Em relação ao texto do Madilson Medeiros, acho que houve um erro de interpretação... Depois de ler este post, mandei um e-mail para ele e perguntei algumas coisas para ver se eu tinha entendido dierito. Ele ( Madilson) respondeu que "não se podia treinar até que cessasse a DMIT; não que o processo inflamatório era ruim para hipertrofia - muito pelo contrário - a dor é indicador de processo inflamatório e que este processo irá ativar sinalizadores de fatores de crescimento, aumento de transcrição, aumento de carreadores de oxigênio, incremento de enzimas degradativas de fosfagênios, proliferação de células quiescentes etc." Acrescentou que, "para o organismo, é muito dispendioso bioquimicamente tal processo; portanto é fundamental que se aguarde o momento certo para retomar os treinos. Em outras palavras, a hipertrofia ocorre por 'etapas', e o final da sensação de DMIT não obrigatoriamente indica uma plena recuperação do tecido muscular. Obviamente, em pessoas com metabolismo e homeostase 'normais', sem utilização de ergogênicos, este prazo é, sem dúvida, maior que para os ergogenizados." Finalizando, ele disse que é mais cauteloso reiniciar o ciclo de treinamento somente após o 'completo' desparecimento da DMIT, especialmente quando esta for muito intensa. Nas suas palavras: "para garantir o processo hipertrófico pleno, é necessário que se sistematize o período estabelecendo onde se inicia e onde se finaliza o trauma; em nenhum momento fuja da DMIT, pelo contrário, é uma boa indicadora de trauma e este é importante para desencadear a hipertrofia; somente respeite o prazo de sua total recuperação, dentro das suas características individuais, para que se maximizem os ganhos."