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helb4o

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  1. helb4o

    Since 27.08.97

    Toc! Toc! Toc! Não é a polícia federal, mas tem alguém aí? Que ao encontrares este texto vocês estejam bem! O cutting veio, o cutting foi! E rolou assim: Disparado, o mais relaxado (em termos de dieta) que fiz desde que iniciei o acompanhamento com este orientador. Nas primeiras oito semanas até levei bem, o corpo enxugou bastante e os ergogênicos seguraram a massa muscular e a densidade estava visível. Acredito que justamente por isso considerei o que estava até ali como suficiente, mesmo sem querer exteriorizar isso, então se refletiu em escapadas à medida que o total ingerido ia diminuindo, principalmente se eu ia dormir depois de meia-noite. Algumas vezes incluí mais tempo no aeróbico pra compensar a dor na consciência. Este ano o inverno está sendo mais rigoroso e foi a primeira vez que lembro ter feito o processo nessa estação. E muito provavelmente evitarei a todo custo repetir; primavera/verão é vida pra cutting, definitivamente. O período completo do protocolo era de 20 semanas em declínio mensal de calorias, mas o progresso mais consistente certamente foi no início, depois foi manutenção. Poderia ter progredido mais? Poderia. Nem sempre é feito o que imagina, mas sim que consegui. A única coisa que realmente progredi foram as cargas, destacando dorsais e peitorais. Eu comecei com cinco dias treinando até a primeira quinzena de abril: segunda (dorsais/ bíceps/ panturrilhas), terça (peitoral/ tríceps/ abdominais), quarta (inferiores completo), quinta (ombros/ trapézio/ panturrilhas/ abdominais), sexta (bíceps/ tríceps/ antebraços). Senti uma dor no tríceps e da segunda quinzena de abril em diante diminuí pra um treino semanal, às terças, a fim de evitar problemas maiores, ajustando o treino das sextas (dorsais/ bíceps/ antebraços). E junto ao aumento de gasto calórico do tempo das caminhadas, acrescentei um dia de treino aos finais de semana (peitoral e ombro/ trapézio) até a primeira quinzena de maio. Na quinzena subsequente o tempo de caminhada aumentou novamente, assim como os dias de treino: o treino de pernas foi dividido em anterior(quartas) e posterior(domingos). Algumas das vezes a musculação aconteceu pela manhã em jejum, exceto pernas. Às vezes foi o aeróbico em jejum, deixando perna pro final da tarde. Mas sempre na mesma unidade da rede de academias: é, de longe, a menos cheia e sorte que fica a meio caminho entre meu serviço e minha residência(respectivamente 37 e 23 min a pé, caso eu queira fazer o trajeto assim, contando como aeróbico). Algumas vezes voltei do serviço pra casa a pé, fazendo uma parada estratégica no vestiário de lá pra esvaziar a bexiga. Ela já estava acostumada a funcionar bem na horinha de passar por ente ponto de trajeto – coisas de quem estava bebendo entre 5L e 6 L de líquidos nos dias úteis. Chegaram as férias e continuei treinando, cinco ou até seis vezes na semana. Como as atrações geralmente abrem em torno de 10h e sou mais diurno, acordava cedo e já ia (a pé) pro treino. Teve dia que entre na academia 5h40 da manhã e não tinha amanhecido completamente, pensa num breu no salão dos aparelhos! Mas era da iluminação dentro do local, mesmo! Dava uma sensação de insegurança e exigia um foco ainda maior. O último treino que fiz na unidade foi no horário antes dela fechar. Foi a mais escura que já treinei nas cidades que visitei com essa rede. Foram três cidades visitadas. Pra uma segunda fiz um bate a volta com um pernoite, então não treinei ali. Já na terceira cidade não tinha a rede, então eu paguei diária duas vezes em academias diferentes(dorsais/bíceps e peitoral/tríceps). Na primeira, um calor desgraçado e sem ar-condicionado, eu deixava um rastro de pingos no chão. Eu soube que a outra era maior e com ar-condicionado, então transpirei menos. Faltavam cerca de dez dias pra maior festa municipal e a cidade já respirava isso: nesta última academia tinha adesivos coloridos em alusão e eu ouvi músicas em alusão à data tocando em lojas no percurso a pé pro treino. Fora que passavam pedaços de carros alegóricos cruzando as ruas (e arrancando os fios de internet hahaha os moradores ficavam loucos; mas faz parte, as operadoras já se acostumaram a consertar só depois das festas). Retornei de viagem e até o final do mês passado voltei aos seis treinos por semana, na mesma estrutura de antes da viagem. Agora estou indo cinco vezes, seguindo assim até outubro, talvez. Ultimamente tenho treinado algumas vezes na unidade mais abarrotada, por ser perto do trabalho. Enquanto a unidade a caminha de casa tem três crossover, esta tem cinco – e sempre tem fila. É um desespero, treinar com tempo contado e ver gente ao celular. Comumente tenho a cara-de-pau de propor revezamento, ainda bem que o pessoal topa. Me sinto equilibrando pratos, inclusive pra não arranjar confusão. As cargas estabilizaram. As fugas da dieta desapareceram (inclusive compulsão por doces antes de dormir), já que agora como muito mais. E semana que vem (27, terça) completo 27 anos de academia. Seguimos. É isso. Bons treinos e se cuidem.
  2. helb4o

    Since 27.08.97

    Meu povo e minha pova, vortemo!! Que ao encontrares este texto vocês estejam bem! Vou iniciar o relato do ponto que deixei em suspenso no anterior: o novo Mustela. Assim que cheguei das férias ainda tinha mais quase dois meses de folga pela frente. Imaginei que pudesse aproveitar pela região onde moro, que tem vários lugares que não visitei ou que já conheço e mereciam um retorno. Mas quem disse que consegui? Foram dois meses de chuva praticamente todo dia, independente de ser dia útil, feriado ou final de semana. Mesmo em dias que a meteorologia não previa, choveu. Assim não tinha como fazer os rolês, eu tinha incluído treinar em algumas das cidades que visitaria e possuem unidades da rede de academias que frequento mas não deu. Paciência. Pois bem, em resumo: ele começou seguindo à risca. Foi bacana ter parceiro como resguardo até pra mim. Pude arriscar aumento de carga em exercícios que tinha receio. Contar com professor nessa hora não é uma boa ideia nesses tipos de academia, infelizmente. Além de não terem professores suficiente, já está estabelecida essa cultura – a não ser que, depois de um tempo cultivando laços de relacionamento com algum(a) deles(as), tenha a cara de pau de pedir (ainda assim, pontualmente). O novato foi firme, fez meu treino só diferindo nas cargas e até surpreendeu no progresso de algumas em vários exercícios. Piazão forte do carai, pra 19 anos. Só que com o tempo ele fez o esperado: deixava pra avisar em cima da hora que não iria aquele dia; isso quando avisava, porque teve vez que nem isso. No total foram quatro vezes. O treino foi combinado para 14h30. Admito que algumas vezes foi complicado até pra mim, porque em férias é comum desregular a rotina, ou seja, teve vez que fui sem almoçar porque tinha acordado tarde e, se eu comesse no mesmo intervalo de horas da rotina normal, eu teria que às 14h engolir algo e 14h20 pedalar gorfando pra chegar na academia em dez minutos e puxar peso com a comida ameaçando voltar. A última mancada dele foi uma semana antes dele passar uma temporada na cidade da família e coincidiu com minha última semana de férias. Dali pra frente foi só pra trás. Avisei-o que estava mudando pro horário anterior meu, pra ir me acostumando e não sentir tanto o baque ao voltar das férias. Coincidência, na última semana de fevereiro eu consegui sair mais cedo do serviço pra treinar e o encontrei na recepção acertando seu plano; estava voltando naquele dia, ou seja, ficou longe mais de três meses. Disse que treinou na cidade dos pais. Voltando à linha do tempo, por conta do último período de cutting encerrado às vésperas das férias em setembro, acertei com o coach nutricional que aumentaríamos as calorias durante três meses e em dezembro voltaria a diminuí-las gradualmente até o Carnaval. Só que no último dia de novembro fui acometido que uma amigdalite, coisa que não tinha há no mínimo quinze anos. Bem no dia que acordei coma garganta diferente teria que ir ao postinho de saúde do bairro solicitar exames de sangue de rotina (ao que pedi pra incluírem alguns dos que o nutri gostaria de saber). O médico olhou mas ainda era muito cedo. Avisou que se aquilo se mantivesse ou piorasse, pra procurá-lo novamente. Isso era numa quinta-feira. Não dormi tão bem. Chegou sexta e o inchaço na garganta se tornou constante. Cheguei do serviço com mal estar no corpo e pensei em deitar cedo pra descansar mais. 18h e eu já estava na cama. Rolei pra um lado, pro outro e nada do sono. E a garganta foi trancando cada vez mais. Madrugou e até me senti levemente febril. 4h da manhã e eu rolando na cama, pensei “não vou conseguir dormir mesmo, vou levantar e ir ao médico”. Só que o postinho do bairro além de não ser 24h só funciona em dia útil até 17h. Arrisquei pagar coparticipação do meu plano de saúde e fui no hospital que atende por ele. Tomei antibiótico intravenoso e saí com uma receita de antibiótico em comprimidos. Deveria tomar por 7 dias. Passeia semana sem melhoras. Chegando na próxima sexta, tive medo de piorar e ter que visitar novamente de madrugada o hospital do plano de saúde. Avisei no serviço e fui no postinho logo cedo. Recebi um encaminhamento pro hospital público no centro, já que os procedimentos teriam que ser especializados (otorrino). Não treinei neste dia. Passei o resto do dia em filas de espera. Fui sair do hospital mais de 22h. Recebi outra intravenosa e uma prescrição onde teria que tomar outros dois antibióticos (a continuação do intravenoso, indo no hospital por mais seis dias pra tomar, outro tomar via oral). Até ali, devem ter deduzido que meu trato intestinal disse adeus por causa dos antibióticos. Ou seja, foram quase VINTE dias de diarreia. Perdi cerca de 8kg de líquidos em poucos dias. Quem disse que consegui treinar da mesma forma desde então? Quem disse que comecei o cutting, conforme o planejado pro mês de dezembro? Em outras palavras, o projeto verão já era. Pra minha sorte, eu já estava na pegada de beber no mínimo 5L de líquidos nos dias úteis, o que me ajudava na reidratação. Fui treinar com diarreia mesmo, baixei as cargas mas não parei. Não que estivesse tão ruim assim no visual; quem já teve diarreia sabe como esteticamente diminui a retenção de líquidos hahaha. Obviamente não foi o mesmo shape do verão anterior, quando eu atingi meu melhor aspecto; ainda assim eu não fiquei tão triste com o resultado. Me contentei e segui; se não tem tu, vai tu mesmo. É o que tem. Acabou, que remanejei o cutting pra iniciar na semana do carnaval, visando as férias de 2024, que desfrutarei parte delas daqui uns meses. E em alguns exercícios já estou pegando mais cargas que antes disso tudo. Vou procurar contar sobre esse período no próximo relato. Até a próxima. Bons treinos e se cuidem.
  3. helb4o

