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  1. Eu tenho notado que quando falam de comer algo incomum para quem treina sério, como chocolate, guloseimas, etc, a resposta de muitos é "If It Fits Your Macros", se cabe nos seus macros, então pode. Minha pergunta vai: E o álcool? Uma latinha de cerveja tem, mais ou menos, 16 gramas de carboidrato e 1,5 gramas de proteína. Posso mexer na minha dieta pra incluir 6 latinhas de cerveja duas vezes por semana?
  2. Um guia de álcool para levantadores de peso Quando você bebe cerveja, vinho, o etanol nessas bebidas é priorizado pelo metabolismo do seu corpo, todo o resto é parado e mobilizado para trabalhar num processo de quatra epatas que se parece com isso: Etanol - Acetildeído - Acetato - Acetil-CoA Acetato e acetil-Coa podem ser usado como energia pelo corpo mas é "caro". Uma grama de alcool contém 7 calorias, mas como proteína, a conversão para energia é ineficiente e 17 a 20% da energia se perde. Em outras palavras, como proteína, o álcool tem um grande efeito termogênico.Também como a proteína, ao contrário da crença popular, álcool não é facilmente convertido em gordura, esse processo é muito "caro". Mas todo o acetato e acetyl-coa sinaliza para o corpo que não é necessário queimar açucares ou gordura. Então ao contrário de ser um armazanador de gordura, o ácool é mais um supressor de queima de gordura. Músculo, gordura corporal e performance Se você vai beber, o objetivo é fazer de forma que tenha um impacto mínimo no seu corpo e na sua performance. Álcool impede a construção muscular? O álcool tem vários mecanismos que vão impactar negativamente a síntese protéica e a recuperação muscular, entretanto, se você manter o consumo moderado você vai estar seguro. Esses são os efeitos do álcool no metabolismo muscular: aumenta a miostatina, diminui a re-síntese de glicogênio, diminui a inflamação pós-treino(sim, isso é ruim), suprimi a proteína mTOR induzida por exercícios( talvez reduzindo o ácido fosfatídico celular ) e pode diminuir a sinalização de insulina e IGF-1. Se você não é um expert em bioquímica, isso tudo é ruim para o músculo. No entando, veremos algumas ressalvas. Uma excelente revisão por Matthew J. Barnes publicado em Junho de 2014 na Sports Medicine, mostra algumas regras claras para o consumo de álcool e e realça vários estudos que você vai querer ver. Em um estudo, Barnes deu para os alvos do estudo 1g/kg de álcool ou o equivalente em volume de bebida não álcoolica. Essas bebidas foram consumidas 30 minutos após ter sido completado 300 repetições excêntricas para o quadríceps, basicamente havia um grupo enxendo a cara e outro grupo bebendo muito suco de laranja. Os dois grupos estavam ferrados depois de 36 e 60 horas depois do treino em termos de força e contrações, mas o grupo do álcool ficou mais prejudicado. Para entender : uma pessoa de 90 kgs consumou 90 g de álcool (140ml de vinho, 350 ml de cerveja, 30 ml de destilada contém 14g de álcool). Mas aqui vai uma parte que você vai amar se gosta de beber. Barnes fez um estudo similar onde ele conduziu o consumo de 1g/kg de álcool contra 0.5g/kg, mostrando que 1g/kg novamente prejudicou os resultados de recuperação, mas 0.5/kg não causou nenhum efeito negativo. Parece haver um limiar de consumo para 0.5kg. Como beber afeta a performance? Há álguns guias gerais que se referem a recuperação em eventos atléticos. Pode chocar você saber que atletas que bebem pós-competição parecem não ser impactados. Meu estudo favorito é sobre alguns jogadores de rugby, onde eles beberem o equivalente a 3g/kg, e dois dias depois no treinamento eles estavam novamente com uma performance top. Como cerveja e vinho afetam a perda de gordura? Quando falamos sobre perda de gordura, as coisas ficam um pouco confusas. Teríamos que analizar as calorias, efeitos endócrinos, o contexto em que o álcool é consumido e os impactos no consumo dos alimentos. Algumas pessoas possuem um efeito inibitório depois de consumir álcool, isto é, elas se alimentam menos depois, e outras comem até coisas que não comeriam quando sóbrias. Esse impacto vária dependendo do tipo de álcool consumido, ha algumas regras para saber. Cerveja é amarga, e amargues libera GLP-1, que é supressor da fome(curto período), além de diminuir o cortisol em tempos curtos e em pequenas doses, enquanto doses altas tem o efeito contrário. Vinho vermelho contém histamina que aumenta o cortisol, então assumimos que isso possa aumentar o apetite. Vinho branco e destilada não tem nenhum desses componentes ( amargura ou histamina), então