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  1. Caros, Como partidário e praticante desde meados de 2023 do "Low vol" nesse retorno à academia, costumo ficar atento às evidências contrárias. Os resultados desta meta-análise dão algo pra pensar. O vídeo resume os principais pontos. Tem o link lá, mas jogo aqui também: https://sportrxiv.org/index.php/server/preprint/view/460 O próprio canal faz ressalvas - como a questão de muito estudo "pró"-high vol usar descanso curto, o que realmente prejudica o "low vol" - e traz possíveis interpretações divergentes durante a apresentação e também no resumo ao fim do vídeo. Vale a pena conferir. (Dito tudo isso, apesar de ter achado interessante, vou me manter quase 100% no low vol até formar uma base adequada. Depois, especialmente se surgir alguma estagnação persistente, quem sabe eu experimente aumentos graduais de volume como ponta-de-lança de progressão, digamos assim)
  2. Hoje o mundo fitness está na mídia, e cada vez mais pessoas são atraídas a usar hormônios influenciadas por um mundo na sua grande parte irreal exibido na Internet. O que vemos aqui todos os dias é que na verdade as pessoas não têm a menor ideia do que fazer, vou tentar exemplificar, de acordo com o Meu conhecimento. O passo 1 é: treino, dieta e descanso devem estar alinhados. Não vai haver crescimento muscular, ganho de massa magra se não houver um treino minimamente descente, se não houver superavit calórico com uma boa ingestão de proteínas, e se não houver descanso adequado. Quem não tem essa tríade bem alinhada não cresce, com hormonios ou sem. Existe ainda o fator genética. Tem seres tipo Ramon Dino, Cbum, Arnold, Coleman que são abençoados. Não que esses caras não trabalhem duro, pelo contrário, trabalharam e muito pra construir o físico deles, mas simplesmente aceite que é algo inalcansavel, e não caia na besteira de ouvir "o Coleman fazia isso, usava isso e treinava assim" e tentar reproduzir. Você não tem a genética dele, você está a quilômetros de distância dele mesmo quando era um iniciante natural, oque funcionou pra ele não vai necessariamente funcionar pra você. Volte pra realidade. Se ainda nao sabe que treino seguir, comece por isso: Espero que leiam, e que saiam da leitura com pelo menos uma noção melhor do que fazer. QUANDO USAR HORMÔNIOS Pra responder isso, eh importante entender o papel que nosso hormônio principal, a testosterona tem no processo todo. A testosterona, o gh e o igf1 são reguladores de massa muscular, modulando os processos de síntese e degradação proteica. Esses hormônios são menos produzidos pelo corpo conforme a idade avança, esse eh o motivo de perdemos massa muscular ao longo da vida. Especificamente no âmbito do metabolismo muscular, a testosterona eh um potente estimulador da síntese de proteínas, o que ocorre através da interação entre o hormônio com seu receptor específico na célula muscular, e esse é justamente o ponto. Quando um iniciante começa a malhar, seu número de receptores de testosterona eh pequeno, sendo assim, a testo natural que ele produz já supre essa quantidade de receptores com sobra. Pensando que treino, dieta e descanso estão bem alinhados, esse eh um dos principais motivos de um iniciante ter ganhos acentuados no primeiro ano de treino (10-11kg de mm), perto de 5-7 no segundo e menos de 3 no terceiro ano (imaginando cenários bem otimizados). Conforme a musculatura aumenta, a quantidade de receptores aumenta, mas a testo disponível permanece a mesma. Não que não seja possível continuar evoluindo, eh sim, mas de forma mais lenta, e em algum momento da vida você começará a notar involução, como já citado, sua produção natural de testo, gh e igf1 irão diminuir, e não mais serão capazes de sustentar esse número de receptores, fazendo com que vc perca musculatura. Então essa é a hora de entrar com hormônios? Não que tenha hora certa, mas se você deseja ficar maior, essa é a hora que faz mais sentido, você causou um desequilíbrio entre o número de receptores e de testo que possui no organismo, aumentando a testo obviamente irá voltar a apresentar um crescimento muscular com velocidade maior. Então eu estou dizendo a vocês que nos primeiros anos de treino é uma besteira fenomenal introduzir mais testo ao organismo. Nos primeiros anos de treino a sua testo natural é mais que suficiente pra produzir os ganhos esperados, pelo simples fato de você não ter receptores suficientes. Jogo testo a mais, e essa testo vai parar aonde? Não nos receptores musculares, mas sim nos receptores pra te encher de colateral desnecessário. Então quer dizer que um iniciante natural e um que resolve usar eas tem os mesmos ganhos principalmente nos 2 primeiros anos de treino? Sim, exatamente isso. Ambos fazendo tudo certo a resposta eh praticamente a mesma em massa magra criada, diferença mesmo há na quantidade de nitrogênio retido no músculo, e por isso pode se achar que há vantagem para o hormonizado, mas não há, pelo contrário, este cidadão está "mal acostumando" seus receptores antes da hora, além dos colaterais que ganha e passa a ter que controlar, e fatalmente o natural que usar a testo depois vai ultrapassar com facilidade na entrega de resultados. O mais comum na verdade é ver sujeito que começa a se aplicar transferindo responsabilidade dele de treino, dieta e descanso pra droga, e continuando com resultado pífio. A explicação do por que já foi dada. O segundo caso mais comum eh do sujeito que passa a se aplicar, por que está se aplicando faz toda a rotina de treino, dieta e descanso certa, e também atribui o resultado a droga. Não poderia estar mais errado, o resultado foi 100% dele, e sem a droga apresentaria praticamente o mesmo resultado. Vale entender 1 ponto, pra deixar tudo bem explicado. A síntese proteica da construção de massa magra é praticamente a mesma em uma cara de 2 metros de altura e em um cara de 1,60. Se pegarmos os dois iniciantes, e o cara mais baixo construir 20kg de músculos, e o cara mais alto contruir 25kg de músculos, ao fim dessa primeira etapa o mais baixo estará parecendo bem forte, corpo de quem treina pesado, e o mais alto estará somente menos magro, um pouco mais definido. Se você é mais alto, não caia na besteira de achar que o seu processo é diferente e acelerar a entrada dos hormônios, ele não é. Espere seus receptores pedirem testo, não pule etapas, e entenda que pra você o processo será mais lento, pois precisa de vários kg a mais de músculo no corpo pra ficar com a mesma aparência forte do mais baixo. Pra concluir essa seção, quando é a hora da entrada de hormônios? Quando seus receptores pedirem por essa entrada. Quando você já ganhou no mínimo uns 15kg de massa magra naturalmente e a velocidade desses ganhos caiu muito. Se você quiser crescer mais a partir desse ponto, este é o momento de se entrar com hormonios, mais especificamente, com a testosterona. Neste tópico aqui tem uma excelente sugestão de entrada: CICLO Eh a palavra mais usada no meio. Vou fazer um ciclo de 8 semanas disso, 12 semanas disso e daquilo, depois uma tpc, e tentar preservar a maior parte dos meus ganhos. Com tudo que foi explicado acima ainda faz algum sentido fazer ciclo? Se for um iniciante, não vai ter receptores suficientes. Se for um intermediário já com receptores suficientes vai por eles pra trabalhar com os hormônios a mais entrando, ter alguns ganhos, depois para o ciclo, os receptores continuarão lá sem receber hormônio suficiente, e tchau pros ganhos. Ah, mas tem iniciante que faz ciclo e ganha 10kg em 3 meses. Ganha, de banha, água, nitrogênio e glicogenio. Músculo mesmo, massa magra, sem diferenças. Não existe nada mais ilusório e sem sentido nesse meio, nem vou perder meu tempo mais falando disso. O processo de construção muscular é lento, leva anos pra construir um corpo descente, quem consegue é quem mantém treino, dieta e descanso bem alinhados com constância ao longo do tempo. QUAL DOSE E QUAIS HORMONIOS UTILIZAR Você malhou natural por 2 ou 3 anos. Nesse tempo construiu uns 15kg a 20kg de massa magra, e agora parece que os ganhos perderam a velocidade, embora ainda existam. Se olha no espelho e decide que quer ficar ainda maior. Como criou mais massa magra, ganhou mais receptores, então agora está com receptores sobrando e testo faltando, então qual o próximo passo? Voltar a alimentar os receptores. Usando oque? Exatamente a mesma droga que eles estavam pedindo e acostumados, testosterona. Nesse ponto, entenda que estará suprimindo a sua produção natural e trocando ela pela exógena. Estará desligando seu eixo, que produz a testosterona naturalmente. Caso decida anos depois voltar a sua produção endógena, entenda que ela nunca mais será a mesma. Suas bolas vão atrofiar, isso é inevitável. Pode corrigir com hcg semanalmente, mas a verdade é que a maioria de nós usuários acaba não ligando muito pra isso e deixa as bolas minúsculas mesmo. Também ao tomar essa decisão está se prendendo pelo resto da vida a cardio constante. Seu organismo deixará de retirar colesterol da corrente sanguínea pra produzir testo, e a forma mais eficaz de manter o colesterol sobre controle é o cardio. Quanto? Pelo menos 3 hrs semanais, e isso só nesse início. Também estará aumentando a velocidade de ficar calvo, se já houver pré disposição. Não vou discorrer sobre tratamentos pra isso, porque a única coisa que realmente resolve caso queira manter a juba é implante, e isso não é barato. Por falar em barato, vai ter que se adequar também a exames constantes. Não há como fugir. Estará dando ao seu corpo uma dose que ele nunca viu de hormônio, diversos efeitos de feedback vão ocorrer em sequencia, principalmente no início da utilização. Recomendo fortemente que antes de começar faça no mínimo estes exames: Hemograma completo Perfil lipidico completo Glicose - hemo glicada Provas de função hepática completos Ureia creatinina Testo total - livre Prolactina Estradiol Dht T4 Além destes, um eletro e um teste de esforço com um bom cardiologista. Estando tudo normal, e espero que depois de 2-3 anos de treino e dieta bem feitas esteja, estará pronto pra receber a testo exógena. No seu exame de testo total ainda natural deve aparecer um valor dentro de um intervalo de 300 a 800ng, a depender da sua idade. Dificilmente aparecerá algo fora dessa faixa, e estando dentro dela, indica normalidade. Como essa quantidade de testo já não era mais suficiente pra utilizar todos os receptores musculares disponíveis e continuar com um crescimento muscular mais acelerado, podemos começar o uso exógeno com uma dose de 200 a 250mg por semana, de enantato ou cipionato de testosterona,1 ml na grande maioria dos laboratórios que fabricam irão fornecer isso. Oque podemos esperar com essa dose, e por que estes esteres? Como estamos começando, quanto menor o número de aplicações mais confortável será o processo. Tanto o cipionato quanto o enantato irão fornecer testo de uma forma estável por 1 semana, sem grandes vales ou flutuações. A meia vida de ambos é de aproximadamente 1 semana, sendo assim, com as aplicações contantes vocês podem esperar: 250mg na primeira semana 250mg na segunda semana, mais 125mg da primeira 250mg na terceira, mais 125mg da segunda, mais 62mg da primeira 250mg na quarta, mais 125mg da terceira, mais 62mg da segunda, e mais 31mg da primeira. A partir daí o empilhamento fica estável, e a sua testo também estará estável e na dose máxima. Este é o efeito de empilhamento da testo. Sendo assim, após a quarta semana podemos esperar estar com qual dose no corpo aplicando constantemente 250mg? 250mg + 125mg + 62mg + 31mg = 468mg de enantato de testo. Isso corresponderá a quanto de testo no corpo? O ester ocupa aproximadamente 40% da miligramagem, então 468 x 0,6= 280mg de testo. Cada 100mg de testo bate aproximadamente 600 - 700ng no exames, então aqui a sua testo total estaria em aproximadamente 2000ng, um pouco menos talvez. Um valor aproximadamente 3x maior do que a sua testo natural apresentava, ou seja, mais do que suficiente pro número de receptores que você possui agora. Não ache que vc terá os ganhos do primeiro ano novamente. Aquilo infelizmente nunca mais vai acontecer. Quanto maior, mais difícil contruir mais massa, soh estamos tornando isso possível. Entrar com mais drogas ou maior quantidade nesse momento denovo torna se desnecessário, já voltou a ter mais testo que receptor. Leve 6 meses assim, repita os exames, isso se tornará uma constante na sua vida. Que colaterais posso esperar nessa dose? Poucos. Talvez um pouco de acne, engrossamento da barba e novos pelos aparecendo pelo corpo. Sua pressão se estiver fazendo tudo certo, água em quantidade e cardio ainda não deve ser afetada. Dificilmente desenvolverá gineco nessa dose, se for o caso possuo um guia aqui no fórum, acesse ele e lá estarão as suas respostas, como prevenir, e como tratar. Como se aplicar? Intramuscular. De preferência pra spots fáceis. Dorso glúteo, vasto lateral e deltoide. Reveze entre eles. Assista diversos vídeos disponíveis de enfermeiros no YouTube e aprenda a se auto aplicar. Eu prefiro agulhas 30x7 ou 25x7, outras pessoas preferem agulhas menores. Teste e veja o que fica mais confortável. Na hora de se aplicar, não deixe de puxar o êmbolo pra ver se vem ar. Se vier sangue, em hipótese alguma aplique. Tire a seringa, troque de spot, repita todo o processo, pra não ter uma das experiências mais desagradáveis da sua vida. Por quanto tempo levo dessa forma? 1 a 2 anos. Denovo o ganho de massa fazendo tudo certo será o seu parâmetro. Por favor, não confunda ganho de massa magra com ganho de peso. A construção muscular é um processo que leva tempo. Se o seu objetivo é o ganho de massa, não vejo necessidade de pensar em cutting nesses primeiros 4 anos, somente alternar entre bulk com leve superavit calórico e dieta de manutenção pra jogar a gordura fora. TREINO Não vou perder muito tempo aqui, existem dezenas de métodos de treino eficientes, 5x5, dc, y3t, heavy duty, etc etc etc. Vou bater somente em 1 questão, que deveria ser lógica. Quando usamos testosterona estamos melhorando e ampliando a nossa capacidade de recuperação muscular. Isso significa que dificilmente precisará mais que 72hrs pra recuperar um grupo muscular específico. Lembre se, a testo tem ação anabólica e estimula a reconstrução do tecido muscular exigido durante o exercício, oque favorece o aumento de força e a hipertrofia. Sendo assim, das variáveis do treino, de uma atenção a frequência. Se estou com a minha capacidade de regeneração ampliada, por que não treinar um mesmo grupamento muscular 2 vezes na semana? Claro que o descanso ainda é primordial, e você deve priorizar a intensidade nos treinos, mas treinos upper lower + fb, ab 2x se encaixam perfeitamente pra maioria das pessoas em termos de intensidade, frequência adequada e descanso adequado. Fuja de treinos sopa de letrinhas, ainda não precisa deles, e estará jogando potencial da droga que está utilizando fora. Não que estes treinos não funcionem, funcionam, somente não estão explorando ao máximo a capacidade de regeneração que a testo está te dando. BLAST AND CRUISE Até aqui as coisas estavam relativamente simples, mas você se olha no espelho e ainda deseja ficar maior. Não vai ter jeito, terá que jogar mais hormônio. Isso ainda não é bem explicado pela ciência, mas o fato é que depois de um certo tempo a simples relação quantidade de hormônios/receptores acaba perdendo relevância, e pra continuar crescendo precisa cada vez mais hormônio. Eu atribuo isso a resistência natural que seu corpo vai ganhando com a entrada de mais hormônio (nosso corpo é uma máquina de se adaptar), embora existam outras teorias que pra mim não tem tanta relevância e não vou explorar. Com uma dose de 250mg semanais fica relativamente fácil de manter os controladores de saúde em dia, e mantendo dieta e treinos adequados, embora não hajam mais ganhos de massa magra, também não há perdas. Chamamos isso de cruise. Usamos esse período para tentar trazer tudo que foi alterado pelo blast a normalidade, ou pelo menos o mais próximo possível da normalidade. Não há duração específica, vai depender dos seus objetivos de ganhos de massa, mas de tempos em tempos torna se necessário, como veremos a seguir. Blast é o período em que jogamos mais hormônio no corpo pra continuar promovendo o crescimento muscular. Deve durar o maior período possível, pois como já vimos o ganho de massa magra é um processo lento. Para que tenha maior duração, a dose a ser utilizada é a que ainda traga crescimento muscular, mas com o menor número de colaterais. Para um primeiro blast, 500mg de testosterona são mais que suficientes. Nessa dose da pra se levar por alguns meses, antes que seja necessário entrar em cruise pra trazer denovo a saúde em dia. Nesse primeiro blast é comum haver aumento da pressão arterial, ou seja, algo que deve ser acompanhado, aumento de hematócrito, descontrole do estradiol com subsequente efeito de feedback da prolactina, além do descontrole do dht. Alguns usuários nesse período sofrem com falta de libido ou ereção fraca, graças a esses descontroles. Os exames de sangue vão te ajudar a deixar as coisas mais próximas da normalidade. Estradiol em excesso pode ser controlado com anastrozol. (Consulte novamente meu tópico sobre ginecomastia, prevenção e tratamento). Quanto ao hematocrito, é extremamente perigoso ultrapassar valores acima de 54, e o desejado é sempre abaixo de 