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Saudações, ‘Cá estou para retomar os meus artigos e textos em 2015 aqui no Hipertrofia.org, aos que não me conhecem sou T. Wall e sempre busco partilhar informações com os usuários de forma a melhorar o conhecimento de todos que freqüentam o fórum acerca da musculação. Sinceramente, o tópico de hoje já está em minha mira há alguns dias. Na realidade, desde o ano passado. Vinha juntando material e, sobretudo, aplicando-o ao meu treinamento para realmente ter uma base empírica e teórica para poder trazer até vocês. E, correndo o risco de encampar uma briga com aqueles que não conseguem abrir a mente e ler as coisas a título de acréscimo, trago o seguinte tema: a aplicabilidade e as vantagens do uso de máquinas em determinadas situações de treino. Máquinas: vilões ou auxiliares? Antes de começar uma polêmica desnecessária ou mesmo de cair no reducionismo de falar falsas-verdades absolutas vou fazer uma errata. Você, garotinho malemolento ou mocinha sedutora que reclama das celulites, leia isto com atenção: NÃO ESTOU DEFENDENDO O USO EXCLUSIVE DE MÁQUINAS. Inclusive, quero ressaltar que este texto destina-se àqueles que possuem mente aberta e buscam como objetivo principal a hipertrofia e não a força. Por quê essa distinção? Porque quem busca hipertrofia busca ter músculos maiores e mais visíveis (definidos) e não levantar as maiores cargas. Se você deseja levantar as maiores cargas, porra, é só fazer os básicos e acrescentar mais anilhas. Quando não tiver mais anilhas, coloque sacos de arroz. Quando não tiver mais arroz, coloque de feijão e assim sucessivamente. Nada contra quem treina visando força, muito pelo contrário. Todo meu respeito a eles. E também todo meu respeito aos exercícios básicos. Agachamento, terra, supino, curvada e outros sempre construíram e sempre construirão os maiores corpos que já caminharam e caminharão neste mundão. O que quero dizer com esse texto, para começo de conversa é muito simples: não existe certo e errado. Não existe essa distinção entre pesos livres ou máquinas. Ou mesmo, um ser melhor do que o outro. Ficar neste debate é o mesmo que tentar debates quem veio primeiro: o ovo ou a galinha. Não vai nos levar a lugar nenhum! Portanto, proponho uma nova abordagem: que tal tentar encarar as qualidades de cada um dos dois e extrair o melhor de ambos? Falando nas máquinas, ah… As máquinas, tão discriminadas. Arthur Jones, criador do método HIT (precursor do Heavy Duty e treinamentos voltados para intensidade), também foi um dos primeiros inventores de máquinas de exercícios musculares. Foi o fundador da empresa Nautilus e responsável pela criação de diversas máquinas hoje conhecidas, como o Cross Over. O que levou Jones a criar máquinas para exercício? Bom, fazendo uma analogia ao método de treinamento que ele desenvolveu, percebe-se a lógica das máquinas envolve treinos curtos, intensos e, até certo ponto, isolados. O ponto do isolamento é a chave para o coringa que foi a invenção das máquinas. Enquanto os exercícios multiarticulares (ou básicos) são capazes de estimular diferentes grupamentos musculares, as máquinas visam isolá-los, proporcionando uma ênfase maior e, consequentemente, um estímulo (leia-se lesões nas fibras) específico. E isso, claro, abriu um leque de opções aos praticantes de musculação. Isto nos anos 70! Não estou aqui para julgar a aplicabilidade de algumas máquinas ou exercícios criados até hoje, mas uma coisa é certa: nada é criado ao acaso. Existem estudos de fisiologia e biomecânica envolvidos. E, embora concorde que algumas máquinas (como o Smith) possuem uma aplicabilidade limitada, pois guiam o movimento muitas vezes não respeitando a individualidade fisiológica e anatômica há muitas vantagens no uso de máquinas em questões específicas. As principais vantagens estão, além do isolamento, na segurança e nas variações. A segurança, no tocante as travas que muitos equipamentos desses possuem e auxiliam, por exemplo, a quem treina sozinho e até próximo da falha muscular concêntrica. E nas variações, pois ajudam a corrigir algumas assimetrias e disfunções. Andei lendo, por exemplo, que o Dorian Yates deixou de fazer Agachamento Livre durante uma parte de sua carreira, pois estava ganhando demais glúteos e posterior e passou a fazer no Smith. Quem treina voltado para hipertrofia e o culturismo deve estar sempre atento ao seu corpo, aos sinais que o corpo dá. Estar atento às falhas é tão importante quanto manter sua rotina regrada, porque é trabalhando elas que você realmente vai causar uma impacto. Musculação é passar uma ideia de corpo harmônico. Se você tem uma cintura larga por conta de sua estrutura óssea, por exemplo, você pode se matar fazendo abdominais e dieta e nunca deixará de ter essa cintura pela limitação genética. Se, ao invés disso, você se focar em aumentar suas dorsais e ombros (além, claro, das pernas) você vai conseguir o famosos “shape em V”. As máquinas são aliadas justamente nisto, isolamento e direcionamento do que você deseja melhorar. Não quero me estender demais, espero que este texto ajude algumas pessoas a aprender a encaixar máquinas em seus treinamentos, sem medo. Seja visando segurança, correção e isolamento. Um forte abraço e vamos às discussões!
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Índice Saudações, Demorou um pouco, confesso, mas ‘cá estou com a segunda parte do ‘Uma abordagem racional sobre o uso de Esteroides anabólicos androgênicos’ (se você perdeu a primeira parte, clica aqui!). Os motivos para a demora foram muitos, final de semestre, férias, exames, reflexões. Tudo isto serviu para muitas coisas e, diante de novos textos, artigos e estudos estou para dar continuidade a este punhado de opiniões argumentativas. Na primeira parte eu apresentei o conceito de uma ‘abordagem racional’ que é um método de traçar de forma clara quais são os objetivos e as possibilidades pretendidas por cada um de vocês. É a fase de planejamento, muito negligenciada por muitos. A geração do ‘esforço mínimo’ convencionou-se a ler coisas na web à ditadura dos ‘gurus dos teclados’ e suas consultorias milagrosas. Esquecem-se de princípios básicos, já apresentados, como o da ‘individualidade biológica’. Deste ponto em diante, pretendo trazer uma abordagem mais específica a partir de leituras que tenho feito. Aguardo a leitura de vocês e, sobretudo, os comentários que a parte mais interessante de se usar o Hipertrofia.org, o diálogo e as críticas de vocês. Efeito borboleta Ué, não estamos falando de hormônios? O que um filme tem a ver com isso, T. Wall? Calma, jovem, não estou me referindo ao filme, mas a teoria do Efeito borboleta, cita-se a wikipedia (haha!): Efeito borboleta é um termo que se refere à dependência sensível às condições iniciais dentro da teoria do caos. Este efeito foi analisado pela primeira vez em 1963 por Edward Lorenz. Segundo a cultura popular, a teoria apresentada, o bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo. De acordo com esta teoria tudo, absolutamente tudo, está interligado. Como a parte grifada, pequenas ações causam grandes impactos futuros. Esta abordagem se aplica ao mundo dos esteroides anabolizantes. Quando você lê posts do Gh15 ou de quem quer que seja dizendo que 90% de um shape são hormônios ele não quer só que você aprenda a verdade por trás dessa frase, mas a importância dos outros 10%. Os detalhes, meus amigos, são nos detalhes que residem as grandes mudanças. Por que será que a maioria do público frequentador de academias tem uma