é difícil especular os efetios. Um estudo no jornal Apetite nos dá algumas direções em relação ao consumo de álcool antes das refeições; todo álcool inevitavelmente aumenta o consumo de comida mas depende do tipo de bebida consumida. O resultado desse estudo, mais as minhas considerações daria algo mais ou menos assim: Cerveja e Vinho Branco < Vinho vermelho < Bebidas misturadas e destiladas. Testosterona e outros hormônios O efeito em diferentes hormônios depende do contexto em que o álcool é consumido( o limite de 0.5g/kg parece ter um impacto mínimo na testosterona). O álcool pode causar diferentes efeitos dependendo do que você faz. Consumir álcool depois de um treino exaustivo de resistência ( endurance ) causa uma exagerada diminuição de testosterona ( o estudo foi feito com doses de 1.5g/kg ), mas quando tomando doses de 1.09g/kg depois do treino com pesos, tanto o nível da testosterona livre e a total ficaram altas. Estudos realizados com mulheres sugerem que pode ocorrer um aumento da testosterona, e se você entende de fisiologia feminina, sabe que não é uma boa coisa, especialmente as suas midsections ( acho que o autor se referiu ao abdome) HGH e estrogênio Álcool diminui o HGH, mas parece não afetar o estrogênio como nós imaginamos um dia. Uma intervenção de três semanas em homens e mulheres depois da menopausa mostraram que o consumo de 0.5g/kg ( 30,40 g de álcool nesse estudo) não teve efeito no estrogênio circulante. Outros dois estudos com 1.5g de álcool kg e 1.75g não tiveram impactos. Se alguém sofrer algum impacto nos níveis de estrogênio, provavelmente serão as mulheres. Resumindo - Quando incluir álcool nas refeições, evite carboidratos e gordura. Fique com proteínas e vegetais. Isso vai aumentar o efeito térmico da refeição e evitar que as gorduras e carboidratos sejam estocados. - Ao escolher o álcool, opte por cerveja ou vinho branci. Parecem não ter efeitos negativos no apetite se comparado com outras bebidas. -Evite bebidas misturadas. O álcool com adição de açucar significa que talvez você vá estocar esse açucar e você vai beber mais. -Consumo de álcool abaixo de 0.5g/kg parece ser o limite para mantê-lo livre de qualquer efeito negativo no músculo, ganho de gordura, disfunção endócrina e performance. ( 5,6 latinhas de cerveja ) -Álcool depois de cardio pode não ser uma ótima idéia. -Álcool depois do treino com pesos parece ser o melhor horário para beber, mas mantenha o consumo moderado. Ponto final Álcool é uma fonte de caloria não nutritiva. Irá sugar seus níveis de vitaminas B, zinco, magnésio e outros, podendo causar o que é conhecido como doênças de latência-longa, que é quando o metabolismo sofre aos poucos devido a má nutrição. Referências Barnes MJ. Alcohol: Impact on sports performance and recovery in male athletes. July 2014;44(7):909-919. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24748461 Bianco, et al. Alcohol consumption and hormonal alterations related to muscle hypertrophy: a review. Nutrition & Metabolism. June 2014;11:26. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24932207 Heikkonen, et al. The combined effect of alcohol and physical exercise on serum testosterone, leutininzing hormone and cortisol in males. Alcoholism, Clinical and Experimental Research. June 1996;20(4):711-716. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8800389 Kokavec, A., Lindner, A., Ryan, J.E., & Crowe, S.F. (2009). Ingesting alcohol prior to food can alter the hypothalamic-pituitary-adrenal axis. Pharmacology, Biochemistry & Behavior, 93, 170-176. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19447127 Raben, et al. Meals with similar energy densities but rich in protein, fat, carbohydrate or alcohol have different effects on energy expenditure and substrate metabolism but not on appetite and energy intake. American Journal of Clinical Nutrition. January 2003;77(1):91-100. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12499328 YeomansMR. Short term effects of alcohol on appetite in humans. Effects of context and restrained eating. Appetite. December 2010;55(3):565-573. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20851724 ZakhariS. Overview: how is alcohol metabolized by the body? Alcohol Research & Health. 2006;29(4):245-254. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17718403 Fonte: http://www.t-nation.com/diet-fat-loss/lifters-guide-to-alcohol Galera recomendo que vocês acessem o texto original ( cortei algumas partes que achei sem importância ) e no link o autor do texto respondeu algumas perguntas.