    Since 27.08.97

    Meu povo e minha pova, quanto tempo! Que este texto encontre vocês bem! Então, depois desse vácuo gigante, que cargas d'água eu to agindo? Vou começar do final, ou seja do último mês. Se algum dia lembrar de alguma história que ocorreu antes disso (e certamente ocorreu) venho aqui pra gente prosear. Depois de quase dois anos sem férias, finalmente folguei oficialmente - ano passado foram apenas dois dias do calendário laboral. Um adendo: a folga do relato anterior, no início deste ano, se deveu à conjunção de uso de banco de horas nos dias da semana de carnaval, não foram FÉRIAS em si. Só que a vontade de ter grana pra aproveitar na estrada todo o tempo ficou só no plano de 2019. Sim, era um sonho que tinha de emendar duas férias seguidas numa trip mochileira e estava investindo mês a mês um tiquinho desde então. De lá pra cá veio uma pandemia, o preço de tudo subiu consideravelmente e pra finalizar tive contratempos recentes no dente e na vista - o tipo de coisa que não pode esperar e custa um rim. Resultado: em três das últimas quatro semanas estive viajando; era pra ser 70 dias, mas melhor que nada. Ainda assim não lembro de tanto tempo seguido longe de casa. E já estou com saudades. Mas e então, treinei antes disso? E durante a viagem? Sim e sim. No que depender de mim não paro, vocês sabem. Posso, em último caso, adaptar às circunstâncias temporariamente - até porque, como o termo diz, não é permanente. Foi o que fiz e vou relatar aqui. Enfim, depois de definir a viagem como sendo em três semanas e por onde eu passaria, coloquei como um dos critérios principais para escolha da hospedagem um local (hotel ou quarto individual de hostel) que fosse a no máximo 20 minutos a pé de uma academia da rede a qual frequento há um ano e meio. Afinal, se esse foi um dos principais motivos de me matricular nela, por causa de quando visito a cidade da minha família, agora seria a hora de ter essa experiência em outras praças. A saber, o roteiro de exercícios incluiu uma cidade do norte do país, outra do nordeste , outra do sudeste e uma última no sul. Mas eu não fiquei só nestas cidades com academia. Elas eram grandes e eu também visitei cidades menores, que tinham atrações (principalmente naturais, um dos tipos de rolê que curto); portanto o roteiro foi feito contemplando mesclar dias nos locais que permitissem um mínimo de três treinos por semana, numa estrutura básica ABC. Se eu tivesse prolongado a viagem, faria o possível pra preservar essa estratégia. Quanto à dieta... bem, uma das coisas que gostaria de experimentar na viagem é a gastronimia local - não tudo, mas o suficiente do que tivesse ali, que seria mais típico. Ainda assim, não gostaria de arregaçar o shape. Eu havia acabado um período puxado de treinos diários (ABCDEFG: bíceps/antebraços/tríceps, ombros/trapézio/abdominais/panturrilhas, dorsal/bíceps/panturrilhas, peitoral/tríceps/abdominais, posterior de coxa/panturrilhas, peitoral/dorsal/ombros, anterior de coxa/panturrilhas), dietas e danones que terminaram exatamente no primeiro dia de viagem (08/09), dai jogar absolutamente tudo pro alto eu não teria coragem. Propus ao nutri que me sugerisse refeições de aveia com banana e atum enlatado (não tudo misturado no prato, óbvio kkk), que é algo que não preciso cozinhar e tem rápido preparo. Nas outras duas (ou até três) eu comia na rua. Na prática, em cerca de quinze dias eu usei uma ou duas refeições desta, mas sempre buscando bater a proteína diária (levei whey protein a tiracolo). E, pasme, perdi cerca de 4kg nesse rolê. Seria por conta do tanto que caminhei? Não sei; só sei que já no segundo dia estava com bolhas nos pés, o que me obrigou a trocar o tênis por chinelo de dedo, trocando a mochilinha de tactel 10L que levaria pros rolês diários por uma maior (que antes deixaria na hospedagem) porque nesta caberia o pisante, que seria usado apenas no momento do treino. Sim, treinei com dor nos pés, bolhas e o escambau em plenas férias, mesmo depois de caminhar o dia todo. Quem vê o close não vê os corres. Voltando ao assunto principal, entrar nas unidades desta rede foi como entrar em hotéis Ibis: você sabe mais ou menos o que vai encontrar quando entra em uma, não tem grandes surpresas porque elas têm uma certa padronização, ainda que com uma variação ou outra. Ao todo foram sete academias diferentes. Os horários de entrada, de 7h00 a 19h00, em dia últil ou final de semana. Na primeira fase foram quatro dias (sex terminando o ciclo da semana ABCDE, depois ABC na sequência sábado, segunda e terça pela manhã); aí foram seis dias livres, retornando no final de tarde da terça da semana seguinte e indo até sexta, mais domingo (ABCDE), novamente iniciando a sequencia ABCDE na segunda. Aproteitando, alterei a ordem de grupos musculares em relação a antes das férias(num relato futuro coloco como ficou). Aliás, vou confessar uma coisa: teve hostel que propositalmente não liguei que tivesse banheiro compartilhado porque sabia que não usaria, visto que tomaria banho no vestiário da academia. Eu só tomei banho em um dos hostel e uma vez, por conta dessa onda de calor que assolou grande parte do país bem no período. Retornando à cidade onde moro, retomei a dieta e treinos onde frequento. No terceiro dia reencontrei um novato na academia, que coincidentemente tinha retornado de suas férias pouco tempo antes de eu viajar. Por que o estou citando aqui? Descobri que ele era de uma cidade no norte perto da primeira que conheci por lá e tinha ido visitar sua família. Aquele papo rápido no trânsito de um exercício pro outro, o cabra se convida pra treinar comigo um dia rs. Provavelmente já tinha me observado nos treinos nestes primeiros meses que está por ali, ainda antes dessas férias todas. Me perguntou qual horário que estou indo, inclusive. Como era mais cedo que costumeiramente vou, expliquei que estava nesta rotina até retornar das férias do serviço. Já que seria um treino, troquei contato e pedi pra que, assim que eu lhe enviasse a primeira mensagem, me retornasse informando como estava sua estrutura de treinos, a título de ver qual dia os grupos musculares coincidiriam com os meus e assim facilitaria pra todo mundo. De cara, o primeiro dia pra ambos eram dorsais e bíceps (eu tinha o adicional de panturrilhas) e seria na segunda da semana passada. Será que temos um novo Mustela (vide relatos de 2013 aqui)? Como se decorreu desde então, discorro numa próxima oportunidade, visto que o texto já está grande. A seguir, cenas dos próximos capítulos. Bons treinos e se cuidem.
  4. helb4o

    Since 27.08.97

    Meus bons e minhas boas, salve, salve! Completei mais um ciclo de treinos, dieta e os danones que se encerraram semana passada (edit correção: retrasada) e nóis tá como? Feliz como um pinto no lixo. O texto estava pronto num rascunho há uma semana kkkkk vamos lá, bora relatar. Puxando a partir do último texto, a dor no joelho sumiu de vez. Isso me possibilitou inserir 30 minutos de aeróbicos desde outubro, que foram aumentando em cada mês por 15 minutos. No primeiro mês eu coloquei ao final do treino de musculação. Só que no mês seguinte isso comprometeu algumas vezes os tais elos da cadeia (leia o último relato pra entender, se não o fez) porque a academia começou a ficar cada vez mais cheia mesmo sendo antes das 18h. Então desde dezembro comecei a ir pro aeróbico em jejum em boa parte das vezes na hora que a academia abre, às 6h. Já que tenho 3h de utilização do ônibus a partir de quando entro na linha perto de casa, dá tempo tranquilo. Só tive que adicionar mais uma muda de roupas pra isso e à essa época eu tomava dois banhos na academia a cada dia útil. Esse crescendo no gasto calórico foi aliado a uma restrição gradativa na dieta (cada vez menos carbos e gorduras e mais proteínas). Só que chegou um momento que eu precisava aumentar o aeróbico mas o tempo que eu ficava pela manhã na academia também estava apertando minha rotina. Daí comecei a fazer aeróbico um dia no final de semana, muitas vezes ao ar livre. E no mês seguinte (fevereiro) nos dois dias do final de semana, sendo que em pelo menos um deles eu andava bem mais, pra compensar a falta de aumento no tempo de aeróbicos durante a semana. Até o ponto em que, nas duas últimas semanas antes do carnaval, levantei antes das 5h da manhã pra caminhar 1h20 na rua em vez da academia, tomando banho em casa e indo dali direto pro serviço pra deixar somente a musculação pro horário de sempre. Acho que nunca me vi tão focado. Obviamente, cada vez mais que os resultados visuais apareciam e se acumulavam me validavam a continuar na tocada. Isso se deu não somente pelo feriado em si, mas porque tinha meu níver pela frente. Coincidentemente neste ano bateu tudo na mesma semana. Essa e outras coincidências me fizeram decidir um mês antes que eu deveria viajar nesta época. Entrei num acordo prévio com a chefia para folgar os dias pós feriado. Isso explica porque acordei tão cedo no último mês: pra chegar no prédio do serviço assim que ele abrisse, acumulando banco de horas. E resolvi chutar o balde na dieta assim que passasse a meta e chegasse o momento de comemorar: para o período da viagem busquei na internet e me planejei pra ir em, nada mais, nada menos, que CINCO tipos diferentes de rodízio (churrasco, pizza, hambúrger, árabe e japonês), pra desespero do meu coach (só contei pra ele durante a viagem). Seria um estouro na barriga e no orçamento, mas até que de certa forma eu tinha uma reserva econômica pra viagem visto que ano passado eu não tirei férias e ficou tudo pra este ano (ainda não tirei, está tudo marcado pro segundo semestre). Organizei tudo no google agenda, usei aquilo pela primeira vez, estava um roteiro redondinho. Até que um dia antes, tudo virou de cabeça pra baixo. Resolvi visitar sem pretensão alguma o mercado mais próximo de casa. Nele tem uma gôndola de produtos de consumo rápido por causa de estar perto do vencimento. Como cheguei logo que depositaram os produtos, encontrei muita coisa interessante: queijos (muçarela, prato light, parmesão, brie, etc), salsicha de frango, margarina até bebida de whey sabor chocolate em caixinha, tudo por 50% do valor! Como a dor na consciência bateu por causa dos rodízios, coloquei QUATORZE bebidas de whey no carrinho, mais um monte desses queijos. Aí resolvi fazer uns lanchinhos pra comer entre as tais refeições (doces e salgados). Resultado: fui dormir 4h30 da manhã na última noite antes de viajar, sendo que levantaria 6h30 pra chegar na academia 8h e sair de lá direto pro aeroporto! E por que fui dormir tão tarde cozinhando? Pra terem ideia de como tudo mudou, eu levaria uma segunda mochila pros lanches, só que enquanto a mochila maior (de roupas) pesou 8,5kg, a mochila de comidas pesou ONZE QUILOS E MEIO hahahaha! Ou seja, quando fechei a mochila eu tinha a certeza de que não iria mais em nenhum rodízio! E, na moral, estava tudo feito com tanta coisa boa, que não passei fome – muito pelo contrário. O bom é que economizei um bocado. Mas como o relato aqui tem foco nos treinos e não em dieta, vamos lá: pra desencargo de consciência fiz aeróbicos em cinco dias e musculação em oito academias diferentes da rede, em três cidades. A cada hora eu estava num lugar e como eu já tinha deixado programado no google agenda ia fazer musculação com o tempo cronometrado, pra variar. Eu andei tanto que fiz bolhas nos dois pés. Como eu estava focado em queimar o tanto de coisa que estava comendo, em vez de caminhar na esteira eu ia pra bicicleta. Até porque não tinha somente os cinco rodízios, em se tratando de comer fora. Aliás, eu ia treinar em jejum entre 6h e 6h30, chegava cerca de 8h30 no hotel DIRETO pro café da manhã incluso na diária, faminto como um fugitivo. Só de ovos eram dois pratos, mais um de pães e queijos, um de doces (banana, granola e mini sonho), café, iogurte e sucos. Dei prejuízo, com louvor. E cheguei em casa com 3kg a mais (105,7). Faceiro que só. Fui com 2 volumes e voltei com 4, sendo que num deles tinha 10kg de pts e noutro 2kg de cacau em pó e 2k de manteiga de cacau (inventei de daqui pra frente fazer meu próprio chocolate). A partir desta semana diminuo tanto os dias de treino como o tempo de aeróbico, pra corpo descansar um pouco. E o que vier pela frente vou registrando aqui depois. Fiquem como Eterno, bons treinos e se cuidem.
  5. helb4o