total obsessão pelos corpos d’outras pessoas e concentram seus esforços em copiar dietas, treinos e ciclos destas? Ora, porque é muito mais fácil copiar do que criar. Criar exige tempo, exige raciocínio, exige paciência. Por isso convencionamos em dizer para as pessoas: “aprendam a treinar, comer e descansar direito antes de pensar em hormonizar”. E isso, claro, entra em conflito com o que colocamos ali em cima. Se 90% do shape são hormônios, porque me privar deles, atrasando meu crescimento? Simples, porque sem saber os detalhes, sem conhecer a si mesmo, não há como se obter sucesso. Vamos lá, quantos caras na academia você vê e você sabe que são hormonizados e, no entanto, não possuem um shape de respeito? Pessoas que começaram a ciclar para ir numa balada, numa micareta, por influencia de um instrutor qualquer e tem resultados pífios? Nesse momento, muitos de vocês devem estar abaixando a cabeça e identificando-se com este perfil. Uma pena. Crescimento ou ilusão? Compreender o pilar fundamental (comer, treinar e descansar) é preciso para se evoluir. Em situações normais (leia-se naturais), com base em estudos Lyle Mcdonald, é possível ganhar 18 a 22 quilos de músculo nos primeiros 4 a 5 anos de treino, e os ganhos são desprezíveis a partir disso, na casa dos 1 a 2 kgs por ano. Fatores como idade e condições iniciais poderão afetar os ganhos potenciais. Caras mais velhos poderão ganhar menos que caras mais novos, e caras magros poderão ganhar mais que a média. E outras pessoas simplesmente ganharão mais, ou menos devido a fatores como hormônios, genética em geral, e estilo de vida. Após este primeiro período, encontramos a chamada fase de estagnação ou, para alguns, o “limite natural”. Particularmente eu odeio este termo. Odeio de verdade. Mas não vem ao caso. Os ganhos de massa magra, em um dado ponto, entram numa faixa menor e é, teoricamente, neste ponto que entram os hormônios. No passado, nas décadas de 50 e 60, é o que acontecia com os fisiculturistas. Todos os caras já possuíam físicos privilegiados que não foram moldados pelos hormônios e sim por treino, dieta e descanso. Não sejamos hipócritas (e esta definitivamente não é minha intenção) de dizer que eles não utilizaram estes recursos. Na realidade, eles usaram sim e usaram pra caralho! Na realidade, se não fossem pelos esteroides anabolizantes não seria possível ser manter em alto nível e competir por tanto tempo. Não seria possível manter o corpo condicionado e treinado boa parte do ano, por mais que na gênese existiam grandes períodos de “off season” e curtos de “on season”. O fato que é aqueles caras, dessas décadas, já eram grandes e fortes quando começaram a usar EAAs. Os hormônios, hoje, são utilizados para moldar corpos e não pra aprimorá-los. Há uma espécie de desvio de função, que não me cabe julgar. Cada um faz o que deseja com seu corpo, cada um é livre para isso. O que passa despercebido, entretanto, é que quão menos preparado nos outros pontos já supracitados (nos 10%) piores serão os resultados pós-ciclo. Quanto mais leio, menos adepto estou ficando da TPC, vou aprofundar isto na próxima parte. A sensação do uso de hormônios e a posterior retirada súbita cria o chamado “crash hormonal” que é simplesmente uma queda súbita dos hormônios sintéticos. Como eles também inibem o eixo HPTA você fica por semanas (ou meses) num estado extremamente catabólico. Não importa o quão boa seja a sua TPC, não importa a abordagem (se é SERMS, HCG, alternativa, o caralho a quatro), você vai perder boa parte do que conquistou com EAAs. É o preço que se paga. Quanto mais eu leio percebo que os hormônios não constroem um corpo, eles te alugam um corpo que, no fundo, não é seu. Você pode tê-lo por muito tempo, o quanto você for capaz de mantê-lo, mas uma hora há de decair. A questão nisso é: o quanto você está disposto a viver assim? Pensem nisso! Bibliografia Autor: Lyle Mcdonald Fonte: http://www.bodyrecomposition.com/muscle-gain/general-philosophies-of-muscle-mass-gain.html Fonte: http://www.hipertrofia.org/blog/2014/04/23/ganhar-massa-muscular-naturalmente-qual-e-o-limite/
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Índice Salve parças, ‘Cá estou – após um vácuo de tempo imenso – para trazer a terceira parte da minha série “uma abordagem racional sobre o uso de esteróides anabolizantes”. Se você perdeu a parte 1 (clica aqui!) ou a parte 2 (clica aqui), já te dei uma ajuda para recapitular o raciocínio aplicado nesta série. Como o fórum tem o péssimo hábito de transformar os títulos para as primeiras letras maiúsculas eu tomei a liberdade de migrar da contagem romana para a numeral. Bom, passado esses pormenores introdutórios, sigamos para a essência desse artigo que é direcionado principalmente para novatos e pessoas que não tiveram contato algum com esteróides anabolizantes. » Sermão básico Se você tem menos de 18 anos e se interessa por esse assunto, peço que leia ele apenas como forma de conhecimento. Eu desaconselho, totalmente, o uso de esteróides anabolizantes por adolescentes. Inclusive, reforço que a intenção dessa série não é fazer apologia, muito menos dizer o que cada um deve ou não fazer. Por quê? Esse texto retirado do Dudu Haluch simplifica: Simplificando: esteróides anabolizantes só devem entrar no jogo (ou nos seus planos) quando você já tem algumas coisas. Por exemplo: maturidade hormonal (por isso a questão dos 18 anos), tempo de treinamento, consciência mental, disciplina. A questão é que quase todo formador de opinião da internet (e fora dela) fala isso, mas parece que as pessoas têm uma espécie de ‘ouvido seletivo’. Ou seja, só escutam aquilo que lhe é conveniente. Se você diz “não faça” ou “não use” é a mesma coisa de dizer, para eles, “use indiscriminadamente” ou “abuse”. Já fui como a maioria dos novatos, já superestimei os hormônios, depositei neles grandes esperanças de mudança. Sabe o que percebi após meus primeiros ciclos? Sim, tive resultados. Sim, mesmo me protegendo, tive colaterais. E sim, os ganhos nunca foram exatamente como eu imaginei. A ilusão de “dormir lagartixa e acordar crocodilo” é verídica. É uma ilusão! Grandes físicos, como a própria citação acima diz, foram construídos muito antes de contatos com EA’s. Então, porque diabos, nossa mente nos sabota e nos faz crer nessa merda de ilusão? R: Está na parte 2 dessa série, pois somos da geração do esforço mínimo. Pegue, por exemplo, o Lucas Nasco (vulgo Blauzen). Pegue a foto da evolução dele. Pegue relatos dele. E você vai ver. Ele treinou, comeu e dormiu por 5 (CINCO) anos até começar a ter contatos com hormônios. Por quê você, novato (a), em seu primeiro ciclo se tornaria um big fucking monster? Percebe?! Essa é a ilusão! A ‘abordagem racional’ busca justamente observar o que esteve (e está!) o tempo todo em nossa frente, mas pelo ‘seletismo auditivo’ não somos capazes de notar. Hormônios mudam as regras do jogo? Mudam! Mas para isso, para aproveitar o melhor que eles podem lhe oferecer, é preciso todo um planejamento e maturidade. E isso, definitivamente, não é conversa para boi dormir! Se eu pudesse dar um conselho para alguém que deseja começar no mundo dos EAs eu diria três coisas: Bom, galera, eu não queria fazer algo muito grande, já que essa é a intenção da série. Espero que tenham gostado das ideias. Sei que muita gente não gosta de fontes não-teóricas (como o Dudu Haluch), entretanto eu acho que ele dialoga bem. Tem uma linguagem acessível. E acho que isso é o mais importante para a propagação do conhecimento. Aguardo vocês nos comentários!