50. A sangria e/ou doação de sangue são soluções de emergência, mas não resolvem no longo prazo. Após a sangria, rapidamente ele se reconstitui. Natoquinase possui ação de longo prazo, então também não serviria. Aas também somente paliativo, mesmo por que o uso contínuo é maléfico ao organismo. Ou seja, hematocrito saltou, a solução mais inteligente é voltar ao cruise e por a casa em ordem. Seu perfil lipidico apresentará piora durante o blast. É inevitável. Leve até um ponto sustentável, lutando pra manter principalmente o hdl mais elevado. Cardio, gorduras boas, omega 3. Se surgirem muitas espinhas nas costas e no peito, significa que a dose ainda está alta demais para oque você tem de receptores, existem soluções paliativas como banhos mais frequentes, sabonete de enxofre, alguns manipulados, mas nada parece realmente resolver. A solução é voltar ao cruise, se a acne grave permanecer, terá que fazer tratamento com isotretinoina, junto a um bom dermatologista. Estes são os colaterais mais comuns, embora outros possam aparecer. Para se tratar um colateral mais agravado, a solução sempre é retornar ao cruise. Com o tempo esses colaterais mais comuns vão sumindo, seu corpo vai ganhando resistência, mas sempre que subir as doses um ou outro vai aparecer, e haverá um ponto em que não mais seu organismo irá se adaptar, e a entrada de medicações concomitantes com o blast se fará necessária. Falarei sobre isso mais adiante. Então o blast é o período em que abrimos mão da saúde em busca de ganho muscular, e o cruise o período que usamos pra recompor a saúde tentando ao máximo trazer a saúde a normalidade. É meio óbvio que esse comportamento no longo prazo te trará problemas e encurtamento da vida, são escolhas. Quanto mais abusar de hormônios no blast, maior será seu envelhecimento precoce, e mais danos futuros estará obtendo. E referente às doses? Como eu disse, o regulador sempre será o crescimento muscular que deseja obter. Quanto maior você fica, mais difícil ganhar mais músculos, e maior a quantidade de hormônio necessária. Seguindo nessa escala, em 2 ou 3 anos chegará o ponto em que os seus blasts serão de 1g ou mais de hormônio, e seus cruises de 500mg. Até quando continuarei aumentando as doses? Até o ponto que você ficar satisfeito com oque vê no espelho, ou a sua saúde/grana permitirem. ENTRADA DE OUTRAS DROGAS NO BLAST Existem diversos tipos de hormônios além da testosterona, alguns derivados dela mesma, outros do dht, progestinas, sarms, pré hormonais, etc. Eu infelizmente, ou felizmente, sei lá, já experimentei quase todos. Após toda essa experimentação, hoje chego a conclusão de que não há lá grandes vantagens em usar um monte de coisas diferentes pra usuários recreativos (e não atletas de palco). Os hormonios são classificados principalmente por dois itens. Anabolismo e androgenicidade. Sendo bem simplista, anabolismo, poder anabólico, é a capacidade que ele tem de desenvolver crescimento e regeneração muscular, enquanto que androgenicidade podemos colocar como o quanto de colaterais e efeitos indesejados esse hormônio irá te trazer. Sendo assim, como vimos que o crescimento muscular acontece devagar, quanto mais anabólico e menos androgenico forem os hormônios utilizados, melhor será, justamente por poder carregar o uso de doses mais altas por mais tempo. Um bom ponto de partida pra pensar em adicionar outro hormonio será quando você partir pra uma dose superior a 500mg no blast. Até então somente a testo dava conta, mas acima disso o beneficio de adicionar outra droga parece funcionar bem. Não há a necessidade de pular direto de 500mg pra 1g, o aumento continuar sendo melhor em etapas, por exemplo 750mg, e ainda haverá outras questões a serem testadas. A dupla imbatível em questão de anabolismo/androgenicidade continua sendo a mistura de testo e deca (nandrolona). Aqui, cabe uma breve explicação sobre tipos de ésteres encontrados nos diversos fármacos existentes (pelo menos os mais comuns). São os esteres que regulam a velocidade que a droga será liberada no organismo. Quanto mais curto for o ester, maior a velocidade de liberação, consequentemente menor a meia vida da droga. Vou aqui classifica los somente em meia vida curta e meia vida longa, quando necessario. Há extenso material com a meia vida de cada um deles disponível na Internet, não preciso poluir um texto já extenso com a meia vida de cada um. Oque realmente importa saber e entender aqui é que esteres de meia vida mais longa (1 semana ou mais) promovem empilhamento, ao passo que esteres de meia vida curta (3-4 dias) não promovem empilhamento significativo. Ou seja, se eu usar propionato de testosterona (ester curto) precisarei aplicar mais vezes na semana e a minha dose no corpo sera muito proxima da que estou aplicando, ao passo que se usar enantato de testosterona (ester longo) haverá empilhamento e a dose no meu corpo será maior da que estou aplicando, pela meia vida das drogas que já ficaram no organismo. Como estamos falando de construção muscular que demanda longos periodos, e também de doses crescentes de esteróides, faz muito mais sentido pensarmos em esteres mais longos somente. Bom, retornando a testo + deca. Muitos usuários tendem a apresentar mais colaterais com doses mais altas de testosterona, e a deca parece dar uma amenizada nesse quadro. A deca é pouco mais anabolica que a testo, e um pouco menos androgenica, oque a torna uma ótima opção. São doses usuais de testo pra deca 2:1, 1:1, 1:2, 1:3. Vá testando com o tempo e vendo a forma como se sente melhor, e que reduz ao máximo os colaterais durante o blast. Sobre as outras drogas pra ganho de massa, não vejo nenhuma se encaixando melhor que a dupla testo mais deca. Boldenona possui anabolismo muito próximo às duas, mas seu efeito neurodegenerativo não compensa a troca. Diversos usuários também relatam leve depressão usando a droga. Primobolan é uma excelente droga, menos anabolica que testo e deca, mas também muito menos androgenica. Seu preço de comercialização é elevado, oque acaba a tornando menos atraente. Masteron é pouquíssimo anabólico, e também pouquíssimo androgenico. Não é droga de bulk, de ganhos, falarei pouco mais a respeito na parte sobre definição. Trembolona. Essa sim é o capeta na terra. Altissimo poder anabólico, além de deixar o shape com aspecto denso, principalmente em bf mais baixos. Como ela é extremamente anabolica, acaba sendo extremamente androgenica também. Para se ter uma ideia, testo possui um anabolismo/androgenicidade de 100/100. Deca 125/37 a variar um pouco da tabela consultada. Trembo 500/500. Esse valor absurdo é atribuido simplesmente por ela fugir tanto da escala e não haver como mensurar certo. Nao se engane achando que vai usar trembo e vai brotar musculo até na orelha, nao é assim, o processo continua sendo lento, mas é inegavel o poder anabolico dela. Possui também de longe os piores colaterais, e os mais agressivos. Como já tenho mais tempo de uso de anabolizantes do que a idade da maioria que vai ler esse tópico, posso dizer que já vi algumas pessoas tentarem suicídio enquanto estavam usando trembo, e infelizmente já vi duas conseguirem. É uma droga terrível. Além do suor insuportável que passa a te acompanhar durante todo o dia, de odor extremamente desagradável, ela ainda consegue arrebentar a maioria dos seus marcadores de saúde. Se isso não bastasse, ela vai te enlouquecendo aos poucos, e a você torna se imperceptível. Devagar vai ficando mais calado, devagar pensamentos esquisitos ou contra producentes vão aparecendo, sem contar nas explosões de raiva. Nunca é uma palavra forte, mas essa é uma droga que definitivamente nesse momento não quero mais utilizar. ORAIS Creio já ter clarificado bem referente aos injetáveis o por que de se usar a dupla testo + deca, e precisamos usar o mesmo raciocínio com relação aos orais, já que a ideia é utilizar o maior tempo possível e com isso promover o maior crescimento muscular. Para isso, temos 3 drogas orais que se destacam em promover anabolismo com androgenicidade relativamente baixa (lembrando que orais são os que mais agridem o corpo, principalmente o fígado). Hemogenim, oxandrolona e turinabol. Turinabol já vou tirar da lista pela dificuldade de se encontrar e preço elevado. Tanto o hemogenim como a oxan são passíveis de utilização por um prazo mais extenso (acompanhado com exames). Cada um tem suas vantagens e desvantagens, mas já adianto que tendo muito mais ao hemogenim. Hemogenim possui um poder anabólico maior que o da oxandrolona, além de custar muito menos. Essa droga foi endemoniada por muitos anos, principalmente quando era vendida em farmácia e comprada sem receita, baratinha ( sim senhores, houve uma época em que se comprava testo e hemo na farmácia, sem receita, baratinho, ao passo que na mesma época pra usar creatina você precisava contrabandear e pagar bastante caro). O fato eh que dos esteroides orais, ela é a que menos afeta o perfil lipídico, e entre os estragos causados ao fígado, na minha utilização pessoal fez o mesmo que a oxan. Se tenho uma droga muito mais anabolica, mais barata, e que consiga utilizar por um prazo maior, não há muito oque discutir. Discordo bastante também da forma que a turma costuma indicar o uso, somente como pré treino, tomados 2 a 3 horas antes. Independente do oral (excessao do superdrol) não sinto toda aquela disposição a mais e força a mais que dizem os orais entregar antes do treino. A força fica um pouquinho melhor, e nesse quesito é isso, nenhum milagre. Oque realmente me interessa é a outra parte. Vamos pela lógica. O crescimento muscular acontece na sua maior parte impulsionado pelos hormônios, gh e igf1. Sabidamente, os maiores pulsos de gh acontecem durante o sono, e no pós exercício. Por que bem nessa hora não vou querer no corpo um hormônio que é 3x mais anabólico que a testosterona? A meia vida do hemogenim é curtinha, então pra mim é super válido pensando em anabolismo tomar ele pré treino, e antes de dormir. Nesse aspecto, conto o cardio também, pois existe liberação acima da média de gh após o cardio. Uma boa dose pra começar é 25mg pré treino e antes de dormir. Já carreguei essa droga por meses sem que houvesse dano significativo que me fizesse retornar ao cruise. Ainda sobre os outros orais: Stano, não vale o uso pela porrada que dá no hdl. Simplesmente joga no chão, não há cardio ou medicação que segure essa porrada, te forçando a usar por pouquíssimo tempo, sendo assim, não serve pro objetivo de construir massa muscular em longo prazo. Dianabol joga sua pressão nas alturas, bate forte no colesterol e é uma desgraça pro estômago. Comer 4k calorias com o estômago fudido simplesmente não dá, então descarto essa droga para utilização também. Superdrol. Essa porra sim da uma força do caralho. É tomar é bater pr atrás de pr. O efeito estético também é fenomenal, e enche demais seus músculos de nitrogênio. O problema é que é uma bomba pro fígado, detona perfil lipidico, e nosso corpo se acostuma rapidamente a ela, não produzindo mais os mesmos efeitos em utilização futura. Halotestin nunca tomei, não é uma droga que me interesse muito pelo baixo poder anabólico. Sarms nunca tomei, não sei ao certo oque tem dentro e seus mecanismos de ação, única informação relevante que tenho é do curto prazo recomendado de utilização, sendo assim não me interessa também. Bom, termino aqui o combo de esteroides que enxergo ser o mais "seguro", ou seja, que você pode carregar o blast pelo maior tempo possível para que realmente tenha ganhos significativos de massa magra com a menor androgenicidade possível. Testo, deca e hemogenim. POLIFARMACIA Inevitável depois que ultrapassa 1g de esteroides por semana. A partir desse nível de utilização, somente os hábitos que levou até aqui passam a não serem mais suficientes pra segurar os colaterais, e quando menos vê esta usando losartana pra regular a pressão, natoquinase pra manter hematocrito baixo, rosuvastatina pra melhorar o perfil lipidico, anastro pra conter o estradiol, cabergolina pra baixar prolactina, remédio pra dormir, entre outros. Não há como dizer que essa utilização é segura, não dá pra dizer que não perde longevidade fazendo isso. Denovo, são escolhas, só escrevo aqui pra deixar a todos cientes que se transformar em polifarmacia é inevitável a partir de doses de hormônios mais elevadas. HORMONIOS EM CUTTING Resolvi acrescentar esse capítulo devido a dezenas de posts abertos toda semana sobre hormônios pra secar. Depois de uns bons anos fazendo bulk e manutenção, e entupindo o rabo de hormônios vai chegar um momento em que vai querer secar, definir, afinal, já tem algo pra mostrar abaixo da capa de banha (e quando me refiro a banha, é bf na casa dos 15%). Se após todos esses anos fazendo dieta não aprendeu a controlar o seu bf e manter ele relativamente baixo, sinto muito pra você amigo. E pra todos os caras que querem atalho pra secar, entendam de uma ver por todas, hormônio não seca! Se hormônio funcionasse pra secar do jeito que vocês pensam, um cara que se entope de hormônios numa dieta de 5000 kcal iria crescer seco. Isso não existe! Vamos denovo lá pro começo do texto. Pra haver crescimento muscular, é necessário superavit calórico e uma boa dose de proteínas. O hormônio entra pra ajudar esse processo a acontecer. Que diabos de ganho muscular espera ter em cutting, déficit calórico? Nenhum, não há como. Segundo ponto. Pra secar precisa mandar gordura embora. Oque faz isso acontecer é você gerar déficit calórico para obrigar seu corpo a usar as gorduras como fonte de energia. Aonde acham que os hormônios podem potencializar esse processo? Hormônio em cutting serve simplesmente pra segurar massa magra, mais nada. A vantagem que ele te da é somente poder usar um déficit calórico mais elevado que um natural preservando sua massa magra, mais nada. Pra isso doses de 250mg a 500mg de testo (a depender da quantidade de massa magra que tiver) são mais que suficientes. Aqui vale exatamente o mesmo raciocínio lá do começo do tópico. Se você não tem massa magra, já não malha a anos construindo alguma musculatura, vai usar hormônios pra segurar o que? Como segurar o que não se tem? Testo não seca, stano não seca, masteron não seca. Oque seca é déficit calórico, e criar mais déficit através de treino e cardio. Fim. Agora, se já tem uma boa musculatura constituída, e já desceu bem o bf com dieta, cardio e treino, pra se alcançar ainda menos gordura corporal cabem recursos, os estimulantes. Estes entram abaixo de 12% de bf, e não vou discorrer sobre pois não é o assunto do tópico. Sobre o masteron e cutting, famoso nesse período, sua função é uma só. Empedrar os músculos de quem já possui bf baixo. Ele não queima gordura, ele somente dá um aspecto mais bonito ao físico já definido. OQUE VAI ACONTECER A HORA QUE PARAR DE USAR HORMÔNIOS Entenda como um aluguel. Estes músculos a mais que ganhou estão recebendo hormônios pra ficar ali. A hora que você parar de pagar, vão embora, rapidamente. Entenda que parar de pagar não é trazer pra dose de cruise. É ou restabelecer seu eixo, ou utilizar doses de trt. Esse processo é muito rápido, e seu corpo não sabe bem lidar com isso. Ele passou anos recebendo doses supra fisiológicas de hormônios, de repente fica sem nada, a preservação aciona o alerta vermelho, e rapidamente manda embora o que não é sustentável naturalmente. Toda uma programação que ele estava acostumado se desfaz, e não há treino, dieta e descanso que mantenha isso. O nitrogênio estocado no músculo vai embora, não há mais oque o segure ali. Seu corpo percebe que aqueles músculos em excesso consomem muita energia, e passa rapidamente a se desfazer deles e a estocar energia. Ou seja, sua dieta fica bem difícil de regular, e comer oque normalmente comia em manutenção agora te traz gordura corporal a uma velocidade muito alta. A sua disposição vai pro talo. Passa a ficar difícil acordar e a se concentrar. Aquela aparência flat vem rapidamente, e o seu shape fica muito feio. A força que possuía pra treinar reduz, muito, bem como aquele gás a mais. Como eu sei disso? Estou natural a 6 meses quase. Em 6 meses meu físico regrediu violentamente. Uso ainda dose de testo suficiente pra me deixar próximo dos 300ng de testo no corpo, muito próximo do que um natural de 42 anos teria, desde que fosse saudável. Fiz isso por diversos motivos. Minha rotina no trabalho apertou demais, tenho 2 filhas pequenas que exigem bastante, e também queria dar uma boa limpada nos meus receptores. Sei que agora depois de meses voltei a encontrar um encaixe na dieta, e o físico devagar está voltando a responder, mas levou tempo pra reencontrar. Simplesmente agora não consigo mais acreditar naqueles caras que dizem que largaram os hormônios ou estão em dose de TRT e permanecem grandes. É impossível, a fisiologia não permite. Próximo projeto agora é conhecer na prática um pouco mais de gh e peptideos, tendo uma boa experimentação posso voltar aqui e complementar o tópico. É isso, dúvidas pertinentes fico a disposição pra ir respondendo abaixo, e também aqui no hipertrofia tem uma galerinha fera que tem tanto conhecimento ou mais do que eu pra ajudar a sanar as dúvidas. Contribuições serão sempre bem vindas. Esse é um basico, tem mais coisas que podem ser feitas e usadas, se deseja, ou estude, ou contrate um coach. O fato eh que esse básico bem feito trará resultados, e se seguir, te impede de fazer besteira. Abraço.
