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Assista o episódio 10 completo no link a seguir. Click Aqui Resumo: Rodrigo Minotauro expressou sua confiança que Léo Santos era o melhor lutador de chão de seu time e poderia vencer sua luta com uma finalização. O atleta, porém, disse que tinha muay thai e boxe para trocar com qualquer um e que forçaria seu jogo nas quartas de final. JáFabricio Werdum afirmou que a vitória de Thiago Marreta era muito importante para sua equipe, mas que não colocaria pressão sobre o carioca. O atleta da Cidade de Deus estava ciente que sua melhor chance seria manter o combate em pé. Na pesagem, Léo Santos bateu 77kg. Marreta registrou o mesmo valor. Os dois se cumprimentaram e se encararam com olhos nos olhos. Para esta luta, o centro de treinamentos do TUF recebeu a visita de José Aldo, campeão dos pesos-penas do UFC e companheiro de equipe de Léo Santos na Nova União. Assim que entrou no vestiário do Time Nogueira, Aldo deu um longo abraço no “irmãozão” e revelou que ele foi um dos maiores incentivadores de sua carreira. - Eu morava na academia, ele passava lá e me deixava um dinheiro para tomar café. Já vem de longa data que ele sempre me ajudou, acreditou no meu potencial, sempre me deu força, então hoje ter a oportunidade de estar aqui acompanhando ele é maravilhoso – disse José Aldo, que entrou como um dos córneres de Santos. Primeira luta: Léo Santos x Thiago Marreta José Aldo ficou no córner do amigo Léo Santos Léo Santos surpreendeu no começo, ao se mostrar mais agressivo com jabs, cruzados e chutes. Com um minuto de luta, ele conseguiu quedar Marreta com um golpe de judô e já caiu na posição de 100kg. O atleta de verde passou a dar joelhadas no corpo. Marreta tentou afastar o quadril para remontar a meia-guarda, mas Santos não dava espaços e passou a atacar no ground and pound, com socos e marretadas. Santos voltou a atacar nas joelhadas até conseguir a montada. Por cima, o lutador do Time Nogueira abriu um corte na testa do adversário com uma cotovelada. Marreta conseguiu remontar a meia-guarda e sobreviver até o final do round. No segundo round, Marreta voltou um pouco melhor, mantendo a distância com pisões laterais na coxa. Léo Santos, todavia, respondeu com uma boa sequência de jab e direto e voltou a tentar uma queda com um minuto de luta. O atleta de amarelo conseguiu defender num primeiro momento e desferiu joelhadas no corpo, mas o adversário insistiu e eventualmente o derrubou. Por cima, na meia-guarda, Léo Santos trabalhou para passar a guarda e golpeou o rival seguidamente na cabeça para pontuar. Marreta não conseguiu escapar e o lutador de verde passou o resto do combate por cima, mesmo sob protestos do time amarelo para que o árbitro recolocasse a luta em pé. Santos garantiu a vitória por decisão unânime, avançou à semifinal e pediu que José Aldo ficasse sempre em seu córner daqui em diante. - Tenho condições de lutar com qualquer um aqui dentro e fazer bonito. Vou chegar na final – prometeu Léo Santos, que foi imobilizado pela equipe para levar um beijo de William Patolino, ritual após cada vitória do time. Ninja desabafa e deixa o Time Werdum Era a vez de David Vieira, substituto do lesionado Luiz Besouro nas quartas de final, enfrentar Viscardi Andrade. David admitiu que havia pressão na luta pela confusão de seu adversário com Minotauro nas oitavas de final, quando o paulista desabafou após a vitória sobre Thiago Jambo e provocou o peso-pesado. O carioca, porém, disse que estava concentrado apenas em fazer sua luta, com a estratégia de encurtar a distância, quedar e ficar por cima. Viscardi, por sua vez, esbanjou confiança, dizendo que estava cada vez mais claro que ele seria o campeão. Ele prometeu não dar bobeira contra David, manter a luta em cima e nocautear. No vestiário, a equipe de Werdum notou que os adversários pixaram uma das fotos do treinador, desenhando um bigodão e uma barbicha e pintando seus olhos de vermelho. O peso-pesado gaúcho prometeu responder e passou a soltar bombinhas, que Minotauro admitiu que incomodavam demais seu time. Não só eles, mas também Juliano Ninja, atleta da própria equipe de Werdum.TUF Brasil 2 – Episodio 10 Completo Frustrado com Werdum, Juliano Ninja deixou o time amarelo - Gosto muito do Werdum, mas a realidade é a seguinte: não é todo mundo que nasceu para ser líder. Queria