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Açúcar ou gordura: médicos gêmeos testam eficácia de dietas Para comparar a eficácia de duas das principais dietas da moda, os irmãos gêmeos britânicos Alexander e Chris Van Tulleken – que também são médicos - decidiram viver na pele as provações e os desafios de cardápios extremamente restritivos. Com o acompanhamento de uma nutricionista, Alexander cortou totalmente os carboidratos (pães, massas, cereais, etc.), enquanto Chris ingeriu uma quantidade mínima de gordura (frituras). Ambos podiam comer quanto quisessem, desde que seguissem à risca as limitações impostas. Eles também mantiveram uma rotina semelhante de exercícios físicos. O objetivo dos irmãos consistia em alcançar um resultado o mais verossímil possível dos efeitos positivos e negativos das dietas, uma vez que eliminariam, por serem gêmeos, qualquer influência genética sobre seus organismos. Eles também queriam entender qual delas seria mais eficiente. A experiência da dupla, de 35 anos, foi tema do documentário Sugar v Fat ("Açúcar vs Gordura", em tradução livre) produzido pelo canal BBC 2. O resultado surpreendeu: Alexander perdeu cerca de cinco quilos, enquanto Chris, que se limitou a ingerir alimentos com menos de 2% de gordura, perdeu um pouco menos. Por outro lado, apesar de o ponteiro da balança cair, os dois relataram os efeitos devastadores de ambos os regimes. Alexander, que se alimentou basicamente de carnes, peixes, ovos e queijos, afirmou se cansar muito mais rapidamente, além de ter perdido o fôlego nas atividades físicas. Já seu irmão Chris, que cortou as gorduras, relatou que nunca se sentia satisfeito e que, frequentemente, se via beliscando petiscos. Em linhas gerais, Chris teve um desempenho melhor do que Alexander, que demonstrou um cansaço ininterrupto e frequentes dores de cabeça. Isso ficou patente em uma competição promovida entre os dois irmãos para ver quem ganhava dinheiro mais rápido em um simulador de ações da bolsa. Ambos começaram com 100 mil de dinheiro virtual. Em uma hora, Chris ganhou quase o triplo de Alexander. A mesma performance se repetiu durante os treinos físicos, que envolveram desde alongamentos a sessões exaustivas de spinning. Chris voltou a ter um desempenho consideravelmente superior ao de Alexander. Apesar de perder mais peso, Alexander conta que tudo foi mais difícil para ele. Os exames de sangue feitos ao final da experiência também refletiram os prejuízos de ambas as dietas para os indivíduos. O de Alexander, que cortou os carboidratos, revelou que parte da energia de que ele necessitava diariamente vinha exclusivamente das proteínas não só das refeições quanto também dos músculos, uma dos motivos que explicaria o seu cansaço endêmico. O exame de Chris, que perdeu menos peso, mostrou um aumento do nível de açúcar, o que, a longo prazo, poderia gerar problemas de saúde. Moda Recentemente, milhares de pessoas que sonham com corpos 'sarados' vêm testando dietas que preveem consumo zero de carboidratos. A corrente de médicos que defende esse tipo de regime afirma que seu segredo está na chamada "síndrome metabólica". O pensamento segue uma lógica simples: carboidratos elevam o nível de açúcar no sangue, estimulando o corpo a produzir mais insulina, hormônio produzido no pâncreas e responsável por "quebrar" as moléculas de açúcar. Porém a substância também tem outro efeito: ela funciona como um gatilho para o corpo converter o açúcar em gordura e estocá-la. Essa gordura é mais difícil de perder, pois o organismo entende que só deve consumi-la em situações limite de insuficiência energética. O que os médicos chamam de "síndrome metabólica", por sua vez, é essa combinação de obesidade abdominal, pressão alta e altas taxas de colesterol e gorduras no sangue. Isso faz com que o indivíduo tenha maior tendência a desenvolver diabetes do tipo 2, doenças cardiovasculares, câncer e outros. Por essa teoria, as calorias dos carboidratos seriam "piores" do que as calorias das gorduras. Em tese, elas facilitariam o ganho de peso e aumentariam as chances de paradas cardíacas. Para esses cientistas, o segredo para a solução da epidemia de obesidade global seria, portanto, reduzir a ingestão de