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Joao Souza

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Tudo que Joao Souza postou

  1. só albumina tá bom mydrão, no máximo compra um vitamínico pra mandar junto e estar sempre com as vitaminas em dia
  2. foi o suficiente pra mudar a cor da água que foi para o chuveiro? se não não valeu a pena sheusehusehsue
  3. Nunca vai existir um sistema econômico/político perfeito, ou que agrade a todos. Por isso temos que prezar pelo principal: A liberdade(mas se liberar demais vira uma anarquia, eaí, comofas?). Preciso que me expliquem uma coisa: No Brasil, o sistema didático nos doutrina com marxismo, gramscismo desde que estamos no primário. Como seria possível DESdoutrinar os jovens ? Qual seria a solução a curto/longo prazo, já que é um pensamento que segue a cabeça de cada jovem brasileiro? abs
  4. vc é o prato principal <3 OLOKO ZUERA
  5. lambo até o carouço
  6. esses marombero..
  7. Ótimo texto, recomendo a todos. Me esclareceu muitas dúvidas(afinal, não passo de um leigo mesmo com tanta leitura sobre o assunto) sobre o que se passa na Venezuela atualmente. 1. A Lógica Básica do Intervencionismo Uma anedota do jornal Valor Econômico do dia 14/03/2014 nos chama a atenção[1]: “Motociclistas compram cerca de 30 hambúrgueres no lado venezuelano por cerca de 60 bolívares cada um e revendem do lado colombiano”, revelou o ministro, em San Cristóbal. O contrabando fronteiriço agrava a escassez porque, em busca da vantagem econômica da diferença cambial, produtos que deveriam ser consumidos na Venezuela são transportados para Cúcuta.” Fica a questão: como explicar uma bizarrice dessas? Atualmente, a Venezuela vive uma crise terminal, uma espécie de metástase de todas as políticas econômicas socialistas implementadas pela revolução Bolivariana desde 1999. No entanto, desde as primeiras intervenções, a sequência lógica já poderia ser prevista por aqueles que possuem um ferramental teórico adequado. Em seu curto e clássico livro “Intervencionismo”[2], Ludwig von Mises descreve as consequências básicas de um processo típico. Esse processo começa com governos tentando burlar a dura realidade da escassez em busca de conceder benesses para seu “público alvo”. Para tanto, passam a incorrer em emissão de dívida pública e impressão de moeda para apossarem mais recursos. Obtendo esses recursos, que na prática são recursos drenados do setor privado, os políticos e burocratas podem conceder benefícios de toda a sorte aos seus aliados, seja na forma de empréstimos a juros baixos, anúncios de obras públicas, programas assistencialistas e tudo o mais que mais possa render apoio de curto prazo. Devido ao fato de nenhuma riqueza adicional ter sido produzida nesse processo de emissão de dívida e impressão de moeda, a dura realidade da escassez começa a se fazer sentir com o passar do tempo. Inflação de preços e maus investimentos começam a fazer o setor empresarial e os consumidores a sofrerem com preços altos e gargalos produtivos. Nesse ponto inicia-se a próxima rodada de intervenções. As coisas estão caras após a moeda impressa se espalhar na economia? Vamos fazer controles de preços! Vamos emitir mais dívida para cobrir o desfalque no orçamento e conceder mais benefícios! Faltam verbas para finalizar os investimentos infundados e obras públicas sem sentido econômico? Vamos imprimir mais dinheiro, emitir mais dívida, conceder mais subsídios, praticar protecionismo até que as obras e os investimentos vinguem! 2. A Marcha Rumo Ao Planejamento Central Na Venezuela A situação venezuelana seguiu em boa parte o script acima. O chavismo, numa caricatura tosca do regime cubano, porém com esteroides de plataformas de petróleo, ampliou gastos ligados a assistencialismo ao passo que solapava a economia de mercado. A gastança foi financiada em parte por emissão de dívida pública e inflação. Abaixo temos a evolução da oferta monetária básica venezuelana desde 1998. Vemos que depois de 2007 as impressoras venezuelanas saíram do controle. Abaixo temos a evolução da dívida pública em relação ao PIB. O período de queda pós 2004 até 2008 pode ser correlacionado ao take-off do preço do petróleo, no gráfico seguinte. Assim como uma doença vai se apoderando de seu hospedeiro, o sistema socialista, baseado na agressão institucionalizada, foi canibalizando o setor produtivo venezuelano para sua própria expansão. De 2002 a 2011 o governo roubou (literalmente tomou para si próprio) nada menos que 988 empresas[3]. Somente em 2007, o chavismo roubou da Exxon e ConocoPhillips ativos estimados em US$30bi[4]! Poderíamos passar horas discutindo sobre a escalada nos gastos com o exército, criação de milícias paramilitares, controle governamental da mídia, propaganda ao estilo