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helen

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  1. Obrigado, muito obrigado pelos elogios André, você é sempre muito lisonjeiro, mas o artigo é do Titio Pengo (rs rs) -eu ainda coloquei um avisozinho lá no ínicio, justamente porque eu sei que o artigo é fantástico, eu não quero roubar os créditos mais que merecidos dele.... Eu só traduzi ... E realmente é sensacional, ele está de parabéns!
  2. O artigo do Pengo: O efeito do treino de força a curto prazo na musculatura esquelética humana: a importância de níveis hormonais fisiologicamente elevados. S. Hansen ¹, T. Kvorning¹, M. Kjær2, G. Sjøgaard3 ¹ Instituto de Ciência Esportiva e Bio- mecânica Clínica, Universidade do Sul da Dinamarca. ² Unidade de Pesquisa em Medicina Esportiva, Bisperbjeg Hospital, Copenhagen, ³ Instituto Nacional de Saúde Ocupacional, Copenhagen, Dinamarca Autor correspondente: Gisela Sjøgaard, Ph. D.,Instituto Nacional de Saúde Ocupacional, Lersø Parkalle´ 105, DK-2100 Copenhagen Ø, Denmark. Aceito para publicação em 5 de março de 2001 O efeito do treino de força e níveis hormonais endógenos elevados (testosterona plasmática, hormônio do crescimento (GH) e cortisol) foi estudado em 16 homens jovens e não treinados, divididos em um grupo de treinamento apenas para braços (MS), e um de treinamento de pernas conciliado ao treinamento de braços (MSI), visando aumentar os níveis de hormônios anabólicos circulantes. Ambos os grupos executaram o mesmo treinamento para braços unilateralmente durante 9 semanas, duas vezes por semana. O grupo MS treinou apenas um braço (TMS), com o outro lado servindo como controle (CMS), enquanto o grupo MI treinou adicionalmente as pernas, seguindo o treinamento do grupo que treinou apenas braço (TMSI), com o outro braço servindo como controle (CMSI). Apesar da tentativa de igualar os dois grupos, a força isométrica inicial do braço foi 20-25% menor no grupo MSI comparado ao grupo MS (com relação ao braço a ser treinado). A força isométrica cresceu significativamente nos grupos TMSI e CMSI, em torno de 37 e 10%, respectivamente, enquanto os 9% e 2% de aumento nos grupos TMS e CMS permaneceram inexpressivos. A força isocinética aumentou em uma de três velocidades testadas com relação ao braço não treinado em ambos os grupos (P< 0,05). A força funcional aumentou significativamente, em 20% para TMSI, 18% CMSI, 19% TMS, e 17% para CMS. As respostas hormonais foram monitoradas durante a primeira e a última sessão de treinamento. Os níveis hormonais para o organismo em repouso não se modificaram em ambos os grupos. Contudo, durante a primeira sessão de treinamento, tanto a testosterona plasmática quanto o cortisol plasmático aumentaram significativamente no grupo MSI, mas não no grupo MS. O GH plasmático sofreu acréscimos em todos os exercícios de teste, exceto durante o último teste no grupo MSI, mas foi expressivamente maior nesse do que no grupo MS na primeira sessão de treino. Concluindo, foi constatado um maior aumento relativo de força isométrica no grupo que apresentou maior resposta hormonal. Entretanto, levando em consideração a diferença inicial na força isométrica, é necessário ter cuidado na interpretação destes dados, que podem apenas indicar uma possível ligação entre hormônios anabólicos e força muscular com treinamento. O treinamento de força induz adaptações neurológicas e morfológicas, que podem levar à força aumentada e hipertrofia em padrões específicos de tempo. Fatores neurais podem desempenhar um papel além do dos hormônios, especialmente em fases iniciais de adaptação; porém, mecanismos específicos e a interação entre treinamento de força, nível de hormônios em circulação, ligação entre receptores, e força aumentada ainda precisam ser examinadas. A maioria dos estudos com homens jovens mostra que a concentração de hormônios anabólicos circulantes, assim como os catabólicos como o cortisol, aumenta criticamente durante o treinamento de força. (Kraemer et al., 1990, 1995; Häkkinen & Pakarinen, 1993). Outrossim, o treinamento de força pode levar a alterações nas concentrações de testosterona e cortisol também durante o repouso (Staron et al., 1994; Kraemer et al., 1998). Foi observado que o tipo do protocolo de treinamento de força influencia a magnitude das respostas hormonais, especialmente para o hormônio do crescimento (GH). Protocolos que usaram resistência de moderada à alta, mas séries múltiplas de 10-12 repetições no máximo (RM), e períodos mais curtos de descanso (1-2 minutos de descanso entre séries e exercícios) demonstraram produzir maiores concentrações tanto de hormônios anabólicos quanto catabólicos do que durante exercícios de maior resistência (1-5 RM) com maior período de descanso (>3 minutos), e menos séries (1-3). Além disso, demonstrou-se que a magnitude das respostas hormonais é proporcional ao tamanho do volume muscular ativado em relação à intensidade (Kraemer et al., 1990, 1991, 1993, 1996b; Fleck & Kraemer, 1997; Häkkinen & Pakarinen, 1993). Além de que uma maior quantidade total de trabalho demonstrou produzir significativamente melhores aumentos nas respostas hormonais se comparado aos protocolos de treinamento de força com menor quantidade total de trabalho (Gotshalk et al., 1997). A testosterona e o GH são conhecidos por estar relacionados ao processo anabólico na célula muscular, e consequentemente a hipertrofia pode ser estimulada por esses hormônios (Kraemer et al., 1996a, 1996b). Nesse contexto MacDougall et al. (1995) observou elevada síntese protéica no músculo treinado até 36h após a conclusão do treinamento de força. Além disso, estudos com doses supra- fisiológicas de testosterona documentaram o efeito anabólico no tecido muscular, enquanto o efeito anabólico do GH apresenta resultados