 e o ômega-6 (que você pode ver por aí sendo referenciados como w-3/w-6 ou n-3/n-6). Essa nomenclatura simplesmente se refere à estrutura dos ácidos graxos individualmente e não vale a pena entrar em mais detalhes do que isso. As duas gorduras poli-insaturadas (as moléculas completas, e não apenas os ácidos graxos) são o ácido alfa-liniléico (ALA, não confunda com o suplemento ácido alfa-lipóico) que é uma gordura composta por ácidos graxos do tipo ômega-3, e o ácido linoléico (LA) composto pelos ácidos graxos ômega-6. Dentre outras coisas, ALA e LA possuem a característica de serem dois ácidos graxos essenciais (EFAs – Essential Fatty Acids), ou seja, é essencial que eles sejam obtidos da dieta para uma saúde ótima. Isso vai contra todos os outros tipos de gordura discutidos até então, nenhuma das quais é na verdade essencial para a vida ou para a saúde. Diretamente falando, você poderia viver para o resto da sua vida sem nunca consumir nenhuma grama de gorduras saturadas, mono-insaturadas ou trans. Mas uma deficiência a longo prazo tanto de ALA quanto de LA causariam eventualmente problemas de saúde e até mesmo a morte. Vale mencionar que seria necessária a dieta mais absolutamente artificial (normalmente completamente sem quaisquer gorduras, como a dieta de hospital) para gerar uma real deficiência de ALA ou LA; até mesmo a pior dieta tende a cobrir níveis mínimos de ambos. Na verdade , demorou anos de pesquisa só para determinar que existiam ácidos graxos essenciais porque causar uma real deficiência deles era muito difícil. Quando as gorduras saturadas começaram a ser taxadas de “inimigas” nos anos 70 e 80, houve um grande incentivo geral para o consumo de óleos vegetais na dieta. Isso é, se as pessoas fossem comer um monte de gordura de qualquer jeito, pensava-se que comer óleos vegetais seria melhor do que gorduras saturadas. Como sempre, as coisas não são tão simples e, como eu disse acima, alguns grupos acreditam que uma ingestão aumentada de óleos vegetais na verdade causam muitos problemas de saúde, cuja culpa geralmente recai sobre as gorduras saturadas. Ok, agora que todo mundo está realmente confuse, deixe-me ver se eu consigo clarear as coisas. Tanto ALA quanto o LA possuem um número de efeitos no corpo vaiando desde controlar a expressão dos genes, produzir ou inibir inflamações e uma variedade de outras coisas, mas também eles estão envolvidos na produção de eicosanóides, moléculas sinalizadoras de curta vida que fazem zilhões de coisas diferentes no corpo. Vale mencionar que muitos desses efeitos são mediados por compostos formados pelo metabolismo dos ALA e LA no corpo. Quer dizer, ALA e LA são um tipo de “compostos pais” que dão origem a outras coisas no corpo. Por exemplo, LA é convertido a ácido gamma-linoléico, que pode ter efeitos anti-inflamatórios (e muitas mulheres juram que ajuda com a TPM). LA também é convertido a ácido araquidônico (AA) que é um composto inflamatório que pode estar evolvido no crescimento muscular. ALA passa por um extensivo metabolismo e pode ser convertido em EPA e DHA (os óleos de peixe, eu vou poupar-lhes dos nomes completos), sobre os quais falarei mais pra frente. Mais importante que isso, apesar de serem ácidos graxos essenciais, ALA e LA as vezes possuem efeitos diferentes e freqüentemente opostos; no geral, os efeitos dos ácidos graxos ômega-3 tendem a ser “bons” e os efeitos do ômega-6 “ruins”, entretanto, como sempre, é mais complicado do que isso. Isso é importante porque existe uma preocupação, com respeito à dieta moderna, de que a razão dos ácidos graxos w-6:w-3 esteja causando uma série de problemas de saúde. Por exemplo, é aceito que nossa dieta evolucionária possuía uma razão de w-6:w-3 entre 1:1 e 4:1; mas a dieta moderna contém algo entre 20-25:1. Essa taxa exdrúxula é devida tanto à abundância de w-6 na comida como também à falta excessiva de ácidos graxos w-3 na dieta moderna. Por causa disso, encontrar meios de aumentar o teor de w-3 nas