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  1. Entrevista recente para o Estadão sobre o tema do titulo. Ele é a febre do momento nas academias de ginástica de todo País e receita de treino de sucesso na queima de gordura de nove entre dez blogueiras nas redes sociais. Com vocês, o HIIT (high intensity interval training). A pedido do blog, dois especialistas – Paulo Gentil e Guto Galamba – falam sobre o assunto e explicam as razões de o HIIT ser tão eficaz. O HIIT é apresentado atualmente, sobretudo nas redes sociais, como o “treino do momento”. Mas já existe há muito tempo. Como podemos classificar o HIIT? E quais as razões que fizeram com que ele entrasse na moda agora? Paulo Gentil – O HIIT é uma sigla para “high intensity interval training”, ou treinamento intervalado de alta intensidade. O HIIT consiste em realizar esforços de alta intensidade e curta duração intercalados com períodos de recuperação. Apesar de existir há mais de um século, ele está se tornando popular graças a pesquisadores, como eu e diversos outros, que estamos trazendo essa informação ao grande público, bem como à entrada de pessoas mais bem informadas nas redes sociais (como as que usam o hashtag #teamcerebro). E o momento histórico é extremamente propício, pois está evidente que os modelos de exercício usados para emagrecer, além de não serem eficientes, tomam muitas horas da semana do praticante. O HIIT veio trazer tudo que as pessoas precisam: muita eficiência em pouco tempo. E a proposta é atraente, pois pode-se conseguir melhoras de performance, saúde e estética com treinos que podem ter apenas 4 minutos de duração. Guto Galamba – Sim. Existem estudos datados dos anos 90. Acredito estar havendo uma revolução nas redes sociais, principalmente no Instagram, onde um grupo de nutricionistas, intitulados de Team Cérebro, começou a encarar suas ciências com o mérito que elas devem ter e a cobrar de quem não a tratava com o respeito que merece. Quando paradigmas são quebrados, através de discursos baseados em dados científicos, cria-se um certo nível de confiabilidade. Talvez isso tenha sido o princípio para que o HIIT esteja na moda para quem não é da área de saúde, contudo, para nós, já o usamos há anos. Quantas vezes por semana o HIIT pode e deve ser realizado? Paulo Gentil - Depende da intensidade. Mas, em termos gerais, um treino intenso só poderá ser realizado duas a três vezes por semana. Guto Galamba – Não existe um número ideal. Tudo irá depender da relação existente entre volume (quantidade) X intensidade (dificuldade). Lembrando que esta relação é inversamente proporcional. Qual o tempo máximo de duração de um HIIT e o mínimo? Paulo Gentil – Não existe tempo máximo nem mínimo, mas podemos citar protocolos publicados que vão de 4 minutos, com o divulgado pelo japonês Izumi Tabata, e os protocolos de cerca de 30 minutos, bastante pesquisados pelo canadense Martin Gibala, entre outros. Mas não se engane com o tempo, pois esse tempo total de duração da sessão envolve também o descanso. No final das contas, o tempo que se passa efetivamente em exercício é muito pequeno. Guto Galamba – Quanto mais forte for um estímulo, maior terá de ser o descanso para que o corpo possa receber outro estímulo. Uma mulher que quer perder peso (por mais que todos falem que é preciso desapegar da balança , muitas mulheres lutam para emagrecer ), reduzir o percentual de gordura, enfim, deve optar pelo HIIT e esquecer os treinos aeróbios com mais de 30 minutos de duração? Paulo Gentil – Com certeza absoluta. Inclusive, fui um dos pioneiros nessa proposta e mostro as evidências e justificativas para isso no meu livro intitulado “Emagrecimento: quebrando mitos e mudando paradigmas”. Por mais que possa parecer paradoxal, os treinos aeróbios tradicionais acabam promovendo alterações crônicas que levam à preservação, e até mesmo ganho, da gordura corporal. Guto Galamba – Com toda certeza. Treino aeróbios, além de não serem a melhor estratégia para atingir o emagrecimento, ainda podem provocar acúmulo de gordura. Isso foi analisado em 2008 por Trapp e colaboradores. Algumas pessoas têm dito nas redes sociais que os exercícios aeróbios de longa duração engordam. Isso é verdade ou mito? Paulo Gentil – Isso tem um grande fundo de verdade. A parte do nosso DNA que controla o metabolismo foi moldada há dezenas de milhares de anos, ou seja, em uma época em que éramos nômades e tínhamos acesso irregular à comida. Quando acabava a comida em um lugar tínhamos que fazer longas caminhadas com alimentação precária. Para sobrevivermos à esse período de privação, aprendemos a preservar nossas reservas de energia (leia-se gordura) em períodos de privação, ou seja, nosso metabolismo se torna mais lento e passamos a acumular mais gordura. Hoje, quando alguém se priva de comida e faz atividades de longa duração, o corpo entende que se está passando por um período crítico e acaba ativando esses mesmos mecanismos de sobrevivência. Isso seria uma explicação geral, mas já temos conhecimento de vários mecanismos fisiológicos envolvidos nesse processo de adaptação e supercompensação. Guto Galamba – Poder engordar não quer dizer que vai engordar. Mas uma coisa é fato: aeróbios de longa duração não são o melhor caminho para emagrecer. Se os aeróbios de longa duração engordam, porque os maratonistas são tão magros? Paulo Gentil – Eles são magros pelo mesmo motivo que um pivô de basquete e um meio de rede do vôlei são altos, que um ginasta é baixo ou que um lutador de sumô é obeso: devido à seleção natural do esporte. Somente permanecem e alcançam o alto nível em um esporte os indivíduos com biotipos que favoreçam o sucesso. Portanto, isso não quer dizer que uma pessoa se tornará alta jogando basquete, obesa praticando sumô e muito menos magra correndo. Inclusive, há um estudo famoso publicado no European Journal of Applied Physiology no qual dezenas de pessoas se preparam por 9 meses para uma maratona e concluíram a prova, mas não perderam nem um grana de gordura. Guto Galamba – Eles não são magros. Têm em média 12% de gordura de um total, em média 70 quilos de massa corporal