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Posicionamento da Sociedade Internacional de Nutrição Esportiva sobre dieta e composição corporal. Esse artigo científico foi liderado por Alan Aragon e teve a participação de figuras como Brad Schoenfeld e Jose Antonio. Há 147 referências no paper. Segue resuminho traduzido: Existe uma grande variedade de tipos de dieta onde a maioria dos subtipos podem ser enquadrados dentro dos arquétipos maiores. Todos os métodos de avaliação de percentual de gordura tem vantagens e desvantagens. Dietas focadas em queima de gordura são sustentadas por déficit calórico. Quanto maior o percentual de gordura, mais agressivo pode ser o déficit calórico imposto. Uma perde de gordura mais lenta pode melhor preservar massa muscular em indivíduos mais magros. Dietas focadas primariamente em acréscimo de massa muscular são movidas por um excedente calórico constante para facilitar o processo anabólico e dão suporte ao aumento nas crescentes demandas do treinamento resistido. A composição e magnitude do superávit, bem como o status de treinamento do sujeito podem influenciar na natureza dos ganhos. Uma grande amplitude de abordagens dietéticas (de low fat à low carb/cetogênica, e todas as outras no meio) podem ser similarmente efetivas para melhorar composição corporal. Um aumento na ingestão de proteínas em níveis significativamente superiores às recomendações comuns para populações atléticas podem resultar em melhoras na composição corporal. Ingestões maiores (2,3-3,1g/kg de massa magra) podem ser necessárias pra maximizar retenção muscular em indivíduos magros e treinados sob condições hipocalóricas. Pesquisas recentes acerca de altíssima ingestão de proteínas (>3g/kg) tem demonstrado que os conhecidos efeitos térmico, de saciedade e de preservação de massa muscular das proteínas podem ser amplificados em indivíduos treinados. O corpo de estudos acerca de restrição calórica intermitente demonstra que não há vantagem significativa sobre restrição calórica simples para a melhora na composição corporal. O sucesso a longo prazo de uma dieta depende da aderência e da supressão ou contorno de fatores mitigantes, tais como termogênese adaptativa. Há escassez de pesquisas em mulheres e populações idosas, bem como uma larga amplitude de variações inexploradas acerca de frequência e composição de macronutrientes em variados balanços energéticos combinados com treinamento. Estratégias de modificação de comportamento e estilo de vida ainda são pouco estudadas dentro da área de controle do peso. https://jissn.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12970-017-0174-y Basicamente jejum intermitente e low carb não são estratégias especialmente boas ou ruins e high protein é potencialmente boa. Aderência é extremamente importante. Nada de novo pra quem acompanha as pesquisas mais recentes. Abraços, Lucas
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Influência Da Amplitude Do Movimento Na Hipertrofia
Lucas, o Schrödinger postou um tópico em Treinamento
Olá, Há algumas discussões, sobretudo em relação ao agachamento, acerca de qual a melhor estratégia para a hipertrofia: aumentar o ROM (amplitude) ou a carga (o que é possível utilizando uma amplitude parcial) Brad Schoenfeld afirmou em um post no seu FB que um maior ROM promove maior hipertrofia, segundo o corpo de pesquisas científicas disponíveis. Segue texto do post: "The body of evidence indicates that training through a full range of motion produces superior increases in hypertrophy compared to a partial ROM. The stretched position (i.e. long muscle length) appears to be particularly important to spurring growth. So while half squats may have a place in a routine, the majority of training should be performed throughout the complete ROM if your goal is to maximize muscle development." Nesse post uma pessoa pergunta se não seria interessante erguer mais carga agachando apenas até a paralela e Brad responde o seguinte: "It's not simply a matter of the amount of weight you can use. Training at long muscle lengths (greater stretch) promotes an increased anabolic response, conceivably by producing greater strain on the working fibers. Here's a recent study that demonstrates this phenomenon: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23625461" Brad atribui a maior hipertrofia a uma maior resposta anabólica, por conta de um maior dano nas fibras musculares. No estudo citado, houve maior hipertrofia e maior ganho de força no grupo que realizou o exercício com maior alongamento dos músculos. Além disso, após um período de destreino, houve menores perdas de massa muscular e força no grupo que realizou o exercício com maior alongamento. Ele fala ainda que o mecanismo pode ser relacionado ao funcionamento das células satelite que é afetado pelo dano nas fibras musculares (nesse post eu tentei falar um pouco sobre isso, ainda que com algumas imprecisões). Resumindo, para maior hipertrofia utilize maior ROM (o maior que a boa forma permita), ainda que a utilização de amplitudes parciais tenham seu lugar, especialmente em treinos de força. Portanto, é bom que coloquem a mobilidade em dia! Sugiro que sigam o Brad e outras figuras renomadas nas redes sociais, pois eles sempre postam conteúdo interessante. Nesse tópico eu indiquei diversas pessoas da área: Dicas De Livros, Blogs E Mídias Sociais Abraços, Lucas- 46 respostas
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Olá, Reuni nesse tópico alguns estudos e artigos que já havia postado em outros tópicos sobre frequência de treinamento. A ideia geral é que, caso o volume seja igualado, a maior frequência promoverá maiores resultados tanto em força quanto em hipertrofia. Um novo estudo do Schoenfeld mostrou vantagem de uma maior frequência caso o volume seja igualado - em atletas treinados. http://www.researchg...ell-Trained_Men No link abaixo o próprio Brad fez uma review sobre o estudo, onde conclui que uma freqüência de pelo menos 2x por semana seria ideal e que a periodização dessa frequência - alternando com 3 ou mais dias por semana - poderia otimizar os resultados. http://www.lookgreat...ds-more-muscle/ O estudo abaixo, feito em mulheres, comparou um mesmo volume de treino feito em uma ou duas seções diárias. Os resultados foram significativamente superiores para quem dividiu o volume em duas seções por dia: http://www.ncbi.nlm..../pubmed/8187678 Segue trecho da conclusão: "...the distribution of the volume of intensive strength training into smaller units, such as two daily sessions, may create more optimal conditions not only for muscular hypertrophy but by producing effective training stimuli especially for the nervous system. These kinds of training conditions may lead to further strength development in athletes being greater than obtained during "normal" strength training of the same duration." Abaixo, série de artigos do Lyle sobre treinos 2x por dia (mesmo grupo muscular): http://www.bodyrecom...om-part-1.html/ Agora, dois artigos (um do Greg Nuckols e um do Borge Fagerli) sobre um projeto que não teve estudo publicado, mas que é bem interessante, o Norwegian Frequency Project, feito com powerlifters. Dois grupos fizeram basicamente o mesmo treino, com o mesmo volume total, mas com frequência de 3 ou 6 vezes por semana. O grupo com maior frequência obteve resultados superiores, o que coaduna com o estudo do Brad, acima: http://www.strengtheory.com/high-frequency-training-for-a-bigger-total-research-on-highly-trained-norwegian-powerlifters/#axzz3ksQkSRBI http://www.elitefts....th-new-science/ Resumindo, aumentar a frequência tende a ser superior, caso o volume seja igualado. O aumento de frequência com duas seções de treinamento por dia ou 4+ vezes por semana também tende a permitir um volume ligeiramente superior. Entretanto, é difícil especular o que aconteceria em caso de se treinar com uma frequência moderada (duas vezes por semana, por exemplo), mas com um volume significativamente superior - o que seria possível graças ao tempo de descanso maior -, em comparação com uma frequência mais alta e volume inferior. Brad Schoenfeld, que é mais esperto que a gente, sugere que sejam alternados períodos de maior frequência com outros de maior volume. Abraços, Lucas
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