comidas (tal como ovos enriquecidos com w-3) é uma enorme área de pesquisa. E vem sendo argumentado que essa taxa está contribuindo para uma série de problemas de saúde, dos quais pelo menos as inflamações e aumento no risco de doenças do coração (com uma ingestão aumentada de w-6 sendo culpada pelo problema). Citando uma revisão recente nomeada “Too much linoleic acid promotes inflammation, doesn’t it?” por Kevin Fritsche: As limitadas evidências encontradas em humanos falham em mostrar uma ligação entre uma ingestão elevada de LA, ou maiores níveis plasmáticos de LA, com uma maior inflamação in vivo. Na verdade, parte da informação sugere o contrário (nota pessoal: ele está dizendo que a ingestão aumentada de LA, pode ser anti-inflamatório). Citando de outro artigo nomeado “The role of dietary n-6 fatty acids in the prevention of cardiovascular disease.” por Walter Willett: Devido aos ácidos graxos n-6 serem precursores de eicosanóides pró-inflamatórios, o alto consumo dele tem se mostrado maléfico, e a razão entre n-6:n-3 tem se mostrado particularmente importante. No entanto, essa hipótese é baseada em mínimas evidências, e em humanos, a ingestão elevada de ácidos graxos n-6 não foram associadas a níveis elevados de marcadores inflamatórios...Nos Estados Unidos, por exemplo, a ingestão de ácidos graxos n-6 dobrou e a mortalidade por doenças cardíacas caiu em 50% em um período de várias décadas. Em uma série de tentativas relativamente pequenas, antigas e randômicas, nas quais a ingestão de gorduras poli-insaturadas foi aumentada (em até 20% das calorias totais), as taxas de doenças cardíacas foram geralmente reduzidas. CONTINUAÇÃO: Basicamente, grande parte da preocupação sobre altas razões w-6:w-3 pode estar mal entendida, mas eu não vou entrar em um debate mais profundo sobre isso. Na maioria dos casos, eu não me preocuparia muito com a ingestão de w-6. Até mesmo na dieta mais moderada em gorduras, a ingestão de w-6 será geralmente mais do que suficiente e tentar consumir mais é raramente necessário. Quanto a ser ou não necessário reduzir explicitamente a ingestão e qual impacto isso irá causar é algo para que os pesquisadores debatam por algum tempo ainda. Ao invés disso, eu quero focar nos ácidos graxos w-3, sobre o qual existe muito menos debate; a essa altura um zilhão de estudos (+- 1milhão) vem mostrando benefícios da ingestão aumentada de ômega-3, em uma série de parâmetros de saúde. Inflamações diminuídas, níveis de lipídeos melhorados (incluindo níveis de triglicérides), riscos de doenças cardíacas diminuído, redução na depressão e até mesmo perda de gordura tem sido associada com a suplementação de w-3. Agora, lembrando da parte mencionada acima de que w-3 e w-6 passam por um processamento significativo no corpo, sendo ALA convertido em EPA e DHA, pelo menos, potencialmente falando. E é sobre o EPA e DHA que eu quero falar agora. Os leitores provavelmente estão mais familiarizados com EPA e DHA sendo óleos de peixe, já que é como eles são tipicamente referenciados. Como você pode imaginar, ambos compostos são encontrados em grande quantidade em peixes gordurosos (sendo que uma variedade de peixes possuem uma proporção maior de w-3 também). Na verdade, o interesse original nos óleos de peixe veio da observação de culturas (tal como os Inuitas do Alaska) que tinham baixas taxas de doenças do coração apesar de uma ingestão grande de gorduras. Descobriram então que a grande ingestão de óleos de peixe era uma grande parte disso. E enquanto ALA é ainda tecnicamente considerado um "ácido graxo essencial", cada vez mais parece que o EPA e o DHA é quem são os responsáveis pela maioria das coisa "boas" no corpo (e eles fazem coisas diferentes, significando que ambos são importantes). Se o ALA realmente faz alguma coisa "boa" no corpo independentemente de sua conversão em EPA/DHA, é algo atualmente em discussão. E eis aqui o porquê disso ser um problema: for a da realidade dos vegetarianos/vegans, a conversão