total. Um velocista, que pratica o HIIT, tem menos de 8% de gordura num corpo de 90 quilos ou mais. Se uma pessoa quer se preparar para correr uma meia maratona, ou mesmo uma maratona, não é fundamental que ela faça treinos de volume, ou seja, de longa duração? Paulo Gentil – Não. Isso foi revelado ao mundo por Emil Zatopek, em 1952, ao conquistar 3 medalhas de ouro (maratona, 5.000 e 10.000) nas Olimpiadas de Helsinque utilizando treinos intervalados em sua preparação. Hoje o HIIT é usado na preparação de praticamente todo atleta de alto nível e há diversos estudos mostrando que treinos curtos são tão ou mais eficientes que treinos longos, mesmo para quem deseja se preparar para provas longas. Inclusive, o abuso dos treinos de alto volume é uma das principais causas de lesão e overtraining, conforme vem sendo demonstrado consistentemente desde a década de 1990. Guto Galamba – Não. Um maratonista não tem de fazer treinos longos para que consiga um bom desempenho numa corrida longa. Um bom exemplo disso é Zatopek. Ele conquistou medalhas e bateu recordes em Helsinque. Venceu os 10 mil metros em 29 minutos e 17 segundos. Conquistou a medalha de outro nos 5 mil metros com o tempo de 14 minutos e 6 segundos e venceu a maratona com o novo recorde olímpico de 2 horas 23 minutos e 4 segundos. Seus treinos consistiam em tiros de 200 e 400 metros. Ele nunca corria longas distâncias e mesmo assim conseguiu essa façanha. A musculação deve ser feita com qual frequência, na sua avaliação? Paulo Gentil – Depende. Atualmente, já possuímos informação suficiente para adequar a musculação à rotina de praticamente qualquer pessoa. Recentemente, tive um artigo aceito em um importante periódico europeu (Journal of Sports Medicine and Physical Fitness), no qual comprovamos que a prática de musculação apenas uma vez por semana já é suficiente para promover ganhos de força e massa muscular. Além disso, tenho diversos trabalhos publicados com apenas duas vezes por semana e com ótimos resultados. Guto Galamba – Mesmo princípio dado à resposta da frequência do HIIT. É preciso haver dia de descanso? Paulo Gentil – É essencial haver descanso. Muitos esquecem que o corpo se adapta durante o descanso. O treino fornece estímulos que desencadeiam respostas que só se tornarão efetivas enquanto o corpo estiver descansando. Uma relação inadequada de estímulo e recuperação impossibilita que nosso corpo obtenha os benefícios da prática dos exercícios. Guto Galamba – Depende de como o programa foi elaborado. Qual estímulo e método usado. Talvez sim, talvez não. E a alimentação para quem faz HIIT? Ele só funciona também se combinado a uma dieta equilibrada? Paulo Gentil – A alimentação é uma parte importante de qualquer processo. De nada adianta realizar atividades que ativarão o metabolismo se a alimentação atuar no sentido oposto. No entanto, não se pode cair nessa falácia que ela seja mais importante ou mesmo que tenha uma determinada participação percentual. O que sabemos é que alimentação e exercício devem ser combinados, de modo que apenas um deles gerará resultados limitados e não sustentáveis. Se uma pessoa pensando em emagrecer se alimentar bem e não se exercitar, chegará a um platô devido à redução do metabolismo, a partir daí restringir mais a alimentação poderá ser perigoso e insustentável. E o exercício entra para equilibrar a equação. Guto Galamba – Alguns tentam dar um número quase cabalístico dizendo que 70% é dieta e 30% é treino. Acredito que 50% para cada é o justo. Então, se você quer ter 100% de resultado, doe-se 100% aos treinos e à dieta. http://blogs.estadao.com.br/vigilante-da-causa-magra/aerobios-engordam-e-o-hiit-emagrece-mas-voce-sabe-praticar-a-nova-febre-das-academias/
  2. Entao , estou em bulking no momento, usando hormônios (Enan+Bold+Tren). - Tren vai entrar semana que vem . Notei um aumento na massa magra mas também ganhei bastante gordura na minha opniao. Se eu continuar no ritmo que estou vou acabar virando um obeso... Ja diminui os carbos na dieta . Dai vem a questao : Se eu adicionar HIIT 3 vezes por semana depois dos treinos de musculaçao isso vai prejudicar meus ganhos ? Como estou usando hormonios isso é anti-catabolico certo ? Ou seja se ajustar a dieta e fazer aerobicos moderados com foco na perda de fat isso vai me ajudar a secar um pouco sem catabolizar ? Espero a ajuda de todos Pra quem quiser dar uma olhada , relato do meu ciclo - http://www.hipertrofia.org/forum/topic/160503-ciclo-bold-enan-turinabol/
  3. Dieta LCHF (low carb high fat) ou seja, rica em gorduras naturais, baixa em carboidratos e no meu caso hiperproteica. Café da manhã (06:30): 4 ovos mexidos, 30 à 60 g de queijo minas, 200 ml de iogurte natural (integral), cafézinho preto com adoçante. Almoço (11:00): 300 g de algum tipo de carne e salada a vontade (no caso dos vegetais que crescem debaixo da terra; como cenoura e beterraba, quando os como é em pequena quantidade). A salada é regada a azeite de oliva. Jantar (19:00): 300 g de algum tipo de carne e salada a vontade. As carnes e ovos são preparados com banha e a salada é regada a azeite de oliva. Ocasionalmente como ovos fritos, queijo ou bebo iogurte no almoço ou jantar, comendo ou não salada e carne. Depende da minha vontade mas o padrão é esse ali de cima. A minha ceto-adaptação, que é o processo onde o corpo se adapta a usar a gordura como macronutriente energético, ao invés dos carbos, levou 3 semanas. Até agora: Hoje é o 35° dia, ou o final da quinta semana. 1° à 3°semana: AEJ 45 minutos de 4 à 6 vezes por semana. 4°semana: 3 x semana treino de adaptação pra hipertrofia 2 AEJ de 45 minutos com 420 mg de cafeína Duas sessões de HIIT de 20 minutos cada Um aeróbico pós treino de 45 minutos. 5° semana: Treino: ABCDB. HIIT: segunda e quinta-feira, 20 minutos pós treino. Aeróbicos: 55 minutos pós treino de segunda até hoje (sexta). Eu mandava a cafeína logo que começava a treinar pra que quando eu fosse fazer o cardio já estivesse sob efeito dela, melhorando assim a lipólise. Peso inicial (11/04/2015): 95,550. Peso atual (hoje): 91,100. shape inicial: http://pt-br.tinypic.com/view.php?pic=2lih6k4&s=8#.VVY1PEhW8cc imagem http://pt-br.tinypic.com/view.php?pic=xqb9s3&s=8 imagem http://tinypic.com/player.php?v=wl6ohg>&s=8#.VVY2pEhW8cc (é um vídeo, copiem a url inteira, incluindo a parte em preto)