açúcar. "Essa hipótese, de que a chave para o sobrepeso é o nível de insulina elevado, causado principalmente pelo consumo de carboidratos, descarta a ideia mais básica do por que engordamos: se você ingerir mais calorias do que consegue gastar, vai engordar", contesta Alexander. Conclusão Ganho de peso está ligado à combinação de gordura e açúcar, dizem gêmeos Ao final do experimento, os médicos gêmeos concluíram que o ganho de peso não está ligado exclusivamente ao consumo de gordura ou ao de açúcar (carboidratos). O problema, na prática, é a combinação desses dois elementos, dizem eles. Segundo estudos consultados por Alexander e Chris, a associação de gordura e açúcar - como achocolatados, sorvete ou batatas-fritas, por exemplo - têm um efeito semelhante ao da cocaína no corpo humano. A chave para entender por que essa combinação é tão perigosa está numa substância chamada dopamina, um neurotransmissor que controla a sensação de recompensa do cérebro. Uma ingestão de carboidratos e gorduras eleva a dopamina, afetando o funcionamento do organismo. Segundo Alexander e Chris, a dica é: evite, ao máximo, as comidas processadas, que funcionam como uma "bomba viciante" e cujos efeitos para o corpo são devastadores. Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/02/140131_gemeos_dieta_acucar_ou_gordura_lgb.shtml?ocid=socialflow_facebook Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=9D-XL-zkNIY
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Apesar de não ter motivos de saúde ou de balança, há anos que controlo o açúcar que como, principalmente o industrializado. Recentemente, por acaso ou não, notei que muitos artigos de nutricionistas apareciam no meu Facebook ou nos sites de notícia que acompanho, e diziam que o açúcar é terrível e que eu me sentiria o Super Homem caso eu o abolisse por completo. Alguns artigos iam mais longe e diziam que até mesmo o açúcar das frutas deveria ser cortado, restando somente aqueles de alimentos como batatas, feijão e outros legumes, e ainda com certa moderação. Hoje, resolvi procurar lá na gringa algum artigo mais ‘científico’ e acabei topando de cara com o que se segue. Escrito por Michael Matthews, ele tenta derrubar o que considera mitos sobre o consumo de açúcar. Traduzi o texto (por isso ignorem certas palavras ou frases meio estranhas) e mantive os links para as pesquisas que o autor citou como referência. De forma geral e resumida, fazendo um spoiler para quem não quiser ler tudo, o cara reforça o velho ditado: se cabe nos seus macros, coma e seja feliz. Ou ainda, no fim, todo açúcar é igual. Mas não deixa de ser interessante ver afirmações contra o senso comum, como que, em termos de metabolização do açúcar, comer ervilhas ou chocolate é praticamente a mesma coisa, e também o final do artigo, quando desmerece aquele papo de que açúcar vicia e tal. Apesar do tema e das conclusões, como disse, não serem lá muita novidade (‘se cabe nos macros, vá em frente’), fica aí o artigo e um convite a quem quiser contribuir com a discussão trazendo outras e contrárias informações. Você vai parar de se preocupar com açúcar depois de ler isso Açúcar é uma das mais temidas e demonizadas substâncias que você pode comer... mas não chega nem perto de ser tão mau quanto dizem. Não, não mesmo. “Açúcar é tóxico e viciante!” “Açúcar se transforma em gordura no fígado!” “Açúcar destrói seu sistema imunológico e bagunça sua química cerebral!” “Açúcar causa picos de insulina que faz você ficar cada vez mais gordo!” “Coma muito açúcar e você vai ser diabético!” Essas são apenas algumas das muitas quase histéricas afirmações sobre o açúcar. Se você for dar ouvidos para a “sabedoria” popular, açúcar é uma das piores coisas que podemos colocar pra dentro, e seu consumo regular é um hábito tão prejudicial quanto fumar ou beber. Bem, sempre que você ouvir afirmações tão extremistas sobre qualquer coisa, você deve imediatamente ser cético. Às vezes, declarações bem alarmantes à favor ou contra certos tipos de suplementos ou alimentos surgem e são ratificadas pela boa ciência, como quanto aos benefícios da creatina e os problemas de saúde com o consumo regular de gordura trans, mas é muito comum que tais declarações sejam