de ALA em EPA/DHA é extremamente pequena em adultos. Quando ALA é suplementado (por exemplo, do óleo de linhaça), a conversão efetiva de ALA em EPA é em torno de apenas 4-5%. E a conversão de EPA em DHA é negligenciável; quer dizer, suplementar os "compostos pais" (ALA ou LA) não aumentará os estoques de DHA afinal de contas (na verdade, suplementar com EPA não aumenta DHA também). Esse assunto é discutido em detalhe na pesquisa Extremely Limited Synthesis of Long Chain Polyunsaturates in Adults: Implications for Their Dietary Essentiality and Use as Supplements. Mas o ponto é que, simplesmente garantir uma ingestão suficiente de ALA (ex. de óleo de linhaça ou outro óleo vegetal) não garante que haverá um aumento significativo no EPA ou DHA, que parecem ser as gorduras chave em termos de melhorar a saúde; na realidade é quase certo que isso não irá aumentar EPA/DHA suficientemente para ser benéfico. Na minha opinião, a única forma de garantir a ingestão adequada de EPA/DHA é garantindo uma ingestão diária deles a partir de fontes pré-estabelecidas. Para pessoas que consomem gordura de peixe (ou talvez uma variedade grande de carnes) como parte de uma dieta regular, essa parece ser uma fonte adequada. Para todos os outros, suplementar tanto com pílulas ou de forma líquida geralmente é necessário para garantir uma ingestão diária adequada. E, como eu disse antes na revisão linkada acima, apesar de fontes de w-3 estarem se tornando cada vez mais disponíveis através da comida enriquecida com w-3, eu acho que elas ainda não são economicamente efetivas; ao invés de comprar ovos enriquecidos com ômega-3 por exemplo, eu preferiria comprar ovos normais e um suplemento de ômega-3 por exemplo. Eu não vou entrar nos méritos de dosagens aqui, já que isso vai além do que o que eu queria falar nesse artigo; Eu falarei disso em outra vez. Um absoluto mínimo seria a ingestão combinada de 500mg por dia de EPA/DHA. Uma cápsula padrão de óleo de peixe contém tipicamente 180mg de EPA e 120mg de DHA (300mg de óleo de peixe no total) tal que apenas 2 pílulas ou cápsulas dessas por dia já seria o suficiente. Existe evidências de que mais pode ser benéfico para uma variedade de coisas mas, de novo, eu vou deixar isso para outro artigo. Resumindo Então o que começou como um geralzão sobre as gorduras se tornou um pouco maior do que o que eu queria. Esperançosamente você agora entende a diferença entre colesterol e triglicérides e também quais são os tipos diferentes de triglicérides e qual o papel que eles podem ou não exercer no corpo. Eu também tentei falar um pouco sobre a atual confusão e controvérsias acerca dos diferentes tipos de gordura. Eu também imagino que eu não falei muito sobre recomendações práticas. Francamente, assumindo que as pessoas estejam fazendo uma dieta moderada em gorduras (talvez 20-25% de sua ingestão calórica total), além de garantir uma ingestão suficiente de EPA/DHA na dieta e principalmente evitar as gorduras trans, eu não sei se vale a pena se preocupar com algo além disso. A maioria das comidas ricas em gordura contém um mix de gorduras saturadas e mono-insaturadas e garantindo uma ingestão suficiente de w-6 é raramente um problema a menos que a ingestão de gorduras seja mantida extremamente baixa por longos períodos de tempo ou quando a dieta é preparada muito artificialmente. Normalmente são os ácidos graxos w-3 que estão faltando na maioria das dietas e garantir a ingestão dele na maioria dos casos só vai fazer bem na minha opinião. Como dito acima, se um atleta precisasse adicionar mais calorias provenientes de gorduras (por exemplo um atleta de endurance que não consegue atingir sua meta calórica), uma ingestão de gorduras monoinsaturadas seria a primeira escolha. Eu também imagino que eu não falei extensivamente sobre óleo de girassol ou óleos especiais como os triglicérides de média cadeia (MCT's). Isso vai ter que esperar por um outro artigo.
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