  4. HIIT e doenças cardiovasculares Síndrome metabólica (SM), é o conjunto de fatores fortemente associados a doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2, são eles: obesidade abdominal, dislipidemia, hipertensão, resistência à insulina e estado pró inflamatório (Grundy et al., 2004). Segundo Shaw e colaboradores, o aumento da prevalência da síndrome, está associado a maiores índices de mortalidade por doenças cardiovasculares e parece ser influenciada pelo: estilo de vida, fatores genéticos, idade e gênero. É bem estabelecido que a prática regular de exercício físico seja uma estratégia efetiva na prevenção e no tratamento da SM. Como os níveis de condicionamento cardiorrespiratório (VO2máx) são inversamente proporcionais aos índices de mortalidade por doenças de causas gerais, as diretrizes para a prática de exercício físico para saúde tem recomendado a realização de treinos aeróbios contínuos moderados (ACM) de no mínimo 30min, 5 vezes por semana ou vigorosos (ACV) 20min, 3 vezes por semana (Roberts et al., 2005; ACSM, 2011). Por outro lado, segundo Reichert e colaboradores (2007) um dos grandes empecilhos para a prática regular de exercício físico é a falta de tempo. Partindo desse pressuposto, o HIIT ou Treinamento Intervalado de Alta Intensidade, vem chamando a atenção dos pesquisadores pelo fato de ser mais eficiente em função do tempo, induzindo adaptações metabólicas e funcionais semelhantes ao exercício ACM, apesar do seu baixo volume. Nesse sentido, estudos mostram que 6 sessões de 15 minutos durante duas semanas de exercício intervalado de alta intensidade já são suficientes para promover melhoras no metabolismo oxidativo (Gibala et al., 2007; Little et al., 2010). O HIIT consiste em tiros realizados em “all-out”, ou em intensidades próximas ao VO2máx (≥90% do Vo2 máx), intercalados com descansos ativos ou passivos. Estudos com treinamento intervalado e indivíduos com doença cardiovascular, tem sido conduzido desde a década de 70 (Smodlaka, 1972) e pesquisas recentes têm investigado os efeitos do HIIT sobre parâmetros deste tipo de doença, a fim de chegar a uma melhor abordagem do exercício físico para sua prevenção ou tratamento (Rognmo e col., 2004; 2012; Wisløff e col., 2007; Ciolac, 2012). HIIT e capacidade cardiorrespiratória Condicionamento cardiorrespiratório é um forte preditivo de mortalidade por eventos cardiovasculares e melhoras no consumo máximo de oxigênio (VO2máx) são inversamente proporcionais aos riscos de mortalidade. A cada aumento de uma unidade metabólica (MET= 3.5 ml*kg⁻¹min⁻¹) cresce em 13% a probabilidade de sobrevida, o que tornam os treinamentos que promovam um aumento na capacidade aeróbia (VO2máx) para indivíduos com doenças cardiovasculares (Kodama et al., 2009). Burgomaster e colaboradores (2008) verificaram melhoras similares do VO2máx em jovens destreinados de ambos os sexos, submetidos a seis semanas de protocolo de HIIT e ACM, o grupo HIIT realizava de 4 a 6 sprints máximos (all out) de 30 seg no cicloergômetro, intercalados por 4,5 min de descanso ativo 3x/semana, enquanto o grupo ACM realizava 40 a 60min a 65% do VO2máx 5x/semana. Mais tarde, Mcpherson e colaboradores (2011) reproduziram o mesmo estudo e verificaram que o HIIT com estímulos de menor duração (≤30s) em forma de sprint, ou SIT (Sprint Interval Training) como foi denominado. Apesar da melhora similar em relação ao VO2máx, o protocolo SIT não promoveu aumento no volume cardíaco, ao contrário do ACM, o que é um indicativo que essa adaptação inicial ao SIT parece ser mais periférica do que central. White e colaboradores (2010) aplicaram este mesmo protocolo de SIT em homens obesos e sobrepesados durante duas semanas, e verificaram aumentos significativos no VO2Máx em relação aos valores mensurados inicialmente. Ainda se tratando de obesos e sobrepesados, Wallman e colaboradores (2009) distribuíram de forma randomizada 24 indivíduos em 3 grupos, (SIT + dieta, ACM + dieta e dieta) e verificaram que ambos os grupos de exercício melhoraram de forma similar o VO2máx. Matsuo e colaboradores (2014) compararam dois protocolos de HIIT, um com estímulos mais longos, denominado HIAT (Hight Intensity Aerobic Training), que consistiu em 3 tiros de 3min a ~90% do VO2máx intercalado por 2min de recuperação ativa, com um protocolo de estímulos curtos em forma de Sprint (SIT) que consistiu em 7 tiros de 30seg a 120% do VO2máx intercalados com 15seg de descanso passivo e um grupo ACM que realizava 40min a 60~65% VO2máx, a amostra foi composta por 42 indivíduos sedentários. Após 8 semanas de intervenção os três grupos melhoraram o VO2máx de forma significativa, porém os grupos HIIT tiveram uma tendência a melhores resultados comparados ao grupo contínuo moderado (SIT, 16.7 ± 11.6%; HIAT, 22.5 ± 12.2%; ACM, 10.0 ± 8.9%). Adaptações do músculo cardíaco como hipertrofia do ventrículo esquerdo e aumento do volume sistólico foram observadas tanto no grupo SIT, como no HIAT, contradizendo os achados de Mcpherson e col. (2011) que sugerem que intervalados com estímulos curtos ≤ 30 seg, aumentariam o VO2máx por promover adaptações mais periféricas, como o aumento de mitocôndrias no músculo esquelético. Outro ponto interessante de se observar no estudo, é que 85,7% do grupo HIAT conseguiu aumentar no mínimo 10% do VO2máx, enquanto os valores foram de 64,3% e 35,7% para os grupos SIT e ACM respectivamente. Levando em consideração os achados de Matsuo e col, o HIIT com estímulos mais longos (≥ 1min) parece ser mais efetivo em promover melhoras no VO2máx em relação ao SIT e ao AMC. Essas maiores melhoras no VO2máx para o treino intervalado com estímulos mais longos corroboram com os achados de Nybo e col (2010), em que o grupo HIIT com intervalos de ~2min melhorou o VO2máx quase duas vezes mais que o ACM depois de 12 semanas de intervenção, mesmo com o tempo de exercício menor que 1/3 do tempo de exercício do outro grupo, a amostra