ambíguos. Finalmente, ganhos de força e hipertrofia em pequenos grupos musculares foram observados em estudos nos quais a resposta hormonal aguda pode ter sido insignificante (Moss et al., 1997; Thomis et al., 1998). Nesse contexto, a hipótese era de que o treinamento de força acompanhado de resposta hormonal aguda, e possíveis aumentos dessa em repouso, poderiam levar a um aumento mais expressivo da força muscular do que um treinamento em que tais respostas fossem menores, e sem alterações nos níveis de repouso. Deste modo, o intuito deste estudo era investigar a consequência do estímulo hormonal para a adaptação muscular ao treino de força na musculatura do braço, m. bíceps braquial, manipulando as taxas de hormônios endógenos em metade dos indivíduos realizando trabalho adicional de pernas. Material e métodos Indivíduos Dezesseis homens não- treinados se voluntariaram após dar consentimento por escrito para participar do estudo, que foi aprovado pelo Comitê de Ética local. Para seguir as instruções éticas, a saúde dos indivíduos foi examinada antes que o procedimento dos testes se iniciasse, e nenhum indivíduo foi desqualificado pelos critérios de exclusão- hipertensão, angina de peito, lombalgias, medicação prescrita para coração ou pulmão, e trauma em qualquer parte do corpo. Os indivíduos foram divididos em dois grupos: um grupo de treinamento do braço, MS; e um grupo de treinamento de braço e perna MSI; ambos treinaram o m. bíceps braquial unilateralmente (TMS e TMSI), usando exatamente o mesmo protocolo. Em ambos os grupos, o braço não treinado serviu como controle (CMS e CMSI). Os dois grupos foram cuidadosamente pareados conforme a altura, o peso e a força braçal de acordo com um exame funcional de 1 RM. O braço, dominante ou não, foi escolhido aleatoriamente para servir como controle. Infelizmente, dois indivíduos abandonaram o grupo MSI, um após a primeira série de testes (pois deixou o país), e o outro imediatamente antes dos últimos testes (devido a um acidente de trânsito). Portanto, a maior parte dos dados obtidos são para n= 8 no grupo MS, e n= 6 no grupo MSI. Em alguns casos relevantes, dados de todos os indivíduos foram incluídos, e em alguns casos houve dados perdidos sobre um indivíduo do grupo MS. Por isso, para alguns valores médios, n pode se desviar de 8 a 6, respectivamente, o que é especificado sempre que for o caso. A média inicial (+/- SD) para o grupo MS (n=8) foi: idade 24,4 (+/- 3) anos, altura 1,81 (+/ - 0,04)m, massa corporal 78,2 (+/ - 8) kg, Pré- 1RM de força para TMS 17,9 (+/ - 2,5) kg, e para CMS 17,3 (+/-2,0)kg. Os valores correspondentes para o grupo MSI foram: idade 23,3 (+/ - 4,6) anos, altura 1,79 (+/- 0.08)m, massa corporal 81,1 (+/- 25,2) kg, Pré-1 RM força para TMSI 17,3 (+/- 1,5) kg. Dois dos indivíduos estavam familiarizados com o treinamento de força, mas em geral nenhum o havia praticado ou o estava praticando no momento. Procedimento Na primeira semana, resposta hormonal; força isométrica, isocinética e funcional foram testadas. Da 2ª a 9ª semana os indivíduos treinaram duas vezes por semana, e houve uma sessão adicional de treino na 1ª e na 10ª semana. Além disso, os indivíduos foram testados para força isométrica na 5ª semana (meio) e força funcional a cada 4 sessões de treinamento. Na 10ª semana, o procedimento da primeira foi repetido. Ambos os braços dos indivíduos foram testados utilizando 3 diferentes testes de força em dias separados. Antes dos testes, os indivíduos se aqueceram executando 3 séries de 10 repetições de rosca direta com ambas as mãos, com uma alavanca de 11kg. A resposta hormonal foi analisada a partir de amostras de plasma sanguíneo obtidas durante a primeira (Pré), e a última (Pós) sessões de treinamento de força da 9ª semana do período de treinamento descrito anteriormente. Em ambas as sessões foram retiradas 5 amostras de sangue das quais se obteve: níveis de descanso após 15 minutos de repouso (T-repouso); imediatamente após a sessão de treinamento de força (T-0); e amostras subsequentes após 15, 30 e 60 minutos do treinamento (T-15, T-30, T-60). As amostras foram obtidas após diferentes durações de exercícios, enquanto o grupo MS treinou de 20-25 minutos, o grupo MSI treinou de 40-45 minutos, graças ao treinamento adicional de pernas. Nos dias de teste em que houve retirada de amostras sanguíneas, os indivíduos chegaram após um jejum noturno em que só puderam beber água. As amostras foram tomadas num intervalo de 09:00 a 13:30. Além disso, as amostras foram tomadas em diferentes horas do dia entre os indivíduos, mas sempre na mesma hora para cada um (com uma janela de 2h) durante o experimento, para limitar a influência de qualquer variação diurna. Análise Hormonal As amostras sanguíneas foram analisadas usando ensaios imunorradiométricos para: Testosterona (REF.: CA-1558, DiaSorin, Stillwater, Minnesota5582-0285, U.S.A., Clinical Assays – GammaCoat), Hormônio do Crescimento Humano (ensaio imunorradiométrico Euro-DiagnosticaB. V., P.O. Box 5005, NL 6802 EA Arnhem, Clinical Assays– GammaCoat), e Cortisol (REF.: CA-1529, CA-1549, DiaSorin, Stillwater, Minnesota 55082-0285, U.S.A.). Todos os parâmetros sanguíneos foram determinados por análise duplicadas. Os coeficientes de variação inter e intra-ensaio foram 9,0% e 6,0% para testosterona plasmática, 5,9% e 2,2% para GH plasmático e 6,0% e 4,0% para cortisol plasmático. Programa de Treinamento Os indivíduos foram familiarizados com os exercícios antes de começar e foram todos supervisionados individualmente. Eles treinaram duas vezes por semana de 10:00 as 12:00, segunda e quinta-feira, e tanto o grupo MS quanto o grupo MSI treinaram unilateralmente o m. bíceps braquial de acordo com o mesmo protocolo. Para estimular maiores níveis de hormônios plasmáticos após o treino de braço, o