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Bom pessoal, é comum vermos aqui no fórum pessoas com dúvidas fáceis de serem resolvidas, porém existem algumas que realmente necessitam de uma base teórica melhor. A grande "desculpa" que eu vejo para os usuários não buscarem informações antes de abrirem um tópico, é de que a maioria das infos está em estudos com outra língua. Vou criar este tópico para traduzir algumas literaturas que acho de suma importância pra quem visa iniciar nos esteróides, e peço a ajuda de quem puder pra fazer o mesmo. Vou começar com um livro que acho muito interessante e bem fácil de ser entendido. Aos poucos vou traduzindo ele e dividindo e spoilers. Quem for traduzindo também, faço o mesmo e coloco os créditos. Vamos à primeira parte: Sobre testosterona. dia 07/04/2014 Na medida do possível vou postando mais coisas do livro. Reparem que tem algumas coisas difíceis de se entender, mas é pq meu inglês não é perfeito, então usei o google tradutor. Lembrando, quem tiver outros textos e quiser compartilhar, manda p cá q eu coloco um spoiler com os devidos créditos. Abraços! Dia 07/04/2014 Exames de rotina by: Pedrosilva96 LISTA (MÍNIMO) EXAMES DURANTE O CICLO LISTA (MÍNIMO) EXAMES PÓS-CICLO LISTA (MÍNIMO) TESTES DE SANGUE POR CATEGORIA LIPÍDEOS (CARDIOVASCULAR) ESTEROIDES (MASCULINO) FAIXA DE REFERÊNCIA TESTOSTERONA TOTAL 241-827 ng/dL TESTOSTERONA LIVRE 8,7-25,1 pg/mL ESTRADIOL 10-53 pg/mL LH/FSH FAIXA DE REFERÊNCIA LH 2,5-9,8 ng/dL FSH 1,2-5,0 pg/mL TIREÓIDE FAIXA DE REFERÊNCIA TSH .35-5.5 ng/dL TIROXINA (T4) 4.5-12.0 pg/mL T3 ABSORÇÃO 24-39 pg/mL ÍNDICE DE TIROXINA LIVRE Esteroides: Este conjunto de testes deve observar, testosterona total e livre. O anterior é medida mais utilizada pelos médicos para identificar o grau de androgênio e determinar se há uma necessidade de terapia. A última medida representa, na realidade a facção de testosterona biodisponível (testosterona ativa) no corpo, e é, consequentemente, considerado como mais importante para avaliar o estado atual da androgenicidade. Estradiol é o princípio ativo de estrogênio no corpo, e tem papéis tanto nos efeitos colaterais (ginecomastia, retenção de água / gordura) e equilíbrio hormonal. Este é o marcador de estrogênio mais frequentemente analisado no perfil hormonal. LH / FSH: Hormônio luteinizante (LH) e Hormônio Folículo Estimulante (FSH), são responsáveis por estimular a produção de testosterona e espermatogênese nos testículos. Estas medidas são mais relevantes quando se avalia a causa e as opções de tratamento potenciais para hipogonadismo, e não o impacto sobre a saúde a curto prazo, pelo uso de esteroides anabolizantes. A supressão a curto prazo, de LH / FSH, é esperado com o uso de esteroides anabolizantes. Tireoide: É considerada importante obter uma medida de referência da atividade da tireoide normalmente uma vez por ano. Acompanhamento de testes durante e após o uso de esteroides pode ser uma despesa, vista por alguns, como desnecessária. O uso de esteroides é improvável afetar permanentemente a função da tireoide, mas pode elevar um pouco os níveis da tireoide durante o uso. Um erro no diagnóstico de hipertireoidismo (tireoide hiperativa) é feita as vezes, em função destes números elevados. O efeito do uso de esteroides nos níveis da tireoide, deve ser levado em conta, antes do tratamento para hipertireoidismo ser ordenado. Exames Hepáticos TRIGLICERÍDEOS 0-149 mg/dL COLESTEROL TOTAL 100-199 mg/Dl HDL COLESTEROL >40 mg/dL VLDL COLESTEROL 5-40 mg/dL LDL COLESTEROL <100 mg/dL LDL/HDL RELAÇÃO <3.6 mg/dL RISCO DE RELAÇÃO LDL/HDL HOMEM MULHER ½ MÉDIA DE RISCO 1.0 1.5 MÉDIA DE RISCO 3.6 3.2 2X MÉDIA DE RISCO 6.3 5.0 3X MÉDIA DE RISCO 8.0 6.1 TESTES ADICIONAIS VALORES DE REFERÊNCIA PROTEINA C-REATIVA <5 mg/dL HOMOCISTEINA (0-30 ANOS) 4.6-8.1 umol/L HOMEM (30-59 ANOS) 6.3-11.2 umol/L MULHERES (30-59 ANOS) 4.5-7.9 umol/L >59 ANOS 5.8-11.9 umol/L RELAÇÃ APOLIPOPROTEINAS HOMEM MULHER apoB/apoA-l-Relação <.9 <.8 RISCO DE RELAÇÃO APO HOMEM MULHER BAIXO RISCO <.7 <.6 MÉDIO RISCO .7-9 .6-.8 ALTO RISCO >.9 >.8 Modelo Padrão Determinado: Este é um exame completo padrão do perfil lipídico. Idealmente, todos os valores devem ser mantidos dentro da normalidade em todos os momentos durante o tratamento com esteroides. Note-se que a razão LDL / HDL é considerada a medida mais importante dos testes de lipídios no sangue, uma vez que reflete o equilíbrio entre o acumulo contínuo de (LDL) e de remoção (HDL) nas artérias. A relação LDL / HDL é usado para avaliar mais de perto o risco de doença cardíaca em indivíduos que têm elevadas taxas de LDL ou colesterol total. Testes Adicionais: Proteína C-reativa e homocisteína são dois marcadores adicionais que são importantes para examinar a saúde cardiovascular. Proteína C-reativa é um indicador-chave da inflamação no corpo, e homocisteína está envolvida na coagulação do sangue e oxidação do colesterol LDL. Também é aconselhável incluir estas duas variáveis no seu cronograma de testes cardiovascular. Relação Apo: Exames de Relação de Apolipoproteinas também é recomendado. Embora não seja comumente usado em medicina geral, o teste de apolipoproteina é cada vez mais considerado como um indicador mais preciso do risco de doença cardiovascular do que o teste de colesterol. Exames de Relação B (apoB) é encontrada em todas as partículas de LDL, e é responsável por fixar estas lipoproteínas às paredes das artérias. Exames de Relação AI (apo-1) é encontrada principalmente em partículas de HDL, e é responsável por iniciar o transporte reverso do colesterol benéfico. ApoA-1 permite que as partículas de HDL puxe o colesterol das paredes das artérias e transportá-los de volta para o fígado. A proporção de apoB para apo AI, portanto, parece refletir uma medida muito mais exata do saldo de partículas potencialmente aterogênicas e antiaterogênicas no sangue. Uma relação acima de 0,9 é geralmente considerado como indicativo de um aumento do risco de doença cardiovascular. Proporções menores refletem redução nas avaliações de risco de doença cardiovascular. SANGUE VELORES DE REFERÊNCIA ALBUMINA 3.5-5.5 g/dL GLOBULINA 1.5-4.5 g/dL PROTEINA TOTAL 6.0-8.5 g/dL BILIRRUBINA 0.1-1.2 mg/dL GGT (GAMA GT) <50 IU/L ALO (FOSFATASE ALCALINA) 25-150 IU/L AST (SGOT) 0-40 IU/L ALT (SGPT) 0-55 IU/L Um perfil hepático completo é importante para avaliar a agressão hepática. Os dois marcadores de agressão do fígado mais frequentemente elevados, pelo abuso de esteroides são as enzimas alanina amino-transferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST). ALT e AST são necessários para o metabolismo do ácido aminado no fígado, e irá vazar para a corrente sanguínea, devido a inflamação do fígado. Estas duas enzimas são geralmente considerados como principais indicadores de toxicidade hepática precoce, causada por esteroides. Houve casos em que os danos substanciais ao fígado ocorreram, sem elevações substanciais na ALT e AST, no entanto, uma análise mais detalhada dos valores das enzimas hepáticas é sempre aconselhável. A fosfatase alcalina (ALP) e gamaglutamiltranspeptidase (GGT) são conhecidas como enzimas colestaticas do fígado, o que significa que eles diminuem ou interrompem o fluxo de bílis (um líquido esverdeado que auxilia a digestão e é produzido no fígado). ALP e GGT são marcadores importantes da saúde do fígado durante o uso de esteroides, e deve ser incluído no exame de sangue regularmente. Elevações da ALP e GGT pode indicar obstrução das vias biliares (colestase intra-hepática), que refere-se a uma condição em que o fígado não pode mais adequadamente transportar e metabolizar bile. Colestase intra-hepática é uma manifestação potencialmente muito séria de toxicidade hepática induzida por esteroides, então elevações da ALP e GGT não devem ser desconsideradas. Leves alterações de ALT e AST podem ser causadas por danos musculares (exercício) e toxicidade do fígado não induzida por esteroides. Uma comparação com os níveis dos valores de base será importante para determinar a causa. Se o único fator que mudou foi a adição de um esteroide anabolizante hepatotóxico (exercício é outra forma estável), a droga é provavelmente a culpada. É importante lembrar que a ALP e GGT não são sempre elevadas com agressão direta ao fígado. Portanto, a elevação de quaisquer marcadores hepáticos acima do intervalo de referência (mesmo que apenas ALT e AST) pode indicar toxicidade hepática, e deve ser motivo de descontinuar o uso dos esteroides e reavaliar o risco. [/spolier] ENZIMA MUSCULAR (CREATINA QUINASE) Creatina Quinase 38-174 u/L A enzima creatina-quinase (CQ) é utilizada como um marcador da degradação muscular, lesões nos rins, e de danos no coração. Altos níveis geralmente indicam ataque cardíaco ou outro trauma nos órgãos. Esta enzima também pode se tornar elevada com o exercício, que quebra o tecido muscular, especialmente de intensa duração ou treinamento de resistência. Os níveis de CQ elevados causados pelo treinamento de alta intensidade são muitas vezes confundidos com lesões de órgãos. É importante continuar a analisar outros marcadores de saúde de rim e coração antes de tal determinação ser feita. Note-se que os níveis de creatina quinase também pode ser útil para determinar se agressões ao fígado ou treinamento pesado é a causa de pequenas elevações nas enzimas hepáticas ALT e AST. Pequenos aumentos na ALT e AST causada por danos musculares geralmente coincidirá com CQ elevada e níveis de ALP e GGT normais. RINS WBC 4-11 RBC 81-103 CONTAGEM DE PLAQUETAS 130-400 HEMOGLOBINA 13-17 HEMATÓCRITO 40.7-50.3 (HOMEM) 36.1-44.3 (MULHER) Um hemograma completo é um dos exames de sangue mais comumente executado, e pode dar-lhe um bom retrato da saúde em geral, em muitos aspectos. Um teste de células do sangue completo vai lhe dar uma medida de contagem de células brancas (responsáveis por combater a infecção), contagem de plaquetas (vital para a coagulação do sangue e cura) e contagem de células vermelhas do sangue (responsável pelo transporte de oxigênio). Contagem de células vermelhas e brancas, são subdivididos em várias medições individuais, muitas vezes referida como uma contagem de células diferenciada. A hemoglobina é o portador específico de gases em células vermelhas, e hematócrito é uma medida da porcentagem de células vermelhas do sangue no volume de sangue total. Devido aos seus efeitos sobre a eritropoiese, os esteroides anabólicos tendem a aumentar a contagem de células vermelhas no sangue, hematócrito, e as concentrações de hemoglobina. Enquanto isso pode aumentar a capacidade (aeróbico) de transporte de oxigênio, como a concentração de células vermelhas do sangue aumenta o mesmo acontece com a espessura do sangue. Hematócrito elevado pode aumentar o risco de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral. ELETRÓLITOS, MINERAIS E GLICOSE ÁCIDO ÚRICO 3.0-7.0 mg/dL CREATININA .5-1.5 mg/dL UREIA 5-26 mg/dL RELAÇÃO UREIA/CREATININA 8-27 Este painel de testes analisa três resíduos de produtos primários filtrados e excretados através dos rins, ureia, ácido úrico e creatina. Problemas aqui, pode indicar graves problemas renais que podem desenvolver. Nota-se que ureia é frequentemente elevado com excesso de consumo de proteína, e é usado por muitos médicos como um indicador de que muita proteína está sendo consumido pelo metabolismo. O elevado consumo de carne ou de creatina também pode elevar os níveis de creatinina, diminuindo o valor do teste de creatinina no sangue, como um marcador de saúde do rim. Eletrólito, minerais, e teste de glicose em jejum é importante para avaliar melhor a saúde dos rins, e é aconselhável, para além dos marcadores de rim acima. Uma análise rápida da urina para avaliar o PH, gravidade específica, e a presença de açúcar, sangue e cetonas também é pedido pela maioria dos médicos, e é geralmente recomendado ao lado do trabalho de sangue sempre que possível. PRÓSTATA SÓDIO 136-146 mEq/L POTÁSSIO 3.6-5.2 mEq/L CLORATO 98-109 mEq/L BICARBONATO (DIÓXIDO DE CARBONO) 21-30 mEq/L FÓSFORO 2.5-4.5 mg/dL CÁLCIO 8.5-10.5 mg/dL FERRO 35-185 mcg/dL GLICOSE (RÁPIDA) 35-185 mcg/dL Os níveis de eletrólitos são examinados para ajudar a detectar problemas com o fluido e equilíbrio eletrolítico. Valores anormais podem refletir algo tão pequeno como sódio ou deficiência de potássio, quanto uma doença mais grave, como doenças renais. Uma variedade de outros problemas de saúde também podem tornar-se evidentes, olhando para ambos os níveis de eletrólitos e minerais, dando-lhes um pouco de amplo valor prognóstico. A glicemia em jejum também é examinada para determinar se o indivíduo pode ter hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue) ou hiperglicemia (açúcar elevado no sangue). Problemas com glicemia em jejum pode refletir condições de saúde, potencialmente graves, incluindo síndromes metabólicas, diabetes, doenças do pâncreas, doenças hepáticas, insuficiência renal, ou estresse agudo. PSA (ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO) 0.0-4.0 ng/mL Antígeno Prostático Específico (PSA) é uma proteína produzida pelas células da glândula da próstata. Seus níveis podem tornar-se elevados em casos de hipertrofia benigna da próstata ou câncer de próstata. Apesar de ainda ser desconhecido, o nível de andrógenos aumentados pelos esteroides, pode aumentar o risco de câncer de próstata, sabe-se que esta doença pode ser progredida pelos níveis elevados de andrógenos dos hormônios (e estrogênio). O teste de PSA é considerado como uma importante ferramenta de diagnóstico para a triagem de risco câncer de próstata individual. Se os níveis de PSA estão elevados, a maioria vai aconselhar o não uso de esteroides. O Eixo HPTA Dessensibilização Testicular O papel dos IAâs Gonadotrofina coriônica humana (HCG) Finalizando o Programa Exemplo de Plano de Pós-ciclo: Para encerrar Artigo Original Dia 10/04/2014 Entendendo a tpc By: Pedrosilva96
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Sumário 1. Introdução Salve, Bom, já havia um tempo que estava estudando este tema e estava afim de trazê-lo à tona ao Hipertrofia.org. Para quem não sabe, sou o T. Wall, assíduo freqüentador da seção de diários de treinamento (não conhece o meu? Clica aqui!) e que recentemente tenho me dedicado a escrever alguns artigos para algumas seções do fórum. Os dois primeiros foram relacionados ao treinamento, mas como já realizei meu primeiro ciclo este ano, tenho juntado bastante informação a respeito e lido bastante sobre o tema deste artigo. A abordagem e a bibliografia (e vídeografia) aqui utilizada busca uma abordagem um pouco menos ortodoxa e mais simplória, mas nem por isto menos fundamentada. Tem como fundamento, sobretudo, os vídeos e ensinamentos do André Zuccaro (se você não sabe quem é este fella, acho que deveria fechar esta página e abrir o Google, rapaz!). Como eu tenho certeza que o tema é de muito interesse dos usuários do fórum (até quem não tem interesse em esteróides anabolizantes costumam ler sobre o assunto, pois há uma espécie de sedução pelo que é proibido) eu resolvi dividi-lo em duas partes, para ficar mais fácil para mim. Então, esta semana eu vou escrever tudo sobre Cruise que consegui coletar e somente daqui uns 10 ou 15 dias eu trago a parte sobre Blast. “Pukê faz içu, uáu?” – Pergunta você, jovem gafanhoto. E eu vos respondo: porque este assunto não é tão simples quanto parece. A princípio pode até parecer simples (e sedutor, novamente): “cicle o ano todo e fique #fibradomemo”, mas não é. Sem mais delongas, vamos começar a bagaça. Pegue uma pipoquinha e um copo de leite, porque eu acho que o negócio vai ser grande! 2. Desmistificando os esteróides, mas abrindo a cortina da verdade. Existe um artigo muito bom aqui no fórum de 2013 escrito pelo Dudu Haluch (se você também não sabe quem é este fella, melhor fechar a pagina!) intitulado “A verdade sobre o esteróides”. O artigo é curto, vale à pena ler ele todo, mas tem um trecho em especial eu acho muito interessante para compreender a lógica que existe por trás do “Blast and Cruise”. Cita-se: Muitos médicos não querem admitir, mas o uso limitado de esteróides em um ano, a um ciclo de oito semanas teria praticamente poucos efeitos colaterais adversos e, provavelmente, melhoraria consideravelmente a saúde do indivíduo pelo resto do ano. Seria interessante colocar um grupo de fisiculturistas em um ciclo curto e leve, em seguida, acompanhar a diminuição de massa muscular ao longo dos meses após o fim do ciclo. Estes resultados não me surpreenderiam, mas eu não acho que a torcida anti-esteróides gostaria de ouvir que os ganhos de esteróides fazer durar por um longo tempo. (DUCHAINE, Dan apud HALUCH, Dudu). Não vou entrar muito no mérito, mas é óbvio que existe uma grande torcida contra o uso indiscriminado de esteróides anabolizantes. E não é para menos! O uso inconsequente destes recursos ergogênicos são capazes de destruir os níveis hormonais do indivíduo, causar problemas sérios e, em último caso, à morte. E isto não é uma conversa alarmista, é real. Talvez, o grande problema da maioria das pessoas que se lança no mundo dos esteróides anabolizantes seja não ter a dimensão do quão sério é este assunto. Em bem