foi composta por homens saudáveis destreinados. Ciolac e col (2010), encontraram melhoras superiores em relação ao VO2máx para o grupo HIIT (15.8±6.3%) comparado ao ACM (8.0±6.1%) após submeterem mulheres saudáveis, com forte histórico familiar para hipertensão, a 16 semanas de treinamento. Em estudo com obesos submetidos a 12 semanas de treinamento aeróbio, o grupo HIIT que realizou o protocolo 4 tiros de 4 min a 85-95% da frequência cardíaca máx (FCmáx) intercalado com 3 min de descanso ativo, teve melhoras significativas no VO2máx (33%) em relação ao grupo ACM (16%) que realizou 47 min a 60-70% da FCmáx (Schjerve e col., 2008). Se tratando de doenças cardiovasculares, tem se observado uma relação inversa entre a intensidade do exercício e o risco de desenvolver doença arterial coronariana (DAC), independente das unidades metabólicas (METs) gastas durante a atividade (Tanasescu e col., 2002; Lee e col., 2003). Em um estudo do grupo de Tjonna Pacientes com síndrome metabólica, foram divididos de forma aleatória em um grupo HIIT que realizava 4 tiros de 4min a 90%VO2máx intercalado por 3min a 50% e um grupo ACM (47min FCmáx), os treinos foram realizados 3 vezes por semana, durante 16 semanas. Ao final do experimento, o grupo HIIT teve maior redução dos componentes da SM, comparado ao grupo ACM, (46 e 37%) respectivamente. Os valores de VO2máx foram 35% para o HIIT e 16% para o treino ACM (Tjønna e col., 2008). Warburton e col (2005) verificaram melhoras similares na potência aeróbia de indivíduos com doença cardiovascular submetidos a 16 semanas de treino HIIT e ACM, porém o grupo HIIT teve uma maior melhora em relação ao limiar anaeróbio e um maior aumento no tempo de exaustão. Já Rognmo e colabores (2004), em um estudo randomizado controlado, submeteram pacientes com doença arterial coronariana a 10 semanas de treinamento: um grupo realizava um protocolo de treino ACM (41min, 50-60% VO2máx), enquanto o outro realizava o protocolo 4 tiros de 4 minutos intercalado por 3min de descanso ativo. Ao final do experimento, ambos os grupos melhoraram o VO2máx de forma significativa em relação aos valores pré-teste, porém o grupo HIIT teve uma melhora significativamente maior (17,9%), em relação ao grupo ACM (7,9%). Posteriormente, pesquisadores do mesmo grupo verificaram melhoras superiores no VO2máx (46%) em pacientes com doença arterial coronariana pós infartados, submetidos a 12 semanas de HIIT, comparado ao grupo ACM (14%). Foi observado remodelamento do músculo cardíaco apenas para o grupo HIIT, com melhora de 35% da fração de ejeção. A melhora na função endotelial foi maior para o grupo HIIT, além da melhora da função mitocondrial ter sido observada apenas para este grupo (Wisløff e col., 2007). Freyssin e col também verificaram melhoras significativas do VO2máx para indivíduos pós infartados que realizavam protocolo de HIIT em comparação ao grupo ACM submetidos a 8 semanas de treinamento. Currie e col (2013) verificaram melhoras similares da condição cardiorrespiratória em pacientes com DAC, 19 e 24% para o grupo ACM e hitt respectivamente, após 12 semanas de intervenção, embora o grupo AMC tenha realizado o dobro do trabalho realizado pelo grupo HIIT. A melhora na função endotelial da artéria braquial foi verificada para ambos os grupos, não havendo diferença entre eles. Recentemente, pesquisadores estadunidenses distribuíram de forma randomizada pacientes que participavam da fase II de um programa de reabilitação cardíaca, em dois grupos de exercício: HIIT e AMC. Ao final do programa, o grupo HIIT obteve melhoras superiores em relação a condição cardiorrespiratória (HIIT: 3.6 ± 3.1 mL·kg⁻¹·min⁻¹, AMC: 1.7 ± 1.7 mL·kg⁻¹·min⁻¹). Segundo os autores, o protocolo de HIIT obteve sucesso ao ser integrado a um programa padrão de reabilitação cardíaca quando comparado ao exercício AMC (Keteyian e col., 2014). Segurança Outra questão relevante, em relação ao uso de protocolos de treinamento intenso na reabilitação de pacientes com doença cardiovascular é a segurança. Supostamente este tipo de treinamento aumentaria de forma aguda ou crônica, o risco de morte súbita e infarto em indivíduos predispostos. Em um estudo sobre o tema, Rognmo e colaboradores (2012), acompanharam 4846 pacientes envolvidos em programas de reabilitação cardíaca em 3 clínicas na Noruega, o período de observação foi de aproximadamente 7 anos, sendo computado 129.456 horas para o exercício ACM e 46.364 horas de exercício de alta intensidade. Após este período, foi reportado apenas 1 efeito adverso que resultou em morte para quem realizava exercício ACM e 2 efeitos adversos não fatais para o grupo de alta intensidade. Os autores concluem que ambos os tipos exercícios ofereceram um baixo risco para esta população. Conclusão Estudos indicam que se tratando de cardiopatas o treinamento intervalado de alta intensidade tem proporcionado melhoras no condicionamento cardiorrespiratório similares, ou até mesmo superiores, quando comparado a protocolos de exercício moderado contínuo. Outro ponto importante é que o HIIT se mostra mais eficiente em função do tempo, o que deve ser levando em consideração, já que a falta de tempo tem sido reportada como uma das maiores barreiras para a adesão a programas de reabilitação (Barbour e col., 2008). Levando em consideração que aumentos no VO2máx tem uma relação direta com índices de sobrevivência para esta população e o protocolo HIIT se mostra seguro e mais eficiente em função do tempo, concluímos que o HIIT deve ser considerado uma eficiente ferramenta na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares e deve ser inserida em programas de reabilitação cardíaca. Referências Fonte: http://www.gease.pro.br/artigo_visualizar.php?id=253
  5. Boa tarde galera, tenho uma dúvida, como só tenho a opção de malhar logo cedo gostaria de saber qual opção será mais eficaz para queima de gordura? Minha academia abre todos os dias, inclusive domingo, gostaria de saber se vale a pena intercalar um dia fazendo musculação + HIIT no pós treino e no outro dia fazer só o AEJ, ou todos os dias musculação + HIIT é melhor? Obrigado!!!