    Since 27.08.97

    Ô, meu povo e minha pova! Lembra do joelho ruim, que coloquei no último relato? Não sarava nunca; até que eu resolvi lembrar do meu tênis kkk olha, que desgraça: o bichinho estava praticamente sem a parte dura do solado no calcanhar, já há algum tempo na espuma de amortecimento. Sabe como lembrei disso? Num belo escorregão no piso do corredor da academia, que não é emborrachado e devia estar com respingos de alguma coqueteleira. O susto me fez olhar a base do calçado. Obviamente, encostei-o e comecei a usar outro (que geralmente guardo pra usar “pra sair “ enquanto procuro na internet outro “pra bater”). E gradativamente minha dor no joelho foi sumindo, sumindo, até que ontem voltei a fazer levantamento terra – com cargas relativamente baixas, claro. Ao menor sinal de dor eu largaria tudo, ainda assim consegui fazer quatro séries com cargas crescentes e repetições decrescentes (15, 12, 10 e 8). E fiz isso como último exercício do grupo de dorsais/lombar. Provavelmente volto ao leg press amanhã, que é dia de treinar pernas; quem sabe, com agacho na barra guiada também. Já testei hoje, voltando a fazer esteira (30 minutos depois do treino de peitorais, tríceps e abdominais) e absolutamente n-a-d-a de dor. Outro sinal dos tempos: transpiração. Com o aumento da ingestão de líquidos totais no dia, junto com a umidade alta da primavera, as roupas voltaram a ensopar ao ponto de poder torcê-las ao final do treino. Pra mim isso tem um fator psicológico ótimo, como um sintoma pré-verão. O shape na parte dos ombros e peito já começou a diminuir a retenção, mas o pânceps… quase sem gomos. Cada vez mais o aeróbico será importante nos próximos meses hehehe. Com a temporada das andorinhas de academia chegando, priorizei o período vespertino pra fugir da muvuca. Pra ajustar os horários, montei um roteiro cronometrado que ao mesmo tempo é econômico (tempos de vacas magras, sacomé). Vou tentar explicar aqui, começando pelo contexto da cidade. Eu disse aqui outra vez que tenho 1h de almoço e estava desperdiçando por descontarem automaticamente do meu ponto, já que faço minhas refeições dentro do prédio. Outra característica é que esse intervalo é flexível, podendo ser usado em qualquer momento dentro do horário que o prédio fica aberto (entre 7h e 19h). Uma das unidades da academia está no Centro, mas fica a cerca de 25 minutos de caminhada, só de ida. Ou seja, eu perderia 50 minutos só no trajeto; então tentei outra alternativa. Se eu for pra academia da mesma rede e que fica no caminho de casa, saindo no tempo certo pra pegar o ônibus, em 13 minutos estou entrando pra treinar. Junto com isso, o sistema de transporte me dá 3h de ônibus grátis em qualquer linha a partir do momento que passo na catraca pela primeira vez. Além disso, o preço da tarifa é diferenciado em alguns horários (9h~11h, 14h~16h, 20h~24h) de tal forma que a cada 4 tarifas economizo 1. Juntando tudo isso, o que eu fiz? Saio do prédio 15h53m, chego no ponto de ônibus 15h59m. Como passo na catraca antes das 16h, pago a tarifa menor. A partir deste momento, tenho até 18h58 pra usar o ônibus sem pagar. Começa uma corrida contra o relógio! O ônibus sai 16h (como toda vez pego no mesmo horário já fiz amizade como motorista hahaha), chego na academia 16h08. Treino, tomo banho e VOLTO pro prédio do meu serviço, pra terminar meu expediente. Quando eu não tinha aeróbico, eu entrava no prédio em torno de 17h53 (ou seja, duas horas depois de sair). Cumpro meu horário e saio até 18h52, pra dar tempo de passar na catraca novamente dentro das tais 3h de carência, que se iniciaram quando fui treinar! Por conta dessa 1h a mais no intervalo, chegava 1h mais cedo no serviço; agora, com o aeróbico, antecipo ainda mais minha entrada no prédio pela manhã, o necessário pra me permitir esse tempo. O risco é um dos elos da sequência se quebrar e com isso virar um atraso em cadeia. Dá uma adrenalina louca kkkk mas, a cada vez que cumpro, tenho micro-vitórias diárias que comemoro sorrindo sozinho, aquele gostinho de “consegui, carai”. E com isso mato vários coelhos: otimizo tempo de intervalo, o tempo que gastava depois do expediente indo pra academia e a grana da passagem e da conta de luz quando tomo banho na academia (juntando com outros ajustes de rotinas, o valor que pago voltou ao mesmo de seis anos atrás)! Por hoje é só! Fiquem com o Eterno, bons treinos e se cuidem!
  6. helb4o

    Since 27.08.97

    Ô, de casa! Espero que estejam bem; eu estou bem, dentro do possível. Hoje comecei uma nova fase nos protocolos: o ponto de curva virou para descendente, ou seja, entrei no cutting. Vou alterar alguns exercícios ao longo deste mês, quanto a séries, repetições e tempo de pausa. Ultimamente estava indo algumas vezes no horário de pico. Desde a semana passada tive a impressão de que estava mais cheia que o costume. Como a partir de outubro as andorinhas de verão aparecem na academia com maior frequência, vou concentrar meus treinos pouco antes deste horário. A estrutura ainda está dividida em cinco treinos semanais (dorsais, bíceps, panturrilhas/ peitoral, abdominais, tríceps/ coxas e panturrilhas/ ombros, abdominais/ bíceps, tríceps, antebraços, panturrilhas), girando em torno de 60 minutos cada (exceto no quarto dia). Há um mês estou em recuperação de uma lesão no joelho direito e dormência na respectiva planta do pé. Consequentemente no último mês não fiz agacho, leg press e extensora. Coloquei “perfumarias” que não focava antes, especificamente: adutora, abdutora e glúteo. De repente eu senti a parte interna das coxas no final do dia posterior e pensei que fosse mais uma lesão; depois sumiu. Eu não relacionei com o treino, imaginei que fosse uma extensão da lesão já existente e só fui me dar conta da real razão na terceira semana. Quanto ao gasto calórico no aeróbico, vai começar aos poucos, incrementando mês a mês e inversamente proporcional à ingestão calórica. Como meu joelho tá ruim, em vez de caminhar (esteira ou rua) terei que apelar pra pedalar e ver no que dá. Pelo menos já posso ficar mais tempo e sem máscara pra fazer aeróbico. Ainda tenho resquícios psicológicos da quarentena quanto a cronometrar minha permanência na academia hehe. Provavelmente vou acrescentar um treino extra em alguns finais de semana, sem compromisso e de acordo com a resposta do corpo, visto que já tive lesão por excesso de treino em verões recentes – estou constatando que a idade está chegando pelas lesões que surgiram. Enfim, hoje estou sem muita inspiração pra relatar mais detalhado então vou encerrar por aqui. E que a gente se encontre num próximo episódio. Bons treinos e se cuidem.
  7. helb4o