verdade, somos muito imediatistas. Queremos os resultados para ontem. Os esteróides podem nos proporcionar isto, mas com um preço. É este preço que, muitas vezes, não colocamos na balança ou só enxergamos depois. Os famosos colaterais. Já fiz muito isto e tenho certeza que muito já fizeram: ao ler o perfil de um esteróide eu só lia os benefícios que ele causa e, na parte dos colaterais, eu pulava ou não lia com a mesma atenção da primeira parte. Por isto, este preâmbulo serve também como um alerta, não estamos falando de uma ‘poção mágica’ ou ‘soro do super-soldado’ que vai te dar músculos a troco de nada. Existe um preço e o preço é a sua saúde. Continuemos: Estamos falando de um usuário que consegue controlar os efeitos adversos, como acne, retenção, pressão alta, aromatização, supressão do eixo hormonal, e escolhe drogas consciente de sua toxidade e efeito no colesterol, e sempre que possível faz acompanhamento com exames. Sabemos que alguns esteróides podem melhorar o sistema imunológico, a saúde cardiovascular, o fortalecimento dos ossos, a absorção dos nutrientes pelo corpo, a queima de gordura, o aumento da massa muscular, etc. (HALUCH, Dudu) Falando em controle dos efeitos adversos estamos justamente falando sobre os colaterais. Uma pessoa inteligente consegue pesar isto na balança, os prós e os contras em tomar uma decisão. Mede os riscos. Com este artigo, trazendo o conhecimento a vocês eu não estou falando “faça” ou “não faça”, estou falando: “conheça e decida”. Escolhas, amigos, escolhas. 3. Blast and Cruise: resumo Embora a expressão seja americana, vale nota uma tradução livre de ambos os termos. Blast pode ser entendido como “explodir”. Seria então uma fase de crescimento de real “mutação”, no sentido mais literal da palavra. Cruise, por sua vez, pode ser compreendido como “navegar” ou “cruzar”. Tem uma ideia de uma fase de transição ou de “ponte”. Desta forma, o sistema de “Blast and Cruise” é um sistema de “explosão e transição” com o uso de diferentes drogas e dosagens de maneira cíclica com o objetivo de manter o corpo hormonizado a maior parte do ano. A princípio parece ser uma coisa dos deuses, né? Ledo engano. Como vocês bem sabem (ou deveriam saber), a grande maioria dos hormônios sintéticos suprime eixo hipotálamo-hipófise-testicular (HPTA) – sendo este o termostato para a produção natural do seu corpo de testosterona. E esta supressão – dentre outros fatores – gera os efeitos colaterais. Ou seja, independentemente das doses, quanto mais tempo você estiver sob efeito dos esteróides anabolizantes, maiores são as chances de contrair colaterais. Por isto, para um “Blast and Cruise” realmente bem executado é essencial exames pré (antes), intra (dentro ou durante) e pós (depois) ciclo. Abaixo segue uma lista padrão destes exames: Outra coisa, um “Blast and Cruise” de verdade envolve muitas semanas, muitas aplicações e, consequentemente, muitas drogas. E consequentemente (de novo) muito dinheiro. Então, não pense que você vai gastar seus 300~500 reais e vai conseguir montar um “Blast and Cruise”. Não, meu amigo, você só vai estar enganando a si mesmo. E estamos falando só dos esteróides, nem estou colocando a dieta nesta conta! 4. Cruise ou TRT Como foi explicado no tópico anterior, existem duas fases: o Blast ou “explosão” e o Cruise ou “transição”. Neste exato momento, o fellinha de 17 anos deve estar perguntando: “Por que não posso ciclar em blast o ano todo e socar esteróides para dentro desde que faça os exames?” Quer socar esteróides a rodo, filho da puta? Seu caminho pro cemitério está guardado! “Certamente morrerás!” (BLAUZEN, Lucas) Brincadeira, gente… hehe! A questão de não fazer um blast o ano todo é porque ninguém (ou quase ninguém) tem condições financeiras de bancar altas doses de testosterona e outras drogas e seu corpo teria tantos colaterais que você iria morrer. Quanto mais drogas e mais tempo, mais colaterais e pior a capacidade de reversão. É uma conta bem simples. O uso contínuo dos hormônios sintéticos alteram algumas taxas, conforme explica o Dudu Haluch: Taxas como TGO, TGP, bilirrubinas podem estar alteradas se drogas 17 AA (hemogenin, dianabol, oxandrolona, turinabol, halotestin, stanozolol) foram usadas durante ou no final do ciclo, então essas drogas deveriam ser evitadas durante o Cruise ou usadas cuidadosamente, e cuidados com a dieta devem ser fundamentais para regularizar essas taxas. Isso sem falar em TGO, TGP, creatinina, colesterol (total, HDL, LDL). O Cruise ou “ponte” serve justamente para ser uma janela para você cuidar desta taxa. Seria, então, o momento certo para os exames pós-ciclo e para utilizar estratégias (sobretudo dietéticas) para combater taxas alteradas. Seria uma “mini-terapia pós blast” sendo que ela é apenas um tempo de descanso. Bodybuilders PRO usam seus Cruise para serem humanos. Afastam-se dos treinamentos, cuidam da saúde, vida social. Pode parecer estranho, mas quem vive disso acaba sacrificando muito em prol de um corpo que, no fundo, não é seu. Isso significa dizer que, durante o Cruise, o usuário fica sem drogas? Não. Normalmente (eu diria, obrigatoriamente) o Cruise é formado apenas por uma droga: testosterona. Por isso, o Cruise também é chamado de Terapia de Reposição de Testosterona (TRT). Já ouviu falar desse nome? No MMA, talvez né?! Pois é, amigos, o Cruise nada mais é do que uma mera reposição de testosterona e regulação das outras taxas. Como fazê-la? (Retirado de trechos do André Zuccaro) Quanto maior a frequência de aplicação menor a aromatização e mais estáveis serão os níveis de testosterona e estradiol. Aplicações infrequentes estão também relacionados ao mal-estar mental, físico e emocional do indivíduo. A ideia é tentar controlar o estrogênio com o BF baixo + alimentação + suplementação saudável e, se possível, sem o uso de Inibidores de Aromatase (IA). O ideal seria aplicações entre 150 e 300mg de testosterona por semana dividida no maior número de vezes possível. Isso varia de pessoa para pessoa. A ideia do Cruise é deixar você o mais próximo do natural e da maneira mais saudável possível. 5. Blast ou explosão Continuando o artigo, ingressamos na parte mais complexa a variável: o Blast. E por que é complicada? Por um simples motivo: não existe uma receita fixa. Ao contrário do Cruise, onde encontramos basicamente o uso de testosterona (ésteres, para ser mais exato) em doses baixas e regulação de taxas, no Blast encontramos um verdadeiro enigma. Na realidade, por analogia, o Blast equivale ao ciclo de uma pessoa natural ou que faz Terapia Pós-Ciclo. É quando você faz o uso (neste caso, abuso) de esteróides anabólico-androgênicos (EAA) durante um período de tempo de modo a obter ganhos massivos. Existe, na realidade, muita confusão sobre o real significado do termo “esteróides anabolizantes”. E, querendo ou não, acabamos passando por cima destas questões. O artigo de revisão intitulado ‘Esteróides anabolizantes no esporte’ (seque nas referências) traz uma definição bem sintética: Esteróides anabólico-androgênicos (EAA) referem-se aos hormônios esteróides da classe dos hormônios sexuais masculinos, promotores e mantenedores das características sexuais associadas à masculinidade (incluindo o trato genital, as características sexuais secundárias e a fertilidade) e do status anabólico dos tecidos somáticos. (SILVA, DANIELSKI & CZEPIELEWSKI) Esta definição teórica é importante, pois quando falamos em sentido genérico sobre esteróides anabolizantes, na realidade, estamos incluindo outras substâncias que não apenas os EAAs (embora eles continuem sendo os grandes componentes deste grupo). E esta generalização advém, sobretudo, das substâncias consideradas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) no conceito de doping: Segundo o Comitê Olímpico Internacional (COI), doping é definido como o uso de qualquer substância endógena ou exógena em quantidades ou vias anormais com a intenção de aumentar o desempenho do atleta em uma competição. Juntamente com os 2-β-agonistas, os EAA pertencem à classe dos agentes anabólicos que, somados a estimulantes, narcóticos, diuréticos e hormônios peptídicos, glicoprotéicos e análogos, compõem as substâncias proibidas no esporte. (SILVA, DANIELSKI & CZEPIELEWSKI) Certo, neste ponto, você deve estar se perguntando: “para quê explicar o óbvio sobre o que são EAA e doping?” A resposta é simples: para reforçar a ideia inicial do Blast, sua variabilidade. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, não existe um “protocolo base” ou “doses recomendadas” para um Blast. O que vai defini-lo, na realidade são três coisas: 1. Seu objetivo 2. Suas taxas hormonais 3. Sua di$ponibilidade Então, na realidade, um Blast não difere em muita coisa de um ciclo “convencional”. O que difere, na realidade, é a forma como você vai executá-lo, o tempo de permanência com o uso de hormônios exógenos (produzidos fora do seu organismo) e o próprio Cruise. Como assim o Cruise? Simples, quem se utiliza da estratégia de Terapia Pós-Ciclo (TPC), também chamada de restart, na realidade busca voltar ao seu estado “original” (embora isto não seja mais possível, pois uma vez desregulado o eixo HPTA, ele nunca mais será o mesmo – por isso a seriedade do tema). O Cruise, por sua vez, usa testosterona sintética para manter os níveis hormonais acima do “natural” e, por conseguinte, gerando menos perdas. Pois, quem faz TPC com o passar do tempo volta aquém (abaixo) do seu limite genético, retorna ao “equilíbrio” hormonal (que, repito, não será mais o mesmo após a desregulação). Sobre as formas de execução, existem diversos métodos, dentre os quais destaco: Estudos têm descrito que a forma com que os EAA são utilizados por atletas obedecem, basicamente, a três metodologias: a primeira, conhecida como “ciclo”, refere-se a qualquer período de utilização de tempos em tempos, que varia de quatro a 18 semanas; a segunda, denominada “pirâmide”, começa com pequenas doses, aumentando-se progressivamente até o ápice e, após atingir esta dosagem máxima, existe a redução regressiva até o final do período; e a terceira, conhecida como “stacking” (uso alternado de esteróides de acordo com a toxicidade), refere-se à utilização de vários esteróides ao mesmo tempo. (SILVA, DANIELSKI & CZEPIELEWSKI) Novamente, quem vai definir isto? Vocês! Se você desejava uma receita de bolo, sinto muito, mas o artigo não tinha e nunca teve esta intenção. Mas sim mostrar a forma como se estrutura o famoso “Blast and Cruise”. Esta é uma metodologia que existem muitas vantagens (manutenção dos ganhos pós-blast e ganhos progressivos além da faixa do limite genético) e desvantagens (inibição ou desligamento, como queiram chamar, do eixo HPTA; maior possibilidade de colaterais; necessidade de exames periódicos e regulação de taxas; e, o que faz muita gente pensar duas vezes antes de entrar nessa, infertilidade). 6. Conclusão Bom, sinto que talvez eu não tenha agradado à todos. Espero que tenha ficado claro qual foi a intenção deste “artigo” (que não é científico, mas meramente argumentativo, informativo e opinativo) de desmistificar sobre estas duas metodologias de modo a fazer com que usuários novos não saiam arrotando termos e ideias sem o devido conhecimento. O mundo dos esteróides anabólicos e do próprio fisiculturismo é um tanto quanto insólito e se torna mais quando há falta de informação. No passado, tínhamos frutíferas contribuições e discussões aqui no Hipertrofia.org uma das intenções dos meus artigos é justamente provocar estas discussões. Ah, quem tiver sugestões de protocolos, coloca nos comentários que eu vou incluindo como um capítulo a mais antes da conclusão, está certo? Beijos caramelados (NO HOMO)! Bibliografia http://www.hipertrofia.org/forum/topic/7330-exames-antes-e-pos-ciclos/ http://www.hipertrofia.org/forum/topic/120500-a-verdade-sobre-os-esteroides-dudu/ http://www.duduhaluch.com.br/cruise-trh-dudu/ http://www.youtube.com/watch?v=K3SpKxDW-Dc&feature=youtu.be (PT 01 – Cruise) https://www.youtube.com/watch?v=H8pcJfaWmwA (PT 02 – Blast) https://www.youtube.com/watch?v=B2sP-m6K-CA https://www.youtube.com/watch?v=pbf4wX7Nv3s SILVA, Paulo Rodrigo Pedroso da; DANIELSKI, Ricardo; e CZEPIELEWSKI, Mauro Antônio. Esteróides anabolizantes no esporte. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbme/v8n6/v8n6a05.pdf>
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Índice Saudações, Novamente eu, T. Wall, trazendo um novo artigo para a área de Esteróides Anabolizantes do Hipertrofia.org. Dessa vez, pretendo fazer um texto mais sintético, corrido e argumentativo sobre algumas informações e opiniões que venho formando e que pretendo aplicar em breve na minha vida. Por isso, não vou me ater a explicar com muita minúcia determinados termos (por exemplo, o que são EAAs, TPC, BC, IA), pois acredito que se você [leitor] veio até aqui você deve estar interessado pelo assunto e, no mínimo, já conhece o significado dessas siglas. Os meus recentes estudos sobre esteróides e, sobretudo, Blast and Cruise abriram minha mente a cerca da realidade do uso destes recursos. E discussões pelo fórum também provocaram minha reflexão crítica na busca do que chamo de “abordagem racional”. Uma abordagem racional O advento da internet trouxe acesso a informações a milhares de pessoas ao redor do globo. A popularização da musculação (que aconteceu em outros países na década de 70~80 e, no Brasil, vem crescendo nos últimos 20 anos) também trouxe acesso a conteúdos antes restritos a boa parcela da população. Não me refiro a treinamentos, dieta e suplementação, embora estes perpassem também essa escala de acesso. Refiro-me ao uso de recursos ergogênicos. Esteróides anabolizantes. Os vídeos de Marc Lobliner (que apesar de polêmico e controverso) trouxeram uma reflexão à minha cabeça. A elevação de um “padrão de beleza” como “natural” das panicats e de determinadas subcelebridades (ex-BBBs, jogadores de futebol, modelos, atores e atrizes) trouxe para grande parcela da população a falsa ilusão de que é possível alcançar corpos daqueles de forma absolutamente pura num curto espaço de tempo. Na contramão, quem passa a ter acesso à ponta do iceberg, passa a crer que todo e qualquer corpo que esteja “fora do padrão” foi construído única e exclusivamente por conta de esteróides anabolizantes. Extremo, não? Brincadeiras como “stano bem que mal trem” ou “whey, malto gluta e outras paradas” ou “vem monstro” popularizaram-se e banalizaram o esforço. Vivemos numa época do “esforço mínimo” e incluo o esforço de buscar informação como principal ponto. Garotos de 15~18 anos tendo acesso às traduções do Gh15 (que trouxe importantes contribuições para compreensão do que estava sendo feito a partir da “Era Freak”) fora de contexto e passando ao reducionismo de que “é tudo droga” (“it’s all about drugs”). Observando o fórum, eu vejo que poucas pessoas (mesmo aquelas que freqüentam a área de esteróides anabolizantes) demonstram o desejo de competir profissionalmente. Por quê será? Muitos (eu estou incluso) possuem o objetivo meramente estético e usam a musculação como um hobby. Destarte, lanço a pergunta: por que estas pessoas se interessam tanto pelo uso de recursos ergogênicos? A resposta será variada, mas existe um fundamento básico há explicado. O “esforço mínimo” nos move, historicamente, a buscarmos atalhos. Se vamos alcançar o nosso potencial genético somente daqui uns anos, qual o problema em “adiantar algumas etapas” e chegarmos antes? Parece lógico, não é? Particularmente, não vejo problemas nisto. O problema está, contudo, na desinformação. A desinformação, por exemplo, de compreender que um corpo na puberdade ainda não está apto a lidar com variações hormonais. A desinformação de saber que dieta e treino são fatores fundamentais que potencializarão seus ganhos e gerarão uma resposta anabólica melhor e colaterais menores. A desinformação de saber da importância de possuir os protetores em mãos para controlar taxas. A desinformação de não compreender a função e a sinergia dos EAAs. A desinformação, pasmem, de não saber sequer qual seu objetivo. 1. Existe a necessidade de usar testosterona em todos os ciclos? É algo indispensável? 2. Mais, existe algo realmente indispensável no uso de EAAs? 3. Qual a importância dos protetores? E de exames pré, intra e pós-ciclo? 4. Realizar uma TPC serms vai, magicamente, regular todas minhas taxas? 5. Qual o meu real objetivo? Eu preciso crescer, secar, corrigir deficiências? Eu pretendo competir? Eu posso atingir este objetivo de uma forma menos danosa? Eu tenho pressa? Quais minhas escolhas? A abordagem racional, que proponho, é analisar esses pontos antes de tomar uma decisão. É saber avaliar onde se está e para onde se deseja ir. É ser sincero e racional. É não se levar por achismos e coisas que foram lidas em qualquer lugar. É conhecer a si próprio. Eu tenho uma frase muito sintética: “nada relacionado à musculação é receita de bolo”. Nem treino, nem dieta, nem EAAs. Existe um princípio basilar nisto tudo: individualidade biológica. Então, não adianta você ir ao seu instrutor sarado da academia e falar: “pô véi, me passa um <treino ou dieta ou ciclo> para eu ficar igual a você!”. Ele certamente vai te passar o que ele usou. E, se você fizer, ficará frustrado. Pois o que deu certo nele, muito provavelmente não dará certo (não da mesma forma) em você. Por isto, toda e qualquer escolha deve ser levada em consideração pensando nestes fatores. Por hora é isto, não quero me estender. Na próxima parte tratarei de uma parte mais prática do tema. Sugestões, críticas? Sou todo ouvidos olhos! Bibliografia & vídeografia https://www.youtube.com/watch?v=c4DVE4kvqQY https://www.youtube.com/watch?v=A0X9JsAxgtg