grupo MSI treinou adicionalmente as pernas imediatamente após o treino de braço. O protocolo de treino foi composto com base em um estudo anterior, e previamente delineado para bater com tais estudos e obter uma dramática resposta hormonal. Protocolo de treinamento de braços: duas séries de rosca direta, sentado, em 60% de 1 RM, seguidas de 2 séries de rosca direta a 60% de 1 RM- 1kg; duas séries de rosca direta, em pé, a 60% de 1RM- 2kg, e duas séries de rosca direta, em pé, a 60% de 1 RM- 3kg. Um total de 8-12 repetições foi executado em cada série, com 1 ½ minutos de descanso entre as séries. A amplitude de movimento para a fase concêntrica foi de completamente extendido a 145-155° de flexão; e as velocidades médias para uma repetição, incluindo fases concêntrica e excêntrica foram da ordem de 100-150°/s, com as repetições mais rápidas no início da série e reduzindo conforme o músculo se fatigava. Protocolo de treinamento de pernas: duas séries de legpress sentado, a 10RM foram seguidas de 2 séries de legpress sentado a 10 RM- 10kg, 2 séries de legpress sentado a 10 RM- 20kg, e 2 séries de legpress sentado a 10 RM- 30kg. Um total de 8-12 repetições foi executado em cada série, com 1 minuto de descanso entre as séries. A amplitude do movimento para a fase concêntrica foi de 90-100°, de flexionado a completamente extendido; as velocidades médias para uma repetição, incluindo fase excêntrica e concêntrica, foram da ordem de 80-120°/s, com as repetições mais rápidas no início da série e tornando-as mais lentas conforme o músculo ficava fatigado. A carga para o treinamento de braço foi ajustada a cada quatro sessões de treinamento, baseado no teste de 1 RM. Se não ocorresse qualquer ganho de força braçal, a mesma 1 RM seria utilizada novamente. A carga de treinamento para perna era correspondentemente ajustada a cada quatro sessões de treinamento por um teste de 10 RM. A razão do desenho dos protocolos de treinamento de perna e braço com possível contínuo decréscimo de carga na mesma sessão de treino, visava que fosse possível aos indivíduos manter a carga suficiente para de 10-12 RM (60–65% de 1 RM x 10–12 repetições), para cada série de toda a sessão de treinamento. Testes de Força Os indivíduos abstiveram-se do consumo de álcool e cafeína durante as 24h anteriores aos testes de força isométrica e isocinética. Eles não treinaram por dois dias após uma sessão de treinamento de força, antes dos testes, e por um dia entre eles, para ter certeza de que os músculos haviam se recuperado. A força isométrica foi medida em um Dinamômetro Darcus. O cotovelo foi fixado numa posição de 120°. Três contrações isométricas máximas, com um minuto de recuperação entre a execução dos ensaios tendo o valor máximo registrado. A força isocinética foi mensurada com um dinamômetro Cybex II Isokinetic, em três velocidades angulares diferentes: 22°/s, 85°/s e 170°/s. Após três contrações dinâmicas máximas em cada velocidade, com 1 minuto de recuperação entre cada tentativa, o melhor resultado para cada velocidade angular foi registrado. A força funcional foi testada por um teste funcional de 1 RM, em que cada indivíduo executou rosca direta de pé. O teste foi executado antes de uma sessão de treinamento de força e após um aquecimento de 5 minutos de bicicleta e 3 séries de 10 repetições de rosca direta com carga de 10kg. A 1 RM foi alcançada quando o peso foi erguido verticalmente até que o cotovelo estivesse completamente flexionado, sem qualquer rotação de antebraço ou qualquer movimento compensatório do corpo. Duas tentativas foram permitidas em cada teste de 1 RM, que foi executado novamente a cada quatro sessões de treinamento, 5 vezes no total. O teste de 1 RM também foi executado tanto para o braço treinado quanto para o não treinado. Estatísticas O teste Mann- Whitney foi utilizado para comparação não- pareada inter- grupal, e o teste Wilcoxon Signed Rank para amostras pareadas foi usado para comparação inter-grupal pareada. O teste Friedman foi usado para múltiplas comparações pareadas inter- grupais. A análise estatística é baseada em Kirkwood (1988) and Stat View 5.0, SAS Institute INC. A expressividade estatística foi ajustada em P<0,05 em todos os testes. Resultados A força isométrica no grupo MSI sofreu expressivo aumento para o braço treinado, TMSI, de 45,4 +/- 6,2 Nm para 62,2 +/- 8,3 Nm, n=6 (P<0,05), após 9 semanas de treinamento de força; enquanto no grupo MS, a força isométrica no braço treinado, TMS, não aumentou significativamente (de 61,7+/- 12,5 Nm para 67,0+/ - 10,6 Nm, n=7). Apesar da tentativa de igualar os grupos, a diferença entre valores Pré para os grupos TMS e TMSI foi significativa (P<0,05), provavelmente devido aos abandonos do grupo. A força isométrica aumentou expressivamente no braço de controle do grupo MSI, CMSI (52,7+/-8,0 Nm a 58,1+/- 9,1 Nm, n=6) após 5 semanas de treinamento de força, considerando que nenhum aumento foi encontrado no braço de controle do grupo MS, CMS (65,0+/- 11,8 Nm a 66,5+/- 8.0, n=7). Apenas o grupo MSI apresentou aumento significativo de força isométrica, calculado com o valor da variação entre TMSI e CMSI de Pré a Pós das 9 semanas do período de treino (P<0,05). A força isocinética não aumentou expressivamente no braço treinado, TMS e TMSI (Tabela 1), contudo, houve significante aumento da força isocinética, calculada com o valor da variação entre o braço treinado e o não treinado, do Pré ao Pós, das 9 semanas do período de treinamento, em 170°/s no grupo MS e 22°/s no grupo MSI. A força funcional para os grupos TMS, CMS, TMSI e CMSI apresentou expressivas melhoras na resposta ao treinamento. Não houve diferença significativa da força funcional no valor de variação entre o braço treinado e o não- treinado para o primeiro teste de 1 RM em comparação com o valor de