  6. Recebi de um colega a indicação deste artigo aqui. Para a turma que busca a perda de gordura e ainda aposta em aeróbios, é informação que assusta. Pinçando uma das conclusões do autor ou de quem ele dava ter se baseado, ele escreve o seguinte: "Fica claro que o impacto do exercício aeróbio no gasto de energia é negativo, induzindo a queda do metabolismo e da capacidade de perda de gordura" Há ainda vídeos da TrustSports e posts deste mesmo autor, Nassau, no Facebook. Não os vi ou li. Quem puder endossar ou refutar estes argumentos eu agradeceria, pois gosto muito de fazer um aeróbio bem leve (no máximo 75% da FCM) de 30 minutos, seguido outros 30 minutos de alongamento e mobilidade nos dias de descanso do treino com pesos. Observação: nos dias em que eu não realizo os aeróbios, isto é, eu fico no mesmo peso ou aumento.
  7. Boa tarde, Galera gostaria da opinião de vocês sobre certos aspectos sobre os assuntos do título, antes de fazer esse post eu pesquisei no fórum, mas acredito que precisava de uma resposta mais específica. Faz mais de um ano que não pratico nenhum esporte ou academia com frequência e estava pesquisando alternativas para voltar a treinar sem a necessidade de frequentar uma academia e realizando pesquisas descobri sobre HIIT, bodyweight training e o treino da Freeletics (5 semanas gratuitas). Com base no que eu vi aqui e outros sites eu fiz um treino e quero saber o que vocês acham! Idade: 21 anos Altura: 1,70 Peso: 80Kg Biotipo: segundo esse teste ( e MESOMORPH: 43% Objetivo do treino: perda de gordura e ganho de massa muscular 3 vezes por semana (segunda, quarta e sexta). Aquecimento (http://www.senhortanquinho.com/alongamento-aquecimento) #1 –Agachamento com salto – 8 a 10 repetições #2 – “Polichinelo para frente” – 15 repetições #3 – Agachamento sem carga – 10 repetições #4 – Flexão de braço (segurando por 2 segundos quando embaixo) – 6 repetições #5 – Balanço das pernas – 20 repetições para cada lado #6 – Extensão dos braços – 10 repetições #7 – Alongamento do Psoas – 20 segundos para cada lado Em jejum - Guerrilha Cardio - 10 sprints - 30s - 1 min. correr o máximo que puder e descansar 10s - 4 min (varia de acordo com a pessoa). Dica: https://www.youtube.com/watch?v=lHo9e-fdAbM Treino de 5 semanas do freeletics e antes faço aquecimento ( http://www.juanseiz.com/o-que-e-freeletics/) Semana 1 APHRODITE (día 1, día3, día 5, día 7) 50 burpees, 50 squats, 50 sit-ups 40 burpees, 40 squats, 40 sit-ups 30 burpees, 30 squats, 30 sit-ups 20 burpees, 20 squats, 20 sit-ups 10 burpees, 10 squats, 10 sit-ups FIM! Semana 2 MAX y APHRODITE (día 1Max, día 3 Aphrodite, día 5Max, día 7 Aphrodite) PUSH UP MAX, 100 segundos Push Ups SQUATS MAX, 300 segundos Squats FIM! Semana 3 DIONE ou ZEUS, DIONE é orientado a Cardio, resistência. 3 rodadas (día 1, día3, día 5, día 7) 75 jumping jacks, polichinelos 25 burpees, as terríveis burpees do Aphrodite 50 leg levers, elevações de pernas, deitado elevando as pernas juntas até 90º 75 jumping jacks, polichinelos 50 sit-ups, abdominales do Aphrodite 25 burpees, repetição FIM! ZEUS é orientado a Strength, força, músculo. 4 rodadas com 2 mins de pausaobrigatória entre rodadas (día 1, día3, día 5, día 7) 05 HS pushups, parada de mãos, flexões até tocar cabeça o chão. Novidade 15 pull-ups, passando o queixo acima da barra. Novidade. 25 push-ups, as flexões do Max 35 sit-ups, as abdominais do Aphrodite 45 squats, as squats do Aphrodite FIM! Semana 4 METIS, 3 rodadas (día 1, día3, día 5, día 7) Burpees 10, 25, 10, as flexões do Aphrodite Climbers 10, 25, 10, em posição de flexão levar a ponta do pé esquerdo até a altura da mão esquerda, e repetir com pé direito até mão direita. Cada lado=1repetição!!! Sempre sem elevar o pé do chão. High Jumps 10, 25, 10. Em pé, saltos, pernas pulam do chão até os joelhos tocar ombros FIM! Semana 5 HELL WEEK Día 1: Dione ou Zeus Día 2: Squat MAX y Pushup MAX e Metis Día 3: Dione Día 4: Aphrodite Día 5: Dione ou Zeus Día 6: Aphrodite Día 7: Dione ou Zeus e Metis e Squat MAX Día 8,9,10: Descanso. Faço natação com os exercícios básicos mesmo, por enquanto. Depois de esfriar um pouco ( não espero esfriar totalmente), faço alogamentos, seguindo esses videos: https://www.youtube.com/playlist?list=PL9sY-tiuUb-puCz3WJIIo-w0U_DnHKf07&feature=mh_lolz E isso não é relacionado diretamente, mas também faço meditação com algumas técnicas de respiração e a alimentação vou consultar uma nutricionista, por enquanto sigo realizando uma alimentação normal, mas bem balanceada. Com base nesse treinamento e fazendo os exercícios de forma correta e até o meu limite, vocês acham que é uma boa ideia ou estou sendo muito ignorante no assunto e se seguir isso vou acabar me lesionando por treinar demais? O bodyweight training não vi muita diferença entre o HIIT (talvez a intesidade), mas não sei se coloco ele no treino seguindo esse link: http://www.hipertrofia.org/forum/topic/117681-iniciando-no-bodyweight-training-20/ Obrigado pela atenção de todos e espero ter um debate construtivo.