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Dicas De Livros, Blogs E Mídias Sociais
Lucas, o Schrödinger postou um tópico em Musculação em geral
Seguem dicas de livros, blogs e mídias sociais de alguns dos principais nomes do fitness moderno: Lyle Mcdonald Livros: The Ketogenic Diet The Protein Book Ultimate Diet 2.0 Rapid Fat Loss Handbook A Guide to Flexible Dieting Stubborn Fat Solution (não li, mas é muito recomendado) Blog: http://www.bodyrecomposition.com/ Não tem muito o que falar do material do Lyle - ou melhor, teria coisa demais. Considero o Lyle o a pessoa que melhor consegue traduzir as informações científicas em aplicações práticas eficientes. Recomendo a leitura de tudo que ele fez. Fórum/Mídia Social: O Lyle tem um grupo fechado no facebook: bodyrecomposition. Basta solicitar acesso e ele aceita. Muita gente posta muita coisa e o Lyle quase sempre responde. Entretanto, pra quem não sabe, o Lyle é bipolar e, a despeito da doença, um extremo babaca, portanto, caso queiram tirar alguma dúvida lá, esperem algum nível de xingamento/trolagem. Ainda assim, vale a pena por tudo que é postado lá. Brad Schoenfeld Não conheço os livros do Brad. Blog: http://www.lookgreatnaked.com/ Mídias Sociais: Facebook – vale a pena segui-lo no face. Ele posta mta coisa interessante. O Brad é provavelmente o mais importante cientista da área de hipertrofia da atualidade. Vale a pena checar as pesquisas mais recentes dele. Alan Aragon Livro: The Lean Muscle Diet Blog: http://www.alanaragonblog.com/ O produto que provavelmente vale a pena do Alan é o AARR (Alan Aragon Research Review). Ele faz um review mensal dos estudos científicos na área nutrição esportiva. Como eu não assino (acho que custa 10 dólares por mês), difícil falar mais, mas deve ser muito bom – certamente é muito elogiado. Bret Contreras Não conheço os livros do Bret. Blog: http://bretcontreras.com/ Mídias Sociais: Facebook e Instagram – Bret sempre posta vários artigos no face e vídeos de suas alunas realizando os exercícios no instagram. Ele é conhecido como The Glute Guy. Recomendo que todas as mulheres acompanhem o trabalho do Bret. Brad Pilon Livro: Eat Stop Eat Só conheço esse trabalho do Brad Pilon. Martin Berkhan Blog: http://www.leangains.com/ Martin saiu de cena há algum tempo. Vamos ver se algum dia sai o livro Leangains. Bryan Haycock e Borge Fagerli (Blade) Desconheço livros dos dois. O trabalho mais importante foi o HST, mas assim como o livro do Martin Berkhan, nunca saiu. Fórum: http://thinkmuscle.com/community/ O fórum está meio parado atualmente, mas tem muita coisa de muita qualidade, inclusive com participação do Bryan e do Blade. No fórum tem um ebook muito bom sobre o HST feito pelo usuário Totentanz. Blog: http://myrevolution.no/blade/ Coloquei somente o blog do Blade porque não gosto muito do blog thinkmucle (do Bryan). Ben Carpenter Mídias sociais: Facebook, Instagram e Youtube – O Bem é um dos caras mais razoáveis dessa indústria. Todos os posts e vídeos dele são muito bons, sempre com referências científicas. Pra quem não sabe, ele é um modelo fitness britânico. Omar Issuf Mídias sociais: Facebook, Instagram e Youtube – O Omar dispensa maiores apresentações. Ele tem um dos maiores e melhores canais do youtube. Atualmente ele está disponibilizando conteúdo de LPO, em parceria com o técnico Bryan Marshal – que também pode ser seguido no face e insta. Greg Nuckols Livros: The Art and Science of Lifting (em parceria com o Omar Issuf – não conheço, mas é bem recomendado) Blog: http://www.strengtheory.com/ Mídias Sociais: Podem segui-lo no face e no insta. O Greg parece ser um cara bem bacana, ótimos textos e é/foi um powerlifter de sucesso. Espero poder ajudar com essas dicas de material. Eu sugiro que sigam todos esses caras no facebook, que é uma forma de se manter sempre atualizado de pesquisas, artigos e novos materiais - já que eles sempre postam tudo no face. Obs.: Por sugestão do Torf e do Busarello, evitem postar links para download de livros, pois isso é contra as regras do fórum. Abraços, Lucas- 29 respostas
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Já faz algum tempo desde meu último artigo no fórum. Tenho dedicado meu tempo à outras questões e mais a uma participação mais abrangente e prática no fórum do que propriamente na produção de conteúdo. Entretanto, sinto que é tarefa – como colaborador – sempre trazer um pouco daquilo que estudo, penso e incorporo ao meu estilo de vida. Especificamente, neste caso, à utilização de recursos ergogênicos. Quando falo este nome “ergogênico”, refiro-me a um conceito mais amplo que pode ser abarcado pelo seguinte significado: Adj, grego (ergo, trabalho +gênico, produção) Med. Substância ou artifício que aumenta a capacidade para o trabalho corporal ou mental, especialmente pela eliminação de sintomas de fadiga, visando à melhora da performance. Entre o ano passado e, este ano, aconteceram duas mudanças principais do ponto de vista teórico e prático na minha vida. Do ponto de vista teórico, trouxe até o fórum o conceito de “uma abordagem racional” do uso de esteróides anabolizantes (que vocês podem conferir a partir daqui). E, do ponto de vista prático, desde abril – quando me recuperei de uma fratura na mão direita – tenho estado em cruise utilizando baixas doses de testosterona – que vocês podem conferir na parte de relatos. Certa vez, no meu diário virtual aqui, estávamos numa discussão sobre teoria e prática. E eu disse a seguinte sentença: “embora a gente deva, sim, usar a ciência, o estudo, a teoria para prevenir só existe uma coisa que, efetivamente, vai provar sua eficácia: sua aplicação real. Teoria sem prática é falácia. Assim como prática sem teoria é suicídio”. O que isso quer dizer? Parece simples, à primeira vista, porém o significado é mais profundo. Conversando com alguns amigos em alguns grupos sobre musculação e hormônios é perceptível o quanto o empirismo ainda impera dentro do universo do bodybuilding. Refiro-me ao “bodybuilding” num conceito mais restrito, daqueles que efetivamente utilizam recursos ergogênicos. Empirismo que beira o achismo, a chamada “broscience”. Quanto mais conteúdo nós temos acessíveis, menos as pessoas parecem se esforçar e se acomodar com aquilo que está posto. E, por isso, são tão recorrentes tópicos no fórum com as dúvidas e discussões mais esdrúxulas. E, embora concorde que a prática realmente ensina muita coisa a qualquer usuário de esteróides anabólicos, a importância de uma boa base teórica é fundamental para minimizar os erros. Isso mesmo, minimizar. Ninguém está salvo de cometer erros ou pagar por suas escolhas. Ninguém. Mas entre percorrer um caminho totalmente às escuras ou ter, pelo menos, uma lanterna em mãos [teoria]; o que você preferiria? Não, não precisa responder é uma pergunta retórica. E então eu poderia continuar filosofando mais umas cinco laudas sobre a importância da teoria e de buscar conhecimento. Não é uma falácia. E sabe por que não? Porque se não fosse por isso, eu – como prova viva – não estaria tendo resultados – vide exames – tão bons, estaria ainda buscando informações e pensando em fazer ciclos de “DURA x DECA 4 SEMANAS” ou usando “WINSTROL PRA SECAR, DECA PRA INCHAR” e todas essas malditas baboseiras que ouvimos em quase toda academia nos rincões do país. Não, não estou me colocando num pedestal de arrogância e dizendo que eu fiz o certo. Aliás, o meu corpo está bem (BEM) longe do que eu gostaria e do que eu, efetivamente pretendo. Aliás, eu só queria desmistificar uma coisa que eu acho ridícula. Utilizar qualquer recurso ergogênico que seja não desmerece seu esforço. Principalmente quando você faz um uso responsável. Ninguém é obrigado a manter-se puro, assim como ninguém é obrigado a hormonizar. Cada escolha com seus méritos e deméritos. Simplesmente acho ridícula essa distinção entre hormonizados e naturais. E essa pseudo-masturbação virtual que se formou em ficar apontando que resultados limitam-se ao uso ou não de EAs. Ao invés de discutir se subcelebridade A ou B usa ou deixa de usar, trace seus objetivos, estude e parta para ação.