soviético, subjugação do Judiciário e Legislativo ao Executivo, etc. Mas ainda queremos explicar porque há venezuelanos tirando seu ganha-pão contrabandeando marmita para a Colômbia, correto? Voltando, toda aquela moeda impressa para sustentar o teatro chavista começou impactar a inflação de preços (gráfico abaixo). Se a inflação venezuelana oficial sempre esteve acima de 10%, sabe se lá em que patamares esteve a inflação real. Com uma crescente cesta de produtos venezuelanos mais caros em bolívares do que a mesma cesta de produtos com seus preços no exterior já convertidos, os dólares do petróleo passaram a ser cada vez mais procurados para financiar importações. Aí a lógica do intervencionismo, já explicada por Mises, volta a agir. Conforme os bens vão sendo importados, isso deveria levar a uma depreciação do bolívar frente ao dólar e as demais moedas. Afinal de contas, há cada vez mais bolívares sendo ofertados em troca de uma dada quantidade de produtos estrangeiros. Ou seja, o sistema de preços estaria sinalizando que a orgia de gastos do chavismo teria chegado a seu limite, dada a restrição do mundo real – a escassez de produtos que a Venezuela produz e é capaz de oferecer em troca de divisas (dólar, euro, reais, etc.). Entretanto, uma nova intervenção foi utilizada – congelar a taxa de câmbio. Mas as intervenções não param por aí. Isso porque o congelamento do cambio permite aos venezuelanos continuarem demandando dólares artificialmente baratos para importar produtos. Ou seja, a Venezuela chavista passou a consumir as reservas de dólares advindas do petróleo, ampliando seus gastos acima de sua produção. Em suma, o sistema econômico foi se descapitalizando, incentivando cada vez mais o consumo e cada vez menos a produção. Conforme o consumo aumenta, ou, em outras palavras, conforme cai a poupança, menos recursos reais podem ser destinados aos investimentos. O parque produtivo se deteriora, ficando obsoleto e com métodos produtivos cada vez menos eficientes e competitivos. Qualquer semelhança com o Brasil de hoje não é mera coincidência! A essa altura, o problema vem de todos os lados. O governo continua imprimindo moeda, passou a sustentar uma taxa de cambio artificialmente alta e seu parque produtivo vai se tornando cada vez mais débil. Hora de arrumar a casa? Nada! Hora de mais intervenções! Seguindo o receituário já previsto por Mises, a próxima intervenção é dupla. O governo resolve controlar o problema do consumo via controle de capitais. Ou seja, ele passa a determinar de forma arbitrária quem consegue ou não os dólares, as taxas, e que produtos vão ser importados[5]. A segunda intervenção é impor controles de preços, algo que equivale a tentar reduzir o calor alterando a escala do termômetro[6]. Essas duas intervenções representam o último passo antes da catástrofe hiperinflacionária. Representam também a implantação concreta de uma economia centralmente planificada. ´ Na ausência de mercados genuínos, com empreendedores comprando e vendendo bens de consumo e bens de capital, a produção perde qualquer guia racional. Não há mais um sistema de preços capaz de guiar o próprio planejador central. Produzem-se coisas para a quais não necessariamente há demanda. E não se produz coisas para as quais há demanda. O horizonte temporal do planejamento é impossibilitado ir além de alguns meses, tornando qualquer empreendimento mais complexo inviável. O parque produtivo se torna cada vez mais primitivo. Isso nada mais é do que o clássico argumento de Ludwig von Mises para a impossibilidade do socialismo – a ausência de cálculo econômico racional[7]. 3. Afinal, Por Que Temos Contrabandistas de Marmita na Venezuela? A Venezuela chavista seguiu à risca este mapa do intervencionismo. Sua particularidade é ser mais aberta politica e economicamente, por exemplo, do que foram Cuba, Coréia do Norte, URSS, Leste Europeu e China Maoísta. Ao invés de eliminar totalmente e logo de cara o setor privado, o mesmo passou a ser eliminado e regulamentado gradativamente. Apesar dos controles de capitais, as fronteiras ainda são relativamente abertas – basta subornar alguns soldados e seu problema será resolvido. O estágio de escassez crônica, inflação, intervencionismo, violência urbana e ausência de instituições sólidas gerou uma situação semelhante ao do Brasil dos anos 80. Nas palavras de Mises, a Venezuela hoje se encontra num crack-up boom, ou seja, uma corrida para a hiperinflação. Nesse ponto, a queda na demanda pela moeda nacional passa a ser tão relevante para a inflação do que o próprio aumento de sua oferta. O desespero para proteger seu patrimônio do imposto inflacionário e dos controles governamentais levam as pessoas a estocar bens reais que possam servir como reserva de valor, tais como carros, moeda