  8. Posso considerar esse vídeo como um treinamento HIIT com o objetivo perder gordura?
  9. O HITT - TREINO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE, E VOCE DEVE QUE VC UTILIZA-LO NO DESCANSO DE SUAS SERIES DE MUSCULAÇÃO. ASSIM VC NÃO VAI PRECISAR FICAR HORAS NA ESTEIRA ATRAPALHANDO SEU GANHO DE MASSA MUSCULAR. UTILIZANDO ESSA ESTRATEGIA VC IRA AUMENTAR SUA QUEIMA DE GORDURA E AUXILIAR NO GANHO DE MASSA MUSCULAR. LEIA O ARTIGO ABAIXO DO PROFESSOR PAULO GENTIL. Paulo Gentil 20/05/2000 “Para reduzir a gordura corporal são necessários exercícios aeróbios de baixa intensidade e longa duração”. Certamente você ouviu esta frase milhares de vezes, porém eu posso lhe garantir que esta é uma das maiores mentiras da nossa história, sendo propagada devido à desinformação, falta de interesse, interpretação equivocada e ausência de senso crítico de alguns profissionais. A balela de qualidade de vida é outro argumento infundado até mesmo do ponto de visto psicológico, que é onde muitos pseudocientistas tem se refugiado. É incompreensível como uma atividade ineficiente que consuma grande parte de seu tempo disponível possa melhorar a vida de alguém. Não seria preferível elaborar um treinamento eficiente com uma baixa necessidade de tempo e proporcionar mais tempo para se usar com a família, lendo um livro, vendo um filme ou simplesmente descansando? Com certeza os exercícios aeróbios tem seu espaço, mas este espaço não é tão grande quanto muitos pretendem. Em 1994 TREMBLAY conduziu uma pesquisa no Canadá que ajudou a acabar com o mito de que exercícios aeróbios de baixa intensidade sejam os mais eficientes para perda de gordura. A amostra era composta por indivíduos destreinados divididos em dois grupos. Um deles se exercitou por 20 semanas, iniciando os treinos a 65% da frequência cardíaca máxima (FCM) e progredindo para 85%, cada treino durava entre 30 a 45 minutos e era realizado de 3 a 4 vezes por semana. O segundo grupo se exercitou por 15 semanas, executando aquecimento e em seguida 10 a 15 explosões de alta intensidade de 15 até 30 segundos ou 4 a 5 explosões de alta intensidade de 60 até 90 segundos. Os intervalos ocorriam até que a frequência cardíaca chegasse a 120-130 bpm. De acordo com os resultados, o grupo 1 (menos intenso) gastou mais que o dobro de calorias que o grupo 2 (120,4 MJ em comparação com 57,9MJ), porém os indivíduos do segundo grupo obtiveram uma redução no percentual de gordura bem maior que o primeiro. Segundo TREMBLAY, “quando calculamos a quantidade de gordura perdida por caloria, o grupo 2 obteve um resultado nove vezes melhor”. A conclusão dos autores: “para um dado nível de gasto energético, exercícios vigorosos favorecem balanço calórico e balanço de lipídios negativos em proporções maiores que exercícios de intensidade moderada a média. Além disso as adaptações da musculatura esquelética ocorridas como resposta ao treinamento intervalado intenso parecem favorecer o processo metabólico do lipídios.” Respire fundo e leia com atenção esta frase: “se o objetivo é perder gordura e o tempo for limitado, as pessoas devem se exercitar com segurança nas intensidades mais altas possíveis…” esta foi a conclusão de GREDIAGIN et al (1995) quando submeteram dois grupos a diferentes intensidades de exercício (50% e 80% do VO2 máx, respectivamente), sendo que as atividades eram realizadas até que se chegasse ao total de 300 Kcal. Ao final do estudo ambos os grupos perderam a mesma quantidade de gordura, porém o grupo que se exercitou intensamente ganhou mais que o dobro de massa magra em relação ao outro. Intensidades mais elevadas parecem influir também no aspecto nutricional, conforme verificado em um estudo de BRYNER et al (1997), onde os exercícios em frequências cardíacas mais altas resultaram em maior redução da gordura, assim como diminuição da ingestão de gorduras saturadas e colesterol, o que não aconteceu em frequências cardíacas baixas. As atividades intensas levam vantagem até mesmo quando se compara exercícios de mesmo gasto calórico total. Nesses casos é verificado que os de maior intensidade proporcionam gasto calórico mais elevado e maior degradação de carboidratos e gorduras após o treino, o que leva a crer que o período pós exercício deve ser levado em conta quando analisamos a eficiência das atividades.(CHAD et al, 1991; SMITH et al, 1993; PACHECO SÁNCHEZ, 1994; PHELAIN et al, 1997, KLAUSEN et al, 1999, LEE et al, 1999). Porém quando relato vantagens relativas aos resultados obtidos com treinos intensos, não devemos nos prender a abordagem mecanicista. Se fossemos usar a matemática linear jamais conseguiríamos entender ou mesmo acreditar nesse fenômeno. Lembre-se que nosso sistema tem características não lineares, podendo responder de forma caótica aos diversos estímulos. Desta forma, por mais contraditório que pareça, o uso de treinos intensos (que praticamente não usam gorduras) altera os processos metabólicos (não temos certeza de quais estruturas) de modo a favorecer reações a queima de gordura e inibir seu acúmulo. Considerações finais As atividades aeróbias certamente tem seu valor, mas não realizam nem a décima parte do que lhe é atribuído. Caminhadas podem ser de grande valia, porém esses casos são exceções. Isto não significa que atividades pouco intensas sejam totalmente ineficientes, a questão é que elas não são “as” mais eficientes. Especificamente para a redução da gordura corporal as atividades aeróbias de baixa intensidade são, digamos assim, uma prática inadequada. De onde surgiu esta teoria? Pode-se dizer que inicialmente foi da falta de conhecimento