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Como é do conhecimento de todos, a ciência serve como base para quase tudo nessa vida. Mas aonde encontrar artigos científicos sobre musculação ? Pensando nisso, resolvi pesquisar um pouco e achei o https://scholar.google.com.br que funciona exatamente como o Google convencional, nele você busca sobre o assunto do artigo científico como na imagem abaixo: Espero ter ajudado!!!
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Bom, minha ideia com esse tópico é que a gente possa discutir sobre os novos tratamentos que estão surgindo e que irão surgir contra a calvície. Tenho apenas 22 anos e já apresento algumas entradas, e alguns fios de cabelo branco... tenso Enfim, segue um novo tratamento que encontrei. Cafeina na ajuda contra a calvície We all are used to drinking coffee and consuming caffeine-containing products to keep our energy levels high. But it turns out that it does more than just that. Recent medical studies have observed that caffeine can stimulate hair loss and slow down hair loss, even if applied topically to the affected area. But before we go further into the study, let’s first explain the natural hair growth cycle so you could better understand the problem in question. Our head in general normally has about 85% of hair going through the growth stage (which usually lasts between 2 and 6 years) and the remaining 15% being in the resting stage. In between there’s a transition stage that takes a week in average during which the hair follicle’s size is reduced and the hair shifts from the growth to resting stage. The study aimed at learning the effects of caffeine on hair loss conducted by Dr. Fisher at the University of Jena involved patients who were suffering from the early stages of androgenic alopecia, also known as male pattern hair loss. As the name suggests, this form of hair loss occurs primarily in men and involves a gradual hair thinning and balding in the hairline and crown areas of the head. There were four different groups of study participants, using placebo, typical nutrients, testosterone and caffeine. The main surprise during the study was that caffeine was very effective in reducing the effects of DHT. Dihydrotestosterone (DHT) is a specific hormone derived from testosterone, which when in abundance starts to shrink hair follicles and cause hair loss. Today it is seen as the main factor contributing to male pattern hair loss and drugs like propecia are aimed at preventing the development of DHT in the body in order to stop hair loss. So it appeared that caffeine may provide the same effects as Propecia. The only problem was finding a way for applying caffeine to the affected area, since the main research was done in laboratory test tubes. After experimenting, it was found that topical application allows for the caffeine to be absorbed into the skin. Scientists have added caffeine into shampoo and it was found that it takes at least two minutes for the caffeine to be effectively absorbed into the skin for the desired effect. Most of test subjects suffering from male pattern hair loss have shown improvements with a moderate dose of caffeine added into their typical shampoo. However, if you’re thinking about your daily coffee intake for the sake of hair loss treatment, you’re going the wrong way. High doses of caffeine consumed internally have been observed to actually worsen hair loss. So it’s only a matter of topical application with the right dosage. There are a lot of additional studies to be made as it’s still unclear how exactly caffeine affects the hair follicle and what’s the mechanism behind it. So don’t rush to switching Propecia for coffee-based shampoos you might find on the Internet, since no-one knows how these new products will actually affect your hair condition. E já encomendei um shampoo a base de cafeina http://www.ebay.com/itm/Alpecin-Double-Effect-Shampoo-Hairloss-Dandruff-200ml-/140279521901?pt=UK_Health_HairLoss_RL&hash=item20a94fa26d Quando chegar farei um relado falando se tive melhoras ou não. Quem tiver outros estudos recentes postem ai...
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Olá, Reuni nesse tópico alguns estudos e artigos que já havia postado em outros tópicos sobre frequência de treinamento. A ideia geral é que, caso o volume seja igualado, a maior frequência promoverá maiores resultados tanto em força quanto em hipertrofia. Um novo estudo do Schoenfeld mostrou vantagem de uma maior frequência caso o volume seja igualado - em atletas treinados. http://www.researchg...ell-Trained_Men No link abaixo o próprio Brad fez uma review sobre o estudo, onde conclui que uma freqüência de pelo menos 2x por semana seria ideal e que a periodização dessa frequência - alternando com 3 ou mais dias por semana - poderia otimizar os resultados. http://www.lookgreat...ds-more-muscle/ O estudo abaixo, feito em mulheres, comparou um mesmo volume de treino feito em uma ou duas seções diárias. Os resultados foram significativamente superiores para quem dividiu o volume em duas seções por dia: http://www.ncbi.nlm..../pubmed/8187678 Segue trecho da conclusão: "...the distribution of the volume of intensive strength training into smaller units, such as two daily sessions, may create more optimal conditions not only for muscular hypertrophy but by producing effective training stimuli especially for the nervous system. These kinds of training conditions may lead to further strength development in athletes being greater than obtained during "normal" strength training of the same duration." Abaixo, série de artigos do Lyle sobre treinos 2x por dia (mesmo grupo muscular): http://www.bodyrecom...om-part-1.html/ Agora, dois artigos (um do Greg Nuckols e um do Borge Fagerli) sobre um projeto que não teve estudo publicado, mas que é bem interessante, o Norwegian Frequency Project, feito com powerlifters. Dois grupos fizeram basicamente o mesmo treino, com o mesmo volume total, mas com frequência de 3 ou 6 vezes por semana. O grupo com maior frequência obteve resultados superiores, o que coaduna com o estudo do Brad, acima: http://www.strengtheory.com/high-frequency-training-for-a-bigger-total-research-on-highly-trained-norwegian-powerlifters/#axzz3ksQkSRBI http://www.elitefts....th-new-science/ Resumindo, aumentar a frequência tende a ser superior, caso o volume seja igualado. O aumento de frequência com duas seções de treinamento por dia ou 4+ vezes por semana também tende a permitir um volume ligeiramente superior. Entretanto, é difícil especular o que aconteceria em caso de se treinar com uma frequência moderada (duas vezes por semana, por exemplo), mas com um volume significativamente superior - o que seria possível graças ao tempo de descanso maior -, em comparação com uma frequência mais alta e volume inferior. Brad Schoenfeld, que é mais esperto que a gente, sugere que sejam alternados períodos de maior frequência com outros de maior volume. Abraços, Lucas
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