baseadas em evidências e argumentos furados. As pessoas chegam até essas declarações juntando suposição falha atrás de suposição falha, lentamente construindo cruzes dietéticas que acreditam que precisam carregar para o resto de suas vidas. Bem, a galera do “você não pode comer açúcar se quiser ser saudável” também está iludida, e neste artigo vamos discutir o porquê. E como um pequeno aviso, não irei concluir dizendo que você pode comer todo o açúcar que quiser e se sentir ótimo. Isso também não é verdade. Mas como você vai perceber, comer açúcar, especialmente quando parte de uma dieta apropriada, não chega nem perto de ser ruim como dizem ser. Então vamos começar do começo respondendo a questão do que o “açúcar” é... Desmistificando a abominável molécula “Açúcar” se tornou um termo vago envolvendo todos os tipos de coisas, desde frutas até mel e doces. Algumas pessoas fazem distinção entre açúcares “naturais”, como aqueles encontrados nas frutas e o raw maple syrup [Nota tradução: até onde sei, é aquele xarope natural super doce que americanos comem com panqueca e que não existe no Brasil], e os açúcares “processados” como o açúcar de mesa e os xaropes de milho carregados de frutose. (E às vezes essas pessoas vão dizer que tá tudo legal com o açúcar natural mas o açúcar processado é que é o mal). Então vamos ser um pouco mais específicos e botar um pouco de luz nesse mistério chamado “açúcar”. Primeiro, todos os açúcares são formas de carboidrato, e seu papel primário no corpo é servir de energia (o corpo os utiliza para produzir energia celular). Existem três formas de açúcar: >Monossacarídeos >Oligossacarídeos >Polissacarídeos Vamos ver cada um deles. Monossacarídeos Comumente chamados de açúcares simples porque eles tem uma estrutura realmente simples. Mono significa um, e sacarídeo significa açúcar. Logo, um açúcar. Os monossacarídeos são... >Glicose >Frutose >Galactose Glicose é o açúcar também conhecido como açúcar no sangue, que é aquele presente no nosso sangue e obtido da comida que ingerimos (a maioria dos carboidratos ingeridos tem glicose, seja isoladamente ou combinado com os outros açúcares acima mencionado). Quando as pessoas falam do “nível de açúcar no sangue” estão falando da quantidade de glicose circulando no sangue. Frutose é um tipo de açúcar naturalmente encontrada nas frutas, e também em produtos processados como sucrose (açúcar de mesa) e no xarope de milho, ambos com mais ou menos 50% frutose e 50% glicose. A frutose é convertida em glicose pelo fígado e aí liberada no sangue para ser aproveitada. Galactose é o açúcar encontrado em produtos lácteos e é metabolizado de modo parecido à frutose. Oligossacarídeos São moléculas que contem muitos monossacarídeos interligados numa estrutura do tipo cadeia. Oligo é poucos em grego, daí poucos açúcares. Esses açúcares são um dos componentes das fibras encontradas nas plantas, que nossos corpos são capazes de parcialmente converter em glicose (deixando para trás a indigesta parte fibrosa, que fará um bom serviço em nossas entranhas. Muitos vegetais também contêm fruto-oligossacarídeos, que são cadeias curtas de moléculas de frutose. Essas são metabolizadas apropriadamente (as “cadeias” são quebradas e as moléculas individuais de frutose convertidas em glicose). Outra forma comum de oligossacarídeo que nos comemos é a rafinose, que é composta por uma cadeia de galactose, glicose e frutose (chamada trissacarídeo), e que é encontrada em feijões, repolho, couve, brócolis, aspargos, e outros legumes e grãos inteiros. Galactooligossacarídeos terminam a lita dos oligossacarídeos, e são pequenas cadeias de moléculas de galactose. Esses são não-digestíveis mas participam estimulando o crescimento de bactérias saudáveis nas nossas entranhas. Polissacarídeos São longas cadeias de monossacarídeos, normalmente contendo dez ou mais unidades de monossacarídeos. Amido (energia que as plantas acumulam) e a celulose (fibra natural encontrada em muitas plantas) são dois exemplo de polissacarídeos que comemos com freqüência. Nossos corpos são capazes de facilmente reduzir o amido à glicose, mas não acontece o mesmo com a celulose – ela passa direto pelo nosso sistema digestivo (logo, uma fonte de