    Since 27.08.97

    Salve, meus santos! Quanto tempo! Vocês vêm sempre aqui? Rsrs Nos tempos atuais, cada sumiço virtual é uma suspeita de covid, né? – pelo menos pra algumas pessoas que mantenho contato apenas na internet. Mas quanto a mim permaneço intacto, sem contrair covid até o momento – ou tive assintomático mas não sei porque não faço exames desde o ano passado. Fiz minha quarta dose e voltei a usar máscara no treino um mês depois de suspender seu uso, por causa do aumento da média móvel de óbitos à época. Usei o raciocínio de que, com tanta gente vacinada, o índice ultrapassando 300 seria um indicativo que a variante atual estaria se alastrando num grau assustador. Como é complicado treinar com PFF2 e eu queria me exigir mais nas cargas, semana passada adotei o procedimento de suspender a máscara sempre que o número foi inferior a 200. Portanto a partir da quarta-feira (31) suspendi novamente o uso da máscara. Uma semana exata depois do último relato fechei contrato com a rede de academias que citei. Era uma terça-feira, assim que a fatura do cartão de crédito virou. Como o contrato com a academia anterior se encerrou na sexta eu teria que preencher o buraco relativo à segunda. Foi quando recorri a uma academia gratuita ao ar livre que foi inaugurada há pouco tempo. Tem um maquinário básico porque está exposta a intempéries como maresia, não tem muitas cargas em anilhas e halteres; então improvisei no que era possível, já que seria apenas uma vez como obrigatória. Ainda pretendo voltar lá, mas como atividade extra pra prestigiar quem está trabalhando, que é uma galera bem prestativa. A unidade onde treino com maior frequência da rede é a que fica perto de casa. Tem outras três que visito ocasionalmente conforme a conveniência (perto do serviço, perto do barbeiro e por aí vai). O bom dessa rede é que a apresentação de espaço e equipamentos é padronizada. Ou seja, assim como as redes de hotéis padronizadas, tem-se uma boa noção do que vai encontrar. Nos primeiros dois meses eu usei fones de ouvido, o que me isolou um bocado das demais pessoas. Não que eu seja ultra-social durante a musculação, mas senti haveria uma camaradagem maior se eu tirasse os fones – até porque pretendo ficar ali por pelo menos um ano e consequentemente vou dividir espaço com muitos deles. Ontem foi dia de dorsais, panturrilhas e bíceps. Já noite um aumento no número de esteiras ligadas – verão pintando no horizonte hehehe. Como fui na hora de pico, o humor já vai preparado pras filas e celulares durante os intervalos inter-séries. Mesmo não querendo, já arranjo certo desconforto na interação humana, porque como a academia estava lotada, vira e mexe preciso usar equipamentos que estão ocupados. Em muitas dessas horas, se eu vejo dois aparelhos iguais e num deles tem alguém pendurado ao celular, é justamente neste que vou abordar. E claro, não abordo de forma tão gentil, porque eu não pergunto “pra pessoa” e sim “pro celular dela”; ou seja, converso com o olhar virado pro telefone, como se ele quem mandasse na pessoa e eu tivesse que pedir a permissão dele pra mandar a pessoa sair dali. Lógico: caso se repita com a mesma pessoa, já cria-se uma antipatia mútua hahaha! Os exercícios foram remada sentada na máquina, puxador frontal (ambas pegada neutra), remada curvada (pegada supinada) e stiff (com straps e cinturão pro apoio lombar). Pros braços foram barra W com pegada invertida e bi-set com halteres. No último mês senti um progresso notável no retorno das cargas após a lesão, principalmente quando coloquei por último alguns que exigiam mais de fibras na região, já que o grupo estaria aquecido o suficiente. É um foco total motivado pelo medo da lesão dar oi de novo kkkk. Encerrei na máquina de panturrilhas, banho e bora pra casa. Fim de papo por hoje, comemorando minhas bodas de prata da musculação hehehe! Quem lê aqui sabe que tem perrengue, tem lesão, tem arranjo de orçamento, de horário, só não tem desculpa pra interromper o processo. Meu objetivo aqui é mostrar a constância de um amador, porque 99% das pessoas que estão nessa lida são amadores. Já fui mais constante nesta coluna mas principalmente depois da explosão das redes sociais diminuí meus relatos, contudo os treinos continuam na prioridade. E fico feliz quando presencio cada um que entendeu a regra do jogo e entra no jogo e usa isso a seu favor. Sempre que me perguntam sobre academia e o estilo de vida que isso envolve, eu prezo pela regra primordial: NÃO PARE. O resto é resto. Não adianta nada saber de dietas lindas, de treinos maravilhosos, de hormônios espetaculares, se entre março e setembro parou de fazer por algum fator. Desejo, sinceramente, que mais e mais vivências longas como a minha aconteçam; se forem relatadas aqui, melhor ainda. Bons treinos e se cuidem!
  8. Mais um item a acrescentar: Geralmente se fala em ser grande pelo que aparece na parte de cima (braços, ombros, costas e peito); isso deve se levar em consideração pra maioria, que tem genética melhor pra membros superiores que inferiores. Isso serve tanto pra quem iniciou o tópico como pra quem ler depois - vai que... né.
  9. helb4o

    Since 27.08.97

    Salve, meu povo e minha pova! Espero que estejam bem. Continuo na rotina, com uma ou outra alteração. Reli o último relato pra saber onde parei e vou tentar resumir um bocado de coisas no costumeiro espaço de texto – pelo menos não redigir uma bíblia. As contas apertaram e racionalizei alguns gastos envolvendo direta ou indiretamente o estilo de vida que participo e o fórum trata. Num exemplo, meu plano de saúde subiu de 7% para 12% do salário em um ano, fora os adicionais de coparticipação das consultas e exames de sangue. Cada vez mais as proteínas baratas são usadas e o que eram alternativas ocasionais estão se tornando a base da rotina (nunca comi tanto fígado de frango na vida). Cada vez usar a energia elétrica do chuveiro da academia pra baratear a conta de luz em casa se torna algo consciente. Pra isso, tenho que me planejar na muda extra de roupa que levo na mochila (às vezes nem ia treinar de mochila). Os treinos estão sem regularidade de horário, principalmente nesta academia que treino desde ano passado. Recentemente iniciei o modo de trabalho híbrido, então ia nos últimos horários e não estava fazendo os aeróbicos além de caminhar até a academia e voltar. Aliás, eu tive uma bicicleta furtada no feriado de finados, quando o comércio em frente à academia estava fechada e acredito que isso possibilitou cometerem o crime sem testemunhas. Dali em diante tive a resiliência de fazer o trajeto a pé. Há três semanas adquiri outra bicicleta (agora dobrável!) num preço de ocasião – ainda bem. E também voltei a treinar bíceps, dois meses e meio depois de uma lesão enquanto treinava braços. Até o início deste ano mantive a estrutura ABCDE, trocando os tipos de exercícios dos grupos musculares. Aproveitei o cartão de acesso especial da rede de academias antiga que valia até janeiro de 2022 e usei pra algumas reposições aos finais de semana ou feriados – se comprometer a ir cinco vezes por semana tem seu preço. Por último, mudei a estrutura de treino para ABCDA, com agonista e antagonista em peito/costas (A) e bíceps/tríceps (C), pernas (B) e ombros (D). Durante um tempo, sentia que a parte relativa aos ombros estava fácil. Foi quando treinei um dia na primeira quinzena de janeiro com um conhecido que é personal e trabalha numa das academias da rede antiga justamente a parte dos ombros. Foi um dos mais intensos do ano. Não consegui decorar o treino completo, devia ter gravado. Não pude voltar a esta academia, ela fica a cerca de 37km de onde moro e a validade do cartão de acesso especial encerrou. Então o conjunto de esforço ao longo da semana ficou mais uniforme, inclusive na duração dos treinos. Pouco antes disso, entrei em contato com a administração da atual academia sobre o tipo de acordo feito ente ela e a rede. Eu achei um tanto confusa a proposta de quando a antiga academia estava fechando. O administrador me deu um balde de água fria: disse que agora eu era aluno DESTA academia somente, ou seja, eu teria me desligado da rede e à época entraram em contato com a recepcionista da academia antiga pra corrigir o que os futuros ex-alunos estavam recebendo. Então não fui em busca de renovar o cartão por mais um ano (lembrando que o plano que eu paguei em parcela única era bienal, em janeiro de 2021). Contudo, há uma semana eu recebi uma mensagem da administração dizendo que na próxima sexta encerrarão a parceria com a rede e que devia entrar em contato com eles pra fazer o acerto (?????) – ou seja, fui o último a saber. Isso me desanimou e por duas semanas fiz apenas o treino ABCD, sem o segundo treino “A”. Essa rede antiga propôs de eu frequentar alguma unidade remanescente da pandemia, mas a localização delas não atende minha rotina. Então estou a esperar até depois de amanhã a benevolência de devolverem o dinheiro proporcional ao período não usado. Numa contenção de danos e independente do reembolso, vou me matricular noutra rede de academias, com unidades em muitos lugares e que coincidentemente abrirá em breve uma na cidade onde minha família mora e perto do local onde eu durmo quando eu os visito. Isso será uma mão-na-roda pra economizar diárias avulsas de treino. Desde a fatídica mensagem consegui fazer test-drives em duas academias dessas redes, aproveitando cortesias que um colega que já treina nela me possibilitou. Hoje foi um treino de inferiores intenso como em muito tempo não fazia, com carga progressiva e repetições regressivas. Acho que foi a junção de tirar a máscara (sim, esta é minha primeira semana sem PFF2), ter um fone novo e treinar antes do sol ir, depois do trabalho presencial. Agachamento livre em quatro séries, leg press 45 em quatro séries, panturrilhas no leg 45 em seis séries, cadeira flexora em quatro bi-sets, cadeira extensora em três exercícios (três séries em movimento completo, três séries em estágios e duas séries em movimento mais lento e com intervalo entre as séries um tiquinho mais curto), fechando com panturrilha na cadeira com pontas dos pés pro centro. Tomei banho no vestiário e caminhei pra casa entre vinte e vinte e cinco minutos. Por hoje fico por aqui. Tá tarde e vou dormir. Bons treinos e se cuidem.
  10. helb4o

    Since 27.08.97

    Salve, meu povo e minha pova! Nos corres aí? Segue abaixo algo do que passou nos últimos tempos! Há cerca de um mês visitei minha família, por volta do Dia das Mães, visto que ela tomou a segunda dose da vacina em abril. Planejei passar pouco mais que um final de semana e pra isso antecipei um treino no final de semana anterior, eliminando assim a necessidade de treinar no último dia útil da semana. A previsão do tempo prometia chuva a partir de quinta-feira, então treinei na quarta pela manhã e peguei estrada, pagando um treino avulso apenas para quinta, aproveitando que àquela época estavam abertas onde eles moram na cidade. A unidade escolhida foi dessas redes de academia low cost padronizadas. Mas o sistema de higienização ali funciona de forma diferente: eles fazem dois intervalos de 30 minutos e no resto do tempo está liberado pra treinar pelo tempo que quiser. E adivinha quando cheguei na academia? Justamente 45 minutos antes desse intervalo. Ou seja, foi um treino de braços bem corrido e os últimos dois exercícios foram com menos séries, pra se dar por executado de forma mais conformada. Aproveitei o intervalo pra comer fora da academia, e voltei só pro aeróbico e higiene antes de voltar pra casa. Saindo peguei um pouco de chuva fraca, nada grave. Ainda bem que cumpri até este dia o planejado pra semana, pois na sexta foi só chuva e frio, ficando assim até domingo e fazendo com que retornasse pra casa na segunda, a tempo de treinar na nova “academia de sempre”. A sequência de treinos continua na estrutura ABCDE, sendo A: dorsais, bíceps e panturrilhas; B: peitorais, tríceps, abdominais; 😄 inferiores (incluindo panturrilhas); 😧 ombros, abdominais e às vezes peitoral superior, quando sobrar tempo; E: bíceps, tríceps e panturrilhas. O tempo está justinho para até 1h, então dá tempo de executar no período de uma turma (que a academia separa da próxima com um intervalo de 15 minutos para higienização). Também mantenho a parte aeróbica na sequência na parte externa em uma hora; apenas uma vez fiz dentro da academia, num dia que o céu estava para desabar a qualquer momento e não quis arriscar tomar um banho involuntário, além do vento frio. Aqui ainda tem permissão pras academias funcionarem – não sei até quando, mas agradeço. Enquanto isso, aposto na regularidade, rumo aos 24 anos de treino. Por enquanto é isso. Bons treinos e se cuidem.
  11. helb4o