ver se fosse ele que tivesse que lutar e alguém ficasse soltando bomba. Meu amigo, ninguém aqui é boneco. Tem que ter respeito com quem está indo lutar. Depois, ele vai render como? – reclamou Ninja em um depoimento à câmera. Ele foi além: - O Werdum tem 150kg de bunda, uma bunda gorda desse tamanho, e não faz nada. Um baita de um bunda mole, bicho, não serve para nada! Os dois bateram boca, e Werdum disse ter ouvido de outroslutadores que Ninja queria trocar de equipe. O gaúcho adorou a ideia e ofereceu o atleta a Minotauro, que, desconfiado, apenas riu da proposta. Na pesagem, tanto Viscardi quanto David bateram 77kg. Na encarada, o paulista colocou o punho no rosto do carioca, que o agarrou e partiu para cima. Todos ficaram assustados e parecia que começaria uma confusão logo ali. Todavia, era tudo combinado: os dois se desvencilharam, riram, se cumprimentaram e voltaram a uma encarada cheia de sorrisos. Antes do combate, o foco voltou a ser Ninja, que colou em sua camisa a inscrição “Time Ninja Oss”. O atleta desabafou: - Eu pensei em mudar de time antes. Não vou treinar com o Werdum, não vou treinar com o assistente Felipe, não vou treinar com nenhum deles. Desde que a gente começou, não existe uma estratégia traçada, porque ele fica se propondo a soltar bomba, fazer um monte de sacanagem, é só com o que ele se preocupa – afirmou. - Vou ser bem sincero, acho que ele tem um problema psicológico, só pode ter. Não é normal ele chegar protestando como chegou hoje, com a camisa Time Ninja. Aqui só tem Time Nogueira ou Time Werdum – respondeu Werdum, que convidou Ninja a sair da equipe e retirar seu equipamento do seu vestiário. Minotauro, por sua vez, preferiu se manter alheio à confusão. Ele expressou sua desconfiança sobre se o lutador seria um “cavalo de Troia”, que entraria em sua equipe e contaria seus segredos para o time de Werdum. O gaúcho não quis nem saber: disse que Ninja faria sua “cabaninha” na academia e permaneceria isolado de seu time. Segunda luta: Viscardi Andrade x David Vieira Os dois se estudaram bastante no início. Quando Viscardi tentou o primeiro overhand de direita, David mergulhou por baixo e puxou para a guarda. O paulista, todavia, manteve-se por cima e conseguiu livrar a mão esquerda para golpear. Quando teve a oportunidade, Viscardi se recolocou de pé e chamou David. O carioca puxou o lutador do time amarelo novamente para baixo e tentou uma chave de braço, mas não conseguiu encaixar a posição. Viscardi rapidamente se levantou. Com dois minutos restando, ele acertou uma sequência de gancho no corpo e direto de direita que derrubou o atleta do time verde. No chão, David mostrou uma guarda ativa para se defender e acertou uma pedalada no rosto quando Viscardi estava sobre três apoios, o que é ilegal. Após breve interrupção do árbitro Mário Yamasaki para advertí-lo, o carioca puxou o paulista de volta para o chão. Viscardi, todavia, rapidamente se desvencilhou e se levantou. Ele ainda conseguiu mais um knockdown antes do soar da sirene. Viscardi Andrade acerta um cruzado de direita em David Vieira No início do segundo round, David parecia ainda mais preocupado com o poder das mãos de Viscardi. Ele mergulhou em falso numa queda e se curvou no chão quando o paulista ameaçou golpear. Mais tarde, ele novamente mergulhou na meia-guarda, mas Viscardi permaneceu por cima, se levantou e deu espaço para o adversário se levantar. O paulista chegou a baixar a guarda, ao perceber que o adversário não o golpearia. David tentou um carrinho que desequilibrou o lutador do time amarelo, mas este se recuperou e ainda conseguiu um knockdown com um direto de direita. Viscardi frustrou mais tentativas de queda e derrubou o lutador de verde novamente, desta vez com um Superman punch. Ele ainda perseguiu o adversário e jogou alguns cruzados no vazio. Não conseguiu o nocaute, mas saiu com a certeza da vitória. Viscardi Andrade foi anunciado vencedor por decisão unânime. Ele manifestou uma certa decepção por não ter conseguido o nocaute, que garantiu que poderia ter obtido com um pouco mais de insistência. David admitiu que sentiu a mão do paulista. Viscardi encerrou o episódio demonstrando, novamente, sua confiança no título. - Qualquer um que está ali é uma boa luta para mim. Acho que ninguém dali vai querer me enfrentar. Quem vier, vou botar para dormir – desafiou.