fibra alimentar). Existe um padrão... todos eles terminam como glicose Você provavelmente já notou esse padrão, mas eu quero chamar a atenção pra isso porque é muito importante para entender o quadro geral. Todas as formas de carboidratos que comemos ou são metabolizadas como glicose, ou então são deixadas para traz, não-digeridas, servindo de fibra alimentar. Nosso corpo não pode diferenciar entre o açúcar natural encontrado na fruta, mel ou leite, e o processado que encontramos no chocolate. Eles são todos digeridos do mesmo jeito: são feitos monossacarídeos, que são transformados em glicose, que aí são despachados para o uso pelo cérebro, músculo e pelos órgãos. Sim, no fim, o chocolate vai ser glicose assim como as ervilhas serão. Claro, o chocolate se transforma em glicose mais rapidamente, mas essa é a única diferença. O chocolate tem um monte de monossacarídeos que são rapidamente metabolizados enquanto que as ervilhas tem um bando de oligossacarídeos que levam mais tempo. Não estou dizendo ervilhas = chocolate e que você pode descartar os vegetais e mandar ver nos doces. A história ainda não terminou, então vamos continuar. A verdade sobre “bom” e “mau” açúcar Como você pode ver, é praticamente impossível evitar açúcar. A menos que você siga a dieta cetogênica, você está comendo açúcares todos os dias de um modo ou de outro. A maioria das pessoas sabe que os açucares encontrado nas frutas e vegetais não são prejudiciais, a menos que consumidos em quantidades quase impossíveis. Apenas o sujeito mais nutricionalmente ignorante poderia argumentar que comer algumas maçãs e algumas porções de aspargos todos os dias vai prejudicar sua saúde. Por outro lado, O açúcar de mesa (sucrose) e o xarope de milho (com alta frutose) são muito prejudiciais. Essas são as moléculas que, nos dizem, causam obesidade, disfunções e doenças. Esses são os “açúcares adicionados” que devemos evitar a todo custo. Mas e por quê? Quimicamente falando, eles são muito simples. > Açúcar de mesa, ou sucrose, é um dissacarídeo (dois açúcares) parte frutose e parte glicose. Sucrose aparece em alimentos naturais como abacaxi, batata doce, beterraba, cana-de-açúcar, e até mesmo em nozes, pecan, e castanhas. É também adicionado em alimentos para deixá-los mais doces. > Xarope de milho com alta frutose (XMAF) é quimicamente similar, normalmente sendo 55% frutose e 45% glicose. XMAF não é encontrado na natureza – é artificialmente produzido -, e a única diferença com relação à sucrose é que frutose e glicose não são quimicamente unidas , o que significa que o corpo tem que fazer ainda menos esforço para metabolizar isso até conseguir a glicose. Agora, visto por esse ângulo, nem parecem tão ruins assim. A sucrose encontrada no abacaxi não é quimicamente diferente da sucrose que está na nossa sobremesa favorita. E o XMAF é quimicamente similar à sucrose. Então qual é o problema? Por que somos alertados que comer a sucrose do abacaxi tá tudo bem, enquanto que comer sua versão idêntica encontrada no chocolate é um desastre? Por que o XMAF é frequentemente pintado como o grande vilão metabólico sendo que é tão parecido com a sucrose? Bem, todas são boas perguntas. E considerando que seriam necessárias muitas palavras para explicar todo o mito em torno do consumo de açúcar, vamos focar nas duas áreas em que você provavelmente tem mais interesse: seu percentual de gordura corporal e saúde. Toda e qualquer grama de sucrose e XMAF que consumimos nos deixa mais gordos e menos saudáveis? Açúcares não te deixam gordo... comer demais sim Quando as coisas não estão indo como planejamos, a nossa tendência é encontrar bodes-expiatórios. Nós queremos algo ou alguém para culpar e que não seja nós mesmos. Para muitos, o açúcar é o bode-expiatório. Algo tão popularmente culpado quanto à genética. “Eu sou gordo porque meu corpo não consegue processar açúcar”, dizem. Bem, enquanto é verdade que algumas pessoas lidam com os carboidratos (de todo tipo) melhor do que outras, é simplesmente falso que sucrose ou mesmo XMAF sejam especialmente engordativos. Como você sabe, essas duas moléculas não são nada demais. São somente fonte de glicose para o corpo, assim como qualquer outro carboidrato. E de