    Since 27.08.97

    Opa! Como estão os corres? Bora prosear? Na semana anterior tive mudanças. A academia onde treinava vai fechar semana que vem. Como ela faz parte de uma rede local, os alunos puderam escolher sem custo entre a unidade mais próxima (que está num shopping) e uma academia de outra rede, que estão negociando sua adesão como filial, incorporando os clientes da unidade fechada. Ambas a unidades são de perfil “premium” e custam em torno de 30% mais cara. Pois bem: lembra que há dois relatos atrás eu renovei o plano na academia que vai fechar, pagando um ano e ganhando o segundo ano? Como a academia antiga vai repassar o cadastro, junto com os meses que tenho em haver, vou treinar numa academia que cobrava bem mais pelo preço promocional de onde cobrava menos. Claro, a única vantagem prática é que essa nova fica mais perto de casa, porque as outras mudanças são estéticas e de status social, se for colocar “preto no branco”. Terça da semana passada já estreei na casa nova. Tem dois crossover e em um deles notei que a roldana não está girando lisinho, daí já adotei o seu gêmeo como meu preferido. A iluminação abusa de sombras e tem jogo de luzes que me favoreceu, já que estou com um percentual de gordura baixo e com mais vincos que o que costumeiramente apresento no restante do ano. Enfim, usei o equipamento em três alturas diferentes, fazendo cinco séries me cada estágio, pra focar nas diversas partes inferior, central e superior do peitoral. Depois fui pro bi-set de supino com halteres, em quatro séries (inclinado e reto para cada uma). Termino o grupo muscular com flexão no chão, em quatro séries. Encerrado este grupo, faço dois exercícios de tríceps. Esta vez foi nas roldanas superiores. Segurando o cabo de cada lado em uma mão, de forma que quando estico o braço os cabos se cruzam, cinco séries deste. Por fim deste grupo, quatro séries na extensora inversa, com a barra reta. Ainda tinha mais um grupo, de abdominais: um exercício, seis séries com vinte repetições cada. Resumindo, oito exercícios em uma hora. Zero aplicativos de chat de celular nessa hora. Eu sou dos que escutam mil vezes uma música que gosta. Para o treino, considerando que a faixa dure 4 minutos, eu escutaria quinze vezes na repetição. Faço assim, pra não interromper o processo de exercícios pra mexer no celular. Pra aeróbico, saio da academia caminho por uma hora num calçadão que fica a uns 300m distante. O ritual aeróbico foi comum durante o verão, então aproveitei pra tomar sol e processar a vitamina D. Foi puxado, mas com o tempo me acostumei. O resultado está na imagem no spoiler abaixo, que foi tirada um dia depois do peitoral, quando fiz pernas. A iluminação do banheiro da nova casa é excelente pra fotos. E então é isso. Bons treinos e se cuidem.
  12. helb4o

    Since 27.08.97

    Salve, meu povo e minha pova! Como estão passando no olho do furacão? Aqui vai o relato da minha experiência. Onde moro as regras mudam praticamente a cada semana, de acordo com a saturação do sistema de saúde. Ainda não fecharam tudo e de forma absoluta. As academias fecharam totalmente apenas no início da pandemia. A última configuração, que começou há uma semana e foi até a última segunda (22/03/2021) o horário foi entre 6h e 18h, ou seja, quem trabalha presencialmente e no horário comercial tinha como única alternativa frequentar no primeiro horário, ou no almoço, dependendo das condições. Quem pode não utilizar nesses picos, alivia a pressão indo em outros horários. Na academia que frequento desde que flexibilizei minha quarentena observei que não há rigor no horários de turmas entre 8h e 17h, por causa do baixo número de usuários. Ainda assim, tomei minhas precauções: primeiro comecei a fazer o aeróbico fora da academia, assim que termino a parte anaeróbica; em segundo, uso duas máscaras, sendo uma (cirúrgica e descartável, com elástico que prende atrás da cabeça) para dentro da academia e outro (caseira, de pano) pra caminhar na segunda parte do treino, durante uma hora; por último, desde a semana passada estou usando dentro da academia a máscara do modelo PFF2, que pode ser usada até 10 vezes. Analisando a usabilidade de cada uma, achei a cirúrgica descartável mais respirável até do que a caseira de pano, com o porém de que em duas vezes o elástico arrebentou ao colocar a máscara, me obrigando a usar a de pano dentro da academia. A mais difícil de respirar é certamente a PFF2; como eu treino com um intervalo curto entre as séries a execução fica sempre no limite, eu sempre estou puxando ar pela boca o tempo todo e respirando ofegante. Fácil? Nunca seria, nunca tive consciência de que seria livre, leve e solto. É só mais um sacrifício pra fazer, temporariamente. Aí é que admiro a capacidade de atividade física aeróbicas mostrada nos vídeos do Carreta Furacão, com aqueles dançarinos fazendo maluquices usando capacetes de personagens (sabe-se lá o peso daquilo na cabeça). Quanto ao treino de hoje, especificamente, vou usar de uma história divulgada recentemente. Quando uma reportagem falou sobre a superlotação de presídios, onde “uma cela onde caberiam 7 presos estão dormindo 17” teve um comentário com “se tinha 17 é porque cabiam 17”. Pois bem: hoje, num treino que eu faria entre 45 minutos e 50 minutos eu executei com 36 minutos. Claro, saí com a língua de fora, admitindo que no primeiro exercício eu usei uma carga levemente menor. Tudo isso porque considerei o horário válido no novo decreto que entra em vigor na terça (23/03/2021) onde as academias fecharão 22h com a redução no limite de alunos, de 30% para 25% da capacidade máxima. Ou seja, cheguei pra treinar faltando menos de 40 minutos pra fechar o estabelecimento (18h). Mas cumpri a meta. Por enquanto é isso. No mais, não acredito que tenha contraído o vírus(ainda), evito visitar a família até que o efeito da vacina pós segunda dose aconteça, minhas saídas de casa a lazer buscam ambientes sem aglomeração, também investi na compra de mais franquia de internet, continuo concentrando as visitas ao mercado no menor número de vezes possível e apostei nas férias o mais próximo do final do ano, mesmo com o cenário apontando pra um horizonte de normalidade se concretizando cada vez mais longe. Como aprendi recentemente, encaremos a realidade como ela se apresenta e não como sonhamos que ela deva ser. E mais pragmatismo, menos charlatanismo. Bons treinos e, mais do que nunca, se cuidem.
  13. helb4o

    Since 27.08.97

    Salve, meu povo e minha pova sumidos! Bora atualizar isso aqui? Aliás, se passou um ano desde o último relato no diário (e anteontem fiz 9 anos desse cadastro no fórum). Durante o período tive lesões no ombro, devido aos dois treinos por semana executados durante alguns meses no verão passado. Tirei o treino extra e executei com algum sacrifício o outro até uma semana antes do carnaval. Aliás, na mesma época lesionei o bíceps esquerdo. Senti meu corpo pedindo arrego e me programei reformular o treino depois das minhas férias de dez dias. Mas nem deu tempo; duas semanas depois veio a quarentena. Como muitos, fiquei bem precavido no início e me mudei temporariamente pra residência da minha mãe, em outro Estado, visto que ela é idosa, morava sozinha e estou em home office. Nesse tempo meu cotidiano virou de cabeça pra baixo, sem treino e minha dieta foi levada nas coxas, esqueci de levar a balança e as quantidades eram medidas a olho. Até comprei galões de água em diferentes tamanhos mas não pratiquei nada com eles, apenas me permiti caminhar pouco mais de uma hora cerca de quatro dias por semana. Na metade do segundo mês de quarentena voltei pra casa. Logo depois as academias reabriram onde moro, mas não tive coragem de frequentá-las. Entrando no terceiro mês voltei à dieta; a essa altura eu já tinha arrumado minha bicicleta e pedalei algumas vezes ao ar livre. Ao final do terceiro mês, finalmente tomei coragem e flexibilizei o confinamento, voltando aos treinos. De certa forma, essa pausa de três meses (a primeira vez em vinte e três anos de treino) serviu pra sumirem as dores nos ombros e braços. Lembrei de uma unidade mais perto de casa da rede de academias que treinava, no sentido contrário ao que me deslocava pra trabalhar e treinar antes da pandemia. E ainda podia ir de bicicleta, num caminho plano! Foi um encaixe perfeito na rotina, já que dividiram os horários de atendimento em turmas e não daria tempo de fazer musculação e esteira em uma hora. Não era sempre que pedalava, mas sempre busco aproveitar esse modal de transporte. Estava tudo encaminhando até (curiosamente) completar um ano da lesão; na verdade dois dias depois do aniversário a lombar gritou novamente, mas foi cerca de quatro dias, no máximo e numa intensidade menor que a primeira vez. Continuei treinando nessa unidade perto de casa, vez ou outra visitei outras. Por exemplo, no final do ano a academia aberta da rede foi num shopping e lá fui entrar num ambiente desses pela primeira vez desde março pra treinar dias 31 de dezembro, 02 e 03 de janeiro. Eu só poderia ir lá nestes dias, porque a mensalidade dali é mais cara; daí aproveitei a oportunidade. Por fim, no último final de semana encerrou minha anuidade e cogitei mudar de rede de academias; além dela, existem outras duas redes na minha região e os preços são semelhantes. E não é que, justo na sexta-feira passada surgiu uma promoção onde eu levo o segundo ano grátis se eu pagar à vista? Ou seja, é bom pra quem não treina-e-para. Então temos um veredito: continuo na mesma rede até o início de 2023. Por enquanto é isso, camaradas. Bons treinos e se cuidem!
  14. helb4o