  3. Salve rapaziada, a muito tempo uma galera vem me pedir um resumo ou apenas uma explicação sobre este método, hoje venho aqui por meio deste post acrescentar ou não rs algo na vida de vocês, sobre o treinamento e também minha experiência. Não irei falar sobre a parte dietética que ele apresenta no seu livro, pois irei deixar para outra oportunidade hehehe Então, vamos lá, a um tempo atrás conheci o Fortitude Training pelo bodybuilder Lucas Fiuza e o treinador Ricardo Rocha (Mr Saizen), no começo fiquei com muitas dúvidas e também duvidei muito de como o método se desenrolava. Procurei alguma literatura sobre e acabei achando o tal do Scott W. Stevenson, autor do livro e método Fortitude Training, um puta estudioso PhD e um amante de bodybuilding. Li o livro e fiquei totalmente maluco querendo botar em prática o treino novo, porém era apenas um iniciante na musculação (4 meses) e infelizmente ainda não entendia tudo que o livro me apresentava. Com 1 ano resolvi ler novamente, fazer mini resumos e ler até entender, e simplesmente irei repassar para vocês o que ele quer passar sobre o seu método. Como funciona O treino é dividido em lower/upper/fullbody/fullbody na semana, ele mescla volume com força na mesma semana, sendo assim, séries pesadas e com poucas repetições no começo da semana e com umas séries apenas para dar um sinal no músculo e um estilo de cluster set no final da semana, sendo assim fica mais ou menos assim a divisão. Exemplo: SEGUNDA: LOWER loading set + UPPER pump set TERÇA: UPPER loading set + LOWER pump set QUARTA: DESCANSO QUINTA: FULL BODY muscle round SEXTA: FULL BODY muscle round “Porra, mas que merda é essa de muscle round, pump set, loading set??!!!” PUMP SET: apenas 1 série de 15-25 repetições, com intenção de apenas jogar sangue no músculo. LOADING SET: como já diz o nome, séries de carregamento, 6-12 repetições, subindo o peso até chegar a 6 repetições. (importante ter sempre algo anotado para não ficar fazendo 10 séries de exercício, geralmente faço 3 ou 4 séries, 1x de reconhecimento de exercício (apenas no primeiro exercício para cada grupo muscular),1x ou 2x feeder e ??x para a TOP SET). MUSCLE ROUND: 6 blocos para 4 repetições cada bloco com 10 segundos de intervalo ou 5 respirações profundas. (faço 1x de reconhecimento de exercício, 1x feeder, e ??xMR). Frequência e Divisão Existem tier’s para cada semana de treino, I,II e III (sendo I menos volumoso e III mais volumoso). Então a ideia é você progredir volume até precisar baixar denovo e depois pedir pelo amor de Deus por um deload kkkkkkk Existem dois tipos o Basico e o Turbo kkkkkk o turbo separa os homens dos meninos, eu consegui levar até a quinta semana com o modo turbo, ir para a sexta semana sempre foi minha meta, porém é foda kkkkkkk mas também da pra mesclar o basico com o turbo durante as semanas. Básico: Turbo: ALONGAMENTOS Ele também prega alongamentos intra-treino, fala que alongamentos servem tanto para prevenir possíveis lesões quanto ajudar a hipertrofiar kkkkkk no começo eu fiquei tipo “UQ, ATAH BOM, BELESMINHA ENTÃO” mas depois que comecei a implementar os alongamentos, vi que realmente são excelentes e fazem total diferença nos meus treinos. Tem três tipos de alongamentos que se diferem pela intensidade. O que envolve alta carga externa (estilo DC Training Extreme Stretch), contrações isométricas (Occlusion Stretch) ou com objetivo de flexibilidade e prevenção de lesões (FlexibilityStretch). Os alongamentos são feitos sempre com o tempo de 60’ a 90’. Exemplo: Estou na terceira semana de treino, volume máximo, a todo vapor, com o sangue no olho e depois dos meus exercícios de quadríceps sinto que posso dar mais uma forçadinha, vou lá e jogo um DC Training Extreme Stretch pra acabar com tudo e concluo com o planejado. Aqui estou na sexta semana de treino, volume alto, porém estou sentindo uma dor sinistra nos quadríceps, vou lá e jogo um Flexibility Stretch apenas com o intuito de alongar e prevenir uma possível lesão. Zig-Zag e Rotação de Exercícios Outro ponto que ele gosta de usar é o tal do “zig-zag”, que sinceramente não gostei tanto assim quando fiz, senti que ficou um pouco preso em guardar repetições para não parar no segundo exercício do zig-zag e também porque não gosto de ocupar dois equipamentos hehehehe A rotação dos exercícios são separadas nas tier’s, basicamente você altera os exercícios de tier em tier, para uma melhor recuperação sob o exercício. Confesso que eu fazia pouco esta rotação, não achava tão necessária… Exemplo: No dia de upper com loading set’s, faço remada curvada e o outro exercício é uma puxada triângulo no pulley, faço um zig-zag sem descanso de um aparelho para o outro, terminou a remada e vou direto para a puxada, depois da puxada vou direto para a remada e volto para a puxada. É um pouco complicado e geralmente se usa nos dias de volume mais altos. Conclusão Realmente é um método muito puxado, porém funcionou muito bem para mim, me mudou muito a mentalidade de treino e puxou meu físico para um nível diferente, me trouxe uma maturidade muscular que eu demoraria muito para ter normalmente. Essa frequência maior de treino dos grupos, separados na semana e com estímulos diferentes realmente me agradou muito, não é atoa que hoje em dia uso uma divisão bem parecida com este método. Por último mas não menos importante, comprem o livro e incentivem o autor, vocês não sabem o quanto ele fica feliz em disseminar o método hahahaha (já troquei uma ideia com ele no instagram rs) É isso amigos, espero ter somado algo na vida de vocês, se vocês forem incluir esse treinamento e precisarem de ajuda estou disposto a ajudar! Tamo junto e ótimo ganho a todos!
  4. No tópico que criei em relação a diferença entre proteínas de alto valor biológico x baixo valor biológico, sugeriram fazer também em relação aos carboidratos " Diferença entre Carboidratos Simples e Complexos Os carboidratos são uma das principais fontes de energia para o corpo humano e são essenciais para diversas funções metabólicas. Eles podem ser classificados em carboidratos simples e carboidratos complexos, cada um com características, efeitos no organismo e implicações para a saúde. Carboidratos Simples Os carboidratos simples, também conhecidos como açúcares simples, são formados por uma ou duas unidades de açúcar. Eles são rapidamente digeridos e absorvidos pelo corpo, resultando em aumentos rápidos nos níveis de glicose no sangue. Características: Estrutura: Podem ser monossacarídeos (uma unidade de açúcar, como glicose e frutose) ou dissacarídeos (duas unidades de açúcar, como sacarose e lactose). Digestão: A digestão rápida leva a uma rápida liberação de energia, mas também pode resultar em picos de açúcar no sangue. Fontes: Frutas (que contêm frutose), mel, laticínios (que contêm lactose) e alimentos processados ricos em açúcar (como doces, refrigerantes e produtos de panificação). Impacto na Saúde: O consumo excessivo de carboidratos simples, especialmente em forma de açúcares adicionados, está associado a diversos problemas de saúde, como obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares. Estudos indicam que dietas ricas em açúcares simples podem levar a um aumento no risco de resistência à insulina e aumento de gordura abdominal (Malik et al., 2010). Além disso, o consumo de carboidratos simples pode causar picos de energia seguidos de quedas bruscas, levando a sentimentos de fadiga e fome rápida. Carboidratos Complexos Os carboidratos complexos são formados por cadeias longas de moléculas de açúcar, o que significa que eles levam mais tempo para serem digeridos e absorvidos pelo corpo. Isso resulta em uma liberação mais gradual de energia. Características: Estrutura: São polissacarídeos, compostos por três ou mais unidades de açúcar (por exemplo, amido e fibra). Digestão: A digestão lenta proporciona uma liberação estável de glicose, ajudando a manter os níveis de energia ao longo do dia. Fontes: Grãos integrais (como arroz integral, aveia, quinoa), legumes (feijões, lentilhas), tubérculos (batatas, inhame) e vegetais. Impacto na Saúde: Os carboidratos complexos são ricos em fibras, vitaminas e minerais. A fibra, em particular, desempenha um papel vital na saúde digestiva, ajudando a prevenir a constipação e promovendo a saciedade (Slavin, 2005). Estudos mostram que dietas ricas em carboidratos complexos estão associadas a um menor risco de doenças crônicas, como doenças cardíacas e diabetes tipo 2. A ingestão de fibras também está ligada a um controle mais eficaz do peso, pois promove a saciedade e reduz a ingestão calórica total (Anderson et al., 2009). Comparação de Efeitos no Organismo Características Carboidratos Simples Carboidratos Complexos Estrutura Monossacarídeos e dissacarídeos Polissacarídeos Digestão Rápida Lenta Efeito no açúcar no sangue Aumento rápido e pico de glicose Aumento gradual e sustentado Saciedade Baixa, pode levar à fome rápida Alta, promove saciedade Riqueza nutricional Baixa, muitas vezes com poucos nutrientes Alta, rica em fibras, vitaminas e minerais Impacto na saúde Aumento do risco de obesidade e diabetes Redução do risco de doenças crônicas Considerações Práticas Escolha Consciente: É aconselhável optar por carboidratos complexos como a base da dieta. Eles oferecem energia sustentada, maior saciedade e benefícios nutricionais. Moderação nos Simples: Carboidratos simples podem ser consumidos ocasionalmente, especialmente antes de atividades físicas intensas, quando o corpo pode precisar de uma rápida fonte de energia. Qualidade dos Alimentos: Focar em alimentos integrais e minimamente processados é fundamental. Por exemplo, escolha arroz integral em vez de arroz branco e frutas frescas em vez de sucos industrializados ou doces. Planejamento de Refeições: Ao planejar refeições, inclua uma variedade de carboidratos complexos para garantir uma ingestão equilibrada de fibras e nutrientes. Por exemplo, uma refeição pode incluir uma fonte de grãos integrais, legumes e uma variedade de vegetais. Fontes: Malik, V. S., Pan, A., Willett, W. C., & Hu, F. B. (2010). Sugar-sweetened beverages and weight gain in children and adults: a systematic review and meta-analysis. The American Journal of Clinical Nutrition, 98(4), 1084-1102. Link para o estudo Slavin, J. L. (2005). Why whole grains are protective: Biological mechanisms. Proceedings of the Nutrition Society, 64(1), 55-63. Link para o estudo Anderson, J. W., Baird, P., Davis, R. H., Ferreri, S., Flood, J., & Gautam, S. (2009). Health benefits of dietary fiber. Nutrition Reviews, 67(4), 188-205. Link para o estudo Harvard T.H. Chan School of Public Health. (n.d.). Carbohydrates. Link para o artigo
  5. Salve turma, tinha uma dúvida em relação a esse tema, e pedi para o ChatGPT fazer um resumo para me dar +/- uma noção, achei interessante e decidi postar aqui. " Diferença entre Proteínas de Alto e Baixo Valor Biológico As proteínas de alto valor biológico (AVB) são aquelas que contêm todos os aminoácidos essenciais em quantidades adequadas para atender plenamente às necessidades humanas. São geralmente provenientes de fontes animais, como ovos, carne, leite e seus derivados, como o whey protein. Em contraste, proteínas de baixo valor biológico (BVB), comumente encontradas em fontes vegetais, como leguminosas e grãos, não possuem o perfil completo de aminoácidos essenciais ou apresentam alguns deles em quantidades limitadas. Esse conceito é suportado pelo método PDCAAS (Protein Digestibility-Corrected Amino Acid Score), recomendado pela FAO/WHO como um padrão para avaliar a qualidade proteica. No relatório conjunto de 1991, esses órgãos destacaram que proteínas animais geralmente possuem um perfil mais equilibrado de aminoácidos essenciais e são melhor absorvidas, por isso têm alto valor biológicoeito do Valor Biológico no Ganho de Massa Muscular As proteínas de AVB são essenciais para a síntese muscular eficiente, já que fornecem aminoácidos essenciais, como a leucina, que desempenha papel crítico na ativação da via de síntese proteica muscular (mTOR). Estudos revisados por Phillips e Van Loon (2011) apontam que a leucina é particularmente eficaz em proteínas de origem animal, como o whey protein, por estimular a síntese proteica e o crescimento muscular de maneira mais eficaz . Além meta-análise conduzida por Morton et al. (2017) revisou o efeito da suplementação de proteínas sobre o ganho de massa e força. A análise concluiu que proteínas de alto valor biológico, especialmente quando consumidas após o treino, otimizam o ganho de massa magra, pois apresentam melhor digestibilidade e biodisponibilidade em comparação com proteínas vegetais isoladas . Impacto das de Baixo Valor Biológico e Combinações Estratégicas As proteínas de baixo valor biológico, como as de feijão, arroz e outras fontes vegetais, podem ser limitantes para o ganho de massa muscular devido à ausência de alguns aminoácidos essenciais em quantidades suficientes. No entanto, combinando fontes vegetais (como arroz e feijão), é possível obter um perfil de aminoácidos mais completo, conhecido como complementação proteica, que torna a dieta vegetal mais adequada para promover ganhos musculares em dietas vegetarianas e veganas." Fontes: Ftein Quality Evaluation: Report of the Joint FAO/WHO Expert Consultation*. Food and Agriculture Organization of the United Nations, Rome. Phillips, S. M., & Van Loon, L. J. (2011). Dietary protein for athletes: from requirements to metabolic advantage. Journal of Sports Sciences, 29(sup1), S29-S38. Morton, R. W., et al. (2017). A systematic review, meta-analysis, and meta-regression of the effect of protein supplementation on resistance training-induced gains in muscle mass and strength in healthy adults. British Journal of Sports Medicine, 52(6), 376-384.
  6. Muito se fala sobre treino e dieta, mas e o sono ? Então, quantas horas dura o seu sono ? O que pesa mais, quantidade ou qualidade ? Atualmente com uma rotina cheia, o meu é em torno de 5/6 horas durante a noite.