fato, carboidratos (de todo tipo), não são armazenados como gordura corporal tão facilmente quanto as gorduras alimentares. Sim, isoladamente falando, o azeite de oliva é mais engordativo do que o açúcar de mesa. Então o que é especialmente engordativo? Comer demais. Isso é, dar ao seu corpo mais energia do que ele precisa diariamente, independentemente do tipo de comida de onde vem esse excesso de energia. Não acredita? Bem, vamos dar uma olhada em algumas pesquisas. Neste estudo, pesquisadores do The Sugar Bureau [Nota tradução: uma organização inglesa financiada por fabricantes de açúcar... só eu achei meio tendencioso? Rs] no Reino Unido tentou determinar se havia uma referência para o consumo diário de açúcar. Eles descobriram que o aumento da ingestão de açúcar foi associado à magreza, não obesidade, e concluíram que simplesmente não havia provas suficientes para algum tipo de diretriz quanto à quantidade de açúcar que devemos consumir. Este estudo, conduzido por pesquisadores da Univerdade do Hawaii, é uma longa revisão de literatura sobre o açúcar. Segue uma citação: "É importante afirmar logo que não há conexão direta entre ingestão de açúcares adicionados e obesidade, somente que o consumo excessivo de coisas açucaradas conduz a desequilíbrio energético e resulta em ganho de peso." Veja, é sabido já há duas décadas que os americanos bem aumentando a quantidade diária de calorias, e muito desse aumento é na forma de carboidratos, principalmente vindos de refrigerantes. Quanto mais carboidratos você come, mais energia (caloria) você coloca para dentro do seu corpo. Quanto mais energia você dá a seu corpo, mais energia você precisa gastar para evitar o acúmulo de gordura. Se você dá a seu corpo muito mais energia do que ele necessita todos os dias, seja pelo excesso de proteína, carboidrato ou gorduras, você vai engordar. Isso tem sido conclusivamente provado em pesquisas clínicas. Não há o que discutir sobre esse fato. E é aqui que chegamos no real problema sobre o consumo de açúcar e engordar/não conseguir perder peso: quanto mais comida açucarada você come, mais fácil é para comer demais. Isso é especialmente verdade para os carboidratos líquidos, incluindo bebidas com açúcar adicionado. Se você adora bebidas calóricas, você provavelmente ficará gordo para sempre. Você pode beber 1.000 calorias e ficar com fome uma hora depois, enquanto que comer 1.000 calorias de comida, incluindo uma boa porção de proteína e fibra, provavelmente vai te deixar satisfeito por 5 ou 6 horas. Açúcares não destroem sua saúde... a menos que você coma feito um idiota e não faça exercícios A ingestão elevada a longo prazo de açúcares simples (dissacarídeos como sucrose e XMAF) tem sido associada com um aumento no risco de doenças cardiácas e diabetes tipo 2. Muitos “experts” vão usar um factóide como esse como uma evidência definitiva de que o açúcar destrói nossa saúde. Mas isso é falso. Há outros fatores para serem considerados. Um é o fato de que os efeitos desses açúcares simples variam enormemente de acordo com a pessoa, dependendo de quão gorda e ativa ela é. Indivíduos acima do peso e sedentários não lidam com os açúcares simples tão bem quanto os magros e fisicamente ativos. Além disso, quando você mistura carboidratos (de todos os tipos) com outros tipos, a resposta da insulina é mais branda. Ou seja, comer algumas colheres de açúcar de mesa com estômago vazio vai resultar numa maior resposta da insulina do que comer as mesmas colheres de açúcar de mesa como parte de uma refeição misturada (por exemplo, a sobremesa). Dito isso, mesmo como parte de uma refeição misturada, o açúcar simples ainda vai elevar mais os níveis de insulina do que os carboidratos complexos, como os polissacarídeos presentes nos vegetais. Aí que podemos chegar a uma recomendação: se você está com sobrepeso e não se exercita, você não deveria estar comendo um monte de açúcares simples todos os dias. Você vai estar prejudicando sua saúde. Por outro lado, se você se exercita regularmente e não está com sobrepeso, seu corpo pode lidar bem com açúcares simples. Você não vai se tornar diabético ou destruir seu coração por comer açúcar um pouco além do necessário. Um outro problema relacionado