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Torf

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Tudo que Torf postou

  1. Sem mais, meritíssimo.
  2. Ou seja, você já comecou? Talvez ainda esteja em tempo de corrigir. O tópico que o colega acima citou:
  3. Quando perguntamos sobre a relação entre o crescimento muscular e os ganhos de força, estamos perguntando: “até que ponto os ganhos de força são influenciados por adaptações ‘neurais’ e até que ponto os ganhos de força são influenciados por adaptações estruturais (ou seja, hipertróficas)?” No entanto, na maioria das vezes, quando os pesquisadores investigam essa questão, a força é quantificada, o tamanho do músculo é quantificado e as adaptações neurais são meramente supostas para “preencher a lacuna”. Com isso em mente, o estudo atualmente revisado preenche uma grande lacuna em nossa compreensão deste tópico. Os pesquisadores recrutaram 16 homens treinados (média de 5,9 anos de experiência em treinamento de resistência) e 14 homens não treinados. A força de flexão isométrica máxima do cotovelo dos sujeitos, a área anatômica da seção transversal do bíceps e o comportamento da unidade motora durante as contrações isométricas submáximas foram avaliados. Os resultados do estudo foram diretos: os levantadores treinados eram consideravelmente mais fortes do que os não treinados (64,8% maior força isométrica máxima de flexão do cotovelo) e consideravelmente mais musculosos do que os não treinados (71,9% maior área anatômica da seção transversal do bíceps). No entanto, o comportamento da unidade motora foi semelhante entre os grupos. A última frase do resumo resume bem essas descobertas: “A maior capacidade absoluta de geração de força de [indivíduos treinados em força] para a mesma entrada neural, demonstra que fatores morfológicos, em vez de neurais, são o mecanismo predominante para sua geração de força aprimorada durante esforços submáximos”. Com isso em mente, pode-se ficar mais convencido de que, para pessoas saudáveis sem problemas neurológicos, o tamanho do músculo é realmente o principal determinante da força contrátil do músculo, com todos os outros fatores desempenhando papéis muito menores. Quando você remove qualquer técnica ou componente baseado em habilidade da equação, os fatores “neurais” não parecem importar muito: músculos maiores são músculos mais fortes. Referência: Casolo A, Del Vecchio A, Balshaw TG, Maeo S, Lanza MB, Felici F, Folland JP, Farina D. Behavior of motor units during submaximal isometric contractions in chronically strength-trained individuals. J Appl Physiol (1985). 2021 Nov 1;131(5):1584-1598. doi: 10.1152/japplphysiol.00192.2021. Epub 2021 Oct 7. PMID: 34617822.
  4. Näo. Cotterman et al. (2005) achou diferencas significantes entre os dois métodos, pra citar um exemplo. Näo sei se entendi bem o que você quer dizer mas acho que näo necessariamente. Há outros aspectos mais relevantes como por exemplo a funcionalidade e a anatomia do músculo. A panturrilha, por exemplo, é um grupo muscular relativamente pequeno, comparado com o resto da perna, mas que, usando sua expressäo, agüenta muita pancada. Isso se dá pela sua estrutura e funcionalidade. Os ombros säo um grupo muscular bem pequeno e para desenvolvê-lo bem tem que, como você fala, dar uma pancada grande.
  5. Pra crescer tem que comer mais calorias do que você gasta. Mas se comer muito mais calorias do que gasta, vai acabar ganhando gordura. Se sua preocupacäo é com a gordura, entäo coma levemente acima das calorias que você gasta.
  6. Não gosto desses métodos de medição de gordura corporal. Pra mim o melhor e mais confiável é o espelho. Se quiser ler mais sobre isso:
  7. A última vez que o cara que você tá perguntando esteve online foi em agosto de 2019…
  8. Torf

    Aeróbio em excesso

    Não creio que seja irreversível. É também algo relativamente normal obter desenvolvimento melhor nos membros superiores do que inferiores. Não há problema em fazer o agachamento a 90 graus. Creio que o importante é fazer o agachamento pois ele é um excelente exercício. Em 2020 postei um estudo que aponta certas vantagens do agachamento mais profundo, mas nada de excepcional. O que você pode fazer é incluir tanto o agachamento „normal“ quanto o agachamento sumô. O ideal é que você poste seu treino para que ele possa ser avaliado.