variação dos braços treinado e não- treinado no último teste de 1 RM, tanto do grupo MS quanto do grupo MSI. Os níveis hormonais de repouso não apresentaram diferenças significativas entre os grupos e nem entre Pré e Pós- treinamento. Contudo, respostas hormonais significativas foram observadas durante e depois das sessões de treinamento, o que é apresentado como o valor de variação entre descanso e exercício. Apenas o grupo MSI apresentou uma significativa resposta hormonal aguda da testosterona plasmática durante o Pré- teste (P<0,05), e uma tendência durante o Pós- teste (P=0,07). O GH plasmático aumentou em todos os exercícios-teste, exceto durante o Pós no grupo MSI, que apresentou apenas uma tendência a aumento (P<0,1). Os aumentos do GH plasmático para o grupo MSI foram significativamente maiores do que os do grupo MS durante o Pré-teste. Apenas o grupo MSI apresentou expressiva resposta hormonal aguda em termos de aumento do cortisol plasmático durante o Pré- teste . Em contraste, o grupo MS apresentou um decréscimo durante ambos os testes Pré e Pós. Discussão O principal achado do presente estudo é que há um grande aumento relativo na força isométrica quando as respostas hormonais anabólicas são reforçadas pelo treinamento adicional de um maior grupo muscular ao treinamento da força braçal. Isso indica haver uma ligação entre a magnitude das respostas hormonais e o aperfeiçoamento da força, ocorrendo dentro dos níveis hormonais passíveis de sofrer alterações fisiologicamente. A magnitude dos incrementos de força nos testes de força isométrica e isocinética depois do período de treinamento de 9 semanas estavam de acordo com as descobertas de pesquisas prévias com protocolos de força e duração comparáveis (McCall et al., 1999; Coyle et al., 1981; Kaneko et al., 1983; Moss et al., 1997). Quanto à força isocinética, alguns aumentos foram observados entre o braço de treinamento versus o braço de controle, de antes à depois do treinamento. Contudo, a grande variabilidade nesse conjunto de dados não permite que sejam totalmente conclusivos. Nesse estudo, as respostas hormonais agudas foram maiores para testosterona plasmática, GH, e cortisol quando o treinamento de perna foi adicionado ao treinamento apenas de braços. Outras investigações que testaram respostas hormonais agudas para o treinamento de pernas com protocolos similares têm demonstrado o mesmo padrão de respostas (Häkkinen & Pakarinen, 1993; Kraemer et al., 1998). Em nosso estudo, nenhum aumento dos níveis hormonais em estado de repouso foi registrado durante as 9 semanas do treinamento de força. Ao nosso conhecimento, o nível de GH em estado de repouso não apresenta modificações em períodos tão curtos de treino (Kraemer et al., 1998; Staron et al., 1994; Komi, 1996), e níveis inalterados de testosterona e cortisol em período de repouso já haviam sido previamente observados (Häkkinen et al., 1988, 1989; Kraemer et al., 1995). O objetivo desse estudo era analisar a consequência de estímulos hormonais para a adaptação muscular em treinamento de força a curto prazo do m. bíceps braquial. Nesse contexto, as significativas elevações nas concentrações plasmáticas de testosterona e GH no grupo MSI e a menor mas não insignificante elevação do GH no grupo MS, poderiam mediar uma fase anabólica após cada sessão de treinamento de força. A aguda elevação nas concentrações plasmáticas desses hormônios anabólicos, contudo, apenas expõe o tecido muscular por um período relativamente curto de tempo. Não se sabe se isso resulta em um estímulo das proteínas contráteis, mas a interação entre os hormônios e os receptores das células musculares pode, teoricamente, ter efeito na fase subsequente de recuperação e estimular a hipertrofia através de síntese protéica aumentada (Kraemer et al., 1990; Häkkinen & Pakarinen, 1993; Kadi, 2000). Isso pode explicar o aumento da síntese protéica observado no músculo que sofreu estímulo nas horas após o treinamento de força (Yarasheski et al., 1993b; Mac- Dougall et al., 1995; Kadi, 2000). Alterações nos receptores celulares para testosterona e GH também demonstraram afetar a hipertrofia. Inoue et al. (1993), observou que os receptores das células musculares para testosterona e GH aumentaram 25% depois de três dias de treinamento por estimulação elétrica em ratos. Em outro estudo, Inoue et al. (1994) observou que o aumento da massa muscular induzido por estímulo elétrico foi efetivamente suprimido no grupo de ratos que recebeu um bloqueio do receptor de andrógenos. McCall et al. (1999) demonstrou uma correlação entre alterações nas concentrações agudas de GH induzidas por exercícios e hipertrofia das fibras musculares de tipo I e II, num período de 12 semanas de treinamento de força. A testosterona também foi associada a fases iniciais de adaptação ao treinamento de força. Staron et al. (1994) ligou transformações no tipo da fibra muscular e aumento da força a aumentos da testosterona sérica e diminuição de cortisol sérico. Por conseguinte, pode ser razoável considerar uma ligação entre a formação induzida de hormônios anabólicos e uma maior síntese protéica, e assim maior força. Essas adaptações correspondem a adaptações neurais precoces dos músculos treinados (Moritani & de Vries, 1979; Sale, 1988). Tais adaptações, acompanhadas treino de força a curto prazo são simultaneamente influenciadas pelos hormônios anabólicos, especialmente a testosterona (Kraemer et al., 1998, 1999). O aumento inicial da força nos grupos MS e MSI, ilustrados por significativas melhorias do 1º ao 3º testes de 1 RM, podem ter sido causados por fatores neurais. Uma segunda descoberta que pode também ser associada a fatores neurais é o braço de controle, (CMS e CMSI) que apresentaram melhorias parecidas com as de TMS e TMSI no teste de força funcional. Tal