  3. Acabo de voltar de uma conferência de jornalismo de saúde em Santa Clara (Califórnia) e um dos assuntos mais instigantes discutidos por lá foi sobre o consumo excessivo de álcool nos Estados Unidos, que aumentou significativamente nos últimos anos, especialmente entre as mulheres. O estudo, do Instituto de Metrologia da Saúde e Avaliação, da Universidade de Washington, traz resultados bem parecidos com os de um trabalho feito no Brasil pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Por lá, o consumo excessivo de álcool entre as americanas cresceu 17,2% entre 2005 e 2012. Por aqui, as brasileiras também estão bebendo mais e com mais frequência. Nos últimos seis anos, a proporção das que consomem álcool de maneira excessiva aumentou 24%, passando de 15% para 18,5% das brasileiras. O que é beber muito para os cientistas? Há ao menos duas definições: o consumo pesado, que se refere a uma média de mais de um drinque por dia (para mulheres) ou dois drinques (para os homens). E o chamado "binge drinking", definido como quatro ou mais drinques em uma ocasião (para as mulheres) e cinco ou mais (para os homens). A partir desse estudo, os EUA montaram um grande banco de dados em que é possível pesquisar o comportamento de Estados e municípios americanos sobre o consumo de álcool. É possível observar uma grande variação na prevalência. Por exemplo, o consumo pesado variou de 2,4% no condado de Hancock (Tennessee) para 22,4 % em Esmeralda County (Nevada). Já o "binge drinking" variou de 5,9% em Madison County (Idaho) para 36% emMenominee County (Wisconsin). No Brasil, sabemos que o aumento do consumo excessivo entre as mulheres é mais expressivo nas regiões Sul e Sudeste, e nas classes de maior poder aquisitivo. POR QUE? Mas, afinal, por que as mulheres estão bebendo mais? Há várias hipóteses, na opinião dos pesquisadores. A começar pelo fato de que a melhora da situação financeira da mulher faz com que ela saia mais para beber com amigos. A mulher que bebe é vista como boa companhia, liberal, moderna. Há também as que buscam no álcool uma válvula de escape para enfrentar altas cargas de responsabilidades e cobranças. Passam a ter nos efeitos ansiolíticos do álcool um antídoto contra os sofrimentos, as angústias e as frustrações. O que muita gente não sabe ou prefere esquecer é que o álcool gera uma euforia no início, mas é agente depressor do sistema nervoso central e, em quantidades exageradas, causa depressões. No organismo da mulher, o álcool tem efeitos ainda mais devastadores do que no homem. Pesquisas realizadas na Faculdade de Medicina de Greifswald, na Alemanha, comprovaram que a taxa de mortalidade entre mulheres alcoólatras é 4,6 vezes maior que a das não alcoólatras. No caso dos homens, alcoólatras morrem 1,9 vez mais que os sóbrios. CUSTOS Os EUA já colocaram na ponta do lápis os custos do uso abusivo de álcool: mais de 70% dos gastos é atribuído à perda de produtividade (US$ 134,2 bilhões), incluindo perdas decorrentes de doenças relacionadas a esse uso (US$ 87,6 bilhões), morte prematura (US$ 36,5 bilhões) e crimes (US$ 10,1 bilhões). O restante dos custos incluiu gastos com a saúde (US$ 26,3 bilhões), assim como gastos administrativos e de propriedade relacionados a acidentes automobilísticos (US$ 15,7 bilhões) e gastos com a Justiça (US$ 6,3 bilhões). Desconheço estudos semelhantes por aqui, mas dá para ter uma ideia da quantidade de dinheiro que estamos jogando no ralo. Cabe ao poder público e a sociedade civil a divulgação de campanhas de prevenção e de informações sobre os riscos do alcoolismo. As propagandas de TV com gente jovem e bonita bebendo com entusiasmo certamente não estão preocupadas com isso. http://www1.folha.uol.com.br/colunas/claudiacollucci/2015/04/1621935-por-que-as-mulheres-estao-bebendo-mais-mais.shtml