estrangeira e até mesmo ações de empresas! As pessoas recebem seus salários e correm para os supermercados, na esperança de encontrar algo! Abaixo temos a taxa de câmbio do dólar no mercado negro Venezuelano (em azul), comparada à taxa oficial. Interessante notar sua correlação com a disparada da inflação no gráfico acima. Gráfico do mercado acionário de Caracas, com o crack-up boom: Com os controles de preços, muitos produtos na Venezuela, quando disponíveis, são bem mais baratos do que na vizinha (pró-mercado) Colômbia. O caso da gasolina é emblemático, uma vez que a Venezuela é grande produtora e o governo subsidia os preços – segundo a reportagem do Valor, um tanque de 60 litros custa apenas 5,8 bolívares. O que fazer então? Encher tanques de gasolina, preparar umas quentinhas e levar tudo para a fronteira da Colômbia em busca de dólares. Será mais fácil achar compradores do lado colombiano, já que o peso colombiano possui um poder de compra em dólares muito maior do que o bolívar[8]! Na cotação oficial, um dólar turismo custa 12 bolívares[9], quando disponível. Já o dólar do mercado paralelo vale ao menos 60 bolívares[10]. Obviamente nosso trader terá que dividir os lucros com os soldados da fronteira (propina), mas ainda sim valerá a pena! O site Zero Hedge veiculou matéria mostrando que toda a estupidez econômica do chavismo pode fazer um dólar virar US$174.000[11], explorando os diversos loopholes! Ou seja, na Venezuela, para conseguir comprar algo sem ser marcado como gado numa fila[12], é necessário antes levar produtos para a Colômbia, vender e trazer dólares de volta, com o intuito de comprar no mercado negro. Esse é o socialismo do século XXI! Cozinhar quase que de graça para um colombiano em troca de uns míseros dólares para conseguir comprar algo no mercado negro venezuelano! Esse processo é doloroso e corresponde à dolarização da economia por forças espontâneas de mercado. Aqueles que são incapazes de contrabandear bens ou de obter dólares legalmente serão forçados a ver seu poder de compra em bolívares se esfacelar cada vez mais rápido. 4. Conclusão – Protestos de Elite? Sob a luz desses fatos, podemos compreender porque há uma série de levantes ocorrendo na Venezuela. O socialismo chavista, enquanto sistema econômico, morreu. Contudo, o chavismo fez o que todos os sistemas socialistas fizeram ao longo do tempo: construiu um sólido poder político, institucional e militar. E é contra esse aparato que o povo terá que lutar daqui em diante. Por hora há estudantes e pessoas mais conscientizadas dos fatos reais nas ruas lutando contra o governo. O tabuleiro irá de fato mudar apenas quando a população cliente do assistencialismo chavista perceber que foi ludibriada em direção a um beco sem saída. A revolução bolivariana, estampada nos Bolívares Fuertes emitidos pelo Banco Central Venezuelano, já não vale mais nada. [1] http://www.valor.com.br/internacional/3479986/produtos-essenciais-na-venezuela-sao-contrabandeados-para-colombia [2] http://mises.org.br/Ebook.aspx?id=32 [3] http://www.eluniversal.com/2011/08/29/venezuelan-govt-has-seized-988-companies [4] http://www.reuters.com/article/2011/12/01/venezuela-nationalizations-idUSN1E79I0Z520111201 [5] http://www.infolatam.com.br/2013/06/19/corrupcao-e-desgaste-carcomem-controle-de-cambio-na-venezuela/ [6] http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/02/maduro-ameaca-expropriar-empresa-que-burlar-lei-de-precos-na-venezuela.html [7] http://mises.org.br/Ebook.aspx?id=66 [8] Está ocorrendo um ajuste econômico. Bens artificialmente baratos estão fluindo do país mais pobre e com menor poder de compra (Venezuela) para o país com maior poder de compra e preços naturais (Colômbia). No contexto, é a única forma do bolívar reduzir sua depreciação frente ao dólar, mas às custas de uma maior escassez de produtos do lado venezuelano (e maior abundância do lado colombiano). [9] http://www.infobae.com/2013/12/24/1533014-venezuela-tendra-un-dolar-turista-80-mas-caro-que-el-oficial [10] https://dolartoday.com/ [11] http://www.zerohedge.com/news/2014-03-06/venezuela-how-you-convert-1-175000 [12] http://www.businessinsider.com/venezuelans-marked-with-numbers-for-food-2014-3 retirado de: http://liberzone.com.br/traficantes-venezuelanos-de-marmita-testando-os-limites-da-estupidez-economica/
  8. podem me crucificar, but meudeusquantabosta.jpg
  9. saí de um onibus em movimento hoje ralei meu joelho fortemente mas saí estilo breakdance
  10. recomendo a leitura: http://www.averdadesufocada.com/index.php/doutrinao-especial-104/8252-140313-gramsci--o-doutrinador
  11. treino bem volumoso, mas foi boa a faixa de reps pra cada exercício tá fortinho
  12. vou repetir de novo manja de dragon flag? front lever? back lever? full haning leg raises? v-up?