  9. Pois é… Te entendo. A arrogância ou falta de paciência com novatos e leigos é bem desmotivante.
  10. Eu entendo perfeitamente seu ponto de vista e suas intenções, tipo motivar a pessoa a se informar um pouco antes de abrir um tópico mas eu pessoalmente acho que isso seria mais prejudicial que benéfico. Justifico: Usuários novatos ou leigos se sentiriam desencorajados de postar suas dúvidas ou às vezes até impossibilitados. Poderia ocorrer que eles usassem tópicos existentes que podem nem ter relação com sua dúvida. O que movimenta o fórum não é apenas a riqueza de informações e o intercâmbio de experiências mas também usuários! Sem usuários ativos o fórum nada é. Por isso que já há alguns anos a moderação passou a ser mais flexível e praticamente parou de fechar tópicos por „falta de pesquisa“.
  11. Quando se tem a possibilidade de treinar em mais de um horário, outro ponto importante a ser levado em consideração é a questão de qual horário tem menos gente. A academia onde eu treinava era 24 horas. Teve vezes que perdi o sono e fui treinar de madrugada e a sensação de ter uma academia enorme só pra mim era ótima. Se bem que tem gente que, na academia, o treino em si é algo secundário sendo a prioridade socializar ou paquerar. Aí você escolhe o horário justamente quando as biscates estão treinando.
  12. Como seria esse arroz oriental? É aquele pra fazer na wok?
  13. Como já falaram, isso é ótimo. Colesterol, pressão arterial, condicionamento… sua saúde agradece. Como também já falaram, como você gasta muitas calorias durante o trabalho, tem que compensar e comer mais.
  14. Hoje em dia sou um entusiasta pela cozinha. Desde que aprendi a cozinhar me tornei mais feliz pois só como o que gosto, controlo tudo que como. Um conselho que dou é: aprenda a cozinhar. Eu tenho até meu próprio tópico aqui no fórum onde partilho minhas peripécias na cozinha. Faz tempo que não posto mas vou tentar ser mais ativo nele.
  15. Teoricamente, pela manhã você está com as „baterias carregadas“ depois de uma noite de sono, por isso que tem-se mais energia. Por isso que não se recomenda, àquelas pessoas que buscam aquele kick, beber café pela manhã pois você está jogando estimulante (cafeína) exatamente durante seu pico de energia natural, sendo mais recomendado o café à tarde pra turbinar o corpo que já gastou parte da energia durante o dia. Todavia isso é a teoria. O ideal é ver a sua realidade. Há pessoas que não se sentem dispostas pela manhã, já há outras que à tarde já estão esgotados. Resumindo: ouça a seu corpo.
  16. Acho bem legal esse tipo de tópico. Antigamente se dizia „seja homem e coma mesmo sem gosto“ e eu acho isso uma idiotice. Eu sou daqueles que defendem que a alimentação deve ser sempre algo que temos prazer em fazer e não uma simples obrigação.
  17. Qual o seu histórico? Já usou antes?
  18. O primeiro estudo fala apenas que foram 540 homens e 683 mulheres com mais de 65 anos, sem citar condicöes de treinamento. O segundo näo consegui achá-lo gratuitamente na íntegra. Pelo que vi säo pessoas que sofreram falhas crônicas no coracäo e os investigadores levaram em consideracäo a idade e o nível em relacäo a exercícios.
  19. Como o colega falou, apenas faça. Quando der. O importante é fazer.
  20. Aqui na Alemanha um problema sério com refugiados sírios ou muculmanos em geral é que eles, talvez por razoes culturais, evacuam suas fezes no chuveiro por vezes. Na minha academia, quando a crise de refugiados de 2015 comecou, lembro-me que nos chuveiros havia explicitamente cartazes em árabe com imagens pedindo para que näo se fizesse as necessidades no chuveiro. Havia também casos de senhorios que, ao receber seu apartamento de volta, constatavam manchas de fezes e mal cheiro na regiäo do chuveiro.