  4. CALORIAS DO ÁLCOOL CONTAM OU MAGICAMENTE DESAPARECEM? Eu gostaria que a resposta para essa pergunta fosse simples, mas não é. Se bebidas alcoólicas engordam depende de diversos fatores. O primeiro é se o consumo é feito dentro de um contexto de superávit calórico, mantido durante semanas ou meses. Em um cenário de déficit calórico, é literalmente impossível para qualquer coisa na dieta - álcool incluído - contribuir para ganho de peso, mesmo sabendo que álcool contém 7 kcal por grama. A discussão a seguir vai tentar esclarecer a questão que envolve consumo de álcool e queima de gordura. Efeitos de curto prazo O corpo enxerga o álcool essencialmente como uma toxina e existem diversas vias metabólicas disponíveis para, em última instância, se livrar dele. Aqueles interessados na bioquímica e fisiologia do metabolismo do álcool podem ler mais aqui¹, então não vou me aprofundar nos detalhes nesse artigo. Entretanto, o que é relevante para esta discussão é o efeito térmico do álcool (o custo energético de metaboliza-lo). É bem sabido que os macronutrientes variam em seus efeitos térmicos, o que é também conhecido como efeito térmico dos alimentos (ou TEF, thermic effect of food). Quanto maior o TEF, maior a quantidade de calorias necessária para metabolizar o alimento ou nutriente. Proteínas lideram esse quesito, com TEF de 25-30%, carboidratos tem 6-8% e gorduras 2-3%² de TEF. O efeito térmico do álcool (etanol) é 22,5%³, portanto bem semelhante ao das proteínas. Existe um vasto corpo de pesquisas mostrando que proteína é o macronutriente que mais sacia e menos engorda4. Álcool não recebeu a mesma reputação que proteína nesse quesito. O corpo de evidências de curto prazo indica que álcool não sacia e a maioria dos estudos mostram um aumento na ingestão de comida quando consumido antes e durante refeições5. O mecanismo desse estímulo de apetite ainda não é bem entendido, mas especula-se que o álcool pode atuar no sistema neurotransmissor que aumenta a sensação de recompensa por comida. Enquanto pesquisas agudas são importantes, precisamos observar o que acontece em períodos mais longos para ter um panorama geral dos efeitos do álcool no que realmente interessa para essa discussão: peso e/ou composição corporal. Incongruência entre estudos de curto e longo prazo Os estudos de curto prazo sobre o efeito estimulador de apetite do álcool não coadunam de forma confiável com os de longo prazo que examinaram peso e composição corporal. O conjunto de pesquisas observacionais mostram que uma ingestão pequena a moderada de álcool não é associada com ganho de peso. De forma não surpreendente, o consumo exagerado é consistentemente associado a ganho de peso. Interessante notar que diversos estudos transversais mostraram uma relação inversa (pequena) entre o hábito de beber e quantidade de gordura em mulheres. Independente do gênero, o consumo frequente, em quantidades pequenas a moderadas de álcool, não é associado com o aumento do risco de obesidade em estudos transversais. O mesmo acontece com estudos longitudinais: o consumo leve-moderado de álcool não é associado com ganho de peso ou aumento da circunferência abdominal6. Agora que já tratamos de estudos observacionais, o que dizer dos experimentos controlados? Pesquisas observacionais podem traçar correlações, mas diferente de experimentos controlados, não pode indicar causa. Algumas coisas interessantes aconteceram em experimentos controlados, onde o álcool consumido realmente parece desaparecer. Um estudo clássico de Crouse e Grundy7 confinou 12 pessoas em uma câmara metabólica por 4 semanas, controlando estritamente todo o consumo energético. Apesar de adicionar 630 kcal de álcool ao nível de manutenção calórica, 8 de 12 participantes perderam peso (variando de 0,1 a 2,6kg), os outros 4 ganharam peso (0,2 a 1,8kg). Os autores especularam que a perda de peso pode ter sido ocasionada pela redução da absorção de outros nutrientes ou por conta da diurese induzida pelo álcool (perda de água), o que poderia ser apenas uma observação transiente, caso o estudo fosse levado por mais que 4 semanas. De forma similar, Fletchner-Mors et al8 compararam os efeitos de uma dieta de 3 meses, contendo 1500 kcal, sendo 10% destas provenientes de vinho ou suco de uva, e não encontraram diferenças nas mudanças de composição corporal. Apesar de não ter atingido significância estatística, o grupo que consumiu vinho teve uma redução de peso levemente superior (0,8kg). Em um estudo de 6 semanas, Cordain et al9 não encontrou diferenças significativas em composição corporal ou peso, apesar de adicionar 2 taças de vinho tinto (270ml, 13% de álcool) ao jantar. Esse estudo feito sem controles estritos, com o reporte da ingestão de calorias feito pelos sujeitos, mas teve seus resultados reforçados pelo formato estudo cruzado (cross-over design); os sujeitos acrescentaram o vinho por 6 semanas e depois retiraram nas 6 semanas seguintes ou vice-versa. A ausência de efeitos da adição de uma quantidade moderada de álcool também foi vista em mulheres com