  7. Muito se fala sobre o quanto a bebida alcoólica prejudica os resultados na musculação, até mesmo sem considerar a quantidade, resolvi pesquisar e vi alguns estudos sobre o assunto, até porque como alguns daqui, de vez em quando eu curto tomar umas. Os artigos estão em inglês e eu traduzi com o tradutor do navegador mesmo. Uma dose baixa de álcool não afeta o desempenho do músculo esquelético após dano muscular induzido por exercício Foi demonstrado que o consumo moderado e agudo de álcool após exercícios excêntricos aumenta a fraqueza muscular que é tipicamente associada ao dano muscular induzido por exercício (EIMD). Como não se sabe se esse efeito é dose-dependente, o objetivo deste estudo foi investigar o efeito de uma dose baixa de álcool nas perdas relacionadas ao EIMD no desempenho muscular. Dez homens saudáveis realizaram 300 contrações excêntricas máximas dos músculos quadríceps de uma perna em um dinamômetro isocinético. Eles então consumiram uma bebida contendo 0,5 g de álcool por kg de peso corporal (como vodca e suco de laranja) ou uma bebida isocalórica, isovolumétrica e não alcoólica. Pelo menos 2 semanas depois, eles realizaram uma sessão equivalente de exercício excêntrico na perna contralateral, após a qual consumiram a outra bebida. A medição do pico e do pico médio do torque isocinético (concêntrico e excêntrico) e isométrico produzido pelo quadríceps foi feita antes e 36 e 60 h após o exercício. Diminuições significativas em todas as medidas de desempenho muscular foram observadas ao longo do tempo em ambas as condições (todos P < 0,05); no entanto, nenhuma diferença entre os tratamentos foi evidente em nenhum dos pontos de tempo medidos (todos P > 0,05). Portanto, o consumo de uma dose baixa de álcool após exercícios prejudiciais parece não ter efeito na perda de força associada a exercícios excêntricos extenuantes. A ingestão de álcool após o exercício exacerba as perdas de desempenho induzidas pelo exercício excêntrico O efeito da ingestão aguda de álcool no desempenho muscular nas pernas que se exercitam e nas que não se exercitam nos dias seguintes ao exercício excêntrico extenuante foi investigado para verificar se uma interação entre o uso de álcool pós-exercício e o dano muscular causa um aumento na fraqueza relacionada ao dano. Dez homens saudáveis realizaram 300 contrações excêntricas máximas dos músculos quadríceps de uma perna em um dinamômetro isocinético. Eles então consumiram uma bebida contendo 1 g de etanol por kg de peso corporal de etanol (como vodca e suco de laranja; ALC) ou uma bebida não alcoólica (OJ). Pelo menos 2 semanas depois, eles realizaram uma sessão equivalente de exercício excêntrico na perna contralateral, após a qual consumiram a outra bebida. A medição do pico e do pico médio de torque isocinético (concêntrico e excêntrico) e isométrico produzido pelo quadríceps das pernas que se exercitam e nas que não se exercitam foi feita antes e 36 e 60 h após o exercício. As maiores reduções no desempenho da perna em exercício foram observadas em 36 h com perdas de 28,7, 31,9 e 25,9% ocorrendo para torques isométricos, concêntricos e excêntricos de pico médio de OJ, respectivamente. No entanto, a perda média de torque de pico foi significativamente maior em ALC com as mesmas medidas de desempenho diminuindo em 40,9, 42,8 e 44,8% (todos p < 0,05). O desempenho da perna não exercitada não mudou significativamente em nenhum dos tratamentos. Portanto, o consumo de quantidades moderadas de álcool após exercícios prejudiciais amplia a perda de força associada a exercícios excêntricos extenuantes. Essa fraqueza parece ser devido a uma interação entre dano muscular e álcool, em vez dos efeitos sistêmicos do consumo agudo de álcool. Efeito do consumo de álcool na recuperação de danos musculares induzidos por exercícios excêntricos em mulheres Este estudo foi projetado para investigar os efeitos do consumo de álcool na recuperação da força muscular quando consumido imediatamente após o exercício em mulheres jovens. Oito mulheres jovens completaram 300 ações excêntricas máximas do músculo quadríceps femoral em um dinamômetro isocinético em duas ocasiões em um delineamento randomizado e cruzado, após o qual uma bebida alcoólica (0,88 g de etanol/kg de peso corporal) ou um placebo isocalórico foi consumido. O torque isocinético máximo (concêntrico e excêntrico) e a tensão isométrica produzidos no joelho foram medidos nas pernas exercitadas e de controle antes do dano, 36 horas após e 60 horas após o dano. A atividade da creatina quinase (CK) no sangue venoso e as classificações de dor muscular foram feitas antes do dano e uma vez por dia até 60 horas após o dano. Diferenças significativas foram observadas entre as pernas exercitadas e de controle para torque concêntrico e excêntrico máximo e tensão isométrica (p < 0,05). Uma interação quase significativa Tratamento × Tempo foi observada para tensão isométrica (p = 0,077), mas não para torque concêntrico ou excêntrico. Nenhum efeito principal do tratamento (álcool) ou interações com Tempo × Perna ou Perna × Tratamento foi observado. A dor muscular percebida durante o box stepping e o agachamento mostrou efeitos significativos no tempo (p < 0,05), e a atividade da CK não mudou significativamente. Nossos resultados indicam que o consumo de 0,88 g de etanol/kg de peso corporal após dano muscular induzido por exercício excêntrico não afeta a recuperação nos dias seguintes ao dano em mulheres. Os efeitos funcionais e moleculares do consumo problemático de álcool no músculo esquelético: um foco no desempenho atlético Contexto : O uso crônico indevido de álcool está associado à miopatia alcoólica, caracterizada por fraqueza e atrofia do músculo esquelético. Além disso, há evidências de que pessoas relacionadas a esportes parecem apresentar uma maior prevalência de consumo problemático de álcool, especialmente bebedeira (BD), que pode não causar miopatia alcoólica, mas pode impactar negativamente a função muscular e o desempenho atlético amador e profissional. Objetivo : Revisar a literatura sobre os efeitos do consumo de álcool na função e estrutura do músculo esquelético que podem afetar o desempenho muscular. Metodologia : Examinamos a literatura atualmente disponível (PubMed, Google Scholars) para desenvolver uma revisão narrativa resumindo o conhecimento sobre os efeitos do álcool na função do músculo esquelético e no desempenho do exercício, obtidos de estudos em seres humanos e modelos animais para consumo problemático de álcool. Resultados : Estudos baseados em exercícios e esportes indicam que o consumo de álcool pode afetar negativamente a recuperação muscular após exercícios vigorosos, especialmente em homens, enquanto as mulheres parecem menos afetadas. Estudos clínicos e pesquisas laboratoriais pré-clínicas levaram ao conhecimento de alguns dos mecanismos envolvidos na disfunção muscular relacionada ao álcool, incluindo um desequilíbrio entre as vias anabólicas e catabólicas, regeneração reduzida, aumento da inflamação e fibrose e deficiências no equilíbrio energético e na função mitocondrial. Essas características patológicas podem aparecer não apenas no uso crônico de álcool, mas também em outros padrões de consumo de álcool. Conclusões : A maioria dos estudos baseados em laboratório usa exposição crônica ou aguda ao álcool, enquanto o BD episódico, o padrão de consumo mais comum em atletas amadores e profissionais, é sub-representado. No entanto, o consumo de álcool afeta negativamente a saúde do músculo esquelético por meio de diferentes mecanismos, que coletivamente podem contribuir para a redução do desempenho esportivo. Bom, pelo visto as mulheres sofrem menos com os danos do álcool que os homens, então elas podem beber mais sem se preocupar. Outra coisa que eu vejo muito nas redes sociais é sobre a via MTOR, em que o álcool afeta diretamente o desempenho dela, prejudicando a síntese proteica por pelo menos 3 dias após o consumo do álcool, inclusive já vi falarem que mesmo se você treinar pesado durante esse período, os resultados serão mínimos, porém não vi algum estudo que fala especificamente sobre isso.
  8. Todos que começam a pensar em ganhar músculos pesquisando ou recebendo conselhos chegam na mesma palavra: Bulk! Coma mais do que você gasta, mantenha um superavit calórico e pronto. Simples. Então por que gera tantas dúvidas? Vamos desmontar todo o processo desde o inicio para entendermos como a coisa funciona e ver se no final do tópico chegamos a um conhecimento raso mas razoável a respeito. Para criar massa muscular, seguimos a tríade da musculação/hipertrofia. Preciso de treino, onde dou estímulo aos músculos, descanso, período em que os músculos crescem, e dieta, onde forneço nutrientes para que meus músculos possam crescer. Então, essas 3 palavrinhas devem ficar bem gravadas na cabeça de todos que desejam criar músculos. Treino, dieta, descanso. Se estes 3 pilares não estiverem minimamente ajustados, não há crescimento muscular. Vamos focar na dieta. Como o nosso corpo é especialista na arte de se adaptar pra sobreviver, é muito importante entender que preciso necessariamente ingerir mais energia (comida) do que gasto se quiser construir músculos, caso contrario para suprir essa demanda energética começamos a consumir nosso estoque de gordura e também de músculos, pois temos a capacidade de degradar e transformar ambos para oque o corpo precisa naquele instante, energia. Ou seja, para evitar isso, mantemos o corpo embriagado com "energia disponivel" (comida), e dessa forma conseguimos leva lo a consumir mais o estoque livre do que o estoque de gordura corporal e músculos. Se eu pudesse fazer um passo a passo desse processo, seria mais ou menos assim: 1. Estímulo mecânico: ocorre durante o exercício de resistência ou levantamento de pesos. Causa micro lesões nas fibras musculares, e são o gatilho inicial para o crescimento muscular. 2. O corpo inicia uma resposta inflamatória. Células imunes, comi macrofagos são recrutados para o local da lesão e removem detritos celulares e iniciam o processo de reparo. 3. Ativação das células satelite: são células tronco musculares localizadas entre a membrana basal e a membrana plasmática das fibras musculares. São ativadas pelo dano muscular e começam a proliferar. Algumas se fundem com as fibras musculares danificadas, contribuindo com seus núcleos para a fibra muscular existente, processo crucial para a síntese de novas proteínas musculares. 4. Síntese de proteínas musculares: novas proteínas são produzidas para reparar e construir novas fibras musculares. Este processo é regulado principalmente pela via de sinalização mTOR (mammalian target of rapamycin). Ativa a síntese proteica, promovendo crescimento muscular. 5. Hormônios anabólicos: testo, gh-igf1, insulina. Falarei mais sobre eles a parte. 6. Nutrição adequada: proteínas, essenciais para fornecer os aminoácidos necessários para a síntese proteica. Carbohidratos, energia para o exercício e a recuperação, e gorduras boas, essenciais para a produção hormonal. 7. Descanso e recuperação: durante o sono e os períodos de repouso que o corpo repara as fibras musculares danificadas e constrói novas, resultando em músculos maiores e mais fortes. 8. Hidratação: importante para todas as funções corporais, incluindo a síntese de proteínas e o transporte de nutrientes para as células musculares. Bom, então se a via mTOR é a responsável pela regulação do crescimento celular, proliferação, motilidade, sobrevivência, síntese de proteínas e transcrição, como eu ativo essa porra? Ela é uma proteína quinase serina/treonina. Divide se em complexos, sendo o complexo 1 o que responde aos seguintes sinais: Sinalização de fatores de crescimento: insulina e igf1 ativam os receptores de tirosina quinase, levando a ativação da via PI3K-Akt, que inibe a TSC2, inibidor da mTORC1. Disponibilidade de nutrientes: aminoácidos, em especial a leucina. Sinalizam a presença de nutrientes suficientes para suportar a síntese proteica e crescimento muscular. Energia celular: níveis altos de ATP. Em níveis baixos a AMPK inibe mTORC1. A partir daqui não vou me alongar mais, mas quem tiver curiosidade pesquise sobre regulação de S6K1 e inibição de 4E-BP1. A linguagem será bem técnica, mas explicará o mecanismo de ação da mTOR. O importante aqui é entender que os exercícios e a dieta são fundamentais pra iniciar esse processo. Papel dos hormônios (naturais) no processo Hormônio do Crescimento (GH) • Estimulação da Síntese Proteica: • Receptores de GH: O GH se liga aos seus receptores específicos nas células musculares e no fígado, iniciando uma cascata de sinalização intracelular. • Sinalização JAK-STAT: A ligação do GH ao seu receptor ativa a via JAK-STAT, que culmina na transcrição de genes que promovem a síntese de proteínas. • Aumento da Transcrição de IGF-1: No fígado e nos músculos, o GH estimula a produção de IGF-1 (fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1), que tem potentes efeitos anabólicos. • Aumento da Lipólise: • Ativação da HSL (lipase sensível a hormônio): O GH promove a ativação da HSL, que catalisa a quebra de triglicerídeos armazenados em ácidos graxos livres, fornecendo energia para o metabolismo muscular. • Indução da Liberação de IGF-1: • Efeitos Anabólicos do IGF-1: O IGF-1 age de maneira autócrina e parácrina nos músculos, promovendo a hipertrofia (aumento do tamanho das fibras musculares) e a hiperplasia (aumento do número de fibras musculares) através da ativação da via PI3K-Akt-mTOR, uma importante via de sinalização para a síntese proteica. Insulina • Captação de Nutrientes: • Translocação do GLUT4: A insulina estimula a translocação do transportador de glicose GLUT4 para a membrana celular, aumentando a captação de glicose pelas células musculares. • Aminoácidos e Síntese Proteica: A insulina também facilita a entrada de aminoácidos nas células musculares, essenciais para a síntese de novas proteínas. • Inibição da Degradação Proteica: • Ativação da Via Akt-mTOR: A insulina ativa a via de sinalização Akt-mTOR, promovendo a síntese proteica e inibindo a degradação proteica. • Síntese de Glicogênio: • Glicogênio Sintase: A insulina ativa a glicogênio sintase, a enzima responsável pela conversão da glicose em glicogênio, armazenando energia nos músculos para uso durante o exercício. Testosterona • Estimulação da Síntese Proteica: • Receptores Androgênicos: A testosterona se liga aos receptores androgênicos nas células musculares, ativando a transcrição de genes que codificam proteínas musculares. • Ativação da via PI3K-Akt-mTOR: A testosterona aumenta a ativação desta via, similar ao efeito do IGF-1, promovendo a síntese proteica e o crescimento muscular. • Inibição da Degradação Proteica: • Interação com Cortisol: A testosterona antagoniza os efeitos catabólicos do cortisol, um hormônio que promove a degradação proteica. • Aumento da Produção de IGF-1: • Efeitos sinérgicos: A testosterona pode aumentar a produção de IGF-1 tanto localmente nos músculos quanto sistemicamente, potencializando os efeitos anabólicos do GH. • Diferenciação das Células Musculares: • Células Satélites: A testosterona estimula a proliferação e diferenciação de células satélites (células-tronco musculares) em fibras musculares maduras, contribuindo para a reparação e crescimento muscular. Interação Entre os Hormônios • Efeitos Combinados: A interação entre GH, insulina e testosterona maximiza o ambiente anabólico necessário para a hipertrofia muscular. A insulina garante a disponibilidade de nutrientes e energia, o GH estimula a síntese proteica e lipólise, enquanto a testosterona promove a síntese de proteínas e inibe a degradação proteica. Em resumo, GH, insulina e testosterona são essenciais para o processo de construção muscular, cada um atuando em diferentes aspectos da síntese e degradação proteica, captação de nutrientes e proliferação celular, criando um ambiente propício para o crescimento e fortalecimento dos músculos. Ok. Mais ou menos entendi a parte teórica, bora pra prática? Por onde começo? Parte prática O primeiro passo é determinar se você está em condições de fazer um bulk. Embora tenha como minimizar o ganho de gordura, não há como evitar totalmente, você deve ter espaço pra crescer, e normalmente utilizamos o bf (medida de gordura corporal) pra determinar isso. Não que não seja possível iniciar um bulk com bf mais elevado, mas as sinalizações adequadas da via mTOR ficarão mais comprometidas, por diversos fatores, mas principalmente por sensibilidade a insulina. Lembre se que a insulina leva nutrientes pra tudo que é lugar, mas por primeiro pras células adiposas (garantir estoque de sobrevivência) e por último pros músculos, onde queremos que estes nutrientes cheguem. Sendo assim, se inicio com bf mais elevado estou fazendo meu corpo priorizar o ganho de gordura ao invés da massa muscular. Outro problema que isso causa é que temos a capacidade de aumentar em nós as células de gordura, mas infelizmente não conseguimos elimina-las, somente faze las diminuir de tamanho. Ou seja, quanto mais células de gordura vc ganhar a cada bulk, mas difícil será novamente secar e baixar o bf. Então, qual o bf ideal pra começar o bulk? O mais baixo possível, 12% ou menos (desde que vc já tenha alguma massa muscular, senão opte por outra estratégia que não o bulk). Quanto mais baixo seu bf for mais tempo conseguirá arrastar o bulk, maior será o ganho de músculos, e menor será a quantidade de gordura acumulada. Além disso, quem já fez bulk iniciando com o bf baixo e com o bf alto percebe claramente a diferença de massa muscular criada com o bf baixo, afinal, obviamente a sinalização mTOR é muito maior, e a sensibilidade a insulina está excelente. O segundo passo é determinar qual é seu real gasto calórico, pois é em cima deste gasto que entrará o superávit. Utilize os macros com a proteína entre 1.6 a 2.5g/kg, gordura entre 0,7 a 1,1g/kg e o restante em carbos. O jeito mais simples de fazer isso é utilizar uma calculadora de calorias, aqui no hipertrofia tem uma que funciona muito bem. Marque tudo que come em um app de contar calorias, tente se aproximar o máximo possível do resultado pra manutenção de peso, e mantenha isso por 1 semana. Se pese. Se não houve variação do peso, está em manutenção. Se o peso subiu, ajuste, desça algumas poucas calorias e aguarde mais uma semana, até que o peso se estabilize. O contrario caso o peso tenha baixado. Por que isso? Se eu não sei qual o meu gasto diário, como vou poder jogar calorias a mais e na medida certa para que eu possa crescer, ganhando maior quantidade de massa muscular possível e menos gordura? Uma vez estabelecido seu gasto diário, aumente os carbos de forma a atingir algo entre 300kcal a 500kcal a mais. Eu particularmente prefiro 300kcal. Por que? O processo de criar massa muscular é extremamente lento. Pra se ter uma ideia, um iniciante, aquele cara que nunca treinou, mas está magro e acabou de entrar na academia, se fizer tudo muito certo consegue ganhar algo entre 35g a 50g de massa muscular por dia. No segundo ano isso cai a metade, 17g a 25g por dia. No terceiro ano, fazendo tudo muito certo e tendo uma genética razoável jogue as mãos pro céu se conseguir criar 10g a 15g por dia. Como viram, o processo de construção muscular é bastante lento, e ele acontece em bulk, sendo assim, quanto mais tempo eu conseguir me manter em bulk, mais massa magra vou conseguir criar. Se eu começar meu