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Uma das maiores polêmicas dos esportes “tradicionais” parece já estar bem estabelecida nos e-Sports: Kory “SEMPHIS” Friesen, jogador profissional de Counter-Strike, falou sobre doping e a utilização de remédios que aumentam a concentração que rola no submundo das jogatinas. SEMPHIS decidiu soltar a língua agora que saiu do time Cloud9, equipe profissional que participa de vários torneios de CS: GO pelo mundo. Segundo o jogador, o uso de medicamentos que dão um boost na concentração é bem comum entre os jogadores profissionais. O mais comum é o Adderall, remédio indicado para o tratamento de transtornos psicológicos como o TDAH — Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade — e o DDA; o famoso Déficit de Atenção. “Estávamos todos pilhados de Adderall. Eu não dava a mínima. Era bem óbvio se você parasse para ouvir nossas conversas”. Como todo medicamento, o Adderall pode trazer riscos à saúde se usado indiscriminadamente: a utilização prolongada pode causar dores de cabeça, insônia, dependência, e aumenta os riscos de AVC ou parada cardíaca em quem é propenso a este tipo de problema. Mesmo já tendo ligas e campeonatos que movimentam milhões de dólares, os e-Sports ainda não tem padrões muito rígidos em relação ao doping e a outros problemas relacionados. Ok, o livro de regras de quase todos os torneios proíbe a participação de jogadores “sob a influência de qualquer droga, álcool ou outros melhoradores de desempenho”… mas alguém fiscaliza isso? No início do ano, Michal Blicharz, o diretor administrativo da ESL One, contou ao Eurogamer que sabia de casos de jogadores que utilizavam medicamentos como Adderall e Valium, mas não enxergava isso como um problema para o torneio. Fonte: http://www.arkade.com.br/tribuna-arkade-jogador-profissional-counter-strike-doping-e-sports/