sobrepeso10. Calorias de cerveja parecem não desaparecer magicamente como as de vinho. Infelizmente, para aqueles celebrando a Oktoberfest, uma recente revisão sistemática e meta-análise feita por Bendsen et al11 encontrou uma associação positiva entre o consumo de 500ml de cerveja por dia e ganho de peso. A análise feita em estudos de intervenção mostrou que o consumo de cerveja nos experimentos que duraram 1-4 meses resultou em um pequeno ganho de peso (0,73kg). Vale ressaltar que a maioria dos estudos até a presente data analisou vinho e cerveja. Há poucos dados acerca de outras bebidas. Portanto, há chances de não se conseguir traçar fortes conclusões sobre seu drink favorito. Conclusões e aplicação prática A maioria dos estudos de curta duração mostram que há um aumento da ingestão calórica ao se consumir álcool antes e/ou durante refeições. Entretanto, estudos mais longos não mostram um efeito de ganho de peso quando o consumo é moderado (cerca de 2 drinks por dia), mesmo em comparações que adicionaram calorias a uma condição de manutenção calórica. Então sim, nesse sentido, as calorias provenientes da ingestão moderada de álcool aparentemente desaparecem, em vez de serem depositadas como gordura. Os mecanismos por trás desse fenômeno ainda não são bem compreendidos. Vale ressaltar que há poucos estudos bem controlados que dão suporte a esse truque de mágica. Eu adicionaria também que a indução do apetite provocada pelo álcool tem grande variabilidade a depender do indivíduo. Enquanto uma ou duas taças de vinho podem não afetar algumas pessoas, outras podem sofrer aumentos ferozes de apetite capazes de acabar com o progresso da dieta. Ao contrário da ingestão leve/moderada, o consumo exagerado e regular de cerveja e outras bebidas pode acarretar o ganho gordura (duh). Em termos práticos, encaixar bebidas alcoólicas na dieta é simplesmente uma questão de observar o seu conteúdo calórico e incluí-lo no lugar de carboidratos e/ou gorduras, dependendo das preferências individuais e objetivos. Para aqueles que já tem uma baixa ingestão de gorduras, é preferível sacrificar carboidratos. O contrário se aplicaria aqueles com baixa ingestão de carboidratos. Referências http://pubs.niaaa.nih.gov/publications/arh294/245-255.pdf http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12174324 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8184963 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25926512 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20096714 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21790610 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/6736783 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15356671 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9100213 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11092514 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23356635
  5. Bom galera, já sei que o álcool atrapalha e muito, tanto na definição quanto no ganho de massa, bom, semana que vem, tenho uma festa de 15 anos pra ir, é claro que eu não vou ferrar todo o meu treinamento em 6 horas né ? Pensando nisso procurei bastante na internet mais n confiei muito no que encontrai, e então estou abrindo esse tópico pra ter a seguinte resposta : Batida ( Coquetel ) mesmo SEM álcool = ( poupa de fruta, leite condessado e suco ) irá me atrapalhar nos meus ganhos na academia ? Se alguém saber a resposta por favor compartilhem aqui . Valeu e bons treinos !
  6. Boa tarde marombas, Pretendia começar um ciclo agora na primeira semana de dezembro, estudou seguindo a dieta bem regrada, tá tudo ok, porém eu tenho uma viajem para praia com meus amigos que eu combinei e já paguei tudo, a gente vai dia 03/01/2019 e volta dia 07/01/2019. Eu acredito que dia 4 e dia 7 dá pra treinar, o problema é que vou ficar dia 4,5,6 sem treinar, sem seguir a dieta e ingerindo bastante álcool. O ciclo que pretendo fazer é esse: ( no caso eu começaria a usar a oxan na 5º semana, ou seja, só quando eu voltar da praia ) Enantato/Cipionato 1- 12 = 500mg (2x na semana)(250mg à cada aplicação) Oxandrolona 5 - 12 = 60mg (tsd)(20mg de 8 em 8 horas) Inibidor de aromatase Anastrozol 1 - 12 = 0.5mg (dsdn)(De acordo com seu feelling e exames, tu aumenta ou diminui a frequência ou dose). Será que vou me fuder se eu fizer isso? Começo a ciclar agora ou espero pra ciclar só depois da praia?
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