à saúde é o fato de que comer muita comida açucarada pode reduzir a quantidade de micronutrientes que seu corpo recebe e então causar deficiências. Muitos alimentos açucarados simplesmente não têm muito a oferecer quanto às vitaminas e minerais essenciais. A solução aqui é óbvia: faça com que a maior parte das suas calorias diárias sejam de alimentos saudáveis (densos em nutrientes) e você vai ficar bem. Pessoalmente, eu nunca consigo mais do que 10% das minhas calorias diárias vindas dos açúcares simples, e isso porque eu faço minhas próprias refeições e não tenho tara por doces. Considerando o quanto de alimentos densos em micronutrientes que consumo, e o quanto de exercícios que pratico, esse baixo nível de ingestão de açúcar nunca vai me causar problemas. Xarope de milho com alta frutose é simplesmente a mesma coisa Como você sabe, XMAF é quimicamente similar à sucrose. Sim, ele tem um pouco mais de frutose, mas isso não o faz particularmente engordativo como muitos dizem ser. Nos já falamos sobre isso, e por isso não vou insistir. Em vez disso, vou deixar para você algumas citações. A primeira vem de uma vasta revisão de literatura sobre o XMAF publicada em 2008: "Sucrose, XMAF, açúcar invertido, o doce de muitas frutas e sucos entregam os mesmos açúcares nas mesmas proporções para os mesmos tecidos dentro do mesmo período de tempo e para os mesmos caminhos metabólicos. Então... essencialmente não há diferença metabólica no uso deste ou daquele." Aqui uma da revisão de literatura sobre o XMAF publicada em 2007: "Baseado nas evidências atualmente disponíveis, o quadro de especialistas concluiu que o XMAF não parece contribuir para o sobrepeso e obesidade de modo diferente do que as outras formas de energia." E mais outra de uma outra revisão de literatura publicada em 2008: "Os dados apresentado indicam que o XMAF é muito similar à sucrose, sendo cerca de 55% frutose e 45% glicose, e portanto, sem surpresas, poucas diferenças metabólicas foram encontradas comparando XMAF e sucrose. Dito isto, XMAF contribui sim para a adição de açúcares e calorias, e aqueles preocupados com o controle do peso deveriam se preocupar com bebidas e outras comidas, independentemente do teor de XMAF." O XMAF é apenas um outro açúcar simples, e, pelo que se sabe, ele só é prejudicial se consumido em excesso. Açúcares não são viciantes... a menos que você queria que sejam Não sei quantas vezes já vi pessoas dizendo que sua falta de força de vontade para seguir dietas é um “vício”. Elas simplesmente são “viciadas” em junk food. Não é culpa delas. Bem... não. Elas apenas são fracas. Quimicamente falando, açúcar não causa dependência física como causam as drogas. Sim, ele pode te fazer sentir-se bem, mas assim como podem outras comidas, ou velejar, ou ganhar um prêmio, ou beijar uma garota. Nossa perseguição do prazer não é igual à dependência física. Eu gosto de açúcar tanto quanto outra pessoa. Eu como muito açúcar natural todos os dias e um pouco do açúcar adicionado também. Eu nunca tive de lutar comigo mesmo para parar de comer ou perdi o controle do que comia. Por quê? Porque eu tenho força de vontade e disciplina, e eu assumo a responsabilidade pelas minhas ações. Eu sei quanto o suficiente é suficiente e eu não fico fazendo “pechinchas” comigo mesmo. Na minha experiência, pessoas que se sentem “viciadas” em comida, açúcar, vídeo game, ou em qualquer outra coisa não-saudável em quantidades grandes, simplesmente estão se debatendo com barreiras mentais. Falta a elas a habilidade para controlar suas próprias ações e, em muitos casos, isso fica evidente em outras áreas de suas vidas. Eu não quero entrar na questão da dependência psicológica, mas quero deixar um recado claro: Se você esteve usando a “dependência física” como uma desculpa para comer demais, seja açúcar ou comida no geral, pare com essa besteira e tome jeito. Desenvolva uma adequado plano nutricional e siga com ele. Fique longe dos doces se você sabe que só de provar você já perde o controle. Com o tempo, você vai ficar mais controlado e vai ser tranqüilo comer um pouco aqui e ali. Tome uma decisão real e faça ações reais para controlar o seu “vício”, e você não vai mais ter que brigar com ele.