    Since 27.08.97

    Boa tarde, meu povo e minha pova! Como foi o final de ano por aí? Por aqui, foi de acordo com o texto que segue: Antes de falar sobre e tocando no assunto da lombar, ela não me incomodou mais. Mas claro que não estou executando os exercícios que mais me exigiam (leia-se agacho livre e levantamento terra). Pra fazer um agrado, continuo na hiperextensão lombar no treino de dorsais, cinco séries de 20 repetições em carga moderada. Comprei o cinto pra estabilizar, contudo minha teimosia me convence a não ver necessidade de usá-lo por enquanto; o dito está lá no quarto, novinho em folha, olhando pra mim e eu pra ele. Agora sobre o final de ano. Engatei a sexta marcha e há cerca de quase dois meses estou treinando entre seis e sete dias por semana. E assim pretendo continuar até o final de janeiro, no máximo. Quando posso ir seis vezes, meu treino extra é de braços (bíceps e tríceps); quando vou os sete, meu segundo extra reservo pros ombros. Aliás, acrescentei alguns dos exercícios que relatei aqui em 27/11/19, quando visitei a academia 24h em São Paulo. Na semana de Natal viajei por seis dias, desembolsei uma pequena fortuna pra diárias e só não fui à academia no feriado. Os treinos foram feitos em três unidades distintas da mesma rede, de acordo com a conveniência da minha localização, conforme os afazeres do dia. Tive a “sorte” de num dos dias o totem não ter comunicação com o sistema de pagamento, daí a recepcionista gentilmente liberou a catraca pra mim. Me empolguei com a diária 0800 e no dia seguinte voltei à mesma unidade pra contar com a mesma “sorte”, mas desta vez não houve contratempo e lá foi eu passar o cartão pra diária. Os treinos de perna estão um bocado puxados e me deixam andando quadrado assim que saio dos aparelhos. Eu estou focando em execução e carga nas máquinas, depois foco na escada pra descer de andar na escada sem cair quando o treino acabava. Em muitas vezes consegui treinar pela manhã, inclusive quando em viagem. Aliás, se quer um causo, tome: esqueci minha carteira no armário da academia e lembrei quando ela já estava fechada. Aeeeeeeeee! Isso significa que estava sem documentos e sem cartões. Recorri ao NFC e aplicativos de transporte do celular pra compras e deslocamento – admito que seria pior se fosse o contrário, esquecendo o telefone no lugar. Pra piorar, era véspera de Natal, eu já sabia que não teria expediente ali no feriado e eu deveria alterar a data da passagem de volta pra casa pro dia posterior, sendo que eu não estaria de folga; portanto, teria que pegar um horário de ônibus o mais próximo possível do horário de abertura da academia. Mas daí pensei: vai ser um dia em que muita gente estará na estrada pra algum lugar onde vai passar a virada do ano, logo vai ter um tráfego gigantesco. Então, arrisquei não comprar passagem com antecedência, resolvi aproveitar que já me atrasaria pro trabalho e paguei mais uma diária, chegando à academia às 6h20 do dia 26 de dezembro – pois é. Por minha sorte, o ponto de saída do ônibus é relativamente próximo, então chegando à rodoviária (com bastante comida pra enfrentar uma viagem que já esperava demorar) peguei a primeira opção disponível (que já começou “bem”, atrasando meia hora pra sair). Sobre a dieta nesse período, impossível seguir à risca. Tentei amenizar, comprando latas de atum e cozinhando um pacote de macarrão, pra improvisar marmitas e comê-las enquanto estivesse fora de casa. Mas me acabei em panetone, chocotone e o escambau. O shape sujou um pouco, mas faz parte. Chegando em casa retomei a rotina, mantendo a sequência de treinos (só folgando no dia 1°). Hoje já treinei, antes do expediente. E vamos que vamos. Enfim, resumidamente a rotina foi essa. Bons treinos e se cuidem .
  15. helb4o

    Since 27.08.97

    Boa tarde, meu povo e minha pova. Consegui um tempo hoje pra prosear aqui, então bora relatar. Eu já vinha ensaiando uma nova rotina há algum tempo, alterando o horário de alguns treinos pra antes do expediente. Eu percebo que meu dia rende quando já resolvo essa questão logo cedo, além de me manter mais alerta ela manhã (algumas vezes eu ficava em meia-fase nesse período). Mas minha vida ainda não estava organizada de tal forma que tornasse isso um hábito. Pra isso eu sei que leva um tempo insistindo, até que se torne algo natural. Alguns sinais já estão claros: por exemplo, eu acordei cedo até no final de semana hehehe. Acredito que a eliminação do horário de verão tenha contribuído. Ainda assim, me causava preocupação quanto treinar pernas, geralmente às quartas-feiras, porque eu estou indo pra academia em “jejum” (rola uma cafeína+alanina+arginina antes, pra eu dar conta) e em algumas sessões eu transpiro demaaaaaais. Aliás, semana passada foi assim, justamente no dia em que fizeram manutenção no sistema hidráulico. Isso foi no final da tarde e eu ainda tinha que fazer mais um tempo de serviço dentro do prédio; o jeito foi passar um desodorante debaixo do braço e torcer pro suor de treino não feder tanto. Até que ficou suave. Pois bem. Hoje seria dia de pernas de novo. Eu já vim me preparando mentalmente pro ritual de acordar cedo e me esfolar com cargas em exercícios pra inferiores. Uma coisa me ajudou: como estou com a lombar sob cuidados, o agacho livre está de férias; logo, já seria algo a menos pra me preocupar em caso de um treino matutino. E assim foi: cheguei 6h35 com a academia parecendo fim de tarde, quanto ao movimento. Depois de uma série de aquecimento na cadeira extensora, peguei um par de halteres e mandei cinco séries de passada. Saí de lá pro leg press e estava ocupado mas era a última série, então fui carregando o chão ao lado com as anilhas que eu acrescentaria pra minha vez. Cinco séries, mais seis no mesmo aparelho fazendo panturrilhas com calcanhares afastados. O próximo exercício seria na cadeira flexora mas foi recém ocupada, daí preferi inverter a ordem, aguardando desocuparem a extensora, mais próxima de ser liberada. Oito séries, sendo três de execução completa, três em execução de amplitudes reduzidas e duas últimas com carga baixa, execução mais lenta possível e intervalo de 10 segundos. O ácido lático gritava. Pro último exercício (a bendita cadeira flexora) tive que aguardar mais uma série de outra pessoa pra daí “tomar posse” pra cinco derradeiros bi-sets de dez repetições cada. Pra enfrentar a esteira, foram uns cinco minutos de caminhada capenga por causa da dor nas pernas; daí o incômodo foi passando foi tranquilo cumprir a meia hora de aeróbico. O ruim em dias de perna (ou no dia posterior, às vezes) é controlar a fome. Estou em restrição de calorias pra definir o shape e pra iludir o estômago aumentei a ingestão de líquidos. Mesmo assim, estou numa fase em que a refeição do lixo semanal é aguardada e milimetricamente calculada. That’s all, folks. Bons treinos e se cuidem ? .
  16. Isaque, boa tarde. Entrei em contato com a administração do fórum pra alterar teu status. Abraço e bons treinos.
  17. helb4o

    Since 27.08.97

    Dae, meu povo e minha pova!! Se você achava que eu parei de treinar, pelo que publiquei no último relato, achou errado, otário ! “Nessa longa estrada da vida, vou correndo e não posso paraaaaarrr….” bora prosear! Outubro chegou e com ele as andorinhas de verão na academia (ontem mesmo, fui pouco antes de 18h e o movimento estava bem turbulento, fila pra tudo). Durante algumas semanas estive de férias, então obviamente não fui treinar no horário antes do expediente – até parece que eu vou cair da cama às 5 da madrugada e me deslocar até o centro pra levantar peso, em plena época de descansar! Muito pelo contrário: quase todas as vezes fui no limite do horário pra chegar lá e treinar, sem dar tempo de fazer esteira ou tomar banho no vestiário. Em uma dessas vezes tive o azar de chover e era dia de pernas. Aí o tempo deu uma segurada suficiente pra eu sair de casa, mas já não dava mais tempo de terminar o treino se fosse na unidade que frequento em dia útil. Foi então que eu lembrei que a unidade que treino aos finais de semana fecha uma hora mais tarde e, mesmo sendo mais distante, seria a única forma de cumprir a rotina. Dito e feito: terminei em cima do laço. Depois fiquei pensando: acho que foi a primeira vez que exercitei coxas nessa unidade. Falando nelas, não estou realizando execuções que antes eram de costume pra mim, por causa da lesão (que de vez em quando se manifesta na forma de um leve incômodo na lombar). Por exemplo: deixei de lado o agachamento, assim como levantamento terra nos dias que exercitava costas e lombar. Sobre exercícios multiarticulares, consigo executar passada sem problemas, mas não tem tanta carga, obviamente. Pra questão de cargas, ainda estou arriscando o leg press, aproveitando o apoio que a cadeira me proporciona. E como estou em dieta de corte de calorias, meu foco maior está sendo em variações de cadeiras flexora e extensora. Ah: lembrei que durante este período fiz uma viagem a Curitiba e São Paulo pra visitar parte da família. Aproveitei pra conhecer algumas academias. Em Curitiba achei extorsiva a diária na última academia que treinei, então preferi conhecer uma academia de rede que abriu num os shoppings depois que saí da cidade. O preço foi um pouco mais que o esperado, ainda assim compensou mais que onde desisti de treinar – tanto é, que treinei dois dias lá. Contudo, mesmo indo do meio da tarde pro final, ela sempre esteve lotada. Na última vez meu modo trembolona de humor foi ligado por causa de um “elemento” que insistia em ficar na minha frente diante do espelho enquanto eu fazia bíceps no banco, mesmo comigo arrastando o suporte um pouco pra direita ou esquerda – foram duas ou três vezes em sequência! Ahhhhh, meu caro… eu deixei os bons modos de lado e soltei uns belos palavrões pro cara que eu nunca tinha visto na vida. Só aí, que ele se tocou do vacilo . Acho que minha cara estava tão assustadora (normal, né) que ele foi pro lado OPOSTO de todos os companheiros que treinavam com ele, no outro canto espelho kkkkkkk era meu último exercício e eu estava no limite de uma deadline: sair dali, voltar onde me hospedei, pegar minha bagagem, ir pra rodoviária e pegar a estrada pra casa, sendo que à essa altura eu estaria em pleno horário de pico no trânsito. Na verdade meu subconsciente já estava contando com o fator sorte, porque algo me dizia que eu perderia o ônibus pra cidade onde moro e isso acentuou meu senso de urgência no treino . Bingo: perdi o horário e acabei indo na manhã seguinte; ainda bem que eu estava de folga do serviço. Já em São Paulo, fui treinar numa academia 24h a convite de um amigo que é aluno de lá e conseguiu um freepass. Foi bem oportuno, porque uma diária nessa academia custa quase meia mensalidade do plano anual; pelo que entendi, eles não curtem receber visitas, por isso o preço assustador. Falando nisso, foi um dos melhores treinos da minha vida . Uma academia gigantesca (acho que a maior que já treinei até hoje) e um treino de ombros que me fez sair de lá recrutando fibras que sequer sabia que existiam. Pena que um bocado de exercícios foram executados em aparelhos que não possuem substitutos onde eu treino rotineiramente. Ainda assim aproveitei pra incluir os que pude no meu treino atual. Bom, finalizo aqui por hoje. Bons treinos e se cuidem .
  18. Tu tá o fiapo da manga. Faça o que ela te propôs à risca, pra depois não ter que dar desculpas se ela te perguntar " mas tu fez minha dieta?". Tu já ficou dois anos sem fazer nada em relação a isso. Ela te pediu dois meses, faça a experiência. Tu já pagou a consulta. Claro, ao longo do tempo ela pode ajustar e isso faz parte, caso apareça algum resultado que não seja do teu agrado - mas tu ainda nem começou e já está indo na internet. Calma.
  19. Se não deixou de cama e dor no corpo não é gripe, no máximo uma "virose". Fica de lição; mais do que nunca pra quem mora no Centro-Sul, entre junho e setembro é a época pra não vacilar com imunidade.
  20. A cena de sempre rsrs. Caras até 1,75m não fazem ideia do sufoco pra acima dessa altura ter ganho de qualquer cm nas medidas. 40 de braço pra um alto é equivalente no olho a 35 pra um baixo.
  21. helb4o