bulk com um superavit muito alto, logicamente vou estocar mais gordura que criar massa muscular, meu bf irá subir rapidamente, minha via mTOR perderá a eficiência, e logo terei que interromper, antes que vire um balão. Além de ter ganho pouca massa muscular, retive muita gordura, e o processo de secar depois, mandar a gordura embora, será muito longo, e provavelmente me custará essa massa magra que ganhei. Fazer um superavit muito alto é uma das melhores formas de entrar no looping de não tirar o físico do lugar. Bulks curtos, cuttings longos, quando queremos justamente o contrário, bulks mais longos possível e cuttings mais curtos possível. Existe ainda outro problema em superavits muito agressivos. O ganho de massa muscular de acordo com o superavit não é linear, é haverá um ponto em que ele começa a se estabilizar e depois a decair. Um profissional bastante experiente consegue manejar as calorias dentro deste período, de maneira a prolongar mais o ganho de massa, mas certamente poucas pessoas tem essa capacidade. O ganho de massa muscular em um bulk faz uma parábola de coeficiente negativo, ou seja, voltada pra baixo. Isso é até meio óbvio, haja vista que não conseguimos criar massa muscular pra sempre e indefinidamente, caso contrario veríamos pessoas com 300kg de músculos por aí. Chega um momento em que estagnamos, e a partir daí começamos a praticamente só acumular gordura ao invés de criar massa muscular. Em um bulk bem feito com um leve superavit calórico, isso leva meses a ocorrer, ao passo que em superavit grande ocorre rapidamente. Neste ponto de inversão da curva existem diversas estratégias a serem tomadas, mas não é algo trivial e não vou alongar demais um tópico que por si soh já ficará grande. Além disso, durante o bulk, assim como no cutting, serão necessárias intervenções na dieta. No cutting começamos com cortes pequenos nas kcal, e assim que percebemos que a perda de peso parou, fazemos outro corte. No bulk ocorre o mesmo. Haverá um momento em que o superavit calórico inicial não terá mais a capacidade de gerar ganho de peso, sendo assim deverá ser acrescentado um superavit adicional. Até quando eu posso levar o bulk? Acho que a métrica mais fácil de utilizar é o espelho junto do bf. Enquanto olhar pro espelho e não se incomodar com oque vê de gordura, dá pra levar. Se vc malha por estética, isso significa um bf próximo de 16% ou 17% talvez. No máximo. Subir mais que isso é pedir pra ter muita dificuldade depois no cutting ou manutenção, ao preço árduo da perder parte da massa muscular adquirida de forma exagerada. Qual um parâmetro bom pra seguir? Algo em torno de 1kg de peso a mais por mês. Se ganhar um pouco menos está ótimo também. Acima disso o ganho de gordura começa a virar algo preocupante, pelos motivos já citados acima. Não se assuste com o primeiro mês. Nas primeiras semanas o ganho de peso é um pouco mais expressivo, pois estará acumulando água e glicogenio principalmente nos músculos, então é totalmente normal vir um ganho de 2 a 3kg. Se você calculou e testou certinho seu gasto diário, simplesmente siga o plano. Não caia na besteira de achar que no primeiro mês ganhou 3kg de peso na balança e que isso foi de músculos. Já expliquei acima a quantidade de massa muscular possível de ser criada diariamente, você não será diferente de todo mundo. É o seu corpo estocando tudo oque precisa pra que a via mTOR possa ocorrer a contento. Reveja as sinalizações que escrevi da via. Tente comer o mais limpo possível. Não estou dizendo que um hambúrguer ou uma pizza de vez em quando não possa entrar na dieta, mas não deixe que esses alimentos virem a sua principal fonte de macros. As sinalizações, a absorção, a quantidade de nutrientes não é a mesma, dieta não são só os macros. Quanto mais sujo for o bulk, pior e mais rápida será a piora metabólica, além de fatalmente haver maior ganho de gordura. Vou tomar a liberdade de retirar um trecho de uma resposta aqui no fórum do @cadumonteiro, dos poucos nutris que recomendo pela quantidade de conhecimento e experiência que possui: "Estar em superávit calórico por si só gera mudanças negativas no metabolismo, como ganho de gordura, redução da sensibilidade à insulina, aumento do LDL, redução do HDL, menor sensibilidade à leptina (controle de saciedade), aumento de pressão arterial, maior stress oxidativo, piora do intestino. Tudo isso VAI acontecer em bulking, a diferença é que quanto mais controlado e limpo for esse bulking essas mudanças vão levar mais tempo para acontecer e serão menores. Lembra que quando falamos em bulking bem feito estamos falando de pelo menos 6 meses, maioria das vezes pra mais. Ai que entra esse papo de MACRO é MACRO. Sim macro é macro. Mas nosso corpo não processa macros, processa alimentos, nutrientes, vitaminas minerais fitoquímicos, fibras. Açúcar não é igual arroz: digestão e absorção diferentes, velocidade de liberação no sangue diferentes, liberação de insulina diferentes estímulo de captação no tecido muscular e adiposo diferentes. Azeite não é igual gordura da picanha: perfil de ácidos graxos diferentes (saturado e insaturado), ação no intestino MUITO diferentes, estímulo de insulina diferentes, forma de captação e transporte no sangue diferentes (LDL/HDL), metabolização no fígado diferentes, captação no tecido adiposo diferentes, estímulos de inflamação diferentes. E com a ingestão de alimentos "mais sujos" a gente tem uma menor oferta de fibras, vitaminas, minerais e fitoquímicos que possuem funções importantes no metabolismo, e atuariam ajudando a conter e retardar os danos causados pelo superávit calórico. Duas pessoas fazendo tudo igual, mesmo peso/idade/altura, fazendo exatamente o mesmo treino e gasto calórico e o mesmo superávit calórico: Ambos vão ter resultados estéticos praticamente idênticos na maior parte do tempo, na maior parte do tempo. "Então você está dizendo que o mesmo superavit calórico tem efeitos diferentes por conta da escolha dos alimentos?" Sim, exatamente isso. Mas isso vai ocorrer depois de um tempo, com a piora metabólica causada pela baixa qualidade dos alimentos ocorre sim um ganho de gordura mais fácil por essa piora. Quem faz mais limpo vai ter mais facilidade em controlar o ganho de gordura, as adaptações netabólicas vão ocorrer mais lentamente, vai conseguir manter o bulking por mais tempo e talvez o principal que não vi ninguém comentar: vai ser mais tranquilo depois fazer o cuting. Pois a sensibilidade à insulina vai estar menos prejudicada, intestino menos agredido, o ganho de gordura foi mais controlado, as adaptações rormonais e metabólicas foram menos agressivas." Fim da citação. Dica: Entendo que a maioria de nós tem uma vida corrida. Trabalho, estudo, talvez filhos, então passar o dia todo comendo limpo as vezes pode se tornar inviável, pelo menos pra mim é. Nessa hora os suplementos podem ser uma mão na roda, principalmente pra ingestão de proteínas. Tenha isso em mente, suplementar a dieta, não transformar a dieta em ingestão de suplementos. Como eu passo longos períodos que não me permitem fazer uma boa refeição, deixo sempre uma barrinha de proteína na gaveta, no bolso, ou mesmo um pote de pasta de amendoim. Essa foi a forma que eu encontrei, veja oque melhor se encaixa a você. E as vz, as vz, pra deixar bem claro, é melhor comer uma porcaria do que deixar de ingerir comida durante o bulk. Treino Sem me delongar aqui em algo que é bastante simples. Eu preciso do estímulo do treino, e preciso do período de descanso pra poder crescer. Obviamente se eu utilizar um treino que me forneça uma maior frequência, vou ter maior estímulo pro grupamento muscular trabalhado, desde que eu não abra mão em hipótese alguma do descanso. Dito isso, pra usuários iniciantes a intermediários um fb3x vai ser bem ok, um upper/lower 2x será bem ok, e a partir daí eu já preciso prestar bastante atenção no volume semanal. Posso treinar maravilhosamente bem, se eu não propiciar o máximo de descanso possível pros meus músculos a ponto de que estejam totalmente recuperados para o próximo treino, estou prejudicando o processo de ganho de massa. Como sou bastante ativo durante o dia, e durmo muito pouco, dou preferência pra utilizar o fb 3x na semana. Agora nas minhas férias estou utilizando o treino que posto a seguir, e bastante satisfeito com a intensidade que consigo por nele, com uma ótima frequência e com volume que me propicia descanso adequado. Ainda mais sobre a frequencia: lembram se da parte teórica dos ativadores da via mTOR? Creio agora ficar claro a importância da frequência. Bom, passaram se alguns meses, ganhei bastante massa muscular, a gordura chegou no limite, e agora? Agora vc começará a transição pra sua nova manutenção, pois sim, com massa muscular a mais ela já não é mais a mesma de antes. Vá baixando devagar as calorias, semana a semana, ateh sentir que o peso estabilizou, e fique mais algumas semanas em manutenção. Recursos ergogênicos - eas Se não possui noção alguma ainda, leia aqui: Todo o raciocínio aqui é voltado pro anabolismo, pois é isso que estamos buscando, criar massa muscular. Dito isso, preciso levar em consideração alguns pontos importantes. Os injetáveis escolhidos obviamente serão os que promovem um bom anabolismo, com baixa androgenicidade justamente para que eu consiga utiliza-los durante todo o bulk. Neste quesito, dificilmente cairemos fora de testo e deca, haja vista colaterais exacerbados dos outros eas serem contra producentes para uso por meses. Orais. Aqui é onde vejo o maior número de cagadas. Estamos em bulk, ou seja, priorizamos o anabolismo. Usamos o oral como? Pra dar um gás a mais no treino. Por favor, se com o corpo lotado de carbo vc precisa de um gás a mais no treino, recorra a algo mais inteligente, uma cafeína, um bom pre treino, mas não utilizar uma droga que é mais anabolica que testo e deca e faz ligação mais forte com os receptores musculares justamente durante o período que o anabolismo é nulo (ou quase nulo). Voltando a parte teórica desse post. Crescemos no descanso, principalmente dormindo. Se estou usando um ea que tem meia vida muito curta e é bastante anabólico, é nessa hora que desejo ele agindo. Então, troque o oral pré treino e transforme ele em oral pré sono. Deseja ter o oral na hora de treinar, pode manter, pode. Mas não se esqueça que quanto mais anabolica a droga, maiores os malefícios. Se vai utilizar 2 ou 3 vezes por dia, certamente o período de utilização vai diminuir pra manter a saúde ok. Também mantenha a utilização do oral nos dias em que não treina. Coloque na cabeça, crescemos no descanso. Se estou usando algo mais anabólico, quero isso no período em que estou crescendo. Como não dá pra utilizar orais por meses a fio, escolha com sabedoria os momentos do bulk em que vai explora los. Acho bastante lógico usar no início do blast, enquanto os injetáveis ainda não empilharam, e quando o corpo começa a diminuir a curva de ganho muscular e criar mais gordura, entrando nessa hora consegue prolongar mais um pouco a curva de ganhos. Entre as drogas a serem utilizadas, sou bastante favorável ao hemogenim e a oxandrolona, por serem duas drogas com ótimo anabolismo, ligação forte com o receptor androgenico, mas que não estragam tanto o estômago com o uso constante. GH. Se olharmos na parte teórica desse post, vemos que ele possui importantíssima função no crescimento muscular, e termos as duas maiores liberações de gh pelo corpo sendo uma logo após o treino pra começar a reparação dos tecidos danificados e a maior liberação durante o sono pra construção do tecido muscular, fica fácil a escolha dos horários pra aplicação. Aqui não estamos explorando a lipolise do gh, sim o anabolismo, então em bulk a aplicação acontece normalmente intramuscular antes do treino. Se vc já está mais velho como eu (pois a produção de gh reduz drasticamente com a idade) aplicar antes de dormir im também é uma ótima escolha. Ibutamoren: Ajuda demais a ter um sono mais denso, aumenta o periodo de sono ren e a liberação de gh. Se usar, semana sim semana não pois ele dessensibiliza demais a insulina. Coisas que podem te ajudar: Enzimas digestivas. A quantidade de comida será grande, uma ajuda pro estômago/intestino é válida. Buclina: pra quem tem dificuldade em comer, ajudará com a fome. Bom, é isso. Espero ter clarificado um pouco mais a parte teórica da coisa, e com isso tornar a parte prática com mais sentido. Um abraço pra turma que leva uma vida agitada pra kct, mas mesmo assim tenta se dedicar a tentar construir um físico melhor e a ajudar diariamente os milhares de usuários que aparecem aqui todos os anos com dúvidas.
  9. O Hemogenin é uma droga bastante popular no meio do fisiculturismo e uma das minhas favoritas, fiz esse pequeno resumo utilizando o e-book perfil dos esteroides anabolizantes do Dudu Haluch, o artigo por ele citado e minha experiência com o uso da droga. Espero que o assunto acrescente aos usuários do fórum, sintam-se à vontade para comentar. A oximetolona (17beta-hydroxy-2-[hydroxymethylene]-17-methyl-5alpha-androstan-3-one) é um esteroide anabólico-androgênico 17alfa-alquilado, um derivado sintético da testosterona. Aprovado pela Food and Drug Administration dos EUA para o tratamento de anemias causadas pela produção deficiente de glóbulos vermelhos. Derivado do DHT, é um esteroide que não aromatiza, porém pode ocorrer ginecomastia devido ao aumento da prolactina, sendo a melhor alternativa de controle as drogas agonistas da dopamina como cabergolina e bromocriptina. A hepatotoxicidade é o principal efeito adverso associado ao uso de oximetolona e como qualquer esteroide 17a-a causa bastante danos ao perfil lipídico reduzindo HDL e aumentando LDL. A meia-vida da droga é de +/-8 horas porém hoje a maioria das prescrições de indicam o uso em dose única entre 2~3 horas antes do treino. O hemogenin é comercializado em comprimidos de 25 e 50mg, sendo as dosagens usuais de 50 a 100mg/dia para homens e 10 a 25mg/dia para mulheres, lembrando sempre que os efeitos anabólicos assim como os colaterais são dose-dependente. Quanto maior a dose maior efeito anabólico e consequentemente maior efeito colateral. Como é o caso de muitos esteroides anabolizantes, poucos estudos farmacocinéticos e de tolerabilidade foram realizados antes da aprovação da oximetolona na década de 60. Ele provou, no entanto, ser uma escolha de tratamento adequado para pacientes selecionados com anemia, se cuidadosamente monitorado. Referências: AM Pavlatos: Review of oxymetholone: a 17alpha-alkylated anabolic-androgenic steroid. Clin Ther. 2001 Jun;23(6):789-801;
  10. Abrindo esse tópico enquanto mando meu arroz com frango pra dentro, a questão é, o preparo do frango kkk Já enjoei de filé de peito de frango, iscas de frango, frango cortado em cubo e frango desfiado... meses em cada um desses Agora to lançando o frango no processador e jogando na air fryer, até então ta dando gosto de mandar as marmitas llkkk Qual modo de preparo do frango vocês utilizam ?
  11. Então galera estou dando uma revisada em alguns estudos e vi que a grande maioria dos textos sobre Aes aqui no fórum não só aqui como na maioria dos meios da web ,ou estão muito genéricos ou muito desatualizados . Então por conta própria vou criar novos posts sobre e fazer uma revisão sistemática sobre cada molécula, juntando estudos relatos e materiais e tentar deixar isso mais simples e didático. E a algum tempo me deparei com uma molécula um tanto interessante, que talvez nunca tenha sido trazida para discussão em qualquer fórum ou grupo aqui no BR ,e ultimamente estou ouvindo bastante se falar sobre em canais e fóruns gringos, é a dihidroboldenona, isso mesmo um derivado direto da boldenona já reduzida pela 5 alfa ,e com efeitos estéticos assim como sistemáticos bem interessantes se compararmos com a já conhecida boldenona que conhecemos. O DHB ou dihidroboldenona é uma droga bastante obscura, tanto por não ser conhecida ou por ser muitas vezes confundida com a metil testosterona já que a fórmula química é bem parecida , porém trata-se na prática de um fármaco completamente diferente, principalmente se formos analisar na prática ,através de relatos . Ela é apresentada na fórmula injetável Geralmente ligada ao Ester cipionato, dizem existir também na forma de enantato porém se fazer uma rápida pesquisa vc não vai encontrar nada sobre . Também existem poucos estudos e assim como a boldenona foi desenvolvida primariamente para uso veterinário logo depois cogitou-se uso em humanos ,no entanto essa informação é bastante vaga , e como de costume e praxe a algum tempo já vem sendo usada no meio underground com um certo sucesso por bodybuilder's no mundo todo, só que aqui no BR essa droga é bastante obscura e praticamente inexistente no mercado negro/underground, apensar de até vc achar a versão da boldenona ligada ao propionato é uma droga totalmente diferente. Vamos ao que interessa e analisar esse composto na prática, apesar de não ser um Derivado direto do DHT ,se assemelha bastante a os derivados do mesmo principalmente primabolam e masterom porém muito mais anabólica talvez perdendo apenas para o estano ,sobre as especificações técnicas não existe uma razão anabólica e androgenica oficial, apenas cogitações o que é nenhuma novidade já que sabemos na prática que nenhuma dessas tabelas realmente condiz com a realidade, porém podemos ter a estimativa que o nível anabólico dela seja igual ou pouco maior que da nandrolona e o nível androgenico metade do que da testosterona, claro que são apenas especulações baseadas em relatos de fóruns e vídeos no YouTube outros estudos dizem ser ainda menas anabólica que a própria testo. Porém em todos esses relatos o que chama a atenção é que se usando vc tem o resultado estético muito melhores do que do primo , talvez o efeito lipolitico seja parecido com o da oxandrolona com os efeitos anabólicos da nandro, tanto que a maioria desses relatos equipara os resultados da mesma em doses de 200/300mg com o de 600/700mg de primo ou Masterom o que em tese é bem interessante já que ambas as drogas principalmente primabolam são extremamente caras inviabilizando o uso em altas doses. Outra curiosidade é que o próprio primabolam é um derivado dessa mesma droga diferente do que todos por aí pensam do primo ser um Derivado direto do DHT . Efeitos colaterais "sistemáticos" como todos aqui literalmente estão carecas em saber, nenhum esteroide anabólico está livre de colaterais e com o DHB não é diferente vc terá todos os efeitos deletérios da maioria dos Aes , principalmente daqueles derivados do DHT , alguns com maior intensidade outros com menor, então pode acentuar a queda de cabelo assim como o Master, porém não tem a tendência a ser agressiva ao perfil lipídico como o estano , não aromatiza e pode assim como o Master e o primo baixar o estradiol indiretamente através da competição pelos receptores estrogenicos ,e se não bastasse tudo isso pode ter o mesmo potencial em aumentar as células vermelhas como a nossa tradicional boldenona ou seja tem tendência a deixar o hematócrito mais alto, só que sem aquela "bad"da bold que só quem já usou sabe,e em relatos parece dar uma certa agressividade mas nada fora do comum algo como a Testosterona ou o próprio master,e sobre aumentar o apetite que é bastante comum com a bold também não existe nada sobre. Sobre toxicidade do fígado, não é um 17aa porém existe sim uma certa agressão assim como no master e primo,mas nada comparado a um Diana ou estano.