  13. manja de dragon flag? front lever? back lever? full haning leg raises? v-up?
  14. Posta aí, fiquei curioso.
  15. mydra, tô acompanhando em off aqui, não sumi, não.
  16. BREAKING: The Bears have released 8-time Pro Bowl DE Julius Peppers after 4 seasons in Chicago. https://www.facebook.com/photo.php?fbid=570908033007568&set=a.501514826613556.1073741827.104445666320476&type=1&relevant_count=1 Tem muito time interessado nele.
  17. Danilo - Roger - Rachel. Já falei que eu adoro os programas do danilo gentili? Não só por ser bem humorado como também promover o liberalismo/conservadorismo, coisa que todo programa evita. Você Sabia? A Rachel Sheherazade é metaleira e olhem só ela "dando uma palhinha" com o Ultraje à Rigor no The Noite com Danilo Gentili de hoje. https://www.facebook.com/photo.php?fbid=700185286707453&set=a.672958412763474.1073741828.672909616101687&type=1&stream_ref=10
  18. https://www.youtube.com/watch?v=6lkjjPRCWNg
  19. É cultural. O brasileiro não tem culpa de nada, e não sente remorso nenhum por isso.
  20. PT tá sendo zoado bastante pelo post feito pró-desarmamento https://www.facebook.com/pt.brasil/photos/a.106208242798893.13150.105821366170914/590582674361445/?type=1&relevant_count=1
  21. Tô jogando south park - the stick of truth. Joguinho bom demais, tô rindo pra caramba.
  22. Capitalismo e Igualdade "A esquerda sempre acusará o capitalismo de ser um sistema que gera desigualdades. O argumento deles é o de que o problema é inerente ao sistema em si, e sendo assim, o socialismo deve ser almejado. Esse raciocínio é completamente desprovido de mérito. Consideremos a história por um breve momento. Antes do capitalismo, havia igualdade de riqueza e oportunidade entre os homens? Foi essa a norma dos regimes que antecederam o capitalismo? Não. A norma padrão antes do capitalismo era a desigualdade, a pobreza extremada e uma sociedade estática em que o indivíduo passava a sua vida inteira possuindo praticamente nenhuma chance ou oportunidade de subir na vida. O capitalismo não criou a desigualdade. Isso alias é algo que deve ser lembrado sempre que essa discussão surgir. O capitalismo não criou a desigualdade: Ele a herdou. O capitalismo herdou milênios de pobreza, desigualdade e miséria permanente, e libertou os indivíduos a buscarem a riqueza e melhorara de suas condições de vida, se assim eles escolhessem fazer. E além disso, quem diz que a desigualdade é sempre uma coisa ruim? Discordo totalmente disso. Sempre haverá desigualdade entre os homens, se estes permanecerem livres. Os socialistas querem que todos sejam iguais, forçando os indivíduos a sofrerem coletivamente da mesma miséria, enquanto os capitalistas simplesmente entregam a decisão ao indivíduo e lhes afirmam: Piorar ou melhorar de vida depende apenas de você, das suas capacidades e de como você as utilizará para alcançar seus objetivos." Leia mais em: http://www.institutoliberal.org.br/blog/capitalismo-e-igualdade/
  23. nem me liguei nos exercícios, sorry edit: é um clean & jerk, eu acho
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