e até mesmo o paradigma mecanicista, propagando à medida que os profissionais abstinham-se em questionar o paradigma dominante. Deve-se perder o péssimo hábito de decorar literalmente textos de livros ao invés de analisar criticamente o que está escrito. Os livros de fisiologia dizem que durante atividades de baixa intensidade a quantidade RELATIVA de gordura utilizada é maior. A palavra destacada diz tudo, é relativa ao total de calorias usadas. Outra causa desta linha de raciocínio é a irritante simplicidade do tipo “se você usou mais gordura durante a atividade então esta atividade perde mais gordura”. Esta linha também culmina em teorias como: “se você comer gordura, vai ganhar gordura, se comer proteína vai ganhar proteína” e assim vai… Mas muitos se esquecem, ou simplesmente não sabem, o que acontece com o nosso corpo em resposta aos exercícios. a partir de uma abordagem mais integrativa e complexa, pode-se dizer então que as atividades físicas de maiores intensidades, especialmente os TREINOS INTERVALADOS são extremamente eficazes e recomendáveis para o processo de redução da gordura corporal. (Nas academias há grande possibilidade de encontrarmos aulas com estas características, tudo depende da qualidade técnica do professor ao seguir os preceitos fisiológicos na elaboração da sua aula, lembre-se que a mesma modalidade pode almejar objetivos diferentes e até mesmo opostos. Algumas modalidades que podem ser úteis são: aulas de spinning, step e lutas, além de treinos intervalados na ergometria) Referências bibliográficas BRYNER RW; TOFFLE RC; ULLRICH IH; YEATER RA The effects of exercise intensity on body composition, weight loss, and dietary composition in women. J Am Coll Nutr, 1997 Feb, 16:1, 68-73 CHAD KE; QUIGLEY BM Exercise intensity: effect on postexercise O2 uptake in trained and untrained women J Appl Physiol 1991 Aug;71(2) J Appl Physiol, 1991 Apr, 70:4, 1713-9 FRIEDLANDER AL; CASAZZA GA; HORNING MA; USAJ A; BROOKS GA Endurance training increases fatty acid turnover, but not fat oxidation, in young men. J Appl Physiol, 1999 Jun, 86:6, 2097-105 GREDIAGIN A; CODY M; RUPP J; BENARDOT D; SHERN R Exercise intensity does not effect body composition change in untrained, moderately overfat women. J Am Diet Assoc, 1995 Jun, 95:6, 661-5 KLAUSEN B; TOUBRO S; RANNERIES C; REHFELD JF; HOLST JJ; CHRISTENSEN NJ; ASTRUP A Increased intensity of a single exercise bout stimulates subsequent fat intake. Int J Obes Relat Metab Disord, 1999 Dec, 23:12, 1282-7 LEE YS; HA MS; LEE YJ The effects of various intensities and durations of exercise with and without glucose in milk ingestion on postexercise oxygen consumption. J Sports Med Phys Fitness, 1999 Dec, 39:4, 341-7 PACHECO SÁNCHEZ M; GRUNEWALD KK Body fat deposition: effects of dietary fat and two exercise protocols. J Am Coll Nutr, 1994 Dec, 13:6, 601-7 PHELAIN JF; REINKE E; HARRIS MA; MELBY CL Postexercise energy expenditure and substrate oxidation in young women resulting from exercise bouts of different J Am Coll Nutr, 1997 Apr, 16:2, 140-6 PHILLIPS S.M., “Effect of Training Duration on Substrate Turnover and Oxidation During Exercise,” J. Appl. Physiol. 81.5 (1996) : 2182-2191 RASMUSSEN, B. B. et al., “Effect of Exercise Intensity on Skeletal Muscle Malonyl-CoA and Acetyl-CoA Carboxylase,” J. Appl. Physiol. 83.4 (1997) : 1104-1109. RASMUSSEN, B. B.,ADRIAN HUTBER C.; WINDER, W. W. Endurance training attenuates the decrease in skeletal muscle malonyl-CoA with exercise.J. Appl. Physiol. 1997 83: 1917-1922 SMITH, J.; MCNAUGHTON, L. “The Effects of Intensity of Exercise and Excess Post-Exercise Oxygen Consumption and Energy Expenditure in Moderately Trained Men and Women,” Eur. J. Appl. Physiol. 67 (1993) : 420-425. TREMBLAY A; SIMONEAU JA; BOUCHARD C Impact of exercise intensity on body fatness and skeletal muscle metabolism. Metabolism, 1994 Jul, 43:7, 814-8 VAVVAS, D., et al., “Contraction-Induced Changes in Acetyl-CoA Carboxylase and 5′-AMP-Activated Kinase in Skeletal Muscle,” J. Biol. Chem. 272.20 (1997) : 13255-13261.
  10. eae pessoal,tudo bom? seguinte,ja treino ha um tempinho(1 ano),nesse 1 ano de treino mudei muito meu corpo,era um magrelo.Ja cresci razoavelmente bem nesse periodo, mas infelizmente meu percentual de gordura aumentou até que bastante(acho que estou com uns 15%,antes tinha 8),queria perder gordura e achei o treino HIIT.Não entendi direito o treino HIIT,eu ja pesquisei e tudo mais e eu entendi a intençao deste treino,que é a perda de gordura,aumento da testosterona,etc...o que eu não entendi direito é a divisão.Por exemplo sei que devo fazer aerobico de baixa e alta intensidade,mas como fica o treino com pesos?eu ja vi varios videos motivacionais de caras virando pneus de caminhao,correndo com paraquedas amarrado,etc...Isto seria HIIT?só pra deixar bem claro que pesquisei,inclusive ate achei um topico exclusivo do HIIT mas mesmo assim nao entendi direito como fica o treino com pesos junto com o HIIT
  11. Bom pessoal, depois de muitas tentativas falhas de emagrecer, tô eu aqui tentando de novo... Pois se eu parar, não vou a lugar nenhum né... Medidas Idade: 16 anos Altura: 1,82 m Peso: 90 kg Peito: 104 cm Cintura: 100 cm Braço Esq: Braço Dir: Coxa Esq: Coxa Dir: Panturrilha Esq: 46 cm Panturrilha Dir: 46 cm Treino Estou praticando o protocolo HIIT. - 18 min / Esteira - 2 min Baixa Intensidade - 1 min Alta Intensidade - 15 min / Elíptico - 1:30 min Baixa Intensidade - 30 seg Alta Intensidade - 15 min / Bicicleta - 1:30 min Baixa Intensidade - 30 seg Alta Intensidade - Abdominais: 3x por semana Dieta www.dietaetreino.com.br/dietapublicada.php?codigo=NTQwNTc= Macros: 1829 Calorias / 160gr Proteínas / 100gr Carboidratos / 90gr de Gorduras Obs: Tomo 300 ml de suco de 1 limão com stevia todas as manhas em jejum