  12. Existem indivíduos que já usaram anabolizantes no passado e atualmente se dizem naturais, ou seja, não fazem o uso de nenhum EAs, independente do objetivo. Mas será que realmente são naturais? Esse estudo mostra que ex usuários de anabolizantes tem "benefícios duradouros" das substâncias em relação àqueles que nunca usaram. Achei esse estudo muito importante sobre o assunto (não postei antes porque tinha perdido). Quem quiser ler completo, está na parte "Fonte" aqui desse Tópico. Abaixo, vou deixar o resumo. Traduzi pelo Google Tradutor pois é muito extenso, então relevem os erros. Fonte (no link a seguir): https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3892473/ IDPM: PMC3892473 PMID: 24167222 J Fisiol. 15 de dezembro de 2013; 591 (Pt 24): 6221–6230. Publicado on-line em 28 de outubro de 2013. doi: 10.1113/jfisiol.2013.264457 Um mecanismo de memória celular auxilia na hipertrofia de sobrecarga muscular muito depois de uma exposição episódica a esteróides anabolizantes O treinamento de força prévio com ou sem o uso de esteróides anabolizantes facilita a subsequente reaquisição de massa muscular, mesmo após longos períodos de inatividade. Com base na microscopia in vivo e ex vivo, propomos aqui um mecanismo de memória celular residente nas células musculares. Camundongos fêmeas foram tratados com propionato de testosterona por 14 dias, induzindo um aumento de 66% no número de mionúcleos e um aumento de 77% na área transversal da fibra. Três semanas após a remoção do medicamento, o tamanho da fibra diminuiu para o mesmo nível que nos animais tratados de forma simulada, mas o número de núcleos permaneceu elevado durante pelo menos 3 meses (>10% da vida útil do rato). Neste momento, quando os músculos ricos em mionúcleos foram expostos ao exercício de sobrecarga durante 6 dias, a área transversal da fibra aumentou 31%, enquanto os músculos de controle não cresceram significativamente. Sugerimos que o número elevado e duradouro de mionúcleos constitui uma memória celular que facilita a subsequente hipertrofia da sobrecarga muscular. Nossas descobertas podem ter consequências para o tempo de exclusão dos infratores doping. Uma vez que a capacidade de gerar novos mionúcleos é prejudicada nos idosos, os nossos dados também convidam à especulação de que pode ser benéfico realizar treino de força quando jovens, a fim de beneficiar na senescência. Pontos chave: O folclore dos estúdios de treinamento sugere que o treinamento de força prévio, com ou sem o uso de esteróides anabolizantes, facilita a reaquisição de massa muscular mesmo após longos períodos de inatividade. Esta “memória muscular” foi anteriormente atribuída à aprendizagem motora, mas os nossos dados sugerem a existência de uma memória celular residente nas próprias fibras musculares. As fibras musculares têm múltiplos núcleos e o número de núcleos aumenta quando a massa muscular aumenta. Quando os ratos foram tratados brevemente com esteróides, a massa muscular e o número de núcleos aumentaram. A droga foi posteriormente suspensa por 3 meses e a massa muscular voltou ao normal, mas o excesso de núcleos celulares persistiu. Quando tais músculos foram submetidos a sobrecarga, eles cresceram 30% ao longo de 6 dias, enquanto os controles cresceram insignificantemente. Nossos dados sugerem que o treinamento de força anterior pode ser benéfico mais tarde na vida, e que uma breve exposição a esteróides anabolizantes pode ter efeitos duradouros na melhoria do desempenho. Juntamente com os neurônios, as fibras musculares constituem um dos dois principais tecidos pós-mitóticos do corpo. Em volume, elas são as maiores células dos mamíferos ( Bruusgaard et al. 2003 ) e representam um dos poucos sincícios nos vertebrados. As fibras permanentes podem conter centenas de núcleos ( Bruusgaard et al. 2003 ), cada um cercado por seu próprio maquinário sintético que sintetiza proteínas para um domínio local em sua vizinhança imediata ( Hall & Ralston, 1989 ; Pavlath et al. 1989 ). Durante a hipertrofia de sobrecarga, o aumento no volume da fibra é precedido pela incorporação de novos mionúcleos de células-tronco musculares intersticiais (células satélite; Schiaffino et al. 1976 ; Bruusgaard et al. 2010 ; Wang & Rudnicki, 2012 ). Evidências recentes sugerem que esses núcleos 'extras' são permanentes ou pelo menos duradouros, mesmo sob condições subsequentes em que a massa muscular é perdida ( Wada et al. 2002 ; Aravamudan et al. 2006 ; Bruusgaard & Gundersen, 2008 ; Gundersen & Bruusgaard, 2008 ; Bruusgaard et al . 2010 , 2012 ; Assim, embora a hipertrofia muscular seja completamente reversível no que diz respeito à massa muscular, uma condição hipertrófica anterior parece transmitir uma impressão duradoura nas fibras musculares na forma de um número elevado de mionúcleos. Relatamos aqui que o tratamento episódico com esteróides induziu fibras maiores com mais mionúcleos. Esses mionúcleos extras não foram perdidos mesmo meses depois que o tamanho do músculo voltou ao normal após a remoção da droga. Contudo, quando esses músculos foram submetidos a exercícios de sobrecarga, eles cresceram muito mais rápido do que os controles
  13. Atualização do Post de Hipertrofia (31/05/2024) - Contribuição sobre FSH @Annms_doc Atualização do Post de Hipertrofia (02/06/2024) - Contribuição sobre TSH @cadumonteiro ___ Introdução: Treino há 4 anos e sempre deixei a parte hormonal para os coachs que fui passando, porém nunca deixei de ser interessado e estudar através de fóruns e podcasts. Estou um tempo parado, natural por causa da dengue que peguei e estou planejando para essa volta. Comecei a organizar uma lista para entender melhor quais exames eu deveria ficar de olho e o motivo de pedir cada um desses exames. Também quero entender qual a função de cada um desses hormônios, a relação deles com meu corpo e como os anabolizantes podem alterá-los. Segue a lista abaixo que montei fazendo algumas pesquisas e usando ChatGPT também. A ideia aqui é a comunidade ir contribuindo para termos um guia para quem está curioso em estudar sobre, não deve ser usado como guia absoluto da verdade e você arriscar sua vida e saúde com base nisso, mas faça o que você quiser... não sou seu pai. Lista Rápida de Exames: - Testosterona Total e Livre - Estradiol - Progesterona - Prolactina - DHT - Colesterol HDL - SHBG - Insulina - TSH - T3 e T4 Livre Incluí uma seção de "Interação com Ciclo DDD" em cada descrição hormonal para ajudar a entender como os anabolizantes específicos usados no ciclo DDD (Durateston, Deca Durabolin e Dianabol) podem interagir com esses hormônios. O objetivo é proporcionar uma visão mais clara de como esses compostos podem alterar os níveis hormonais e seus efeitos no corpo, como crescimento muscular, libido, calvície e outros fatores de saúde. Dessa forma, podemos estudar e monitorar melhor os impactos dos anabolizantes no equilíbrio hormonal e tomar decisões mais informadas sobre o uso dessas substâncias. LH e FSH: Durante o uso de hormônios, os exames de LH e FSH não são relevantes, pois o eixo hormonal estará inibido. Cortisol: Este exame não é muito confiável devido às suas flutuações ao longo do dia. GH (Hormônio do Crescimento): Assim como o cortisol, os níveis de GH variam bastante ao longo do dia e só são úteis em casos de suspeita de problemas na hipófise. Exames muito importantes durante o uso de hormônios são: - Perfil lipídico (colesterol e frações) - Hepatograma (bilirrubinas, TGO, TGP, gama-GT) - Perfil nitrogenado (uréia, ácido úrico, creatinina) - Glicemia (glicose em jejum, insulina, hemoglobina glicada) - Hemograma (principalmente para acompanhar hematócrito) - Verificar pressão arterial pelo menos 1x na semana em repouso e durante o dia Exames de perfil hormonal: São importantes durante o uso para entender o comportamento do corpo e a relação com níveis de hormônios, principalmente estradiol e prolactina, que afetam muito a libido e o humor. Observação: É crucial acompanhar as alterações causadas pelo uso de hormônios para monitorar possíveis efeitos colaterais e ajustar a dosagem conforme necessário. Hormônios e Exames: 1. Testosterona Total e Livre - Descrição: A Testosterona Total inclui toda a testosterona no sangue, enquanto a Testosterona Livre é a fração ativa não ligada a proteínas. - Relação com: Libido, crescimento muscular, produção de espermatozoides, calvície, ginecomastia, acne, queima de gordura. - Interação com Ciclo DDD: Aumentada por Durateston e Dianabol, podendo levar a ginecomastia, acne e calvície. - Níveis Saudáveis: Testosterona Total: 300-1000 ng/dL, Livre: 5-25 ng/dL. - Tratamento: - Ginecomastia: Tamoxifeno (20 mg/dia) - Calvície: Finasterida (1 mg/dia) - Acne: Isotretinoína (dosagem personalizada) - Baixa Libido: Ajuste da dose de testosterona ou clomifeno (25 mg/dia) 2. Estradiol - Descrição: Principal forma de estrogênio em homens, produzido a partir da conversão da testosterona. - Relação com: Equilíbrio hormonal, fertilidade, libido, ginecomastia, acne, queima de gordura. - Interação com Ciclo DDD: Aumentado pela aromatização de Durateston e Dianabol, podendo causar ginecomastia e retenção de líquidos. - Níveis Saudáveis: 10-40 pg/mL. - Tratamento: - Ginecomastia: Anastrozol (0.5 mg a 1 mg duas vezes por semana) - Libido baixa: Ajuste da dose ou inibidores da aromatase como Anastrozol 3. Progesterona - Descrição: Precursora na síntese de testosterona, equilibrando estrogênios. - Relação com: Equilíbrio hormonal, fertilidade, libido, ginecomastia e acne. - Interação com Ciclo DDD: Aumentada por Deca Durabolin, podendo causar ginecomastia e retenção de líquidos. - Níveis Saudáveis: 0.1-1.0 ng/mL. - Tratamento: Ajuste de nandrolona; inibidores de progesterona se >1.0 ng/mL. 4. Prolactina - Descrição: Hormônio produzido pela pituitária, níveis elevados podem afetar a libido e fertilidade. - Relação com: Fertilidade, libido e ginecomastia. - Interação com Ciclo DDD: Aumentada por Deca Durabolin, podendo causar ginecomastia e baixa libido. - Níveis Saudáveis: 4-15 ng/mL. - Tratamento: Cabergolina (0.25 mg duas vezes por semana) 5. DHT (Dihidrotestosterona) - Descrição: Forma mais potente de testosterona, derivada da conversão pela enzima 5-alfa redutase. - Relação com: Calvície, libido, acne e hipertrofia. - Interação com Ciclo DDD: Aumentada por Durateston, podendo causar calvície e acne. - Níveis Saudáveis: 30-85 ng/dL. - Tratamento: Finasterida (1 mg/dia) se >85 ng/dL. 6. Colesterol HDL - Descrição: Colesterol "bom", essencial para a saúde cardiovascular. - Relação com: Saúde geral e impacto de esteroides anabolizantes. - Interação com Ciclo DDD: Diminuído por Dianabol e Deca Durabolin, aumentando o risco cardiovascular. - Níveis Saudáveis: >40 mg/dL. - Tratamento: Suplementação com ácidos graxos ômega-3 e mudanças na dieta. 7. SHBG (Globulina Ligadora de Hormônios Sexuais) - Descrição: Proteína que se liga aos hormônios sexuais, afetando a disponibilidade de testosterona. - Relação com: Disponibilidade de testosterona livre. - Interação com Ciclo DDD: Diminuída por testosterona exógena, podendo alterar a testosterona livre. - Níveis Saudáveis: 10-57 nmol/L. - Tratamento: Ajuste hormonal se <10 nmol/L. 8. Insulina - Descrição: Hormônio produzido pelo pâncreas, regulador do metabolismo da glicose. - Relação com: Metabolismo e composição corporal. - Interação com Ciclo DDD: Aumentada pela sensibilidade induzida por anabolizantes, podendo causar risco de hipoglicemia. - Níveis Saudáveis: 2-25 µIU/mL. - Tratamento: Dieta adequada se <2 µIU/mL. 9. TSH (Hormônio Estimulante da Tireoide) - Descrição: Regula a função da tireoide. - Relação com: Metabolismo geral. - Interação com Ciclo DDD: Potencialmente afetado indiretamente por anabolizantes. - Níveis Saudáveis: 0.4-4.0 mIU/L. - Tratamento: Hipotireoidismo tratado com levotiroxina (dosagem individualizada). 10. T3 (Triiodotironina) e T4 (Tiroxina) - Descrição: Hormônios produzidos pela tireoide que regulam o metabolismo. - Relação com: Metabolismo, energia, temperatura corporal. - Interação com Ciclo DDD: Potencialmente afetados indiretamente por anabolizantes. - Níveis Saudáveis: - T3: 80-200 ng/dL - T4: 4.5-11.2 µg/dL - Tratamento: Hipotireoidismo tratado com levotiroxina (dosagem individualizada)
  14. Dia 1 - 06/05/2024 Fala rapaziada, beleza? Me surgiu além da vontade e sabendo da eficiência disso, fazer o diário para acompanhar a evolução. Os objetivos atuais: 1 - Atingir a faixa preta no jiu-jitsu 2 - Começar a competir 3 - Calistenia 4 - GYM Dos objetivos da calistenia: 1 - Dar unlock de vez na parada de mão 2 - Subir de 3 muscle ups limpo pra 7 3 - Front, Back Clean 4 - Melhorar minha bandeira (já está boa) 5 - Dar unlock no Full Planche Dos objetivos do gym: 1 - Supinar com 70 cada lado 3x 10 2 - Agachamento Livre 240 kg 3x 10 3 - Leg Press 300 kg 3x 10 Notas: O objetivo principal é a faixa preta, no caminho estou liberando algumas coisas em relação a Calistenia, mortais rolamentos frente e pra trás já virou brincadeira, ponte (essa é difícil) similar ao exercício Superman da academia. Notas 2: Esse é um resumo, com o tempo vou adicionando informações e conteúdo. Dia 1: Hoje, Segunda feira, semana 1. Iniciando o dia com o treino de Jiu-jitsu das 7:00 às 8:00, após a aula, em sequência realizei um treino de barra fixa e flexões de braço, sendo 7 barras, 4 séries total, realizando os intervalos com 1 minuto 54 segundos (seguindo a ideia do Laércio Refudini, Youtuber), 2 minutos de intervalo, porém estou fazendo com 1:54, dando seguimento 4x 10 flexões no mesmo esquema, abdominal travado com perna na paralela, alongamento e mobilidade. Pronto, 9:30 peguei serviço no Topa Tudo. Dia 2: Amanhã, Terça feira, semana 1. Aqui é uma previsão sobre o próximo dia. O Treino será na academia no horário do almoço, possível ficha: Vou abrir com Supino 30 kg cada lado 4x 10 2 minutos intervalo Tríceps na polia barra reta 6~7 placas Voador inverso 3x 10 L Sits Holds Leg Raise Até V Sit 3x 10 Leg Press 3x 10 Cadeira extensora 3x 10 Posterior de coxa 3x 10 Meu Ciclo Atual: 0.7 ml enantato de testosterona a cada 4 dias. Meu ciclo anterior: O mesmo porém o dianabol em cápsulas acabou. Então é o atual - Dianabol --------- Dieta, comendo o que dá, almoçando coxinha da padaria 15 por dia, e comendo o que tem pela frente, não seja vc o frango na minha frente. Suplementos: Alguns poucos, avaliando custos e benefícios, no Brasil onde anabol é barato e comida é caro. Jiu-jitsu = Bolsa Enantato Lander + Frete = 207 reais Gastos mensais: Aqui o bolso cataboliza Ainda enrolando pra ir no centro comprar centenas de agulha e seringa, comprando em farmácia quebra a firma. Fornecedor: Enantato de testosterona Lander, meu fornecedor vende por 180,00 no PIX, o frete 20,00. Comida como de tudo não tenho acompanhado os macros e consequentemente não tenho passado nem perto dos 2 gramas de proteína por quilo (infelizmente mas assim está sendo), por dietas comuns passamos todos longe dessa meta. Portanto é indiscutível a necessidade de atenção na proteína. Vou me ligar nisso. Suplementação: Mando as vezes um Lugol da oficial Farma é barato, e tenho AAS e glifage pra usar uso raramente, dianabol é outra arma mas acabou. Creatina não penso em comprar, caro, colágeno hidrolisado compensa é barato, estou olhando isso, e olhando a proteína do arroz e a dieta em marmitas. Idade: 29 anos Altura: 180, mas acredito já ter tido 1.82 os 29 anos de gravidade e consciência pesada me tiraram 2 cm Peso: 78 quilos com estabilidade variação entre 77 79 quilos equipado com kimono 81 quilos aushaus BF: Meu BF não extrapola 9.5%, mesmo não dando aporte alimentar, a rotina e as sinalizações estão compensando. Girando em torno de 8 ~ 9.5% Individualidade: o de não quebrar rotina mais buscar melhorar em tudo. Um pouco sobre os erros: No primeiro contato com veneno, como é pra maioria, agulha seringa e vários bujões de 1 ml na mão, o vendedor diz, "agora é contigo" e daí pra frente começa a intimidade com a agulha, na verdade a tentativa de ser mestre nisso. A primeira aplicação foi na panturrilha, em vista que intramuscular pra mim, alí parecia ser um bom Spot, vários meses depois, só glúteo achando ruim, vários meses só vasto lateral, vários BOs, nada sério, esguicho de sangue pelo vasto uma vez, estancou sozinho depois de voar bastante. Dos 5 anos, 1 ano tentei largar, hoje eu posso dizer que me tornei capaz e suicida tranquilo, suficiente pra isso, daí após o desblock foram, aplicações em reto abdominal, antebraço, ombro sozinho, ombro auxiliado (meu bb minha esposa), vasto lateral, médio, Bíceps. Ainda não encarei a panturrilha de novo, mas está no coração aquela porcaria de spot, a diversão começa quando você aplica em spots novos, ee resumo a saga foi essa, no caminho tive hipogonadismo no meio dos 5 anos por dificuldade financeira, 6 meses zerado. Agora só com enantato no Cruise fui baixando a dose, estava testando doses, aplicando 1.5 ml a cada 2 dias e não tava dando colateral, foi começar a comer errado e não pagar a academia que as espinhas brutais brotaram, hoje estou usando a dose que falei acima, 0.7 4 dias. Após algumas épocas malditas, após o hipogonadismo, estou a 1 ano e meio Crusando legal, já pensando em Blast quando o bolso anabolizar. Mas nem só de veneno o mano cresce falta comer. Desgraça Experiência com anabols: São 5 anos de uso, com alguns buracos nesse tempo. Nandro, Oxan, Clomid, Diana, Depo, Dura, enan testo, Hemo, Estano, concerteza usei mais. Não foram usados, Trembo, Bold ... Trembo queria somar aos blends dentro da seringa mas nunca comprei, não era receio nem medo, não ocorreu. ---- ----