fenômeno é conhecido por efeito contralateral (Cannon & Cafarelli, 1987; Ploutz et al., 1994). O fato de tal efeito ter sido mais pronunciado no teste de força funcional em relação ao de força isométrica pode ser explicado pela especificidade do treino. Os fatores neurais têm ação acentuada na musculatura contralateral, mas com pouca ou nenhuma transferência das pernas para os braços. Entretanto, não se pode desconsiderar que o treinamento de perna no grupo MSI poderia influenciar a força do braço. Em consonância com isso, o treinamento intensivo durante um longo período de tempo pode causar a redução do feedback inibitório dos nervos aferentes Ib – modulado através de vias centrais descendentes (Aagaard et al., 2000). Isso sugere que o treinamento intensivo das pernas no grupo MSI pode levar a um aumento da força braçal por que o feedback inibitório é reduzido durante a contração nos grupos CMSI e TMSI. As respostas hormonais agudas da testosterona e do GH plasmático foram maiores durante as sessões de Pré- treinamento do que as de Pós. Isso indica que o estresse físico foi maior durante as fases iniciais de treinamento, apesar das cargas terem sido retidas proporcionalmente às dos testes de 1 RM e 10 RM durante todo o período. A diminuída resposta aguda ao treinamento de força pode ter sido causada por um aumento da sensibilidade no receptor hormonal da musculatura estimulada (Kjær, 1992). Alternativamente, um aumento da regulação do número de receptores de GH e testosterona tem sido sugerido (Inoue et al., 1993). Uma menor resposta aguda poderia, consequentemente, estimular a um grau semelhante ao de antes do treinamento, e assim o músculo ter aumentado sua capacidade com relação ao anabolismo. Contudo, em contraste com isso, Kraemer et al. (1998) observou que a magnitude da resposta aguda da testosterona e do GH era maior ao final de 8 semanas de treinamento de força. Apenas no grupo MSI a resposta hormonal aguda do cortisol plasmático aumentou durante o Pré- teste. Isso poderia indicar que é necessária certa quantidade de estresse físico para engatilhar uma resposta do cortisol, e que este aumento poderia mostrar um estado catabólico e por isso estimular o catabolismo protéico (Guyton & Hall, 1996). Por não haver sinais de aumento no nível de cortisol plasmático, e a concentração diminuir durante os 60 minutos de recuperação, não pode ser desconsiderado que as respostas refletem a demanda metabólica em vez de uma fase catabólca. O mesmo tipo de resposta do cortisol foi visto por Hickson et al (1990), em que o cortisol sofreu aumento significativo na fase inicial do período de treinamento, porém nenhuma resposta aguda foi observada após 3 semanas de treinamento. Hickson et al. (1990) and Häkkinen & Pakarinen (1993) sugerem que a elevação temporária do cortisol pode ser uma resposta ao estresse fisiológico causado pelo treinamento de força. Para confirmar nossas hipóteses, pode ser discutido se o período de 9 semanas de treino de força é suficiente. Se a hipótese for documentada, deverá ser possível registrar os efeitos hormonais na célula muscular também no período de 9 semanas. É provável que estudos anteriores tenham demonstrado que um período de 10 semanas de treinamento, concomitantemente a administração de doses supra- fisiológicas de testosterona tenham resultado em aumentos expressivos da força (Bhasin et al., 1996; Kadi, 2000). Em conclusão, o significtivamente maior aumento relativo da força isométrica braçal encontrado no grupo que treinou braços e pernas em relação ao que treinou apenas braços estava relacionado a maiores respostas hormonais naquele do que neste. No entanto é preciso ter cuidado nessas interpretações, por que os dois grupos não possuíam o mesmo nível de força anteriormente ao início do período de treino, e porque os dados de força dinâmica não apoiaram o desenvolvimento da força isométrica. Por esse motivo, os presentes achados podem apenas indicar uma conexão entre aumento da força muscular e hormônios anabólicos, que estão dentro dos níveis de hormônios plasmáticos a serem alcançados ao se adicionar o treinamento de outros grupos musculares aos protocolos de treinamento de força comuns. Aspecto geral Baseado nesse estudo, ao praticar treino de força com o objetivo de aumentar a mesma na musculatura braçal, pode- se recomendar incluir o treinamento de grandes grupos musculares a fim de induzir uma melhor resposta hormonal anabólica e, assim, influir a força muscular a uma maior dimensão. Por conseguinte, ao utilizar uma rotina dividida durante o treinamento de força, pode ser vantajoso combinar pequenos grupos musculares (braços, ombros, etc) com grandes grupos (peitoral, costas, coxas, etc), para otimizar o efeito do treino. Pesquisas futuras, com projeto semelhante, incluindo avaliação da área de secção transversal dos braços e medição de EMGI (eletromiografia integrada) durante os testes de força Pré e Pós, poderiam ilustrar a área mais precisamente. Além disso, o efeito dos hormônios nos tecidos- alvo poderia ser avaliado por biópsia muscular analisada para sensibilidade hormonal, receptores hormonais e adicionalmente, medição de mRNA e AMPc. Palavras- chave m. bíceps braquial; forças funcional, isométrica e isocinética; testosterona plasmática, hormônio do crescimento (GH); cortisol Agradecimentos Nós gostaríamos de agradecer a Lars Vincent, Britt Thobo-Carlsen e Annie Høj pela assistência técnica.. A pesquisa recebeu apoio financeiro do Conselho de Pesquisas Médicas Dinamarquês (9802636). Referências Aaggaard P, Simonsen EB, Andersen JL, Magnusson SP, Halkjær-Kristensen J, Dyhre-Poulsen P. Neural inhibition during maximal voluntary eccentric and concentric contraction: effects of resistance training. 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  3. helen