    Since 27.08.97

    Salve, meu povo e minha pova. Vou contar o que houve na semana passada; senta, que lá vem a história. Alerta de textão. Domingo fui treinar na unidade da rede que abre ao final da tarde. Era dia de bíceps e tríceps, eu já estava me esquecendo do treino; enrolei até a hora limite pra treinar e parti pra academia. Chegando lá, reparo que esqueci de levar o pré-treino e a garrafa de água. Pra cadência do treino se manter, terei que escolher uma música bem animada e tirar forças não sei de onde. E realmente, me faltaram forças. Os dois primeiros exercícios eram um combinado entre bíceps e tríceps. Fiz o primeiro e até aí tudo bem. Devido ao meu intervalo curto entre as séries, eu fico num ritmo que beira o desespero. E embora eu tenha relógio no pulso, na maioria das vezes eu termino a sequência e confiro no relógio da academia o início do intervalo, enquanto curto a música do fone na função de repetição eterna, como um mantra nada relaxante. Preparei a segunda sequência, ambos seriam no cabo: pra bíceps, rosca numa barra w, pra tríceps, a mesma barra no posição inversa à do bíceps. Iniciando com bíceps, desci até a roldana, que estava embaixo, segurei a barra W e puxei pra cima, pra encaixar a coluna e os braços. Imediatamente senti uma fisgada na lombar. Foi tão forte e inesperada que puxei minhas costas pra trás, o berro foi imediato mas saiu sem voz, larguei a barra na hora e caí no chão, apoiando o corpo no chão sobre um dos joelhos e colocando a mão onde senti aquela maldita dor, que não parava de gritar silenciosamente. Finjo estar descansando – ou sei lá o quê – por uns dois minutos. Nem olho pro lado, só pro chão. Tento respirar, mas ainda dói. A posição era totalmente desconfortável, mas parecia que nenhuma seria cômoda e eu precisava sair dali. O treino já era, mas eu não poderia ficar ali eternamente. Olho pro relógio da parede e reconheço que por hoje deu: “putz, acabou”. Vou ajeitando as pernas de modo a me erguer jogando a responsabilidade pra elas ao máximo e pra lombar no mínimo. Pra ajudar, vou usando uma das mãos pra me escorar no crossover, levando a garrafa que estava no chão junto da outra mão; assim não preciso descer mais. Mal consigo mexer as pernas, só o fato de escorar em uma delas pra dar um passo já sinto agulhada. Então vou dando passos minúsculos, tentando disfarçar esse andar duro e a mão nas costas, em direção ao armário. Pego a mochila, no vestiário guardo tudo e dali fui pra farmácia. Comprei uma pomada pra massagem, um kit de adesivos com emplastro e ibuprofeno 600. Saí da farmácia e esqueci o pacote da compra – olha onde estava a minha cabeça! Só senti falta quando cheguei em casa mas não estava com vontade de voltar; resolvi enfrentar a dor sem essas coisas e buscar no dia seguinte. Como o corpo estava quente, a situação foi ficando suportável e a dor aguda foi substituída pela crônica (menos intensa porém constante, “lá no fundo”). Depois que deitei, não conseguia fazer alguns movimentos na cama (eu me remexo muito/ eu me remexo muito) que a lombar fisgava e eu voltava de imediato à posição anterior, esperando a dor intensa ir esvaziando. Isso se repetiu algumas vezes, me impondo uma nova circunstância pra conseguir dormir – pelo menos tentar, já que a noite foi evidentemente ruim. O pior estava por vir, com o corpo frio. Segunda de manhã. Acordei. Melhor: a dor crônica me acordou. Precisava levantar e ir trabalhar. Não sabia como levantar sem travar e sentir a apunhalada nas costas. Fui arriscando alguma alternativa de me mexer, até que consegui, me virando igualmente pernas e corpo, pra ficar de barriga pra baixo. Consegui sair da cama me arrastando pra trás, em direção aos pés. Qualquer coisa diferente disso doía demais. Me vi ajoelhado, curvado sobre a cama. Eu tinha que sair dali. Fui pro chão, de quatro. Com a mesma dificuldade de andar que quando sai da academia, mas agora com quatro patas em vez de duas, fui em direção à parede e, sob muita dor, me escorei nela, subindo beeeem devagar. Minha bexiga estourando de vontade de ir pro banheiro, não conseguia ir rápido – nem normal, na verdade. Fui a passos de formiga, apertando as coxas também por causa da vontade de mijar. Mano do céu, que caos. Me arrumei no dobro do tempo. Não conseguia me inclinar pra calçar a meia, por exemplo; até pra trazer o pé pra perto da mão me doía a lombar. Isso já me aconteceu no final do ano, naquela vez que fiz levantamento terra no Natal, mas numa intensidade menor àquela vez, tanto que só tomei ibuprofeno e deixei o tempo passar. Ao longo do dia o corpo melhorou. Não queria suspender tudo, então vou tentar treinar algo depois do expediente, “mas sem forçar a ‘coluna’” (desculpa de sem-vergonha). Aí o doido arisca fazer o que? Bíceps e tríceps de novo! Pra provar que estou só um pouco insano, faço outros exercícios – passo longe do cabo crossover, principalmente. Aeeeee, consegui! Vou pra casa faceiro, deixo as coisas e busco os produtos na farmácia. Durmo depois de aplicar a pomada muscular, o adesivo com emplastro e ibuprofeno 600. Terça, mesmo luta pra levantar. Final do expediente, ainda cagando de medo mas arrisco treinar peitorais. Umas leves fisgadas ao levantar do supino (primeiro exercício), depois levei o treino até o fim. Na quarta foi o ápice. Não conseguia sair da cama. Precisava ir ao médico, não dá mais. Com num esforço maior que os outros dias levantei, chamei uma amiga fisio e ela me levou ao pronto atendimento. Aliás, ela já chegou em casa com uma faixa estabilizadora. Havia um orto do esporte plantonista, mas especializado em joelho. Ele indicou uma radiografia de imediato e identificou que o problema estava na L1. Me encaminhou pra uma ressonância posterior e terei que levar o resultado a um especialista de coluna. Me prescreveu um analgésico, deu dois dias de atestado e me proibiu de esforço físico – não lembro se dois ou cinco dias, porque foi verbal. Fiquei de molho dois dias e no terceiro fui treinar hahaha – costas, ainda por cima beu teus! Com faixa estabilizadora e descartando ao máximo exercícios que recrutassem a lombar – pelo menos no começo, já que o último foi hiperextensão, cinco séries de vinte repetições, sem carga, na tentativa de fortalecer – ó, azideia. Não senti nenhuma fisgada, grazadeus! Descansei mais um dia e na sequência terminei fazendo ombros, na mesma unidade onde tudo começou (sim, já era domingo). Ou seja, pernas ficou pra trás. Claro, quase todos os exercícios da semana foram feitos com carga menor que o costumeiro (panturrilhas foi normal, por exemplo). E cá estou eu, pisando em ovos e me valendo do ditado “nóis capota mas num breca”. Chega, né? Até a próxima, se o Eterno quiser. Bons treinos e se cuidem .
  22. helb4o