  15. Olá rapaziada tudo joia?? (USO DE DNP PARA ESTÉTICA / E FINS NOOTROPICOS) Vim aqui fazer meu relato detalhado porém dinâmico sobre DNP, pros e contras e desmitificar o excesso de temor que fazem sobre essa substância, apesar deu achar Eficaz botar medo pra neguin não fazer merda kkkkk Não vou perder tempo explicando como funciona e blá-blá-blá, até pq vídeo sobre isso N falta e tá saturado. Comecei usando 200mg até o terceiro dia, nesses dias N senti nada demais, apenas um desconforto estomacal (aconselho comprar remédios para dor de barriga)OBS: mesmo que N sinta nada no começo, N quer dizer q N tá fazendo efeito, então N seja ansioso e N aumente a dose mais que 200mg no 3 primeiros dia, Sá poha mata . No quarto dia após usar 300mg comecei a esquentar, acordar no meio da noite com um calor tosco, tive q molhar meu corpo e deitar molhado na frente do ventilador. (transpirando bem, e suor com cheiro de cavalo kkkkkk). Tenho genética de reter muito, então N tenho luxo de ficar furando a dieta, mas com DNP, ele me obrigou a comer lixo, uma fome insaciável, vc come e N mata fome, uma sede insaciável, vc bebe e não mata a sede 🤣. Porém meu rosto murchou muito, físico mudou completamente, cabelo melhor, pele tbm. (deve ser por ter otimizado metabolismo e mitocondrias, isso faz total diferença na sua beleza). A alguns anos o Luiz padalino postou um vídeo sobre DNP com efeitos nootropicos, em pequenas doses, cerca de 2 a 10mg/dia, comparando inclusive o Dnp em micro doses com uns dos melhores boost para o cérebro. Aconselho ver o vídeo dele no YouTube, pesquise Luiz padalino dnp, vc achará.( inclusive até o zuccaro já testou pequenas doses de dnp como nootropico). Mesmo eu usando doses para fins estéticos tive uma melhora na questão cognitiva, como parar de procrastinar, diminui e muito sua preguiça para iniciar alguma tarefa, oque tiver q ser feito vc fará sem preguiça, melhora no raciocínio, zero ansiedade e sou ansioso pra caralho, bipolaridade diminuiu, depressão zero. DNP de fato, usado em pequenas doses como citei pode te ajudar na questão química do seu cérebro, caso vc sofra de depressão, preguiça, até estudar para quem é concurseiro. Uns dos contras que mais me encomodo foi a constipação, dor de barriga chata, urina extremamente escura e forte, independente de quanto de água vc beba, aconselho a comprar vários gueitoreide(sla como escreve sapoha) além de tomar 6L de água, sua boca ficará seca o dia todo, N importa o quanto de água tomar. Suas fezes mudam, vc irá muito pouco ao banheiro, tento urinar quanto fazer número 2 a frequência baixa, N sei é pelo seu metabolismo aprimorado e seu corpo tiver aproveitando quase que todo alimento que vc ingere, ou se seus órgãos estão tão desidratado que vc N consegue fazer com frequência. Então nem pensar de usar nenhum tipo de diuréticos junto com dnp. Ele desidrata com força. N usei mais que 15 dias, pois me deu muito enjoo e fiquei com repulsa só de imaginar tomando mais dnp.( tome dnp junto a refeições gordurosas, omelete, bacon, pasta de amendoim etc) Suplementos a usar: vit C 5g pra cima kkk, vit D 20.000ui Notas: Melhora do aspecto físico em 15 dias 8/10 Melhoras como nootropico 7/10 USO PARA FISICULTURISTA EM ÉPOCA DE PREPARAÇÃO : Acho super valido para usar, para aqueles caras que retém muito fácil, ou processo de secar muito ruim. DNP pode te deixar retido durante o uso, e outros não, como eu N fiquei, então faça teste, para uso de diurético indico 100mg três semanas antes do show. No mais é isso galera, se tiver alguma dúvida ou algo que esqueci é só perguntar, mas parem com essa viadagem de ficar criticando ou falar que nunca usaria, tnc. Isso é pra quem tem medo e quer uma luz. Vlw!! Edit: até minha porra ficou amarela, tudo que o Dnp esconstar ficará incardido com essa tonalidade. Tome cuidado ao manusear, use luvas.
  16. O efeito da música no desempenho atlético foi estudado extensivamente. A pesquisa se concentrou principalmente em seu efeito no desempenho aeróbio e em repetidas sessões de esforço. No entanto, agora existem dados relacionados à força máxima e potência. Confira: Desempenho Anaeróbico A música melhora a produção anaeróbica e diminui a queda no desempenho observada de rodada para rodada durante tarefas repetidas (1). Por exemplo, os pesquisadores descobriram que jogadores de basquete que executaram sprints de 12 x 20 metros com 20 segundos de descanso entre as rodadas conseguiram tempos mais rápidos no final do treino quando ouviram música (2). Da mesma forma, aqueles que ouviam música durante os testes de Wingate apresentaram melhora no desempenho (3,4). Resistência Aeróbica Pessoas que ouvem música são capazes de se exercitar por mais tempo (5) e manter um determinado nível de produção / esforço por um longo período de tempo durante a atividade aeróbica (6, 7). Resistência de Força A música melhora o desempenho em testes de resistência de força, como os testes AMRAP, em porcentagens definidas de 1RM (3, 8, 9,10). Força Máxima A força máxima de preensão - o teste de força máxima mais comumente usado devido à simplicidade e repetibilidade - é maior quando os participantes ouvem música (10). Recuperação A música tem um efeito direto na frequência cardíaca de repouso e no nível de excitação (11). Também é capaz de acelerar a recuperação pós-treino no que se refere à pressão arterial e frequência cardíaca (12). As Ressalvas A pesquisa não é totalmente clara. Aqui estão algumas coisas a serem consideradas antes de pensar que sua lista de reprodução do Spotify é um potenciador de desempenho mais forte do que a trembolona. Desempenho aeróbio e anaeróbio A maior parte do benefício pode ser atribuída à psicologia, e não à fisiologia. Por exemplo, a música torna o cardio menos enfadonho. Ninguém acha que 45 minutos de trabalho no elíptico em silencio é divertido. Resistência de força A maioria dos estudos indica um benefício da música em testes de resistência de força, mas alguns realmente não encontram nenhum benefício (13). Além disso, a maioria desses estudos usa o supino reto como exercício de teste. Do lado positivo, a maioria dos estudos usa participantes com uma boa quantidade de histórico de treinamento de resistência. Força Máxima Embora os dados de estudos de força de preensão mostrem um benefício com o uso da música, a maioria dos estudos usando meios mais relevantes de testar a força máxima (geralmente um supino de 1RM) não indica nenhum benefício (8, 9). Mas há uma grande falha aqui. Ainda não há um estudo que use levantadores avançados como cobaias nessas condições. Levantadores iniciantes e intermediários são limitados principalmente pela técnica e habilidade, algo que o aumento da excitação não pode melhorar e pode até impedir. Como um iniciante ou intermediário, você não tem sua técnica fixada em um nível subconsciente. Você precisa estar muito presente e focado em COMO está levantando os pesos durante as tentativas pesadas. Ser superestimulado neste cenário faria com que você reagisse exageradamente e lutasse para se concentrar em uma única tarefa. Não é uma receita de sucesso. Os estudos de força de preensão mostram que a música é capaz de melhorar a produção de força por meio do sistema nervoso. Este é, obviamente, o mesmo sistema nervoso que usamos quando maximizamos levantamentos mais complexos. Portanto, é certamente razoável supor que em levantadores com técnica estável e eficiente, esse efeito pode resultar em melhor desempenho. O tipo de música importa? Sim! As maiores melhorias de desempenho são vistas quando os participantes são submetidos ao metal Viking ou Pirata, idealmente em níveis de decibéis muito altos. Considerando que o último álbum de Justin Bieber mostrou não apenas reduzir o desempenho, mas também elevar os níveis de estrogênio e prolactina por semanas após a exposição. Ok, estou brincando. Levemente. Mas a escolha da música é realmente importante. Ouvir a música preferida proporciona um benefício maior em comparação com a música que não é escolhida pelo participante (1, 3, 10). Por exemplo, ao testar a resistência de força com um teste AMRAP no supino, os pesquisadores descobriram uma maior melhora no desempenho dos participantes que podiam ouvir sua própria música (3). Agora, ainda havia uma melhoria de desempenho vista no grupo que ouvia músicas que não escolheram. Usar uma música que invoque uma resposta emocional, ou pelo menos que o participante goste, parece ser importante na magnitude do benefício. Isso poderia explicar por que alguns estudos não encontraram nenhuma melhora de desempenho com a adição de música. Pode ser simplesmente que a música selecionada não invocou a resposta emocional desejada. Se o mesmo estudo fosse repetido com música que os participantes pudessem escolher, talvez os resultados fossem diferentes. No entanto, se o seu gosto musical for lento / suave, você não verá o mesmo benefício na execução. Música de ritmo lento diminuiu a frequência cardíaca dos participantes, o que não é o que você deseja durante uma série de agachamentos de 20 repetições (11). De fato, constatou-se que a música sedativa DIMINUI a força máxima de preensão, mesmo em comparação ao silêncio (14). Superestimulação e cortisol Usar música (que você gosta) é definitivamente uma ferramenta na caixa de ferramentas, mas como qualquer coisa que estimula o sistema nervoso, terá um custo. O aumento da frequência cardíaca, da excitação e da motivação resultará de um aumento da adrenalina. Isso é bom, mas um aumento na adrenalina também significa um aumento no cortisol, o que requer mais recuperação. Quanto mais você "acelera" o sistema nervoso, mais tempo de inatividade você precisa para se recuperar dele. Pense em música estimulante enquanto faz os pré-treinos: útil em algumas circunstâncias, mas não algo que deve ser usado o tempo todo. Se você está sentado em seu carro em frente à academia precisando explodir o Slipknot por meia hora para se motivar a treinar bezerros, você tem um problema. Seu próprio temperamento também é um fator importante. Existe algo como ser estimulado DEMAIS e isso pode impedir o desempenho. A maneira mais fácil de entender isso é usando o gráfico abaixo: Se você é uma pessoa naturalmente nervosa ou ansiosa, mesmo em seu estado de repouso provavelmente já está sentado no pico ou no lado direito deste gráfico. Nesse caso, estimular-se ainda mais (música ou estimulantes) pode afastá-lo ainda mais de um nível de excitação ideal e deixá-lo pior em termos de desempenho. Imagine um levantador de peso em uma competição ficando empolgado e com raiva (amônia, batendo a cabeça na barra, etc.) a ponto de se esquecer de suas sugestões e correr para o elevador ou perder um comando. Isso é um problema. Essa superestimulação virá com um grande pico de cortisol, do qual uma pessoa (especialmente uma que é naturalmente ansiosa) terá dificuldade para se recuperar. Por outro lado, se você é uma pessoa despreocupada, cujo estado de repouso é bastante relaxado, pode precisar de uma boa quantidade de estímulo para atingir o desempenho ideal. Isso ocorre porque você naturalmente se sentará do lado esquerdo dessa curva e precisará elevar sua estimulação para atingir o pico. Nesse caso, a música é algo que você pode usar regularmente para ajudá-lo a ter um desempenho ideal. Mas, mesmo assim, não deve ser uma muleta. Quando usar músicas que o estimulam (e quando NÃO usar) Competição ou teste no final de um ciclo de força Esta é a hora de jogar todas as suas cartas escondidas na manga, então use música que invoque uma forte resposta emocional e te deixe realmente animado. Mesmo que seja Bieber. Então, por favor, detone o death metal e vá em frente. Você deve ter algum tipo de deload após uma competição ou teste de seu 1 RM de qualquer maneira, então quem se importa se você acumular um pouco de cortisol extra. Lembre-se de que aceleração DEMAIS pode ser um problema. Treinamento de força "Top Set" É bastante comum que os programas de força tenham um único conjunto superior. Por exemplo, você trabalharia até um conjunto de 3 em RPE 9-9.5 e, em seguida, seguiria por conjuntos de recuo com base nesse conjunto superior. Este é um cenário onde eu realmente não gosto que as pessoas usem estimulação extra. O trabalho de back-down deve ser executado exatamente nas mesmas condições do conjunto superior. E se você ficar super acelerado para o seu set superior e não fizer o mesmo para o seu set superior, você não está realmente trabalhando a 80% (ou qualquer porcentagem que você precisava atingir) do seu set superior. Por quê? Porque seu set superior tinha condições para melhorar seu desempenho que seus sets back-down não tinham. Certamente, ouça a música de que você gosta para ajudá-lo a se concentrar. Mas não é hora de explodir a música que o transforma em um maníaco. Cardio de baixa intensidade, intervalados É aqui que a música foi comprovada de forma mais conclusiva para ajudar no desempenho do treino. Para exercícios aeróbicos de longa duração, você não quer usar nada muito estimulante porque você acabará aumentando sua adrenalina por muito tempo. Mas para intervalos ou condicionamento baseado em resistência semelhante (carregamentos carregados, complexos, etc.) aumente o volume da sua música favorita. Sessões restaurativas e recuperação pós-treino Os pesquisadores estudaram o efeito de diferentes ritmos musicais na recuperação pós-treino, medidos pelo monitoramento de quando a pressão arterial, a frequência cardíaca e a sensação de cansaço voltaram aos estados pré-treino (12). Eles descobriram que a música de ritmo lento reduziu significativamente o tempo necessário para retornar à linha de base. Os participantes se recuperaram mais rápido. E esses benefícios foram vistos mesmo que os participantes não gostassem da música de ritmo lento. Portanto, goste ou não, a música lenta pode ajudá-lo a se recuperar do treino, trazendo o coração, a pressão arterial e, possivelmente, a ativação do sistema nervoso de volta à linha de base mais rapidamente. Da mesma forma, música lenta durante as sessões de recuperação restaurativa / ativa ajudará a manter essas medidas mais baixas. Afinal, não é muito uma sessão de recuperação se vai aumentar seu cortisol. Escolha a próxima música com sabedoria A música pode definitivamente ter alguns benefícios pronunciados em sua performance. Mas como e quando deve ser usada não é simples e vai variar dependendo do seu temperamento. Usada corretamente, pode melhorar seus treinos, bem como acelerar a recuperação. Lembre-se de que você nunca deve confiar demais nesses tipos de "ajuda externa". Se tudo que você precisa é de um apenas realizar um treino normal, então seu treinamento e / ou recuperação é que devem ser seu foco, ao invés de música. Fontes: 1. Karow MC, Rogers RR, Pederson JA, Williams TD, Marshall MR, Ballmann CG. Effects of Preferred and Nonpreferred Warm-Up Music on Exercise Performance. Perceptual and Motor Skills. 2020;127(5):912-924. 2. Eliakim, M., Meckel, Y., Gotlieb, R., Nemet, D. and Eliakim, A., 2012. Motivational music and repeated sprint ability in junior basketball players. Acta Kinesiologiae Universitatis Tartuensis, 18, pp.29-38. 3. Ballmann, Christopher G.; McCullum, Marquis J.; Rogers, Rebecca R.; Marshall, Mallory M.; Williams, Tyler D. Effects of Preferred vs. Nonpreferred Music on Resistance Exercise Performance, Journal of Strength and Conditioning Research: December 07, 2018 - Volume Publish Ahead of Print 4. Hutchinson, J.C., Sherman, T., Davis, L., Cawthon, D., Reeder, N.B. and Tenenbaum, G., 2011. The influence of asynchronous motivational music on a supramaximal exercise bout. International Journal of Sport Psychology, 42(2), pp.135-148. 5. Thakur, A.M. and Yardi, S.S. Effect of different types of music on exercise performance innormal individuals. 2013. Indian J Physiol Pharmacol 2013; 57(4) : 448–451. 6. Sanchez, X, Moss S, Twist, C, Karageorghis, C. On the role of lyrics in the music–exercise performance relationship. Psychology of Sport and Exercise. Volume 15, Issue 1, 2014. 7. Karageorghis, C.I., Hutchinson, J.C., Jones, L., Farmer, H.L., Ayhan, M.S., Wilson, R.C., Rance, J., Hepworth, C.J. and Bailey, S.G., 2013. Psychological, psychophysical, and ergogenic effects of music in swimming. Psychology of Sport and Exercise, 14(4), pp.560-568. 8. Bartolomei S, Michele RD, Merni F. Effects of Self-Selected Music on Maximal Bench Press Strength and Strength Endurance. Perceptual and Motor Skills. 2015;120(3):714-721. 9. Köse, Bereket. Does Motivational Music Influence Maximal Bench Press Strength and Strength Endurance? Asian Journal of Education and Training, v4 n3 p197-200 2018 10. Silva NR dos S, Rizardi FG, Fujita RA, Villalba MM, Gomes MM. Preferred Music Genre Benefits During Strength Tests: Increased Maximal Strength and Strength-Endurance and Reduced Perceived Exertion. Perceptual and Motor Skills. July 2020. 11. Dainow, E. (1977). Physical effects and motor responses to music. Journal of Research in Music Education, 25, 211-221 12. Savitha D, Mallikarjuna RN, Rao C. Effect of different musical tempo on post-exercise recovery in young adults. Indian Journal of Physiology and Pharmacology, 01 Jan 2010, 54(1):32-36 13. Biagini, M.S., Brown, L.E., Coburn, J.W., Judelson, D.A., Statler, T.A., Bottaro, M., Tran, T.T. and Longo, N.A., 2012. Effects of self-selected music on strength, explosiveness, and mood. The Journal of Strength & Conditioning Research, 26(7), pp.1934-1938. 14. Pearce, K. A. (1981). Effects of different types of music on physical strength. Perceptual and Motor Skills, 53, 351-352. Adaptado da TNation: https://www.t-nation.com/training/workout-music-when-it-works-when-it-doesnt
  17. Meus caros amig@s, para quem puder dispensar 5 minutinhos respondendo a estas (cerca de) 10 questões para um estudo que estou a fazer para o meu doutoramento, agradeço! Comportamentos e atitudes face ao uso da Internet: https://qtrial.qualtrics.com/SE/?SID=SV_6hc5NubAaVKOJrT O meu muito obrigado! Qualquer dúvida disponham.