    Vestibular 2009

    Concordo com você, e nem quis ofender ninguém, não foi falta de humildade. E nem crítica a qualquer profissional. Foi ironia. Não me acho melhor que ninguém, muito pelo contrário, sei muito bem que se eu ainda não passei, e alguém já passou para engenharia (por exemplo), esse alguém tem muito mais conhecimento da maior parte (se não todas) das matérias do que eu. Eu estava criticando o processo seletivo do CESPE. Eu não sei se vocês sabem, mas a quantidade de conteúdo cobrada não se encaixa no perfil da prova (itens para marcar, cada errado anula um que você acertou, 30 de línguas,270 dos demais sendo que há interdisciplinariedade, um item de física pode abordar também sociologia, literatura, ou qualquer outra coisa que eles queiram colocar). Temos vagas para cotas e avaliação seriada, o que significa menos vagas para o sistema universal, maior concorrência para boa parte da galera. Eu acho sim que as provas devem ser difíceis, para refinar o perfil dos alunos, porém, a prova da UNB, que já foi uma das melhores do brasil está perdendo a linha, pergunte a qualquer professor daqui que se dedique ao vestibular. Quanto ao ENEM, eu não acho errado, só acho que ainda não é a hora para isso, quando os vestibulares todos tiverem um perfil mais em comum, e as universidades as matérias organizadas de forma mais similar aí sim. A integração tem que acontecer, só que na minha opinião, eles começaram da maneira menos propícia, nada mais. Vocês tentaram se inscrever para o ENEM? Viram o rolo que foi? É desse tipo de coisa que eu estou falando, se já estivesse valendo, muita gente estaria de fora pela própria desorganização dos responsáveis.
  4. helen