  21. Vários estudos indicam que há uma correlação entre o tamanho de sua panturrilha e sua mortalidade. Sério. Eu sei que parece um pouco improvável que o tamanho de suas panturrilhas possa ter algo a ver com a saúde final do seu coração, mas vários estudos parecem ter confirmado isso. Em 2014, o Journal of Biomechanics relatou que homens e mulheres com insuficiência cardíaca crônica têm músculos da panturrilha menores do que pessoas com corações saudáveis. Da mesma forma, outro estudo, este publicado na Geriatrics Gerontology, encontrou uma correlação direta entre a circunferência da panturrilha e o escore de risco de Framingham (FRS), que é um algoritmo usado para estimar o risco cardiovascular em 10 anos de um indivíduo. O último desses dois estudos incluiu 540 homens e 683 mulheres e encontraram uma associação significativamente negativa entre a FRS e a menor circunferência da panturrilha em ambos os sexos. Quanto maiores os bezerros, menor o risco de doenças cardiovasculares. Como isso é possível? Quando você analisa um pouco, essa associação entre tamanho/força da panturrilha e a saúde do seu coração realmente faz todo o sentido. As panturrilhas fazem parte do que é conhecido como "bomba venomuscular", que inclui todos os músculos dos membros inferiores. Juntos, esses músculos, mas particularmente as panturrilhas, formam uma espécie de "segundo coração". O coração real, aquele em seu peito, usa contrações poderosas para enviar sangue pelas artérias para fornecer oxigênio e nutrição a todas as células do corpo. É uma bomba tão forte e eficiente que leva apenas alguns segundos para que todo aquele sangue permeie os membros inferiores. Mas todo esse sangue, agora sugado de oxigênio, precisa encontrar o caminho de volta para os pulmões para que possa ser reoxigenado e depois viajar de volta ao coração para começar a montanha-russa sangrenta novamente. O problema é que o sangue tem que trabalhar contra a gravidade. É aí que os músculos da perna entram em ação. A primeira parte da "bomba muscular veno" origina-se no pé. Quando você dá um passo, o sangue acumulado em seus calcanhares é ejetado para cima nos pequenos vasos do músculo sóleo e nos vasos maiores do gastrocnêmio. Durante a caminhada, as veias nos gastrocs agem como bicos e ejetam um poderoso jato de sangue na veia poplítea, que então continua para o norte, onde recebe um aumento muscular adicional dos músculos da coxa. A única desvantagem deste sistema de bomba muscular veno é que a pressão ascendente para quando você para de se mover ou se senta. Felizmente, as veias na parte inferior do corpo têm válvulas unidirecionais que impedem que o sangue flua para trás. No entanto, esses vasos podem se tornar fracos (por doença, inatividade ou velhice) e permitir que o sangue flua para trás nas pernas e nos pés, levando potencialmente a inchaço, cãibras, coágulos sanguíneos e até úlceras nas pernas. Notavelmente, mesmo um tornozelo rígido pode prejudicar esse fluxo venoso, assim como músculos fracos e subdesenvolvidos da panturrilha. Ah, você ainda vai sobreviver sem um sistema de bombeamento muscular veno eficiente, mas coloca mais pressão sobre o coração, o que, a longo prazo, pode aumentar suas chances de doença cardiovascular ou ineficiência. O que fazer? A resposta, claro, é trabalhar suas panturrilhas, independentemente de você ter ou não aspirações de ser um modelo de meia, um modelo de short masculino ou um fisiculturista competitivo. Se tropeçarmos em algum paciente cardíaco, vamos incentivá-lo a começar a treinar seu segundo coração. Referências: Hsiang, et al. "Calf circumference and risk of cardiovascular disease," Geriatrics Gerontology International, 03 Oct. 2020. Panizzolo, et al. "Gait analysis in chronic heart failure: The calf as a locus of impaired walking capacity," Journal of Biomechanics, Volume 47, Issue 15, 28 November 2014.
  22. Vai pedir pra alguém por o peso ou quer saber se há jeito de você mesmo colocar peso?
  23. Esperar mais tempo pra que? Ganhar mais massa?
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