  18. Olá galera, eu recentemente fiz um vídeo que descreve os resultados de um estudo feito pelo Brad Schoenfeld. Criei o tópico porque achei que algum de vocês pode querer discutir o assunto. No próprio vídeo tem o link para o artigo no website dele. Não tenho como objetivo e a minha promoção. Se o vídeo for contra as regras sintam-se à vontade para fechar o tópico. Como mencionei quero apenas que algumas pessoas vejam isto e que outros discutam caso o queiram.
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  20. Primeiramente vamos dividir em dois grupos, os dos Esteroides Esterificados e o dos Esteroides Aquosos. Esteroides Esterificados Os esteroides são moléculas semelhantes a molécula de testosterona e quando são esterificados são ligados a uma molécula chamada éster. Quando esse éster é dissociado no organismo humano ele vai gerar ácido carboxílico e álcool . Temos os seguintes esteroides esterificados: Acetato Propionato Fenilpropionato Isocaproato Cipionato Enantato Decanoato Undecanoato O éster é essa molécula ligada no esteroide, e quando ele sofre ação das enzimas esterases vai formar ácido carboxílico + álcool, conforme desenho abaixo. Esse ácido carboxílico que vai se formar, dependendo da quantidade de carbonos do éster vira um ácido fórmico (1carbono) (contém no ferrão da abelha, ferrão de formigas vermelhas), um ácido acético (2 carbonos) (contido no vinagre), um ácido propiônico (3 carbonos) (contido nas bactérias que causam acne). Como podem perceber, esses ácidos são formados com ésteres de cadeias mais curtas, esse é um dos motivos que a aplicação de Durateston (contém fenilpropionato e propionato) dói muito mais que a aplicação de Deposteron. Outro exemplo é a dor do acetato de trem ser maior que a do enantato de trem, pois o acetato forma o ácido acético. Resumindo, esteroides esterificados quanto mais curto for a cadeia mais doloroso ele é pois ele formará ácidos dolorosos. Esteroides Aquosos Os esteroides aquosos vão ser absorvidos muito mais rápido que os esteroides esterificados, não é atoa que eles exigem maior frequência de aplicação, como o estanozolol. Esses esteroides são colocados junto á uma solução aquosa/alcoólica e se você deixar eles decantarem você vai ver que separa a parte aquosa do sal, ou seja, são substâncias que não são solúveis em água. Quando o sal é bem diluído, em uma concentração apropriada, eles vão ter uma velocidade de absorção bem semelhante a da solução, o que faz com que não ocorra tanta dor. O que ocorre na prática é que a água é absorvida muito mais rápido que o sal pelo tecido humano, fazendo com que que os cristais da droga continuem no músculo e isso é extremamente irritativo e inflamatório (dor, calor, rubor e edema), isso não quer dizer uma infeção, quer dizer que ocorreu um abcesso estéril (não tem germes, mas tem o abcesso inflamado). Entendam o que acontece quando uma substância foi bem diluída e se encontra em uma concentração apropriada: 1ml do veículo aquoso demora 24h para ser absorvido, enquanto X quantidade de sal também demora 24h para ser absorvido pelo corpo humano. Mas se nesse mesmo 1ml do veículo aquoso conter 2X quantidade de sal, o corpo vai absorver o veículo aquoso + X quantidade de sal em 24h, restando X quantidade de sal sem nenhum veículo aquoso, podendo cristalizar no tecido e esses cristais são altamente irritativos e causam dor, causando reação inflamatória. Complementem o tópico com dicas para sanar as dores. Pontos interessantes a se levar em conta: Esteroides mais concentrados vão ser mais dolorosos, pois tem mais sal que veículo (Deposteron 100mg em 1ml, Durateston 250mg em 1ml). Quanto menor o calibre da agulha menor o dano nos tecidos, mas acho que pouco interfere a agulha com os problemas pós aplicação (minha opinião). A Durateston da Schering causava menos dor que a da Aspen pois, provavelmente, tinha algum diluente como álcool benzílico. Tem gente que não sente dor com a Durateston da Aspen, mas aparentemente é tipo picada de abelha, tem gente que sente só a picada, gente que sente dor e uns que morrem. O conteúdo desse tópico foi retirado de um vídeo no youtube, não to conseguindo achar o vídeo pra dar crédito aos bois, quando eu encontrar eu edito. Caso haja alguma informação incorreta, comentem pois, como eu disse, eu apenas copiei isso e aparentemente me pareceu bem plausível as informações.
  21. O Adam postou no instagram dele @adamwaarteam , achei interessante de repostar aqui(com a devida autorização) Oximetolona é um dos hormônios anabólico androgênicos mais estudos para situações clinicas como tto de quadros de anemia ou ainda para situações de catabolismo extremo associado a quadros de caquexia como doenças infecciosas ou quadros genéticos. Do ponto de vista farmacocinético, os dados são poucos. Os estudos de cinética apresentam diversas limitações uma vez que envolveriam a aprovação de comitês de ética para testagem em humanos, uma vez que modelos animais podem não refletir a realidade do metabolismo do medicamento no organismo humano. Um estudo não muito antigo, de 2002, procurou avaliar o comportamento de cinético da droga em uma amostra pequena (3 mulheres jovens e saudáveis) por CG-MS. Os dados são escassos mas interessantes. O pico plasmático médio ocorre por volta de 2,8 a 4,2h após a adm do medicamento por VO. Em dose de 50mg, a AUC calculada (integração da área sob a curva de 0 a infinito) foi de 10247±1363,3 ng/min/ml. O pico plasmático foi de 1880±40 ng/dl. Como se observa pelos dados e pelo gráfico, oximetolona parece exibir um modelo de cinética bicompartimental, semelhante ao observado em outros esteroides, como a oxandrolona. Ajustes de dose de manutenção para medicamentos adm VO é calculado pela expressão DM = (Css*Cl)/F onde css é a concentração em estado estacionário, cl o clearance e F a fração biodisponivel. Uma vez que não há um parâmetro de concentração plasmática para ajustes (ainda q haja recomendação de dose para quadros clínicos, como mostrado). Tal problema poderia ser resolvido calculando-se o clearance e, dessa forma, obter valores mais exatos para concentração em Css para terapia que se faça uso tal medicamento
  22. Sem dúvida, de todos os hormônios, a testosterona é o mais associado ao ganho de massa magra. Não é à toa que o seu uso e de seus derivados, assim como de produtos que prometem o seu aumento natural, conhecidos como testo boosters, são comuns entre praticantes de musculação. A questão, então, é: “quanto mais alto os meus níveis de testosterona, maior será o meu ganho de massa?”. E a resposta é: Não exatamente. Através da fisiologia hormonal, sabemos que um determinado hormônio só exerce sua função biológica após se ligar em seu receptor (que pode estar localizado em vários tecidos do nosso organismo) e, então, começar uma série de reações metabólicas. Logo, a quantidade de hormônio que ainda está circulando no plasma, identificada através de exames bioquímicos, ainda não está ligada ao receptor e, portanto, não está exercendo sua função esperada [1]. No caso da testosterona e do processo de hipertrofia, o que esperamos é que o hormônio se ligue no receptor localizado no músculo esquelético e que, então, haja a sinalização para aumentar a síntese proteica ou evitar a degradação. No entanto, o aumento agudo dos níveis de testosterona intramusculares e de seus derivados não predizem os ganhos em homens que praticam musculação [2]. Mais importante do que os níveis circulantes e intramusculares, o que devemos considerar é a densidade de receptores androgênicos contidos na musculatura esquelética. Isto é, quanto mais receptores androgênicos você expressar nos seus músculos, maior será a resposta ao hormônio. Isso foi demonstrado, em 2018, no estudo conduzido por Morton e seus colaboradores. De forma resumida, neste estudo, os pesquisadores puderam concluir que a densidade de receptores androgênicos, e não os hormônios (testosterona e seus derivados) a nível intramuscular, influencia no processo de hipertrofia em homens jovens praticantes de musculação. Então, agora, a pergunta é: O que devo fazer para aumentar essa densidade de receptores androgênicos? Bom, sobre isso, certamente o primeiro fator mais impactante é a genética. Isso explica quando vemos praticantes de musculação, sem uso de esteroides anabolizantes, com níveis fisiológicos elevados de testosterona e que não apresentam um maior volume de massa magra mesmo treinando e se alimentando adequadamente. Ao mesmo tempo, o contrário é válido. Existem homens com níveis relativamente baixos de testosterona, mas que possuem um físico que se coloca em questão o uso de esteroides. Sem contar que, às vezes, estes últimos nem seguem uma dieta adequada, mas, pelo menos, colocam uma boa intensidade nos treinos. E por falar em treino, este é o segundo fator a se considerar, mas, assim como outros fatores, devido a extensão do tema, deixarei para abordar nos próximos posts. Nas imagens 1, 2 e 3 você vê, respectivamente, a diferença no aumento de fibras do tipo 1, do tipo 2 e de massa magra em indivíduos que possuíam uma densidade de receptores androgênicos maior (high responders, em cinza) comparado com indivíduos com menor densidade de receptores (low responders, em branco) quando ambos foram submetidos ao treinamento resistido. Referências: 1 - GARDNER, David G; SHOBACK, Dolores. Endocrinologia Básica e Clínica de Greenspan. 9. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. p. 5-6. 2 - Morton RW, Sato K, Gallaugher MPB, Oikawa SY, McNicholas PD, Fujita S and Phillips SM (2018) Muscle Androgen Receptor Content but Not Systemic Hormones Is Associated With Resistance Training-Induced Skeletal Muscle Hypertrophy in Healthy, Young Men. Front. Physiol. 9:1373. doi: 10.3389/fphys.2018.01373 Imagens: Imagem 1 Imagem 2 Imagem 3
  23. Olá galera! Esse é meu primeiro tópico no fórum, mas já acompanho a um tempo. Gostaria de saber a maneira correta de fazer bioimpedância, recentemente eu e um amigo nutricionista adquirimos uma balança de bioimpedância, porém os resultados variam de 17% de bf à 13. Mesmo com a média, os procedimentos recomendados em artigos e no manual de instrução da própria, ainda há uma grande discrepância entre os resultados.
  24. Inspirado no diário do nosso grande amigo @lucasbeker88, que é fisiculturista e ex-fumante (parabéns meu chapa!), resolvi trazer esse estudo. O interesse não é analisar os males do hábito de fumar com relação à saúde, o que já é bastante conhecido, e sim o impacto no desenvolvimento muscular. Vamos lá! Fumar é ruim para o crescimento muscular? Fumar aumenta o risco de doenças cardiovasculares e diversos tipos de câncer. Mas fumar também faz mal aos músculos? Um estudo comparou as taxas de síntese de proteína muscular basal (o processo que impulsiona o crescimento muscular) entre fumantes de longo prazo (> 20 cigarros por dia por> 20 anos) e não fumantes. A síntese de proteína muscular foi 37% menor em fumantes do que em não fumantes. Além disso, vários genes relacionados à degradação muscular foram elevados nos fumantes em comparação com os não fumantes. Não está claro como o fumo prejudica a síntese de proteína muscular. Uma possível explicação é que o tabagismo crônico reduz o fluxo sanguíneo do músculo esquelético. Portanto, os nutrientes podem ser entregues ao músculo com menos eficácia. Em conclusão, fumantes de longo prazo têm taxas de síntese de proteína muscular mais baixas em comparação com não fumantes. Fonte: Petersen AM, Magkos F, Atherton P, Selby A, Smith K, Rennie MJ, Pedersen BK, Mittendorfer B. Smoking impairs muscle protein synthesis and increases the expression of myostatin and MAFbx in muscle. Am J Physiol Endocrinol Metab. 2007 Sep;293(3):E843-8. doi: 10.1152/ajpendo.00301.2007. Epub 2007 Jul 3. PMID: 17609255. Diário do Lucas (Vale a pena acompanhar!):
  25. Pessoal, estou tentando encontrar um bom curso online sobre ergogenicos. Que fale sobre características das drogas; que exames específicos são necessários para o uso de cada uma delas; os colaterais de cada droga e como administra-los; Enfim, um curso que tornaria um leigo em ergogenicos capaz de saber as melhores dosagens, interpretar os exames e remediar colaterais, e alguma outra coisa que esqueci. Sei q aqui no fórum tem muita informação, mas não está organizado para aprendizagem. O único curso online q encontrei foi `Anabolismo e Saúde` Dr Luiz Tintore. Bem, alguém teria algum pra indicar?
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