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- açúcar
- vício em açúcar
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Boa tarde, galera! Venho aqui discutir sobre um problema que 99% da população passa: o VÍCIO em AÇÚCAR. Eu mesma passo por esse tipo de problema e me frustro muito com isso, visto que me atrapalha, e muito, nos meus objetivos na musculação. Creio que o açúcar pra mim virou uma questão emocional, tipo um "apaziguador" de ansiedade, estresse e afins. Ando pesquisando alternativas para poder me desintoxicar dessa droga, pois pode não parecer, mas é comparado à cocaína por causar efeito semelhante ao da droga, no cérebro. Sem mencionar as várias doenças desencadiadas por causa dele. Creio que todos passam/ já passaram por isso e tenham uma história de superação pra compartilhar comigo. Ajudem uma pobre maromba viciada em açúcar a se livrar desse infortúnio! Qualquer estratégia será bem vinda!
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Indústria do açúcar manipulou pesquisas antigas
Marlon Henrique01 postou um tópico em Dieta e suplementação
Indústria do açúcar pagou para que a gordura levasse culpa por doenças Professor da Universidade da Califórnia descobriu que indústria pagou para que pesquisadores de Harvard linkassem doenças cardiovasculares à gordura, e não ao açúcar Os antenados em dietas da moda já devem saber que alguns nutricionistas andam adeptos de alimentações ricas em gordura – inclusive com manteiga, bacon, e gema de ovo à vontade, argumentando que não é ela, e sim o açúcar o grande culpado por problemas de saúde. À primeira vista, a geração que foi doutrinada a escolher “gorduras saudáveis” no mercado entra em parafuso. Mas, aos aflitos, a ciência vem com a resposta que faltava: aparentemente, a indústria do açúcar pagou cientistas nos anos 1960 para que eles fizessem todo mundo acreditar que era a gordura saturada a verdadeira monstra por trás das doenças do coração. A descoberta foi feita por um pesquisador da Universidade da Califórnia, em São Francisco, e publicada nesta segunda (12/9) na revista científica “JAMA Internal Medicine”. Stanton Glantz, pesquisador na universidade, cavou cinco décadas de documentos sobre a relação entre nutrição e doenças cardiovasculares para concluir que muitas das recomendações alimentares em voga atualmente vêm de pesquisas falsas, pagas pela indústria. O resultado da pesquisa, estampado na época no “New England Journal of Medicine”, minimizava o papel do açúcar nos problemas cardíacos enquanto apontava para a gordura saturada como a vilã. Tanto os cientistas como os executivos do açúcar responsáveis pela pesquisa já morreram. Em resposta ao artigo da “JAMA”, a Sugar Association soltou uma nota justificando apenas que em 1967 as revistas médicas não exigiam que pesquisadores revelassem seus patrocinadores ou possíveis conflitos de interesse. O “New England Journal of Medicine” passou a pedir alertas de patrocínio financeiro apenas nos anos 1980. No entanto, disse que pesquisas bancadas pela indústria são importantes para o debate científico. http://www.metropoles.com/vida-e-estilo/nutricao/industria-do-acucar-pagou-para-que-a-gordura-levasse-culpa-por-doencas -