    Vestibular 2009

    O que vocês tão achando de misturar com o ENEM? Isso é uma BOSTA!!! As universidades nem tem as matérias organizadas de forma igual, então dizer que isso é pra facilitar a integração é balela! Sem falar que aí quem vai formular o ENEM é o CESPE, aí tá todo mundo lascado, por que eu não sei se vocês sabem, mas o Capeta trabalha pro CESPE, é ele que faz as provas.... Aí eu quero ver como a galera de outros estados vai ficar, o fator de correção vai acabar com geral. A UNB tá avacalhando completamente o processo de seleção, eles não excluem matérias do edital e vão só acrescentando mais, no final cobra muito menos de um item de cada matéria que você estudou e a gente ainda tem que aprender aquilo tudo, incluindo todas as áreas artísticas, sociologia e filosofia. Eu já sei muito mais de artes cênicas e plásticas do que qualquer ator ou artista, muito mais de música que muito músico por aí, e desconfio até que sei mais de biologia do que muito professor que eu já tive, mais física que qualquer estudante de engenharia, e ainda tô aqui.... Quero só ver o Capeta fazendo o ENEM.... mas dessa vez eu passo!
  5. helen

    Força No Soco

    Tinha entendido sim, obriagada LeandroTwin! Hoje é sabadão, dia de pegar ele e mostrar quem é que manda (ou apanhar mais.....)!
  6. helen

    Força No Soco

    Sapato, soco inglês... que isso gente, eu não quero matar o meu gato, só quero tornar as nossas batalhas um pouco mais competitivas e interessantes! Quanta maldade...
  7. helen

    Força No Soco

    Machucar pra encher de beijinho depois....
  8. Olha o que eu sei é que a insulina é transportada no organismo por uma proteína chamada GLUT4. Pelo que eu me lembre, fatores que podem alterar o funcionamento do GLUT4 (e provocar diabetes tipo 2) são quantidade e tipo da gordura que você ingere, baixa ingestão de sódio, baixos níveis de melatonina, altos níveis estrogênicos e sedentarismo. Espero ter ajudado em alguma coisa, mas se você está com algum problema de saúde é melhor procurar um médico....
  9. Eu nem devia falar nada, mas vocês pensavam o que? Que aquela rampinha que tem na parte frontal do vaso é para deixar com um tom de design arrojado?!! Esse rapaz (SANDUBERA) é uma gracinha não é gente? Ele peida demais, mas pelo menos ele não molha mais o bundinho quando vai fazer caquinha; estou altamente lisonjeada!....adorável saber que você está se saindo tão bem colega, meus parabéns!!
  10. É importante, mais e principalmente no caso de você não conseguir suprir a sua necessidade diária de determinadas vitaminas/minerais apenas com a alimentação, se não, nem precisa se preocupar tanto. Em princípio a marca não faz diferença, tendo em vista que cada uma tem que cumprir o seu rótulo, mas todo mundo acaba se apegando a alguma marca, vai de você...
  11. helen

    Inhame

  12. helen

    Inhame

    Sou eu que tou viajando ou é a mesma coisa?(acho que é...) edit: não, agora dei uma pesquisada e acho que é mesmo muito parecido (é tudo tubérculo)mas não exatamente o mesmo... é isso? não to sabendo de nada mais, acho que eu to viajando... edit do edit: agora que me toquei, viajei na maionese, tanto que o IG da mandioca é diferente, é 81; o que independente da minha loucura já deve responder a sua pergunta, né taz? foi mal colega...
  13. helen

    Inhame

    Pelo que eu sei o do inhame é de aproximadamente 73 enquanto o da batata-doce é de 77 (valores puros).
  14. helen

    Força No Soco

    Dá o coice com a "perna de trás", depois de transferir o peso né? Se for acho que eu entendi, vou dar uma praticada, valeu a idéia!
  15. Desenterrando... Espero que tenha dado uma iluminada, amigo; o que restou de incerto vou perguntar para um prof de bio e depois acrescento aqui. edit: falei do ovo com um professor, ele disse que é como se você estivesse ingerindo os esteróides da galinha; você vai absorver o HDL e o LDL dela em certa quantidade e isso vai influir nos resultados do seu próprio; sendo que não dá pra saber exatamente quanto vai ter no ovo, tendo em vista que muda de um pra outro, assim como o meu é diferente do seu. sobre quantidade mínima de HDL e máxima de LDL ele disse o seguinte (o que nós todos já sabemos): que tudo no nosso organismo tem uma razão de ser, e portanto necessita de equilíbrio. Precisamos sim de algum nível de LDL no sangue (claro que como o exame indica, só não pode ser em excesso); e quanto mais HDL circulando, mais síntese hormonal (e varia muito de pessoa para pessoa), porém é claro que existe um limiar, em que o excesso torna-se perigoso, mas para isso o médico teria te alertado.
  16. helen

    Força No Soco

    Valeu a ajuda! Não sei se eu conheço esse golpe, não por esse nome pelo menos....Você sabe algum nome alternativo pra ele? Não estou encontrando nenhum lugar que fale sobre...
  17. Olha na bandeja qual é o peso de todas as fatias; conta quantas fatias vem; depois é só fazer a regra de três e correr pro abraço. Vai ser um valor aproximado, mas pelo menos dá pra ter uma noção.
  18. É bom saber que não estou sozinha. Meu cursinho tem 3 intervalos, nos três eu como o maior sanduichão, ao melhor estilo homemade + uns ovinhos cozidos, puro, puro; fica todo mundo me zoando...rs Rapaz, come durante a aula mesmo, fala sério. Descobre quais são os prof que se incomodam e no dia deles evita, mas de resto, vai sem dó! Ou então come durante o deslocamento (o que vai ser um caos, mas é o jeito); leva o whey, e a barrinha, os ovos e manda ver, são pequenininhos mesmo... Boa sorte!
  19. helen