    Since 27.08.97

    Hey, meu povo e minha pova! A academia continua recebendo água da rua somente pela manhã. Ou seja, nos dias de costas e pernas, que são os que certamente treino ao final da tarde/início da noite, volto pra casa sem banho. E ainda assim treinar pela manhã não é garantia de ir pro trabalho sem o suor do treino, como relatei aqui antes. Na verdade então o problema do encanamento vem do racionamento de água que a região passa, originado da falta de chuvas. Eu estou tomando banho apenas uma vez ao dia, sendo que várias é no vestiário da academia. A questão da falta de água não implica somente nisso: eu já enchia minha garrafa no serviço por causa da primeira vez que não tinha água no bebedouro. Como eu transpiro um bocado, isso se torna questão de sobrevivência – assim como dar aquela evacuada clássica antes de pegar peso. Portanto, adotei o costume de ir também ao banheiro do serviço antes de sair. E vou me virando assim até a estiagem passar. Quanto aos treinos em si, o treino extra de bracetas executei no domingo – queria ter feito no sábado, mas fez um sol ótimo e curti uma trilha até o início da tarde, então acabou não rolando. O problema foi que esqueci o cadeado na mochila que levo neste dia. Ainda bem que a recepção me cedeu um reserva na segunda e terça, dias que fui treinar à tarde (fiz um serviço externo bem cedo e não rolou treino) e acabei voltando pra casa “sujo”. Curioso, que o suor de treino não cheira tão mal na pele, basta enxugar com a toalha e mandar um bom perfume pra disfarçar a situação. Em compensação, a roupa cria uma catinga de decretar a cidade em estado de calamidade pública, ainda mais se for tecido sintético ontem foi revisitei um treino de pernas que me fez suar um bocado, mesmo com o termômetro na rua marcando cerca de 20°C no pico de calor (o dia começo abaixo de 10). Agacho livre, afundo na barra guiada (disparado o pior exercício, ganha até do deadlift por causa do fôlego e do tempo curto de descanso), uma sequência cavalar de três execuções diferentes na cadeira extensora, finalizando com leg press e panturrilhas. E hoje já treinei antes do expediente, pra garantir o banho. Bíceps, tríceps e abdominais em jejum, com esteira de aeróbico. Poucas pessoas cedo, na academia. Um bi-set de cada grupo muscular, dois bi-sets com ambos e termino com quatro séries de muitas repetições pra cada grupo. Pro core, seis séries de vinte repetições, de lei. Na esteira, caminhando a 6,8km/h. Saí do treino cravando 13°C e com cheiro de banho tomado, grazadeus. Sobre o que citei no relato anterior: eu arrebentei a unha da mão esquerda no freezer horizontal do mercado, após pegar o tal pacote com dois quilos de frango cozido, temperado, desfiado e congelado, fechando no dedo. O dedo virou uma bola vermelha, depois a unha embranqueceu, amarelou. Agora esverdeou e agora está em situação de ser expulso pelo dedo, dando boas vindas à nova unha que cresce por baixo. Esse processo já tem três semanas e tenho receio de tentar acelerar, provocando alguma consequência mais grave. Unha machucada já dói pra burro e agora qualquer batidinha eu sinto como se estivesse trincando pra cair – que agonia. Mas não interrompi os treinos. Nos primeiros dez dias eu senti muita dor, principalmente antes de dormir. Talvez seja pelo corpo estar em estado mais calmo. Já no treino, o incômodo era leve e só no início, depois que esquentava eu esquecia que aquilo existia, exceto se desse algum toque frontal no dedo ou minha visão desse de cara com aquela aberração de dedo torto pelo inchaço. Vou parar por aqui. Amanhã será ombreira e vou tentar treinar no início da noite de sábado, antes do social de final de semana. Bons treinos e se cuidem .
  23. helb4o

    Since 27.08.97

    Bom dia, meu povo e minha pova! Hoje estou bem porquinho, teve problema no encanamento da academia e não tomei banho – ? óinc, óinc. Aliás, não foi só hoje: segunda pela manhã eu tomei banho em prestações. A água tinha baixa pressão e o chuveiro desligava depois de trinta segundos da água escorrendo. Fazia em torno de onze graus, então imagina a tortura que seria tomar banho com a água fria. Então eu fechava o registro e enquanto eu esperava carregar a coluna dágua que fica no cano até o chuveiro eu ia me ensaboando, ou lavava a cueca, etc. Daí, aqueles poucos segundos com água aquecida era aquela correria e assim o processo se repetiu algumas vezes até acabar. Ontem fui treinar no iníco da noite e sequer tinha água (nem quis usar a privada pra não ficar com a cena do inferno na cabeça, ainda bem que tinha ido no serviço logo antes de sair pra academia e também abasteci minha coqueteleira, assim não passei sede). A cidade está com racionamento de água e como na academia há uma rotatividade alta de pessoas com frequentam ali pela proximidade com o trabalho, muitos usam as duchas. Só que a água chegou de madrugada com muita pressão e a boia da caixa não fez sua função. Resultado: entrei na sala de musculação e vi a zeladora e os professores passando pano no aguaceiro que ficou no chão, logo abaixo de onde fica o armazenamento de água acima do forro. Dia de peitorais hoje. Ontem foi dorsais e não tive ânimo pra levantar tão cedo, ainda mais porque teve deadlift como finaleira, quatro séries, sendo que geralmente tomo apenas um café com arginina e alanina quando estou pra sair de casa. Comecei hoje no crossover, quatro séries (uma de aquecimento em carga leve e três com carga maior). Depois misturei um bi-set de crossover em carga menor e muitas repetições (me esgoelei pra completar vinte na última) junto com flexão de peitorais no chão mesmo, duas séries cada. Na sequência, mais duas séries somente de flexão no chão. Terminando ali, fui pro supino: três séries com carga pesada, fazendo rest pause. Depois aumentava mais a carga e executava duas séries, com intervalo de quinze segundos pra descanso; não dei conta de completar todas as repetições que gostaria na última série mas relevo isso – se tivesse treinando com assistência, até arriscaria. Melhor não passar vergonha com a barra travada no peito e berrando aos quatro ventos por ajuda. Em seguida, quatro séries de outro bi-set de supino inclinado com crucifixo inclinado. Terminei o grupo muscular com duas séries de flexão, no chão. Antes do aeróbico, as seis séries de panturrilha no banco cavalinho (ou sóleo), de lei. Terminando o aeróbico, fui faceiro pro vestiário todo suado porque escutava o barulho da água caindo da ducha. Mas foi nesssa que escuto uma lamúria sobre a água fria, que disse no começo do relato. Então o banho desta vez foi de perfume mesmo depois de enxugar o couro com a toalha do treino, pra mascarar o futum. Alguns corajosos encararam o desafio gelaaaado, ao som de uivos e lamúrias sobre a água. Afasta de mim esse cálice, Pai. Amanhã tem côxeps. Pra encerrar, uma dica de dieta, que suspeito não ter deixado aqui pra vocês: pra quem cozinha e desfia filé de frango, procurem em mercados atacarejo (Assaí, Atacadão, Fort, etc), na área de congelados, o pacote da marca Copacol (não é publi rsrs) com 2kg de frango cozido, desfiado, temperado e congelado. Ou seja, praticamente pronto pra consumo. Onde eu compro custa 35 taoqueis; levando em conta que isso equivale a 3kg de filé de peito cru, sairia por quase 12 taoqueis cada pacote do quilo. Se considerar o preço um pouco acima, pode compensar no uso de duas panelas de pressão (se for tamanho 4,5L, já que não caberia cozinhar todo o frango cru em uma só), gás de cozinha e economia de tempo. Claro, se quiser colocar uma cor nessa carne branca, joga na panela com um molho de tomate, açafrão, etc; ainda assim fica pronto rápido (use menos sal, porque já vem temperado). Encontrei pacotes de 400g também, mas neste caso o preço não compensa. Então, por hoje é só. Na próxima eu conto sobre meu dedão da mão arrebentado. Bons treinos e se cuidem .
  24. helb4o

    Since 27.08.97

    Opa, meu povo e minha pova! Do último relato pra cá rolaram três treinos, então bora pra um resumão: O treino de sexta foi no final da tarde, de ombreiras. Uma série na máquina com carga mediana, pra aquecer. A barra guiada do agachamento tinha acabado de desocupar, então levei um banco pra lá, ajeitei as cargas e mandei quatro séries, com aquele intervalo maroto de quinze a vinte segundos entre as séries. Dali, peguei os halteres e foram mais cinco séries de remada alta. Deixei esse par no devido lugar e usei outro mais pesado pra encolhimento. Aí vem a minha adaptação pra desenvolvimento na máquina. Eu faria um drop-set começando na pegada neutra e terminando com pegada pronada, mas a barra da máquina só permite a segunda posição, então uso halteres pra fazer a primeira antes e fico andando de um lugar a outro. Me sinto um estorvo nesta hora, ocupando dois lugares; por isso a intervalo curto é ótimo pra liberar esses espaços mais rápido. O mesmo banco que usei pro desenvolvimento com pegada neutra uso pra elevação lateral, com uma carga baixa devido à isometria. O ácido lático bate no teto. Terminei ombros com um drop de desenvolvimento e finalizei parte anaeróbica com seis séries de panturrilha no banco. Como praxe, meu aeróbico é caminhar até meu serviço pra bater ponto, voltar pra academia, completar cerca de 31 minutos e correr pro abraço da água quente do chuveiro no vestiário. Queria ter treinado no final da tarde de sábado. Meu motivo era que deixar domingo pra descansar a parte superior do corpo e na segunda trabalhar costas. Acabou rolando uma social e não fui treinar, então no domingo fiz bíceps e tríceps. A academia não estava tão cheia como de costume (pois é, ela enche aos domingos e eu acho legal porque geralmente só tem a galera de carteirinha). Como cheguei cedo, aproveitei e levei roupa de banho pra usar a ducha dali, e vez de sair suado no frio que teve; ou vestir uma jaqueta por cima, que acumularia algum suor no forro da jaqueta, inclusive fiz esteira. Como transpirei um bocado na esteira, é melhor não bancar o porquinho. Acordei hoje no horário da nova rotina que estou estabelecendo, ou seja, pouco depois das 5h (mesmo no frio). Então parti pro treino pouco depois das 6h, algo incomum pra uma segunda. Mas como eu não estava afim de puxar costas numa segunda tão cedo (só tomo uma xícara de café e comprimidos de arginina e alanina, sendo que algumas vezes pretendo fazer deadlift), tampouco peitorais e muito menos. Resultado: fui de ombreiras de novo. Pra diversificar o treino, comecei com remada alta nos halteres com panturrilhas, depois fui pra remada com barra. Na sequência, algo que fiz com medo de lesão mas arrisquei em desenvolvimento lateral (uma série de trinta repetições com carga média, três séries de poucas repetições numa carga maior, uma série de vinte repetições com a carga anterior e uma última série de trinta repetições com carga leve). Depois fui pra quatro séries de desenvolvimento com halteres sentado no banco e finalizei com quatro séries de crucifixo invertido usando halteres. Finalizei com panturrilhas e aeróbico. Curioso, que na hora que cheguei no vestiário tive que aguardar alguns minutos. Todas as duchas estavam ocupadas pela galera que treinou antes do expediente. Pra uma segunda cujo termômetro marcava dez graus no momento, tamanho movimento foi algo impressionante. Então como alterei o treino de hoje, compromete a ordem dos grupos ao longo da semana. Logo, pretendo executar exercícios de costas amanhã, peitoral na quarta, inferiores na quinta e bíceps/tríceps na sexta. Ou bíceps/tríceps amanhã, pernas na quarta, deixando peitoral pra quinta e sexta com dorsais. That’s all, folks. Bons treinos e se cuidem .
  25. Oi, Lucas. Espero que estejas bem. Só passando pra informar que vou ver com a administração pra mudar teu status no fórum , visto que já participou de campeonato. Desculpe a demora antes tarde do que nunca rs. Sucesso nas empreitadas aí! Abraço.
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