Esses dias me deparei com esse vídeo de um DR lustig da universidade da califórnia e resolvi compartilhar aqui pois acredito que muita gente que entra nesse fórum cedo ou tarde se depara com as dúvidas sobre o açúcar em geral, frutose, como funciona isso no corpo, o metabolismo do álcool, fast foods etc. Essa palestra eu considero muito completa, o cara fala rápido e isso dificulta um pouco o entendimento, mas ele realmente fala sobre tudo sobre o açúcar, frutose, álcool e como isso afeta a população em geral no mundo, como a indústria colocou o açúcar (high fructose corn syrup também conhecido como sacarose) em tudo praticamente. Obesidade, hipertensão, diabetes, aterosclerose, infartos, doenças de diversos tipos, estão todas relacionadas ao aumento da ingestão de frutose e diminuição no consumo de fibras e gorduras. Entenda como e porquê o mundo dos alimentos é tao podre assistindo esse vídeo:
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Bala/chiclete e aumento de insulina no jejum intermitente
moonship postou um tópico em Dieta e suplementação
Boa noite! Ando lendo muito sobre jejum intermitente e estou pensando em aderir ao protocolo 5/19 (5 horas de janela de alimentação e 19 subsequentes de jejum). Eu não tenho dificuldade de manter o período de jejum e acho que é uma boa para que eu possa perder gordura com qualidade sem sacrificar muito minha massa magra, já que preciso emagrecer bastante (tenho 1,84 de altura e ~22% de bf, com 94kg... ou seja, até tenho uma massa magra considerável [faço 4x6 no supino com 30kg de cada lado etc], mas estou bem gordo ao mesmo tempo]. Pois bem, a minha ideia é passar a manhã e a tarde em jejum e fazer minha primeira refeição às 18h, quando volto do trabalho e antes de ir para a academia, e fazer a última refeição às 23h. A minha dúvida é a seguinte: tenho boa higiene bucal, mas se passo o dia inteiro em jejum posso ficar com mau hálito... mas sou advogado e sempre estou falando com outras pessoas, de modo que se eu fosse aderir ao protocolo de JI, precisaria pelo consumir algumas balinhas (halls, trident, etc) durante o dia... ISSO AUMENTARIA MINHA INSULINA A PONTO DE FAZER NÃO MAIS VALER A PENA SEGUIR O JEJUM INTERMITENTE? QUER DIZER, QUEBRARIA MEU JEJUM ASSIM TÃO SIGNIFICATIVAMENTE?? É óbvio q não iria consumir um halls a cada hora... seria algo como 1 pela manhã e outro de tarde (já que normalmente estou em algum fórum ou tribunal e nem sempre posso re-escovar os dentes no meio da manhã ou da tarde).] Enfim, li bastante sobre jejum intermitente e estou bem motivado para experimentar, mas essa dúvida sobre o tamanho do aumento da insulina é o que me deixa preocupado Obrigado!- 17 respostas
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Então, um amigo meu formado em desporto e que estudou nutrição disse-me que os açúcares quando em excesso (quando as reservas de glicogênio ja estao cheias) vai automaticamente ser transformado em gordura. A minha dúvida é, se eu ingerir muitos açúcares mas no final do dia ter um déficit calórico (~500kcal) vou engordar devido ao açúcar ou vou emagrecer? Agradeço desde já todas as respostas e por favor apresentem provas/factos que provem a vossa resposta.
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Fala galera, Tenho 1,80 m, com 85kg. Estou em um período de cut, ja fiz todos os cálculos e minha dieta está montada da seguinte maneira. 2000kcal 150gr de proteína 200gr de carboidratos 70gr de gordura Até aí tudo bem, minha dúvida está nos nutrientes que normalmente as pessoas não são muita importância, gostaria de saber se sao mesmo de pouca importância ou se deveriam pensar mais nos seus valores. Quanto de sódio, açúcar, fibra, potássio e etc devo consumir, fiz algumas pesquisas e não achei nada a respeito que seja concreto.
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Tenho muita resistência à insulina. Sempre que como um doce, dá vontade de comer cada vez mais. Como faço para reverter isso? Como faço para ser mais sensível à insulina? Agradeço desde já.
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