    Força No Soco

    que maldade...eu sou tão boazinha...
  20. O que eu sei de banho imediato pós-atividade física é que se ele for quente não vai servir de nada, porque você vai continuar suando (e é verdade).... No mais, o povo adora dizer que não pode misturar água com....TUDO! (banho, piscina, comida, atividade física...) me diga qual é a diferença fisiológica de fazer natação e malhar e depois tomar banho? Eu não sei!
  21. helen

    Força No Soco

    Valeu! É tão óbvio, e eu nunca tinha pensado nisso! Tenho certeza que vai ajudar muito... Isso eu já treinei bastante, e realmente é o principal, o foda é que na maioria das vezes ele me leva pro chão, e como o meu jiu-jitsu é um tanto deficiente eu apelo pro estilo MMA e dá-lhe soco nele; e no chão é bem mais complicado, por isso fico imaginando como desprender melhor a força do próprio braço. Obrigada pelas sugestões, o duro é que não estou treinando na academia (falta tempo), então o levantamento olímpico eu tenho equipamento, mas os de pulley tenho que fazer com halteres. Acho que dá pro gasto, né? Valeu! Ah, caneladas são a minha especialidade (-angulação das pernas, rotação de quadris, impulso com os braços, apoiar nos dedos-acho que é a única técnica que eu consigo machucar ele de verdade), por isso que ele sempre me derruba... hahahahaha muito engraçadinho sr. AndréVitaFit..... Vou é dar uma bela duma surra nele, aí ele vai ser um menino que apanha de meninas e não um batedor... Muito bom o vídeo obrigada! Obrigada rapazes, todos ajudaram na nobre missão de ajudar uma mocinha a se defender melhor. Vou praticar, e quando der um pau de verdade nele eu conto pra vocês. Valeu!
  22. helen

    Força No Soco

    Então pessoal, vou primeiro expor a situação, depois fazer a pergunta... É o seguinte, a única arte marcial que já pratiquei foi judô, e mesmo assim, quando criança. A questão é que o meu namorado treina várias modalidades, e ele gosta de me ensinar algumas coisas, e vira e mexe ele me dá uma surra (mais de jiu-jitsu, que, a menos que ele queira quebrar alguma coisa, machuca menos). Ele não pode botar força em mim, mas eu posso bater à vontade nele, afinal, sou bem mais fraca. Sou boa de chutes; o problema é que eu até que tenho alguma força nos braços, mas sinto que quando vou dar socos nele não consigo imprimir toda ela. Eu sei como executar corretamente o movimento do soco, mas queria saber se existe alguma técnica para potencializar a força (pesquisei mas não encontrei nada específicamente a este respeito). Estou afim de dar um susto nele, se alguém tiver uma dica será bem vinda.
  23. helen

    Amaranto

    Sabe quando você trabalha muito, ou passa muitos dias fazendo uma atividade importante, com tanto empenho que chega a sonhar que está fazendo aquilo e já acorda meio cansado? Pois é rapaz, eu já tô de um jeito que eu sonho com ovos cozidos, frango, ricota, pão integral...rs...já acordo de barriga cheia!rs (a gente devia ter uns emoticons dessas comidinhas parceiras, né....) Mas valeu a dica, é sempre bom salientar mesmo, a gente acaba não falando do principal. Nunca vou abandonar meus melhores amigos: os ovos cozidos!
  24. Caraca, com dieta normal às vezes já é difícil encaixar toda a proteína necessária, imagine vegetariano.Parabéns, você é muito guerreiro de continuar com a sua convicção! Se você der uma olhada no fórum vai encontrar também muitas alternativas vegetais ricas em proteínas; é bom, pra você não ter que ficar vivendo só de soja. E você sabe que vai muito além de querer né, o nosso organismo precisa de proteína animal, por isso se eu fosse você, mandava ver nos ovos e nos laticínios mesmo!! Boa Sorte.
  25. helen

    Amaranto

    Obrigada a todos que responderam. Realmente eu não tinha idéia de que era tão caro assim, não compensa mesmo não. Se em SP é esse absurdo, imagina aqui na terra de onde jorra leite e mel. Gostei das alternativas, gérmen de trigo e farinha de linhaça (que me deixou impressionada, eu sabia dos benefícios mas sinceramente nunca tinha parado pra ver a tabela) e quinua. EdChabal, quanto ao queijo e atum, já estão presentes, a questão é que às vezes eu me enrolo e não consigo deixar comida suficiente pronta pra levar na hora de sair (passo o dia todo fora), e por isso estava pensando em alguma coisa que desse pra deixar na bolsa e colocar em qualquer alimento depois. O meu problema é que muitas vezes eu não consigo ingerir todo o alimento que eu preciso para consumir a quantidade de proteínas certa (meu estômago vai ficando muito cheio), e sinto que isso está me prejudicando. Por isso preciso de alternativas que tenham uma proporção grande delas. Valeu galera, vou experimentar as suas sugestões! Beijos
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