  12. Fala marombada, sou frequentador do fórum já faz um tempo e finalmente resolvi criar um tópico aqui para relatar meu diário de cutting... Breve Histórico: Na verdade eu to em cutting desde a segunda semana de agosto, e cheguei a ficar bem na fita no começo de novembro...tava firme na dieta e no AEJ, e mandei um Black Burn (cafeína) com yohombina em agosto (soh dpois descobri q essa porra era melhor ter mandado qndo meu bf tivesse mais baixo, mas enfim...) e depois, no final de setembro, mandei meio pote de oxyelite q eu tinha...fiquei com um shape maneiro (como da pra ver na foto abaixo) e se tivesse continuado nesse esquema ia ta no ponto já... maaaas eu relaxei =[[[[ novembro chegou e com ele chegaram as provas, o final do semestre e as festas...enchi o cú de cana e comi feito um porco...tentei manter a dieta, mas tava foda...de 7 dias na semana eu conseguia manter a dieta em 2 ou 3 no máximo...resultado: fodi a porra toda! Aí virei esse porcão da foto...claro que eu to beeeem retido de água, mas dei uma aumentada boa no bf...fazer o que neh, quem se fudeu com isso fui eu =/ e agora eu aprendi a lição, pretendo parar de beber (pelo menos até minha formatura em fevereiro) e cortar as porcarias de vez da minha vida...enfim... Bom, chegaram as férias e agora é hora de retomar o projeto 8% de bf (ou menos hahaha)...sei que vacilei muito, mas faz parte da vida =/ Bom, vamos ao que interessa... Medidas: Altura: 1,74m Peso: 80kg (atual,mas eu tava com 76kg no começo de novembro =[[[) Tipo físico: mesomorfo tendendo a endo... Braço frio e contraído: 39 cm Torax: 106cm Coxa: 63cm Panturrilha: 40cm Cintura: ? BF: 3,5% (???) _> isso foi de uma avaliação física que eu fiz, mas não sei que método foi usado para o cálculo...pelos métodos "tradicionais" imagino q eu deva estar com uns 15% com uma margem de erro para mais ou para menos hahaha ​ TREINO: To fazendo um treino ABCDE com foco na hipertrofia, 4 séries de 7~10 procurando a falha e a execução perfeita (não gosto de ficar contando repetição pq como diz o Sardinha, nós não somos um número) ...utilizo técnicas de pirâmide e drop-sets eventualmente e comecei agora a usar a técnica do FST-7 no último exercício...enfim, não vou detalhar muito o treino por hora, mas em um próximo post posso me aprofundar nele... Com relação aos aeróbicos to fazendo AEJ 4 vezes por semana e aeróbico após o treino 1 ou 2 vezes na semana...no mais procuro ser o mais ativo possível durante o dia...tipo, ficar em pé em vez de sentado em lugares como o metrô e subir pela escada ao invés das escadas rolantes, coisas do tipo... ___________________________________________________________________ SUPLEMENTAÇÃO: Bom, consegui juntar uma caralhada de suplementos pelo menos nesse mês que não fiz as coisas direito, to tomando: Whey protein e blend da perfect labs Albumina BCAA da ON Multivitamíco Opti men Vit C Dextrose Além disso, to mandando EC pela primeira vez...comprei um franol e to aproveitando o restinho do black burn que eu tinha (dpois vou manipular umas capsulas com 200mg de cafeína que da na mesma)... to tomando meio comprimido de franol pela manhã em jejum com a cafeína e meio antes do treino, também com a cafeína...até agora sem colaterais (comecei domingo com essa "adaptação"), mas amanhã ja subo a dose pra um compr. franol em cada um dos períodos...acredito que eu não vá ter problemas pq já tomei o oxyelite que eu julgo ser mais forte, mas é melhor fazer a adaptação neh (soumeio medroso com essas coisas)...vou mandar 15 dias on e depois 15 off e depois 15 on de novo, soh q ai vou incluir uma yohombina que eu tenho aqui...o que vcs acham? ___________________________________________________________________ DIETA: Agora sim a parte importante!!! Minha dieta ficou assim: Café da manhã (7h): - 1 copo de leite desnatado (10C;6P;0G) - 4 ovos cozidos (1 gema apenas) -> (0C;19P;6G) - 1 colher sopa azeite (12G) - 20g de blend (18P) - 1 multivitamínico e 1 maçã Lanche 1(10h): - 2 fatias de pão Nutrella light 7 grãos (10C; 6P; 1,2G) - 50g de presunto magro Sadia (8P; 1,5G) - 1 fatia de queijo branco (30g) -> (5P; 5G) Almoço (13h): - 3 colheres de sopa de arroz integral (50g) -> (12,5C; 1,5P;0,5G) - 100g de peito de frango grelhado (25P; 2G) - 1 colher de soapa de azeite (12G) - salada e uma maçã Lanche 2 (Pré-treino) (16h) - 100g batata doce (20C;2P) - 100g de peito de frango grelhado (25P; 2G) - 1 colher de sopa de azeite (12G) - 20g de blend (18P) 2 capsulas de BCAA e um multivitamínico Pós treino Imediato (pouca água) - 50g de dextrose (50C) - 20g de whey (0,6C; 16P; 0,6G) 2 BCAA Pós treino Tardio (meia hora após o imediato/ pouca água) - 30g de dextrose ou 2 colheres de sopa de mel (30C) - 20g de whey (0,6C; 16P; 0,6G) - 20g de blend (18P) Pós treino sólido (janta, uma hora após o tardio) - 50g batata doce (10C, 1P,0G) - 100g de peito de frango grelhado (25P; 2G) Desjejum (23h) - 20g aveia (2 colheres de sopa) -> (11C; 3P; 2G) - 2 ovos (1 gema) e 2 colheres sopa albumina -> (20P; 6G) - 3 castanhas do pára (12g) -> (1,2P; 8,4G) - 2 BCAA Resumo da dieta: Calorias: 2217kcal (minha TMB, eh algo em torno de 2800 kcal) Proteinas: 232g (2,97g/kg) Carbs: 158g (2g/kg) Gordura: 73g (0,9g/kg) Bom rapaziada, acho que é isso...eu vou tentar atualizar esse post semanalmente com fotos da evolução...e qualquer crítica, dúvida ou sugestão ésópostar ai... valeu!!
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